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Spoiler [TLOUS PT II - Tópico oficial dos spoilers] TLOUS PT II tem spoilers insanos vazados por falta de pagamento e crunch excessivo aos funcionários.

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Rafa - Él

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Acabei de terminar o jogo agora e estou com sentimentos mistos...

Tecnicamente o jogo é supremamente perfeito. Gráficos estonteantes, som e trilha sublimes, jogabilidade redondinha, combate extremamente divertido e tenso, sistema de upgrades de habilidades e armas tb no ponto. Tb destaco o fato de ele ser menos linear, tanto na exploração dos ambientes quanto nos combates já que a maioria dos encontros com inimigos podem ser abordados de inúmeras formas diferentes.
Curti demais tb os novos inimigos. Aquela coisa/bolota de infectados que aparece no hospital em Seattle foi pra mim um momento muuuuito marcante.

Agora a história/enredo...
Bem, aí tem um monte de poréns que precisam ser esclarecidos.
A ideia central de tentar mostrar a história dos dois pontos de vistas antagônicos é muito boa e funciona até bem em vários momentos. Mas existem algumas partes que não me desceram muito bem. Conforme já apontado aqui, o fato de o enredo do jogo claramente tentar manipular o jogador pra um lado foi algo que me irritou bastante.

O excesso de vai e vens na história e o excesso de personagens tb foi algo que me deixou de saco cheio algumas horas. O primeiro TLoU era um jogo que primava pela filosofia do ''menos é mais'', dois personagens principais e alguns npcs eventuais pelo caminho, aquele minimalismo e simplicidade da história, aliadas a sensação de solidão e abandono daquele mundo pós covid19 pandêmico eram alguns do pontos altos daquele game e que mais me agradaram. Já esse vai ao extremo oposto e apresenta uma quantidade enorme de npcs, companheiros de combate das protagonistas, flashbacks etc.
O primeiro tlou tem alguns poucos momentos que de tão singelos se tornaram clássicos, como a parte das girafas por ex, mas são momentos bem pontuados e aparentemente escolhidos à dedo. Já TLoU2 tem uma caralhada de momentos que tentam emular aquela mesma sensação mas nunca com o mesmo sucesso.

Por fim o que mais me irritou foram os momentos cringe/vergonha alheia. Quase todas as cenas e diálogos românticos da Ellie e da Dina foram bem descartáveis e desnecessárias da maneira com que foram apresentadas. A coisa só piorou quando a Dina falou que tava grávida e depois o Jesse (que é até um personagem bem bacana) apareceu ainda pra aumentar ainda mais o cringe. Lembro que na hora falei: ''triângulo amoroso? Virou malhação saporra agora? vaitomanocú''. Aí chegou a parte da Gracianne Barbosa/She-Hulk e tome-lhe triângulo amoroso de novo...:facepalm

Mas nenhuma cena me deu mais constrangimento do que a cena que O Owen e a Abby tão brigando no barco e de repente do nada começam a se beijar (é novela da globo saporra?) e ele passa a vara nela por trás. Cena desnecessária e incluída claramente só pra chocar (ainda mais desnecessária do que aquele beijo da Ellie e da Dina na festa que saiu num dos trailers do jogo).

Outra coisa, acho que tinham que ter deixado pra matar o Joel (era melhor não ter matado, mas já que era pra matar rs...) mais pra frente na história.

Coisas que eu gostei na história: a luta final foi bem legal e impactante. Confesso que fiquei hesitante em atacar a Abby e com pena de ver ela naquele estado deplorável. Ao contrário do que a galera falou por aí eu não achei decepcionante o fato de a Ellie ter poupado a Abby no final como se ela fosse obrigada a dar cabo da vingança de qualquer jeito. Acho que o ponto ali era mais dar um ponto final na treta das duas.

Enfim, Neil Druckman foi extremamente ambicioso na direção da história desse jogo e acabou esquecendo muitas vezes da fórmula que fez o primeiro jogo ser tão marcante, que é ''menos é mais''. É claro que não dava pra ele simplesmente repetir a receita do jogo anterior e evidentemente que ele teria que explorar novas coisas, mas acho que ele exagerou muito em alguns pontos.


OBS: Mas isso não significa que não tenha tido momentos ótimos na história e que me tocaram, como quando o Joel toca a música do Pearl Jam ou os momentos da Ellie com o violão, entre outros...


PS: E nem ponho na conta a lacração exagerada do jogo pq eu já sabia que seria assim desde que foi anunciado...
 
Ultima Edição:

mfalan

Ei mãe, 500 pontos!
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Resumindo. Você esperava isso:

intro-1574283629.jpg


E recebeu isto:

Sonic-Movie-Feio-Voltou.jpg
 

Prydz

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O único personagem foda em meio essa m**** toda foi o Tommy. Deixou um rastro de corpos por onde passou e matou o clone do Cuckman lindamente e quase matou a Abby, que teve ajuda da Yara pra se safar. Foi a primeira e unica vez no jogo todo que eu vi a Abby se borrar de medo de alguém. Acho que seria MUITO mais satisfatório jogar do ponto de vista do Tommy.

Imagina ele de eye patch indo atrás da Abby na California.
 

PicaPauBiruta

Bam-bam-bam
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Pra falar a verdade eu não simpatizei nem com a Ellie nesse jogo.

Achei bizarro já no início ela aceitar a ajuda da Dina indo para uma missão suicida e dali pra frente foi só ladeira abaixo na construção da personagem.

Tanto a Ellie quanto a Abby de um jeito ou de outro se mostram duas assassinas que não fraquejam em matar alguém, mas como disse antes, se o NPC tem mais de 2 linhas de diálogo ai a conveniência de roteiro entra em ação.

Neil Cuckman quis navegar com um pé em cada barco e não deu certo, ou seja, quis ao mesmo tempo apresentar personagens assassinos que matam a sangue frio na sua sede por vingança mas nos momentos chaves fraquejam matar alguém por conveniência de roteiro. Dessa forma não satisfaz o jogador por ficar subvertendo expectativa de forma barata.
a Dina só está ali pra fazer as cenas lésbicas ( nada contra, mas desnecessário ) com a Ellie e pra dizer que tá prenha, e ficar todo o resto do jogo vomitando e sendo um peso morto, e é claro pra se jogar inconsequentemente pra cima da Abby que era duas vezes mais forte do que ela ( que estava desarmada e doente ), fora que também foi uma desculpa pra Abby não matar a Ellie ali mesmo e terminar com o nosso sofrimento.

