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Você confia nas urnas eletrônicas?

Você confia nas urnas eletrônicas?


  • Total voters
    69
  • Poll closed .

Metal God

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A lei do voto impresso não passou e as próximas eleições serão com a urna atual. Negócio é analisar e pensar numa forma de melhorar a urna para as eleições de 2026.
 

nEstle

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A lei do voto impresso não passou e as próximas eleições serão com a urna atual. Negócio é analisar e pensar numa forma de melhorar a urna para as eleições de 2026.
Na verdade a lei do voto impresso já passou duas vezes.
 

Aloeh

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Isso aí eu inocente pensava que não tinha como saber. Mas vi recente algo explicado.
Como vc explica esse sistema que dá pra saber?
O mesario pega seus dados pra liberar a urna pra você votar. Não me surpreenderia se o TSE tem guardado os dados de votação de todos os brasileiros desde 98.
 

♈he Øne

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O mesario pega seus dados pra liberar a urna pra você votar. Não me surpreenderia se o TSE tem guardado os dados de votação de todos os brasileiros desde 98.
Não pega, só confirma. Os dados já estão no caderno do mesário.

Alias, eu não duvidaria se o TSE não tiver uma das maiores base de dados do Brasil.
 


Jim_Morrison

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Aqui no RJ o tráfico e a milícia estão doidos para q o voto impresso passe, pois, assim poderão confirmar que os moradores das áreas sob seu domínio votarão nos candidatos indicados por eles.
 

Carolíngio

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Aqui no RJ o tráfico e a milícia estão doidos para q o voto impresso passe, pois, assim poderão confirmar que os moradores das áreas sob seu domínio votarão nos candidatos indicados por eles.
Como eles vão fazer se no modelo proposto o voto impresso já cai numa urna selada sem nem o próprio eleitor ter contato com o documento gerado?
 

Jim_Morrison

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Como eles vão fazer se no modelo proposto o voto impresso já cai numa urna selada sem nem o próprio eleitor ter contato com o documento gerado?
Uma das muitas ideias q circulam, fala em o eleitor ter um comprovante e poder verificar q seu voto no candidato X foi realmente contado.
N é preciso um exercício d abstração p/ entender o estrago disso em pequenas cidades, comunidades carentes e afins...
Na minha opinião, seguro modelo nenhum é. Maaassss até o momento n vi nenhuma diferença entre o q registrou na urna e o q saiu no BU e como disse, trabalho em eleições desde a d 2010.
Tb n vejo a unidade do discurso de quem defende o voto impresso. Uns falam em urna lacrada (mas c tem espaço p/ um papel entrar já n é lacrada, fora q se ninguém v, quem garante q o q saiu no papel, corresponde ao voto na urna?), outros em imprimir um comprovante com um qrcode q mostra em quem votou... enfim, vi mta coisa já sobre isso e até o momento, nada q fosse melhor q o modelo atual. Mas é minha opinião e eu n sou eleitor d X ou Y. Apenas um cidadão comum.
 

Carolíngio

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Uma das muitas ideias q circulam, fala em o eleitor ter um comprovante e poder verificar q seu voto no candidato X foi realmente contado.
N é preciso um exercício d abstração p/ entender o estrago disso em pequenas cidades, comunidades carentes e afins...
Na minha opinião, seguro modelo nenhum é. Maaassss até o momento n vi nenhuma diferença entre o q registrou na urna e o q saiu no BU e como disse, trabalho em eleições desde a d 2010.
Tb n vejo a unidade do discurso de quem defende o voto impresso. Uns falam em urna lacrada (mas c tem espaço p/ um papel entrar já n é lacrada, fora q se ninguém v, quem garante q o q saiu no papel, corresponde ao voto na urna?), outros em imprimir um comprovante com um qrcode q mostra em quem votou... enfim, vi mta coisa já sobre isso e até o momento, nada q fosse melhor q o modelo atual. Mas é minha opinião e eu n sou eleitor d X ou Y. Apenas um cidadão comum.
O único modelo que vi defendido pelo governo atual é de a impressora imprimir o voto que foi apresentado em tela. Nada diferente disso. E isso para conferir se o que foi registrado eletronicamente de fato bate com a escolha do eleitor.
 

