Rafa - Él
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Acabei de terminar o jogo agora e estou com sentimentos mistos...
Tecnicamente o jogo é supremamente perfeito. Gráficos estonteantes, som e trilha sublimes, jogabilidade redondinha, combate extremamente divertido e tenso, sistema de upgrades de habilidades e armas tb no ponto. Tb destaco o fato de ele ser menos linear, tanto na exploração dos ambientes quanto nos combates já que a maioria dos encontros com inimigos podem ser abordados de inúmeras formas diferentes.
Curti demais tb os novos inimigos. Aquela coisa/bolota de infectados que aparece no hospital em Seattle foi pra mim um momento muuuuito marcante.
Agora a história/enredo...
Bem, aí tem um monte de poréns que precisam ser esclarecidos.
A ideia central de tentar mostrar a história dos dois pontos de vistas antagônicos é muito boa e funciona até bem em vários momentos. Mas existem algumas partes que não me desceram muito bem. Conforme já apontado aqui, o fato de o enredo do jogo claramente tentar manipular o jogador pra um lado foi algo que me irritou bastante.
O excesso de vai e vens na história e o excesso de personagens tb foi algo que me deixou de saco cheio algumas horas. O primeiro TLoU era um jogo que primava pela filosofia do ''menos é mais'', dois personagens principais e alguns npcs eventuais pelo caminho, aquele minimalismo e simplicidade da história, aliadas a sensação de solidão e abandono daquele mundo póscovid19 pandêmico eram alguns do pontos altos daquele game e que mais me agradaram. Já esse vai ao extremo oposto e apresenta uma quantidade enorme de npcs, companheiros de combate das protagonistas, flashbacks etc.
O primeiro tlou tem alguns poucos momentos que de tão singelos se tornaram clássicos, como a parte das girafas por ex, mas são momentos bem pontuados e aparentemente escolhidos à dedo. Já TLoU2 tem uma caralhada de momentos que tentam emular aquela mesma sensação mas nunca com o mesmo sucesso.
Por fim o que mais me irritou foram os momentos cringe/vergonha alheia. Quase todas as cenas e diálogos românticos da Ellie e da Dina foram bem descartáveis e desnecessárias da maneira com que foram apresentadas. A coisa só piorou quando a Dina falou que tava grávida e depois o Jesse (que é até um personagem bem bacana) apareceu ainda pra aumentar ainda mais o cringe. Lembro que na hora falei: ''triângulo amoroso? Virou malhação saporra agora? vaitomanocú''. Aí chegou a parte da Gracianne Barbosa/She-Hulk e tome-lhe triângulo amoroso de novo...
Mas nenhuma cena me deu mais constrangimento do que a cena que O Owen e a Abby tão brigando no barco e de repente do nada começam a se beijar (é novela da globo saporra?) e ele passa a vara nela por trás. Cena desnecessária e incluída claramente só pra chocar (ainda mais desnecessária do que aquele beijo da Ellie e da Dina na festa que saiu num dos trailers do jogo).
Outra coisa, acho que tinham que ter deixado pra matar o Joel (era melhor não ter matado, mas já que era pra matar rs...) mais pra frente na história.
Coisas que eu gostei na história: a luta final foi bem legal e impactante. Confesso que fiquei hesitante em atacar a Abby e com pena de ver ela naquele estado deplorável. Ao contrário do que a galera falou por aí eu não achei decepcionante o fato de a Ellie ter poupado a Abby no final como se ela fosse obrigada a dar cabo da vingança de qualquer jeito. Acho que o ponto ali era mais dar um ponto final na treta das duas.
Enfim, Neil Druckman foi extremamente ambicioso na direção da história desse jogo e acabou esquecendo muitas vezes da fórmula que fez o primeiro jogo ser tão marcante, que é ''menos é mais''. É claro que não dava pra ele simplesmente repetir a receita do jogo anterior e evidentemente que ele teria que explorar novas coisas, mas acho que ele exagerou muito em alguns pontos.
OBS: Mas isso não significa que não tenha tido momentos ótimos na história e que me tocaram, como quando o Joel toca a música do Pearl Jam ou os momentos da Ellie com o violão, entre outros...