Pelo certo a jornada de vingança deveria ser feita com o Tommy e a Ellie z ah que foram eles dois quem mais perderam com a morte do Joel, porém isso não daria espaço pra que o Cuckman fizesse suas cagadas incoerentes, aí a Dina que não tinha nada haver com a história entrou de gaiato pra ferrar com a vida da Ellie
 

dashman

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O único personagem foda em meio essa m**** toda foi o Tommy. Deixou um rastro de corpos por onde passou e matou o clone do Cuckman lindamente e quase matou a Abby, que teve ajuda da Yara pra se safar. Foi a primeira e unica vez no jogo todo que eu vi a Abby se borrar de medo de alguém. Acho que seria MUITO mais satisfatório jogar do ponto de vista do Tommy.

Imagina ele de eye patch indo atrás da Abby na California.
Na minha opinião... melhor parte do jogo.
Se o mundo fosse um lugar justo, o Tommy, que é o que nos restou do Joel, seria o protagonista junto com a Ellie...
O cara é mais perigoso que o Joel se bobear, dado o treinamento nos Fireflys e pra defender a cidade...
Queria muito que o Tommy fosse o protagonista dessa vez, mas, ele não usa esteróides... deu mole.
 

Kampfar

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Na minha opinião... melhor parte do jogo.
Se o mundo fosse um lugar justo, o Tommy, que é o que nos restou do Joel, seria o protagonista junto com a Ellie...
O cara é mais perigoso que o Joel se bobear, dado o treinamento nos Fireflys e pra defender a cidade...
Queria muito que o Tommy fosse o protagonista dessa vez, mas, ele não usa esteróides... deu mole.
Aí teria que sair 2 dlcs.
Uma pra Herbie achar um tabuleiro ouija pra chamar o espirito de Joel e outra pro Tommy largar a Maria pra fazer um cafezinho pro Ghost Joel.
 


Prydz

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Na minha opinião... melhor parte do jogo.
Se o mundo fosse um lugar justo, o Tommy, que é o que nos restou do Joel, seria o protagonista junto com a Ellie...
O cara é mais perigoso que o Joel se bobear, dado o treinamento nos Fireflys e pra defender a cidade...
Queria muito que o Tommy fosse o protagonista dessa vez, mas, ele não usa esteróides... deu mole.
Eu tbm queria muito que fosse Ellie e o Tommy. Não necessariamente juntos, mas o gameplay dele no lugar da Abby seria show.

Eu não consegui me sentir recompensado em jogar com a Ellie em momento algum. Ela só torturou a Nora e nem foi mostrado. Matou os outros da turma da Abby na cagada, com arrependimento ainda. O Tommy ao contrário dela sabia o que ele queria e não levou peso morto pra atrapalhar (Dina).

Enviado de meu SM-J610G usando o Tapatalk
 

Frank Williams

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Terminei o jogo.

Eh extremamente frustrante vc ter que jogar metade (e não sei se foi pq foi uma m**** pra mim, mas pareceu até mais da metade) do jogo com uma personagem que vc quer matar. Apesar de toda a apelação da narrativa, vc n cria laço nenhum com a Abby e quer mais eh que ela tome no cu.

Enredo parece que saiu do "Encontro" de Fátima Bernardes... é o casal (trisal) lésbico de um lado, trisal do outro lado tbm com direito a trama trans no meio de tudo. Sério, que bela m****. O que fez o primeiro ser o jogo que era, era justamente a história foda... ae tu pega e joga no lixo tudo que fez de certo no 1 e faz essa aberração no 2.

Tecnicamente o jogo é perfeito. Gráficos fodas (até olhada se era meu PS4 velho de guerra mesmo), jogabilidade (que já era boa) aprimorada, inimigos novos... enfim, tudo show! Pra ser algo épico mesmo, só faltou ter um enredo digno, mas preferiram lacrar de todas as formas possíveis e o resultado foi esse ae.

Se fosse pra definir o jogo em uma palavra, seria Decepção. Se fosse uma franquia nova, sem a "bagagem" do 1º, talvez eu até gostasse... mas ser obrigado a controlar um personagem que vc n tem qualquer empatia e ainda lutar contra os personagens que vc quer que vença chega a ser bizarro. Dava risada quando a Ellie metia o tiro de escopeta na cara da Abby na parte do "esconde esconde".

Lamentável que uma experiência que tinha tudo pra ser incrível, tenha ido pra esse rumo. Vou ate tirar o avatar da Ellie com o Joel da minha conta na PSN... rsrs
 
Ultima Edição:

EU SOU O GAGAH

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Bom acabei de terminar o jogo.

O jogo é bom, gostei pra c***lho da gameplay...

A história é boa? Sim, eu particularmente gostei, mas algumas mudanças seriam bem vindas sim.

A cena que Ellie mata a Nora no Hospital vai me marcar pra sempre. Cada aperto no botão, sentindo o alívio na hora que vc batia e a raiva voltando pra logo bater de novo foi forte, pesada e real...

A luta contra Ellie tbm me fez sentir um misto, não sabia quem eu estava gostando mais... Abby ou Ellie pois quando Ellie matou a Mel sinceramente meu deixou pra baixo e bom eu já não sabia pra quem torcer mais...

Beleza, até a parte que Ellie larga a vida mansa pra ir novamente atrás da Abby eu curti tudo... Sério...


Agora efetivamente o final do game. Não gostei. Se quisessem chocar ou emocionar que alguma tivesse morrido ou a própria Ellie....

O rapaz aí que citou que a morte do Joel poderia ser lá pro meio do game, depois que vc jogou com a Abby etc teria sido mais "impactante".


Hoje qd sai pra trabalhar me deu uma baita bad, aquela parte na ilha dos cicatrizes tbm achei mto foda...

A humanidade toda fudida e os humanos sempre em guerra....