Jim_Morrison

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O único modelo que vi defendido pelo governo atual é de a impressora imprimir o voto que foi apresentado em tela. Nada diferente disso. E isso para conferir se o que foi registrado eletronicamente de fato bate com a escolha do eleitor.
Pois é, como te disse. Cada um fala uma coisa. Não existe uma unidade em quem defende a ideia.

Sendo aprovado, qual gatilho acionaria essa recontagem?

E se desse diferença, qual seria a contagem válida?

A gente entende que é possível fraudar qq coisa, mas, entende que uma urna de acrílico é inviolável e/ou não pode ser substituída por uma idêntica?

De boa, não tô querendo flamar o tópico não. É que tenho dúvidas e não estou convencido de que o modelo atual é ruim, mas, matou significa que não possa mudar de opinião, só preciso entender melhor msm.

Enviado de meu M2102J20SG usando o Tapatalk
 

f0rg0tten

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Uma das muitas ideias q circulam, fala em o eleitor ter um comprovante e poder verificar q seu voto no candidato X foi realmente contado.
N é preciso um exercício d abstração p/ entender o estrago disso em pequenas cidades, comunidades carentes e afins...
Na minha opinião, seguro modelo nenhum é. Maaassss até o momento n vi nenhuma diferença entre o q registrou na urna e o q saiu no BU e como disse, trabalho em eleições desde a d 2010.
Tb n vejo a unidade do discurso de quem defende o voto impresso. Uns falam em urna lacrada (mas c tem espaço p/ um papel entrar já n é lacrada, fora q se ninguém v, quem garante q o q saiu no papel, corresponde ao voto na urna?), outros em imprimir um comprovante com um qrcode q mostra em quem votou... enfim, vi mta coisa já sobre isso e até o momento, nada q fosse melhor q o modelo atual. Mas é minha opinião e eu n sou eleitor d X ou Y. Apenas um cidadão comum.

Cara, nesse tópico (e em outros sobre o tema) boa parte do que você fala já foi detalhado.

Deve ter gente pedindo até gota de sangue na hora de votar, mas o que vale é o texto da lei nenhuma das que passaram e da que foi barrada fala em imprimir comprovante para levar para casa. Pode botar o selo "fake nius" em quem falar que vai ser dessa forma.

Desculpa mas ou você me diz que sabe o voto de cada eleitor que votou em sua sessão ou simplesmente não dá para afirmar que o BU corresponde a o que foi votado.

Sobre a impressão, o próprio TSE tem video explicando, mas segue um curtinho que mostra como deveria ser a urna:



- O voto é impresso e mostrado ao eleitor, SOMENTE quando clica em confirma que a urna termina de imprimir os validadores do voto e então aquele voto segue para urna.

Enfim, recomendo dar uma lida pelo tópico, não só posts meus mas os do The One e outros, que detalham mais esses pontos.
 

Jim_Morrison

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Cara, nesse tópico (e em outros sobre o tema) boa parte do que você fala já foi detalhado.

Deve ter gente pedindo até gota de sangue na hora de votar, mas o que vale é o texto da lei nenhuma das que passaram e da que foi barrada fala em imprimir comprovante para levar para casa. Pode botar o selo "fake nius" em quem falar que vai ser dessa forma.

Desculpa mas ou você me diz que sabe o voto de cada eleitor que votou em sua sessão ou simplesmente não dá para afirmar que o BU corresponde a o que foi votado.

Sobre a impressão, o próprio TSE tem video explicando, mas segue um curtinho que mostra como deveria ser a urna:



- O voto é impresso e mostrado ao eleitor, SOMENTE quando clica em confirma que a urna termina de imprimir os validadores do voto e então aquele voto segue para urna.

Enfim, recomendo dar uma lida pelo tópico, não só posts meus mas os do The One e outros, que detalham mais esses pontos.
A zeresima diz que começamos com zero e o bu, diz que x x eleitores votaram e isso bate com o número do caderno. Nunca vi diferente.

Por ser tratar de algo imprevisível (saber exatamente quantos votos aquela urna terá ao fim do dia), sempre confiei que estava tudo ok.

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Carolíngio

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Pois é, como te disse. Cada um fala uma coisa. Não existe uma unidade em quem defende a ideia.

Sendo aprovado, qual gatilho acionaria essa recontagem?

E se desse diferença, qual seria a contagem válida?

