Darei as minhas, mas reforço que não serão tecnicamente opiniões, e sim verdades matemáticas e estatísticas, no sentido literal do termo, que podem ser facilmente conferidas por qualquer um interessado no assunto.
- Toda vez que alguém diz que não tem nenhuma história de nenhum game que sequer arranha a qualidade da dos filmes, eu tenho uma vontade horripilante de rir, de zombar da cara, apontar o dedo pra um coitado desses, por a mão na barriga e rir. Só rir. Um indivíduo desses não faz a menor ideia dos elementos fixos que compõem uma narrativa de qualidade. Pra um cabra desses, eu só digo que tem videogame de 1998 que tem roteiro melhor que 99% dos filmes de todos os tempos (de todos os tempos mesmo), até porque há mais espaço para a concepção duma boa plot em megabytes do que nas meras duas horas oferecidas pela tela prateada. Se a comparação fosse com livros, aí eu ficaria quieto, mas com filmes é pra se borrar de tanto rir.
- A Nintendo, pelo que consta na marreta fria e irrefutável da história, não inventou praticamente nada em termos de função de hardware. Esse consenso troncho ganhou corpo pelas mãos e bocas dos seus fãs, dentre os quais eu me incluo, mas não passa do mais literal - e conferível - embuste. Ela não criou os botões L e R, não criou o rumble, não criou os direcionais analógicos, não criou os sticks analógicos, não criou os controles de movimento e não criou o conceito do
Switch. Ela copiou todos, e isso é fácil de conferir por qualquer historiador acintoso ou mesmo por um leigo com dois neurônios sequer. A Nintendo é a maior máquina de fotocópia de todos os tempos, grande parte das vezes tendo feito isso “roubando” conceitos de arcades e peças mal sucedidas da sua falecida arqui-inimiga Sega.
- Da imensa variedade e do intenso ecletismo de gêneros que a linha first party da Sony sempre teve - que inclui games que vão até a gêneros bem escassos em outras linhas, como tênis, baseball, golfe, arcade - o estilo de jogo mais SUBrepresentado (você leu corretamente: subrepresentado) são os Third Person Shooters. Se a Sony tivesse que investir em um estilo de game que lhe “falta”, os TPS deveriam ser os escolhidos. A empresa não conta com quase nenhum game nesse gênero, o único que se aproxima é Uncharted, mesmo assim ele não é propriamente um shooter, pelo menos nas iterações atuais. A empresa tem até Survivor Horrors (The Last of Us), indies conceituais, plataformers esquisitos, simuladores, games de super-heróis, puzzles de vanguarda e até jogos de ritmo, mas coisa que ela quase não tem é TPS. A Sony precisa urgentemente começar a investir em Third Person Shooters.
Depois posto mais.