A luta de Abby e Ellie no final muito foda, curti pra c***lho mas o desfecho? Não. Não senti q Ellie estava pronta pra perdoar.


Sou manteiga derretida caras, me emociono com qualquer coisa, chorei igual bebe na morte do Joel. Nas outras tive vários sentimentos, na Nora realmente eu queria me vingar, em outras me senti MAL.
Já pela Abby, eu senti PENA mas não foi desenvolvida uma relação entre as duas para que houvesse o Perdão.

Nem de uma, nem de outra...

E se me emocionei com o Final? Não... Foi mais uma sensação pesada pelo fim do game e só.

Enviado de meu Redmi Note 6 Pro usando o Tapatalk

Senti a mesma coisa, pior que gostei de Abey e fui perdendo o encanto pela Ellie. Mas na luta delas no teatro a qual você controla a Abey, a cada soco que ela dava na Ellie eu me sentia muito mal, de modo que eu largava o controle, ainda mais quando ela quase enforcou a Ellie, mas ao mesmo tempo não queria que a Abey morresse.

Sinceramente, independente dos problemas na história, a Naughty Dog conseguiu me trazer sentimentos tão mistos como você disse, como nenhum outro jogo.
 

lucas789

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Senti a mesma coisa, pior que gostei de Abey e fui perdendo o encanto pela Ellie. Mas na luta delas no teatro a qual você controla a Abey, a cada soco que ela dava na Ellie eu me sentia muito mal, de modo que eu largava o controle, ainda mais quando ela quase enforcou a Ellie, mas ao mesmo tempo não queria que a Abey morresse.

Sinceramente, independente dos problemas na história, a Naughty Dog conseguiu me trazer sentimentos tão mistos como você disse, como nenhum outro jogo.
O roteiro se esforça ora isso

126828

Eu achei a Ellie e a Abbey dois personagens vazios, a Ellie do primeiro era muito mais cativante

126829
 

Bebidão

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Senti a mesma coisa, pior que gostei de Abey e fui perdendo o encanto pela Ellie. Mas na luta delas no teatro a qual você controla a Abey, a cada soco que ela dava na Ellie eu me sentia muito mal, de modo que eu largava o controle, ainda mais quando ela quase enforcou a Ellie, mas ao mesmo tempo não queria que a Abey morresse.

Sinceramente, independente dos problemas na história, a Naughty Dog conseguiu me trazer sentimentos tão mistos como você disse, como nenhum outro jogo.


Eu também fiquei com esse misto de sentimentos na parte do teatro e mesmo no final do jogo.
A historia se esforça muito para que a gente crie alguma empatia com a Abby e que por fim quando as historias se encontram sinta essa divisão.
Acho que foi bem sucedido até, os caras sabiam que seria difícil pender para o lado dela completamente, com a Ellie já tem uma historia inteira, vimos ela crescer literalmente e mesmo assim ficou aquele gosto amargo quando a Ellie está matando a abby já rendida.

jogo foda.
 

ryutorrent

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Acabei de terminar o jogo agora e estou com sentimentos mistos...

Tecnicamente o jogo é supremamente perfeito. Gráficos estonteantes, som e trilha sublimes, jogabilidade redondinha, combate extremamente divertido e tenso, sistema de upgrades de habilidades e armas tb no ponto. Tb destaco o fato de ele ser menos linear, tanto na exploração dos ambientes quanto nos combates já que a maioria dos encontros com inimigos podem ser abordados de inúmeras formas diferentes.
Curti demais tb os novos inimigos. Aquela coisa/bolota de infectados que aparece no hospital em Seattle foi pra mim um momento muuuuito marcante.

Agora a história/enredo...
Bem, aí tem um monte de poréns que precisam ser esclarecidos.
A ideia central de tentar mostrar a história dos dois pontos de vistas antagônicos é muito boa e funciona até bem em vários momentos. Mas existem algumas partes que não me desceram muito bem. Conforme já apontado aqui, o fato de o enredo do jogo claramente tentar manipular o jogador pra um lado foi algo que me irritou bastante.

O excesso de vai e vens na história e o excesso de personagens tb foi algo que me deixou de saco cheio algumas horas. O primeiro TLoU era um jogo que primava pela filosofia do ''menos é mais'', dois personagens principais e alguns npcs eventuais pelo caminho, aquele minimalismo e simplicidade da história, aliadas a sensação de solidão e abandono daquele mundo pós covid19 pandêmico eram alguns do pontos altos daquele game e que mais me agradaram. Já esse vai ao extremo oposto e apresenta uma quantidade enorme de npcs, companheiros de combate das protagonistas, flashbacks etc.
O primeiro tlou tem alguns poucos momentos que de tão singelos se tornaram clássicos, como a parte das girafas por ex, mas são momentos bem pontuados e aparentemente escolhidos à dedo. Já TLoU2 tem uma caralhada de momentos que tentam emular aquela mesma sensação mas nunca com o mesmo sucesso.

Por fim o que mais me irritou foram os momentos cringe/vergonha alheia. Quase todas as cenas e diálogos românticos da Ellie e da Dina foram bem descartáveis e desnecessárias da maneira com que foram apresentadas. A coisa só piorou quando a Dina falou que tava grávida e depois o Jesse (que é até um personagem bem bacana) apareceu ainda pra aumentar ainda mais o cringe. Lembro que na hora falei: ''triângulo amoroso? Virou malhação saporra agora? vaitomanocú''. Aí chegou a parte da Gracianne Barbosa/She-Hulk e tome-lhe triângulo amoroso de novo...:facepalm

Mas nenhuma cena me deu mais constrangimento do que a cena que O Owen e a Abby tão brigando no barco e de repente do nada começam a se beijar (é novela da globo saporra?) e ele passa a vara nela por trás. Cena desnecessária e incluída claramente só pra chocar (ainda mais desnecessária do que aquele beijo da Ellie e da Dina na festa que saiu num dos trailers do jogo).

Outra coisa, acho que tinham que ter deixado pra matar o Joel (era melhor não ter matado, mas já que era pra matar rs...) mais pra frente na história.