A gente entende que é possível fraudar qq coisa, mas, entende que uma urna de acrílico é inviolável e/ou não pode ser substituída por uma idêntica?

De boa, não tô querendo flamar o tópico não. É que tenho dúvidas e não estou convencido de que o modelo atual é ruim, mas, matou significa que não possa mudar de opinião, só preciso entender melhor msm.

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Quando o presidente fez a live, o modelo em questão apresentado é esse que te falei, então dá pra dizer que a ideia do governo é essa (voto caindo na urna lacrada sem contato com eleitor ou qualquer outra pessoa no momento do voto).

Quanto a ser possível substituir a urna, é possível sim, assim como é possível alguém substituir o cartão da urna. Tudo é possível fraudar, mas quanto mais etapas de seguranças sendo adicionadas dificulta o processo de fraude. E acredito que esse seja o ponto, dificultar a fraude e adicionar uma possibilidade/etapa de auditoria ou conferencia.

Quanto a recontagem, acredito que se o voto materializado em papel ajudaria na recontagem e seria mais um etapa de segurança e transparência no processo. E não algo feito as escuras e que devemos ter fé e confiar. Confiar no TSE é o meu ovo.
 
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constatine

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TSE cria comissão com especialistas de tecnologia para fiscalizar eleições
Comissão de Transparência das Eleições (CTE) visa reforçar o processo de fiscalização eleitoral; pesquisadores e professores estão entre

Após enfrentar uma série de questionamentos sobre a segurança da urna eletrônica, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou a criação da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) com o objetivo de reforçar a fiscalização do processo eleitoral. O novo órgão foi apresentado nesta quinta-feira (9) pelo ministro Luís Roberto Barroso, e conta com especialistas em tecnologia, além de representantes da sociedade civil e de instituições públicas.

Urna eletrônica (Imagem: Divulgação/TSE)

Urna eletrônica (Imagem: Divulgação/TSE)

A Portaria TSE Nº 578/2021 define que a CTE deve atuar em duas frentes: analisando o plano do TSE para ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas de preparação das eleições, e trazendo mais especialistas e entidades da sociedade civil e instituições públicas para contribuir durante o processo eleitoral por meio de fiscalização e auditoria.

De acordo com o texto, a comissão poderá opinar sobre o conteúdo do plano de ação do TSE, recomendando a inclusão de novas ações, se necessário. Os participantes da CTE não receberão um salário — no entanto, o TSE poderá arcar com despesas de deslocamento para fins de auditoria, quando for o caso.


Além da Comissão de Transparência, a portaria também institui o Observatório da Transparência das Eleições (OTE), que deverá contribuir com a CTE e o TSE para aumentar o conhecimento público sobre nosso sistema de votação. Deste observatório, podem participar organizações públicas e privadas com “notória atuação” em tecnologia, direitos humanos, democracia e ciência política.

tse_barroso_eleicoes_2020_mcajr_2911203395.jpg

Presidente do TSE, Luís Roberto Barroso (Imagem: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Comissão terá representantes da área de tecnologia
Para garantir uma visão mais técnica dos processos, a Comissão de Transparência das Eleições terá, além de representantes da sociedade civil e de instituições e órgãos públicos, a presença de especialistas da área de tecnologia.

A lista completa inclui os seguintes nomes:

  • André Luís de Medeiros Santos, Professor Titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
  • Bruno de Carvalho Albertini, Professor Doutor da Universidade de São Paulo (USP);
  • Roberto Alves Gallo Filho, Doutor pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
  • Ana Carolina da Hora, Pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da FGV-Rio de Janeiro;
  • Ana Claudia Santano, Coordenadora Geral da Transparência Eleitoral Brasil;
  • Fernanda Campagnucci, Diretora-executiva da Open Knowledge Brasil;
  • Senador Antonio Anastasia, representante do Congresso Nacional;
  • Ministro Benjamin Zymler, representante do Tribunal de Contas da União;
  • General de Divisão Heber Garcia Portella, Comandante de Defesa Cibernética, representante das Forças Armadas;
  • Conselheira Luciana Diniz Nepomuceno, representante do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
  • Perito Criminal Federal Paulo César Herrmann Wanner, Serviço de Perícias em Informática – Diretoria Técnico-Científica, representante da Polícia Federal;
  • Vice-procurador-geral Eleitoral Paulo Gustavo Gonet Branco, representante da Procuradoria Geral Eleitoral.