PS: E nem ponho na conta a lacração exagerada do jogo pq eu já sabia que seria assim desde que foi anunciado...
Tecnicamente o jogo é supremamente perfeito. Gráficos estonteantes, som e trilha sublimes, jogabilidade redondinha, combate extremamente divertido e tenso, sistema de upgrades de habilidades e armas tb no ponto. Tb destaco o fato de ele ser menos linear, tanto na exploração dos ambientes quanto nos combates já que a maioria dos encontros com inimigos podem ser abordados de inúmeras formas diferentes.
Curti demais tb os novos inimigos. Aquela coisa/bolota de infectados que aparece no hospital em Seattle foi pra mim um momento muuuuito marcante.
Agora a história/enredo...
Bem, aí tem um monte de poréns que precisam ser esclarecidos.
A ideia central de tentar mostrar a história dos dois pontos de vistas antagônicos é muito boa e funciona até bem em vários momentos. Mas existem algumas partes que não me desceram muito bem. Conforme já apontado aqui, o fato de o enredo do jogo claramente tentar manipular o jogador pra um lado foi algo que me irritou bastante.
O excesso de vai e vens na história e o excesso de personagens tb foi algo que me deixou de saco cheio algumas horas. O primeiro TLoU era um jogo que primava pela filosofia do ''menos é mais'', dois personagens principais e alguns npcs eventuais pelo caminho, aquele minimalismo e simplicidade da história, aliadas a sensação de solidão e abandono daquele mundo pós
O primeiro tlou tem alguns poucos momentos que de tão singelos se tornaram clássicos, como a parte das girafas por ex, mas são momentos bem pontuados e aparentemente escolhidos à dedo. Já TLoU2 tem uma caralhada de momentos que tentam emular aquela mesma sensação mas nunca com o mesmo sucesso.
Por fim o que mais me irritou foram os momentos cringe/vergonha alheia. Quase todas as cenas e diálogos românticos da Ellie e da Dina foram bem descartáveis e desnecessárias da maneira com que foram apresentadas. A coisa só piorou quando a Dina falou que tava grávida e depois o Jesse (que é até um personagem bem bacana) apareceu ainda pra aumentar ainda mais o cringe. Lembro que na hora falei: ''triângulo amoroso? Virou malhação saporra agora? vaitomanocú''. Aí chegou a parte da Gracianne Barbosa/She-Hulk e tome-lhe triângulo amoroso de novo...
Mas nenhuma cena me deu mais constrangimento do que a cena que O Owen e a Abby tão brigando no barco e de repente do nada começam a se beijar (é novela da globo saporra?) e ele passa a vara nela por trás. Cena desnecessária e incluída claramente só pra chocar (ainda mais desnecessária do que aquele beijo da Ellie e da Dina na festa que saiu num dos trailers do jogo).
Outra coisa, acho que tinham que ter deixado pra matar o Joel (era melhor não ter matado, mas já que era pra matar rs...) mais pra frente na história.
Coisas que eu gostei na história: a luta final foi bem legal e impactante. Confesso que fiquei hesitante em atacar a Abby e com pena de ver ela naquele estado deplorável. Ao contrário do que a galera falou por aí eu não achei decepcionante o fato de a Ellie ter poupado a Abby no final como se ela fosse obrigada a dar cabo da vingança de qualquer jeito. Acho que o ponto ali era mais dar um ponto final na treta das duas.
Enfim, Neil Druckman foi extremamente ambicioso na direção da história desse jogo e acabou esquecendo muitas vezes da fórmula que fez o primeiro jogo ser tão marcante, que é ''menos é mais''. É claro que não dava pra ele simplesmente repetir a receita do jogo anterior e evidentemente que ele teria que explorar novas coisas, mas acho que ele exagerou muito em alguns pontos.
OBS: Mas isso não significa que não tenha tido momentos ótimos na história e que me tocaram, como quando o Joel toca a música do Pearl Jam ou os momentos da Ellie com o violão, entre outros...
PS: E nem ponho na conta a lacração exagerada do jogo pq eu já sabia que seria assim desde que foi anunciado...
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