Coisas que eu gostei na história: a luta final foi bem legal e impactante. Confesso que fiquei hesitante em atacar a Abby e com pena de ver ela naquele estado deplorável. Ao contrário do que a galera falou por aí eu não achei decepcionante o fato de a Ellie ter poupado a Abby no final como se ela fosse obrigada a dar cabo da vingança de qualquer jeito. Acho que o ponto ali era mais dar um ponto final na treta das duas.

Enfim, Neil Druckman foi extremamente ambicioso na direção da história desse jogo e acabou esquecendo muitas vezes da fórmula que fez o primeiro jogo ser tão marcante, que é ''menos é mais''. É claro que não dava pra ele simplesmente repetir a receita do jogo anterior e evidentemente que ele teria que explorar novas coisas, mas acho que ele exagerou muito em alguns pontos.


OBS: Mas isso não significa que não tenha tido momentos ótimos na história e que me tocaram, como quando o Joel toca a música do Pearl Jam ou os momentos da Ellie com o violão, entre outros...


PS: E nem ponho na conta a lacração exagerada do jogo pq eu já sabia que seria assim desde que foi anunciado...

Não concordo em alguns pontos da sua visão do jogo mas respeito integralmente seus pontos.
 

abenas

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Terminei o jogo.

Minha análise: caras, não vou entrar no mérito técnico, nesse ponto, o jogo é simplesmente impecável. Vou simplesmente focar na história/roteiro, que acho que deva ser o aspecto que mais gerou discussão. Achei muito bom. O jogo na primeira hora já te joga na cara tudo o que você não quer ver, seu personagem favorito morrer brutalmente, sem nenhuma explicação, na frente da filha, sofrendo, porra caras, não lembro de ter tido esse sentimento de raiva, angústia e negação ao mesmo tempo em um jogo.

Assim como muitos, achei desnecessário, mas só zerando o jogo entendi a causa, o diretor quis causar esse choque inicial para desafiar o jogador ao longo, em outras palavras, amadurecer. No meu ponto de vista, vc carrega essa raiva durante boa parte do jogo. Ai entram as novas informações, as outras perspectivas, as "explicações/motivos" e no fim a redenção. Sinceramente, não absorvi o conteúdo como, "o ponto de vista da Abby" é o certo (vingança), "o ponto de vista da Ellie é errado (não vingança)".

Pra min fica claro que o diretor deixou essa opção em aberto à cargo do jogador decidir, com base em como ele compreende o mundo. O lance do "pudor" (vide relações homossexuais (Ellie + Dina), protagonismo masculino (Abby) -> quebra de conceito) é outro aspecto que gera incomodo proposital, esse papo de lacração caras, por favor, isso é mínimo, paralelo a trama principal, na minha ótica achei apenas um tapa buraco, não agrega mas não destrói a trama, acho que o objetivo do diretor foi atingido, vide o ódio que essa tema da obra trouxe às discussões.

Em suma, o jogo não te força a porra nenhuma, te apresenta perspectivas, você como jogador vai julgar aquela que lhe traz melhor empatia. Particularmente, esse esse é o fator que traz maior mérito ao jogo. Não à toa estão todos discutindo essa bagaça. Paz. 9/10..
 

NobodyEven

Bam-bam-bam
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Me forcei e terminei pela segunda vez o jogo. Agora tenho uma visão menos apaixonada, porém mais crítica do game, pois fui por todo cenário analisando a história sem paixão. Até a parte da Abby joguei sem rage.

Não sei se minha opnião mudou, só sei que é bem dura. O enredo do jogo é pobre, maniqueísta e manipulativo. Desculpe a galera que gostou, mas acredito que vocês estão consumindo muita porcaria enlatada de hollywood.

Essa será minha última review do jogo. Primeiro o jogo tenta contruir uma narrativa que tu tem que ver os dois lados, mas ele mesmo é maniqueísta. Ao invés de ver os lados bons e ruins dos dois personagens, ele te manipula sutilmente, desumanizando uma personagem e humanizando outra. Vamos por partes.

O jogo sabe que você tem um apego muito forte a relação Ellie/Joel. Enquanto ela perdurar tu não tem como sair dela. Por isso ela encerra a relação de forma mais curta possível. (Provavelmente gerando os erros no Joel). Mas o diretor tinha que fazer isso o mais cedo possível, pois ele tinha que acabar cedo com o ciclo dw vingança da Abby.

Continuando. Temos então Ellie presa num ciclo de vingança, pronta para ser descontruída e a Abby, finalizado o ciclo de vingança pronta para ser construída.

Nenhum problema, parece um roteiro normal né? Acontece que a implementação é a mais maniqueísta possível.

- A Ellie segue a história destruíndo o relacionamento que tinha com o Joel no Flashback. A parte dela tem muito mais pessoas e poucos infectados, pra te induzir que ele está assasinando pessoas. Jogo quase te obriga a matar cachorros. Até o lado amoroso da Ellie com a dina o retiram. Fazem a Ellie matar, mesmo pra se defender, uma grávida.

Do outro lado:
- Mostram como a Abby amava o pai. Ela apesar de desertar, nunca mata os parceiros lobos. Sempre dá um jeito de escapar sem ferir ninguém do seu grupo. Toda hora é vista fazendo carinho em cães. A parte dela tem bastantes infectados, pra ela não ser uma assasina genocida como a Ellie. Árvore de skill e armas dela são melhores que da Ellie. Ela salva um grupo de inimigos mesmo eles dizendo que ela não deve mais pra eles. E mesmo sendo a campeã dw matar serafins do Isaac. Tem diálogos dóceis e meigos com o Lev, tal qual o Joel e a Ellie no primeiro game.

Resumo: desculpe quem viu que o jogo é uma revolução de narrativa que mostra os 2 lados. É sim um jogo manipulador, apelativo, maniqueísta e que usa de artifícios pra desumanizar e destruir a Ellie e humanizar a Abby. E mesmo assim, a Ellie e o Joel são personagens tão foda, que querendo tornar a Abby uma nova Joana D'arc, não consegue. Tanto que viu que não podia acabar com a Ellie feliz no final, teve que colocar mais um furo de roteiro, o Tommy destruindo tudo que fez no jogo.