Código-fonte da urna será aberto mais cedo
Em agosto, o TSE anunciou a antecipação da abertura dos códigos-fonte das urnas eletrônicas para partidos e técnicos das legendas: a partir de outubro de 2021, visando as Eleições Presidenciais de 2022. A abertura já acontecia em anos eleitorais, mas com seis meses de antecedência à votação.

Na mesma ocasião, foi anunciada a comissão externa com livre acesso a pessoas e equipamentos da Corte, para auditar cada etapa do processo eleitoral.

Hoje, o ministro Barroso lembrou que a abertura do ciclo de transparência será feita no dia 4 de outubro, a partir das 14h. Nesta data, o TSE fará uma exposição didática do sistema e mostrará a sala onde ficarão os códigos-fonte das urnas para avaliação de partidos e membros da comissão.

Com informações: TSE (1 e 2)



:ksafado
 

Carolíngio

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TSE cria comissão com especialistas de tecnologia para fiscalizar eleições
Comissão de Transparência das Eleições (CTE) visa reforçar o processo de fiscalização eleitoral; pesquisadores e professores estão entre

Após enfrentar uma série de questionamentos sobre a segurança da urna eletrônica, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou a criação da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) com o objetivo de reforçar a fiscalização do processo eleitoral. O novo órgão foi apresentado nesta quinta-feira (9) pelo ministro Luís Roberto Barroso, e conta com especialistas em tecnologia, além de representantes da sociedade civil e de instituições públicas.

Urna eletrônica (Imagem: Divulgação/TSE)

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A Portaria TSE Nº 578/2021 define que a CTE deve atuar em duas frentes: analisando o plano do TSE para ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas de preparação das eleições, e trazendo mais especialistas e entidades da sociedade civil e instituições públicas para contribuir durante o processo eleitoral por meio de fiscalização e auditoria.

De acordo com o texto, a comissão poderá opinar sobre o conteúdo do plano de ação do TSE, recomendando a inclusão de novas ações, se necessário. Os participantes da CTE não receberão um salário — no entanto, o TSE poderá arcar com despesas de deslocamento para fins de auditoria, quando for o caso.


Além da Comissão de Transparência, a portaria também institui o Observatório da Transparência das Eleições (OTE), que deverá contribuir com a CTE e o TSE para aumentar o conhecimento público sobre nosso sistema de votação. Deste observatório, podem participar organizações públicas e privadas com “notória atuação” em tecnologia, direitos humanos, democracia e ciência política.

tse_barroso_eleicoes_2020_mcajr_2911203395.jpg

Presidente do TSE, Luís Roberto Barroso (Imagem: Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Comissão terá representantes da área de tecnologia
Para garantir uma visão mais técnica dos processos, a Comissão de Transparência das Eleições terá, além de representantes da sociedade civil e de instituições e órgãos públicos, a presença de especialistas da área de tecnologia.

A lista completa inclui os seguintes nomes:

  • André Luís de Medeiros Santos, Professor Titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
  • Bruno de Carvalho Albertini, Professor Doutor da Universidade de São Paulo (USP);
  • Roberto Alves Gallo Filho, Doutor pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
  • Ana Carolina da Hora, Pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da FGV-Rio de Janeiro;
  • Ana Claudia Santano, Coordenadora Geral da Transparência Eleitoral Brasil;
  • Fernanda Campagnucci, Diretora-executiva da Open Knowledge Brasil;
  • Senador Antonio Anastasia, representante do Congresso Nacional;
  • Ministro Benjamin Zymler, representante do Tribunal de Contas da União;
  • General de Divisão Heber Garcia Portella, Comandante de Defesa Cibernética, representante das Forças Armadas;
  • Conselheira Luciana Diniz Nepomuceno, representante do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
  • Perito Criminal Federal Paulo César Herrmann Wanner, Serviço de Perícias em Informática – Diretoria Técnico-Científica, representante da Polícia Federal;
  • Vice-procurador-geral Eleitoral Paulo Gustavo Gonet Branco, representante da Procuradoria Geral Eleitoral.
Código-fonte da urna será aberto mais cedo
Em agosto, o TSE anunciou a antecipação da abertura dos códigos-fonte das urnas eletrônicas para partidos e técnicos das legendas: a partir de outubro de 2021, visando as Eleições Presidenciais de 2022. A abertura já acontecia em anos eleitorais, mas com seis meses de antecedência à votação.

