Sugestão de ato na porta de quartéis exposta em rede social de Bolsonaro alarma militares
Chamamento apócrifo para manifestação em frente a quartéis é citado pelo presidente no Twitter
As redes sociais bolsonaristas começaram a circular, nesta terça (17), o chamamento para um novo protesto em favor do governo e contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.
Desta vez, a repetição do ato do domingo (15)
seria “na frente dos quartéis”, pois “agora é guerra!”.
A data? O 31 de março que marca os 56 anos do golpe que instaurou a ditadura de 1964, regime admirado pelo presidente Jair Bolsonaro.
A postagem é apócrifa, e até aqui organizadores do ato de domingo não fizeram nenhuma nova convocação.
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O presidente Jair Bolsonaro, durante cerimônia de lançamento da pedra fundamental de colégio militar, em São Paulo - Zanone Fraissat - 3.fev.20/Folhapress
Mas o próprio Bolsonaro indicou apoio, a seu estilo. Publicou no Twitter um questionamento feito pela jornalista Vera Magalhães sobre ele autorizar ou não aquele tipo de ato, na qual aparecia a imagem do chamamento.
Ele a destratou sem responder, mas seu objetivo estava consumado: expôs a ideia para todos seus apoiadores.
A convocação caiu como uma bomba dentro de alguns dos quartéis citados no texto.
Os grupos de WhatsApp do alto oficialato das três Forças passaram a discutir a conveniência e o sentido de tal convocação. Oficiais-generais disseram acreditar ser uma provocação barata, visando associar os militares aos polêmicos atos que pedem o fechamento do Congresso e do Supremo.
Isso já havia acontecido antes do protesto do dia 15, quando circularam imagens apócrifas de generais como Augusto Heleno (Segurança Institucional) ao lado de palavras de ordem invocando uma intervenção militar.
Heleno, o estopim do ato do dia 15 por ter dito que o Congresso chantageava o governo na discussão sobre o destino de R$ 30 bilhões do Orçamento, teve de dizer que não tinha emprestado seu nome para pedir apoio a manifestações.
Mais incisivo foi o vice-presidente Hamilton Mourão, outro general de quatro estrelas da reserva, que criticou o uso de sua imagem, embora tenha contemporizado o fato de que Bolsonaro havia divulgado vídeo chamando para o ato —que acabou unindo contra o presidente os líderes do Legislativo e do Judiciário.
https://www1.folha.uol.com.br/poder...de-social-de-bolsonaro-alarma-militares.shtml
Vamos perguntar aos especialistas? Algum especialista me explica como que esse twitter abaixo virou essa matéria acima??
Ele replicou as 19 horas, a matéria foi publicada às 20h27
https://app-na.readspeaker.com/cgi-bin/rsent?customerid=6877&lang=pt_br&readid=c-news&url=