Pra você ver, o jogo teve que destruir completamente a Ellie, e colocar a Abby como um Joel do segundo jogo, pra tentar colocá-las no mesmo patamar. (E na minha humilde opnião, não conseguiu). Pra você ver como o primeiro jogo é uma obra-prima em construir personagens.

Já esse, o vulgo jogo dos dois lados, está muito longe disso. Muito longe de filmes que constroem lentamente 2 personagens, mostrando seus defeitos e qualidade. Se situando num local zinza, pouco agradável.

The Last of Us 2 é um jogo extraordinário em gráficos, joabilidade e gameplay. Porém com enredo pobre, maniqueísta, manipulador, com personagens estereotipados e sem o carisma do 1 jogo. Tenta inovar, e o que faz de melhor e destruir tudo que acimentou no primeiro jogo.

Nota: 8
Acho que vc foi direto ao ponto do que nao gostei: a manipulação de sentimentos. Ate o pai da abby é a passado como pessoa boa que ama os animais e o joel o cara egoísta. Eu to rejogando, tem parte ótimas, mas a da abby ta muito difícil de engulir de novo.
 

Kamui Senketsu

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A da abby ta muito difícil de engulir de novo.
Eu gostei para Kraelo da parte dela, o bom que as duas jogabilidades mudam bem
Ellie mais Stealth e a Abby mais Rambo, isso dá 2 velocidades bem diferente nas dinâmicas de combates
A parte do hospital é muito foda, aquele monstro faz o Nemesis parecer uma moça, ele ripa ela no meio em uma das cutscenes

Eu até acho que deveriam ter trocado as ordens, deveria começar o jogo apresentando a Abby porque ela fugiria da antipatia natural da cena do Joel
Tipo jogava 10h com o personagem, depois que você descobria porque os amigos delas estavam aparecendo mortos e porque estava aquele clima entre eles.
Outro ponto é que o pessoal também daria mais importância para o plot da guerra das facções que é muito bom
 

Gbdiniz

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Pode postar memes tirando sarro do plot bizarro e as cenas cringe do jogo sem ser taxado de preconceituoso aqui?
 

Kamui Senketsu

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Se uma história tenta te passar uma mensagem: MATAR É ERRADO, e mesmo assim não te dá nenhuma opção além de matar,(e depois ainda te enche o saco por ter matado) é outro erro na lógica interna.
Se uma história tenta te passar uma mensagem : SE VINGAR É ERRADO e o protagonista sai matando mais de 100 pessoas e deixa justamente aquela que fez o mal a ele vivo, é outro erro de lógica interna ,pois, as ações vão contra os temas.
Eu entendi no jogo que o problema ali é a motivação das ações
O pessoal mata 100 pessoas por sobrevivência, matar é essencial mas se vingar seria um luxo
Tanto é que no final a Ellie vai matar a Abby mas a Abby já está probabilisticamente morta, qualquer pessoa nessa situação se perguntaria qual o significado disso tudo
O roteiro claramente também mostra que a Ellie é alguém procurando um significado e ela ficou brava com o Joel porque ele teria tirado o significado da existência dela
E a resposta desse significado é que vai moldar o personagem, a vingança completa moldaria o personagem que as pessoas queriam que a Ellie fosse ou queriam dar esse luxo/prazer para ela, enquanto a Ellie que deixou a Abby não viu que o significado que gostaria na vingança.
O pessoal fala que ela ficou com EPT mas na cena ela parece superar isso e voltar a ter as lembranças boas do Joel. No final graças a situação ela parece ter se livrado do EPT e parado de lembrar do Joel só sendo amassado.
 

Gbdiniz

Bam-bam-bam
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Acabei de ver que existe uma distinção clara aqui, o tópico da verdade, da exposição nua e crua da calamidade que fizeram com a franquia, do debate de como esse jogo foi propositalmente feito de forma maniqueísta, manipulativa e barata, insultando a inteligência do jogador, e o tópico do passapanismo, da bajulação e da mamação dos gados

Então acho que eu postei a mensagem errada lá, era pra colocar aqui. Pois bem, vamos lá:

Nenhum jogo pega 3,5 no user score do Metacritic à toa, só olhar a história, todos os filminhos hypados da Pony tão lá, sempre com no mínimo um 8, 8,5, até o bem meia boca Days Gone conseguiu 8,2

Uma rápida pesquisa no Youtube e você consegue encontrar dezenas de vídeos de reviews massacrando, triturando, destroçando o jogo. Já que vocês gostam de numerozinhos, aqui vão alguns:



500 mil views, 36 mil likes



600 mil views, 35 mil likes



600 mil views, 19 mil likes



400 mil views, 20 mil likes



300 mil views, 19 mil likes



200 mil views, 13 mil likes



500 mil views, 32 mil likes

Detalhe, em TODOS os reviews a proporção da barra de like/dislike gira em torno de 80/20 ou 75/25


Mas tá tudo bem, se o jogo teve bons números é sinal de que foi um absoluto sucesso de público e estão no caminho certo :xis:


Afinal, veja o Mass Effect 3, apesar de ser bem avaliado pela crítica e ter vendido bastante, foi duramente criticado pelos fãs, mas mesmo assim a franquia continuou um sucesso ;)
 

Toguro Games

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IMPRESSIONANTE!

Todos sabemos que desde o lançamento do trailer do beijo, grupos "gamer" extremistas homofóbicos fizeram campanha contra o game. Quando o mesmo foi lançado, a campanha maciça pra tentar zerar a nota do game nos sites de reviews foi brutal, o jogo iniciou com nota 3.

Mas nos dias seguintes, quando finalmente quem jogou começou a terminar, os reviews positivos começaram a pipocar.

Em pouquíssimo tempo, esse 3 se tornou hoje um 4.7! Com 37k reviews positivas.

O jogo com mais avaliações positivas da história do Metacritic.

Mas não é pra menos. Além de ser um primor técnico em gameplay e parte técnica, o jogo evoluiu os enredos em games de uma maneira que só foi vista em MGS de PS1. Se acontecer o mesmo efeito pós MGS, podemos esperar jogos cada vez mais intensos daqui pra frente!

Viva Neil Druckmann!!!
 