Na mesma ocasião, foi anunciada a comissão externa com livre acesso a pessoas e equipamentos da Corte, para auditar cada etapa do processo eleitoral.

Hoje, o ministro Barroso lembrou que a abertura do ciclo de transparência será feita no dia 4 de outubro, a partir das 14h. Nesta data, o TSE fará uma exposição didática do sistema e mostrará a sala onde ficarão os códigos-fonte das urnas para avaliação de partidos e membros da comissão.

Com informações: TSE (1 e 2)



:ksafado
Piada!
É tipo um dono de fábrica contratando uma "auditoria" para emitir um ceritificado de alguma coisa. No mundo real todo mundo sabe que isso tem valor de m**** nenhuma.
Mas como o estado está dominado por canalhas ficamos reféns disso aí. E se reclamar ou duvidar é cadeia.
 

f0rg0tten

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A zeresima diz que começamos com zero e o bu, diz que x x eleitores votaram e isso bate com o número do caderno. Nunca vi diferente.

Por ser tratar de algo imprevisível (saber exatamente quantos votos aquela urna terá ao fim do dia), sempre confiei que estava tudo ok.

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Então, você pode confirmar o total de votos, mas não em quem foi votado (e é o correto para uma votação secreta).

O voto impresso permite auditar que o que foi mostrado na tela quando o eleitor votou é o mesmo que foi registrado.

O voto impresso não serve para validar quantos votos uma urna teve, tanto que se tiver diferença no total de votos impressos para os votos registrados na urna, o que vale a urna. Porque nesse ponto é mais fácil alguém sumir com algum papel. Mas se um número considerável de urnas tiver essa divergência, então é caso para investigar.

Só que o papel depois de impresso é muito difícil mesmo de ser alterado, mais difícil do que o que está registrado na urna, por isso, quando o total do papel e o total da urna batem, e aquela urna foi sorteada para auditoria, o que vale é o resultado do papel.
 

Jim_Morrison

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Então, você pode confirmar o total de votos, mas não em quem foi votado (e é o correto para uma votação secreta).

O voto impresso permite auditar que o que foi mostrado na tela quando o eleitor votou é o mesmo que foi registrado.

O voto impresso não serve para validar quantos votos uma urna teve, tanto que se tiver diferença no total de votos impressos para os votos registrados na urna, o que vale a urna. Porque nesse ponto é mais fácil alguém sumir com algum papel. Mas se um número considerável de urnas tiver essa divergência, então é caso para investigar.

Só que o papel depois de impresso é muito difícil mesmo de ser alterado, mais difícil do que o que está registrado na urna, por isso, quando o total do papel e o total da urna batem, e aquela urna foi sorteada para auditoria, o que vale é o resultado do papel.
Entendi, vlw pela explicação.
 

Chris Redfield jr

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O senador Esperidião Amin (PP-SC) disse que a Polícia Federal (PF) recomendou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a adoção do voto auditável, além da transferência para a Agência Brasileira de Inteligência de tarefas executadas por empresas terceirizadas contratadas pelo TSE. As informações constam em relatório obtido por Amin. Os dados foram divulgados em sessão sobre a apuração e a totalização dos votos nas eleições, na segunda-feira 27.

Conforme o parlamentar, o documento da PF tem 14 recomendações e chegou ao TSE em outubro de 2018, quatro meses depois de uma liminar do Supremo Tribunal Federal tornar sem efeito um artigo da reforma eleitoral (a Lei 13.165, de 2015) que previa a impressão do comprovante do voto. Assinado por três peritos da PF, o texto recomenda “que sejam envidados todos os esforços para que possa existir o voto impresso para fins de auditoria”.

“O TSE optou pela centralização, sob o argumento de que a nova rotina envolveria estrutura mais confiável. Há, no entanto, pontos controversos”, salientou o congressista, na sessão do Congresso Nacional. “As eleições de 2018, com apuração descentralizada nos Tribunais Regionais Eleitorais, transcorreram sem qualquer incidente. O pleito de 2020, centralizado no TSE, sofreu com atrasos não usuais, tampouco justificáveis”, lembrou o senador.
 

constatine

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Teste Público de Segurança é prorrogado por mais um dia a pedido de grupo de investigadores
Prorrogação já estava prevista no edital do TPS 2021. Nesta sexta (26), TSE entregou certificados aos participantes que finalizaram os planos de ataque

TPS - 26.11.2021


Previsto inicialmente para terminar nesta sexta-feira (26), o Teste Público de Segurança (TPS) 2021 do Sistema Eletrônico de Votação continua neste sábado (27) a pedido do grupo de investigadores composto por integrantes da Polícia Federal. A prorrogação – caso fosse solicitada para a conclusão de algum plano de ataque – já estava prevista no edital desta edição do TPS, desde que aprovada pela Comissão Avaliadora, responsável por validar a metodologia e os critérios de julgamento, examinar e homologar os resultados.

Como a maioria dos investigadores finalizou os planos de ataque, o diretor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rui Moreira, entregou, no final da tarde desta sexta, os certificados aos participantes, em cerimônia comandada pelo secretário-geral da Presidência do Tribunal, juiz Sandro Nunes Vieira.

Reunir especialistas em Tecnologia e Segurança da Informação para executar planos de ataque aos softwares e hardwares da urna é o reconhecimento público da importância da participação popular no processo eleitoral do país. Na atual edição, o teste contou com a participação de 26 investigadoras e investigadores. Após a conclusão do TPS 2021, as eventuais vulnerabilidades encontradas serão analisadas pela Comissão Avaliadora.

Durante a cerimônia de entrega dos certificados, Sandro lembrou que o Tribunal não trabalha de portas fechadas. “Não temos medo. Nesses 13 anos, desde a primeira edição do TPS, viemos trabalhando junto com os investigadores pelo fortalecimento do processo eletrônico de votação e da democracia. Por meio dos planos, podemos encontrar pontos de melhoria. Temos muito a agradecer a todos os participantes desta edição”, afirmou.

Sandro reforçou ainda que o TPS, parte integrante do ciclo de desenvolvimento dos programas utilizados nas eleições no Brasil, tem por objetivo fortalecer a confiabilidade, a transparência e a segurança da captação e da apuração dos votos, bem como propiciar o aperfeiçoamento do processo eleitoral. O intuito do TPS 2021 é descobrir possíveis vulnerabilidades na urna eletrônica a tempo de serem corrigidas para as Eleições 2022.

JE Connect

O plano de ataque da equipe da Polícia Federal tem o objetivo de extrair dados e configurações do Kit JE Connect, sistema criado pela Justiça Eleitoral para fazer a transmissão dos resultados da eleição de forma segura. Integram o grupo Paulo César Hermann Wanner, Ivo Peixinho e Galileo de Sousa. O JE Connect entrou na mira de pelo menos seis dos 29 ataques aprovados pela Comissão Reguladora do TPS.

O investigador Galileo afirmou que vê de forma muito positiva essa abertura do TSE para prorrogar o teste. “Nosso plano avançou muito, e estamos necessitando de uma finalização. Foi uma boa iniciativa do Tribunal de disponibilizar mais esse dia para concluirmos o nosso projeto”, afirmou Galileo, que também é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).

Como funciona o TPS

O TPS permite que representantes da sociedade executem planos de ataque ao sistema com a finalidade identificar vulnerabilidades relacionadas à violação da integridade ou do anonimato dos votos de uma eleição. Evento permanente do calendário de preparação de cada eleição, o Teste ocorre, preferencialmente, no ano que antecede o pleito, em ambiente preparado na sede do TSE, em Brasília.

O Teste, que este ano chegou à sexta edição, é um dos marcos do processo de desenvolvimento dos sistemas eleitorais e da urna eletrônica. Ao longo dos anos, a cada edição do teste, os sistemas são aprimorados, dando ainda mais segurança e robustez ao processo eleitoral brasileiro.

Na próxima segunda-feira (29), às 16h, será realizada entrevista coletiva do presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, sobre o TPS.