Megazordi64

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Eu gostei para Kraelo da parte dela, o bom que as duas jogabilidades mudam bem
Ellie mais Stealth e a Abby mais Rambo, isso dá 2 velocidades bem diferente nas dinâmicas de combates
A parte do hospital é muito foda, aquele monstro faz o Nemesis parecer uma moça, ele ripa ela no meio em uma das cutscenes

Eu até acho que deveriam ter trocado as ordens, deveria começar o jogo apresentando a Abby porque ela fugiria da antipatia natural da cena do Joel
Tipo jogava 10h com o personagem, depois que você descobria porque os amigos delas estavam aparecendo mortos e porque estava aquele clima entre eles.
Outro ponto é que o pessoal também daria mais importância para o plot da guerra das facções que é muito bom

Eu não achei que a jogabilidade com a Abby mudou tanto assim não.

O momento mais Rambo do jogo pra mim é de longe quando no final jogamos novamente com a Ellie.

Com a quantidade de armas e upgrades que tinha estava matando os inimigos numa facilidade tremenda, aquela metralhadora que te dão com silenciador é OP demais.

A parte do Hospital ficou bem legal mesmo, nunca achei o The Last of Us 1 um jogo de terror justamente por faltar momentos de tensão assim, mas o boss achei bem broxante por não ter nenhuma mecânica diferente para matá-lo, gostei pra caramba por exemplo quando enfrentamos o G Tyrant pela segunda vez no Resident Evil 2 por existir uma estratégia para derrotá-lo. Bosses legais em jogos TPS são raros, mas outro legal é o do Gears 5 chamado Matriarch que precisa quebrar o gelo para atacá-lo.
 
Ultima Edição:

Falken

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Vou deixar parte do meu post lá do tópico oficial aqui também:

Foi uma experiência incrível, posso dizer com folga que foi o jogo que mais despertou sentimento variados em mim, desde o início da minha vida gamer. Senti raiva, tristeza, me emocionei; minha ansiedade atingiu níveis estratosféricos (trabalhar foi uma tortura); meu coração foi a mil em algumas cenas e em vários momentos de gameplay; e por várias vezes eu achei que o jogo ia me decepcionar, mas ele subverteu minhas espectativas, aliás, muitos desses sentimentos eu refletia depois e pensava: "Peraí, isso foi intencional né ND, sua malandrinha?", o jogo não tem dó e não faz rodeios em seus plots e eventos chocantes.
Não é uma obra livre de defeitos e eu tenho sim algumas queixas, mas ela vai tão fundo em retratar as nunces humanas, elabora tão bem em um ciclo fechado uma mensagem que é relativamente simples, e o trabalho artístico é tão incrível, que pra mim foi impossível não se apaixonar tanto quanto o primeiro jogo. Pra mim a grande sacada do TLOU 1 é essa humanização de personagens em uma mídia que tem por padrão estereótipos bem definidos, e isso se manteve no 2.
Às vezes eu olhava pra atitude da Ellie e pensava"put* que pariu q mina imatura" ou então "que vergonha desse romancezinho", mas cara... nós humanos somos isso aí, um poço de burrice, de erros, de traumas e aprendizados, ainda mais no alto de nossos 19 anos
. Ler alguns escritos nos diários da Ellie foi enriquecedor e até me identifiquei com alguns sentimentos ali, relacionados a algo específico, me lembrou até o diário do Arthur no RDR2.

Pra mim videogame é uma experiência, deixou de ser apenas um passatempo descompromissado, e são poucos os que entregam uma experiência tão incrível, e eu valorizo demais isso.



Sobre a tal "lacração"

Cara, juro pra vocês que quando começou toda essa polêmica, eu pensei "putz, será que vão falar que o Joel é gay?". Pra mim seria algo nesse nível, tipo uma forçação de barra mesmo, saca? Mas jogando eu não consigo deixar de pensar o quanto esses Anti-lacração estão mais frescos que os próprios lacradores, put* QUE PARIU.
-O fato da Ellie ser gay já vinha sendo construido desde o primeiro e tudo aqui foi natural, inclusive não há foco na sexualidade dela, apenas um romance natural, uma coisa natural pq... É NATURAL, EXISTE NO MUNDO REAL.
  • A suposta transexualidade da Abby... Em NENHUM momento o jogo confirma isso e muito menos foca nisso. Até agora eu to em dúvida pra falar a verdade, e quer saber? Não fez diferença nenhuma pro desenrolar da trama. O fato dela ser bombada é plausível na vida dela e na vida real é possível, só ver as minas do ufc.
  • A identidade de gênero/transexualidade do Lev. Novamente, mal toca-se nesse ponto e em nenhum momento força a barra nisso, foi usado como motivo para ele fugir e ser caçado pela sua antiga seita/religião. O fato dos anciões quererem tomá-la como esposa ainda criança (isso ninguém reclama), e ela querer ser um guerreiro foram um contexto excelente pra ela se assumir de uma vez, raspando a cabeça.
- Sobre a morte do Joel e sua suposta burrice/ingenuidade.

Eu acho um bom ponto a ser discutido e entendo quem não gostou por achar incoerente com o primeiro jogo, mas pra mim, o Joel dessa continuação é uma outra pessoa e isso é facilmente perceptível nas suas aparições nos flashbacks, O amor que ele tem pela Ellie e o senso de comunidade após viver 5 anos em Jackson sem dúvida amoleceram ele, assim como amoleceram seu irmão. Ele reviveu seu amor pela música e pelas esculturas. Comparem com o Joel contrabandista parceiro da Tess. As pessoas mudam, as pessoas baixam a guarda. É assim que é na vida real.
Na situação em específico, vc já percebe que eles agora vivem em prol da comunidade no simples ato de salvar a Abby, ali já se demonstra uma clara mudança no comportamento do Joel. Ao meu ver, eles fizeram isso primeiro pq poderia ser uma potencial membro de Jackson (ou vocês acham que pessoas brotam do cchão dentro dos muros da cidade?), segundo pq a medida que eles tentam viver e reconstruir uma vida normal, eles tem que tentar ser humanos novamente. Aí tem toda aquela situação que cumina neles tendo que fugir pra mansão como única opção. Tommy é gentil com eles e até menciona a comunidade, fala que eles podem reabastecer lá se quiserem, pq ele sabe que poderiam se tornar membros dali, em contrapartida, não vejo eles tão imprudentes, sendo que eles permanecem com o cavalo a postos e prontos pra ir embora. Vale lembrar que eles não enfrentam muitas ameaças humanas, as rondas são mais focadas em infectados então sim, baixaram a guarda, mas não achei burrice ou incoerência, como muitos apontaram.

- Sobre jogar com Abby

No começo eu fiquei desconfortável e não gostei, queria muito voltar pra Ellie logo, mas a medida que os fatos foram se desenrolando, eu fui abrindo minha mente e aos poucos fui percebendo o peso das ações da Ellie, e senti o outro lado da moeda. Gostei mais dela do que da Ellie? Claro que não, mas nem acho que seja essa a intenção do jogo. No fim, eu gostei de jogar com ela falando especificamente de gameplay, gostei das armas, do estilo de luta mais bruto, etc. gostei da ligação e preocupação que ela teve com os irmãos Scars e gostei do panorama que temos sobre a história e sobre o ciclo que ali se formava. Nos momentos finais, eu tinha medo de matar a Ellie, meu coração foi a mil, mas ao mesmo tempo já não queria que q a Abby morresse tbm, o ódio que eu tinha dela passou e eu mesmo passei a questionar a validade da suposta justiça que a Ellie estava tentando cumprir.

- Sobre o Final

Quando a Ellie aparece cuidando do filho da Dina cheguei a me decepcionar achando que o final seria aquele, pois não combinava com o tom dark, parecia meio off e não fechava o ciclo direito. Quando o Tommy aparece totalmente ferrado, mas vivo, e atiça a Ellie com informações da Abby eu vibrei, pq eu sabia que a Ellie não tinha superado o trauma e agora ela tinha a chance de ficar em paz. Aí vc volta a jogar naqueles cenários lindos de Santa Barbara e eu fiquei muito feliz com mais aquele quebra de expectativa. A Abby havia achado seu contraponto a toda aquele ciclo de violência (Lev) e aprendeu com aquilo, deixando a Ellie viver e seguir sua vida, mas a Ellie não conseguiu superar mesmo tendo tbm seu contraponto (Bebê e Dina). No final das contas, a Ellie não consegue matar a Abby pq ela sabe que aquilo não traria paz a ela, não seria o que Joel desejaria, ela simplesmente não é uma torturadora vingativa e sanguinária e isso é facilmente perceptível pelos pesadelos e estress pós traumático. Achei uma decisão muito acertada não fazer a Ellie super sanguinária e 100% punisher. Acho incrível quando ela tenta fazer o que joel fazia pra arrancar informação e falha miseravelmente, acho incrível como ela tenta fazer o que tem que fazer movida pela raiva, mas acaba sofrendo duras consequências físicas e mentais. Ela não é o Joel, ela não teve que sobreviver 20 anos no apocalipse, ela tentou, mas sofreu muito em ambas as vezes (Mel/Owen / Tortura na Nora).
Quando ela volta pra casa e não tem ninguém lá, e tampouco consegue tocar violão (sua maior lembrança de Joel), ela percebe que aquele caminho não trouxe nada pra ela, ela pagou o preço por ter aprendido muito mais tardiamente que a Abby, que conseguiu manter seu refúgio (Lev) e seguir com sua vida sem tantas sequelas. Os dois dedos faltando da Ellie são uma marca eterna desse trauma, e perda de sua família, foi o golpe de misericórdia que faltava na sua consciência pra perceber que aquele ciclo de vingança não levou a lugar algum.

Achei incrível. Pra mim, foi o final perfeito. Matar a Abby seria uma decisão hollywoodiana demais pro meu gosto.
Assim do jeito que foi manteve os tons de cinza q eu tanto amo em TLOU.

Falhas que eu especialmente não gostei:

- O jogo exagera na quantidade de personagem e se perde um pouco nisso. Esse negócio de jogar 20 minutos com um companion, depois fica sozinho, depois fica com mais 2 por 2 horas, depois volta... Um bagunça. Also, tem personagem que ganha destaque eu nem sei pq, parece uma tentativa desesperada de fazer vc se apegar e sentir a morte, mas não funciona. A morte só choca pela forma abrupta, mas não pq vc se apegou. Aquele romance da Abby com o Owen foi uma m****, aliás... Pra quê tanta gente naquele grupo?

- Como DIABOS a mel GRÁVIDA foi parar lá no aquario que vc se mata pra chegar? E pq levam ela nas missões??

São escorregadas como essa que me incomodaram e que impede a história de ser perfeita. Poderia ser muito mais enxuta nesse sentido.

No mais, o jogo é uma MASTERPIECE
 

Frank Williams

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Acredito que fazer o gameplay com a Abby antes da morte do Joel seria mais prazeroso pro jogador. Depois da morte dele, entraria a busca da Ellie por vingança.

Só que a ND apostou alto demais... Não queria uma história de vingança e sim de redenção. Achou que com o tempo, os jogadores iriam perder a raiva da Abby, sendo que isso não ocorre em momento algum.

O final poderia ser sim a Ellie se vingando, matando a Abby e ficando sozinha, sem a família, sem a comunidade e sem os benditos dedos que impediriam ela de tocar (a maior lembrança que ela tinha do Joel).

Seria um final que os jogadores aceitariam de boa, dando a vingança a ela, transformando ela num "monstro" (o que tentaram fazer durante o jogo todo, fazendo ela torturar e matar cachorros e grávidas) e mostrando as consequências disso para a sua vida pessoal.

Quando mais penso no jogo, vejo que ele poderia sim ser bom com poucas mudanças, mas a ND fez questão de cagar feio...

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Megazordi64

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Acredito que fazer o gameplay com a Abby antes da morte do Joel seria mais prazeroso pro jogador. Depois da morte dele, entraria a busca da Ellie por vingança.

Só que a ND apostou alto demais... Não queria uma história de vingança e sim de redenção. Achou que com o tempo, os jogadores iriam perder a raiva da Abby, sendo que isso não ocorre em momento algum.

O final poderia ser sim a Ellie se vingando, matando a Abby e ficando sozinha, sem a família, sem a comunidade e sem os benditos dedos que impediriam ela de tocar (a maior lembrança que ela tinha do Joel).

Seria um final que os jogadores aceitariam de boa, dando a vingança a ela, transformando ela num "monstro" (o que tentaram fazer durante o jogo todo, fazendo ela torturar e matar cachorros e grávidas) e mostrando as consequências disso para a sua vida pessoal.

Quando mais penso no jogo, vejo que ele poderia sim ser bom com poucas mudanças, mas a ND fez questão de cagar feio...

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Na verdade o jogo poderia ter multiplos finais com cada um carregando uma "mensagem" diferente que o Neil Cuckmann queria tanto passar e agradaria todo mundo.

1) Abby matando Ellie no teatro mostrando que a vida é imprevisível e nem sempre acontece o que a gente quer.

2) Ellie aceitando a vida no rancho deixando a vingança no passado e tentando ser feliz com a sua nova família. Podia até perdoar o Joel por agora ser mãe entender a escolha que ele fez de salvá-la.

3) Ellie mata a Abby, porém ao custo de perder tudo em prol da vingança, seja a sua família e a memória que tinha do Joel ao tocar violão.

4) Ellie não mata a Abby por vê-la naquela situação deplorável e não sentir prazer em confrontá-la naquela condição. Volta pra casa, perde a sua família, mas ainda tem a memória do Joel ao tocar o violão por ainda ter os seus dedos.

Isso não resolveria os problemas de plot whole mas ao menos traria satisfação para os jogadores, teria as "mensagens" que o Neil Cuckman tanto queria passar e aumentaria o fator replay.
 

Beuze Boos

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Assim, ó. Pai vai dar a barbada pra reduzir a cagada de arrombado lá.
Faz uma DLC com o Joel vivendo uma história anterior ao jogo de golf, mas claro, deixando claro que não foi desenvolvida pelo neil.
O dlc deve ser longo pra satisfazer o público que já jogou o jogo.
Tendo esse doc com o Joel e sem progressismo, dá pra tirar uma febre da recepção do público após o lançamento do jogo. Tendo um norte se o público vai seguir consumindo a franquia.
Pro ps5, lança o remaster a dlc include e caso diga números bons de recepção e venda, partiria para um outro dlc com uma história no mesmo universo porém com outro personagem que esteja incluído no primeiro DLC e continua a franquia com esses aí caso de certo. A Ellie pode aparecer futuramente até e costurar a história dela com os novos protagonistas.
 

Rel666

Bam-bam-bam
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Acabei de ver que existe uma distinção clara aqui, o tópico da verdade, da exposição nua e crua da calamidade que fizeram com a franquia, do debate de como esse jogo foi propositalmente feito de forma maniqueísta, manipulativa e barata, insultando a inteligência do jogador, e o tópico do passapanismo, da bajulação e da mamação dos gados

Então acho que eu postei a mensagem errada lá, era pra colocar aqui. Pois bem, vamos lá:

Nenhum jogo pega 3,5 no user score do Metacritic à toa, só olhar a história, todos os filminhos hypados da Pony tão lá, sempre com no mínimo um 8, 8,5, até o bem meia boca Days Gone conseguiu 8,2

Uma rápida pesquisa no Youtube e você consegue encontrar dezenas de vídeos de reviews massacrando, triturando, destroçando o jogo. Já que vocês gostam de numerozinhos, aqui vão alguns:



500 mil views, 36 mil likes



600 mil views, 35 mil likes



600 mil views, 19 mil likes



400 mil views, 20 mil likes



300 mil views, 19 mil likes



200 mil views, 13 mil likes



500 mil views, 32 mil likes

Detalhe, em TODOS os reviews a proporção da barra de like/dislike gira em torno de 80/20 ou 75/25


Mas tá tudo bem, se o jogo teve bons números é sinal de que foi um absoluto sucesso de público e estão no caminho certo :xis:


Afinal, veja o Mass Effect 3, apesar de ser bem avaliado pela crítica e ter vendido bastante, foi duramente criticado pelos fãs, mas mesmo assim a franquia continuou um sucesso ;)


Vou completar sua coleção de videos com um com as cenas que as pessoas mais gostam de ver que no momento com mais de 880,000 view contando 36,000 likes e absurdos 755 deslikes

 

Toguro Games

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Acredito que fazer o gameplay com a Abby antes da morte do Joel seria mais prazeroso pro jogador. Depois da morte dele, entraria a busca da Ellie por vingança.

Só que a ND apostou alto demais... Não queria uma história de vingança e sim de redenção. Achou que com o tempo, os jogadores iriam perder a raiva da Abby, sendo que isso não ocorre em momento algum.

O final poderia ser sim a Ellie se vingando, matando a Abby e ficando sozinha, sem a família, sem a comunidade e sem os benditos dedos que impediriam ela de tocar (a maior lembrança que ela tinha do Joel).

Seria um final que os jogadores aceitariam de boa, dando a vingança a ela, transformando ela num "monstro" (o que tentaram fazer durante o jogo todo, fazendo ela torturar e matar cachorros e grávidas) e mostrando as consequências disso para a sua vida pessoal.

Quando mais penso no jogo, vejo que ele poderia sim ser bom com poucas mudanças, mas a ND fez questão de cagar feio...

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Você jogou o jogo?

Logo no início do gameplay da Abby já perdi totalmente a raiva, o que ela fez foi totalmente justificável.

Tanto que na batalha final eu estava torcendo pra que ela ficasse viva e não a Ellie, haha.

(felizmente não peguei spoilers)
 

Frank Williams

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Logo no início do gameplay da Abby já perdi totalmente a raiva, o que ela fez foi totalmente justificável.

Tanto que na batalha final eu estava torcendo pra que ela ficasse viva e não a Ellie, haha.

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Sim, finalizei ontem. Vibrava toda hora que morria com ela.

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Sim, finalizei ontem. Vibrava toda hora que morria com ela.

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Pra ver como a genialidade do Neil é avassaladora, agradou (com algumas ressalvas) gregos e troianos. Pra mim a parte da Abby é tão superior em tudo que se o jogo fosse apenas com ela, sem nada da Ellie, seria tão bom ou até melhor que a obra prima que nos foi entregue.
 
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