TSE acha 5 falhas na urna eletrônica, mas diz que nenhuma altera eleições
Policiais federais presentes no TPS conseguiram forçar acesso à rede do TSE; órgão diz que nenhuma falha encontrada é capaz de alterar o resultado das eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu o Teste Público de Segurança (TPS) e anunciou os resultados do evento em coletiva na segunda-feira (29). O teste, que costuma ser realizado aproximadamente um ano antes das eleições presidenciais, reuniu 26 pesquisadores de todo o Brasil que fizeram "ataques" para explorar falhas tecnológicas na urna eletrônica. Os especialistas acharam cinco falhas no aparelho, sendo que peritos da Polícia Federal conseguiram entrar na rede do TSE. Mas o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do órgão, diz que nenhuma é capaz de alterar o resultado das eleições.

Urna eletrônica

Urna eletrônica

Nenhum ataque do TPS atingiu software da urna eletrônica
Todos os anos, o TPS reúne peritos em tecnologia que colocam a urna eletrônica e seus sistemas à prova. Neste ano, os 26 participantes realizaram, ao todo, 29 planos de ataque ao dispositivo, sendo que 24 deles não obtiveram sucesso, ou seja, não conseguiram ultrapassar nenhuma barreira de segurança.


Essa foi a maior edição do TPS na história do evento. Agentes da Polícia Federal e professores de universidades estavam entre os especialistas que acharam falhas na urna.

Cinco planos sucederam em ultrapassar alguma barreira de segurança. Mas Barroso afirma que nenhum deles é capaz de ameaçar o resultado das eleições:

Cinco planos encontraram o que nós chamamos de achado, que é algum ponto que pode ser aperfeiçoado. Nenhum deles, devo dizer, com alívio, verdadeiramente grave. Grave é considerado qualquer coisa que tenha a potencialidade de afetar o resultado à eleição. Portanto ninguém conseguiu invadir e oferecer risco para o resultado das eleições.
Barroso conta que nenhum dos ataques conseguiu afetar o software da urna eletrônica. Também não houve nenhuma investida bem-sucedida dos "hackers" ao programa de desktop da urna, responsável por lançar os nomes dos candidatos e dos eleitores.

Falhas reúnem painel 3D falso e fone da urna eletrônica
O primeiro achado veio de um ataque realizado por um grupo de estudantes da Faculdade Meridional (Imed) de Passo Fundo (RS), segundo a Lupa. Por meio de uma impressora 3D, os participantes produziram uma réplica do painel dianteiro da urna eletrônica e o acomplaram na frente do aparelho, como se fosse um painel falso.

A réplica atua então como um dispositivo capaz de captar cada voto e, pela sequência de eleitores, seria possível quebrar o sigilo do voto. "Para que isso seja feito, seria necessário que alguém entre com um painel do tamanho da urna nas vestes, consiga colocá-lo na urna sem que ninguém veja, e que outro eleitor o retire", disse Barroso durante a coletiva do TSE, citando o evento como "bastante improvável".

Já o segundo plano conseguiu desembaralhar o boletim de urna. O documento contém o resultado do total de votos registrados pelo aparelho; a principio, essas informações são enviadas embaralhadas ao TSE, para que o órgão possa abrir os dados e registrá-los na contagem.

Contudo, o ataque não é grave por que o boletim da urna eletrônica é impresso e colocado na porta da seção de voto às 17h. "O embaralhamento das informações do BU são uma reminiscência histórica, de um tempo em que não se havia assinatura digital", comentou o presidente do TSE. "Nós estamos considerando inclusive a possibilidade de não haver mais esse embaralhamento".

TPS 2021 teve cinco ataques bem-sucedidos à urna, mas nenhuma falha compromete as eleições, segundo presidente do TSE

TPS 2021 teve cinco ataques bem-sucedidos à urna, mas nenhuma falha compromete as eleições, segundo presidente do TSE

Um terceiro achado foi de um ataque no qual os hackers conseguiram pular uma barreira de segurança da rede de transmissão e chegaram na porta da rede do TSE, mas foram impedidos por uma nova barreira.

Uma quarta falha está relacionada ao fone de ouvido da urna eletrônica. O achado afeta os votos de pessoas com deficiência visual e envolve instalar um dispositivo Bluetooth na parte traseira do aparelho, para que os hackers possam ouvir o voto sendo computado em tempo real. Novamente, Barroso cita que seria necessário alguém acoplar o equipamento na urna, algo que seria perceptível aos mesários.

Peritos da PF invadem rede do TSE, mas não alteram dados
A quinta e última falha do TPS foi considerada a mais alarmante pelo TSE. No plano de ataque, peritos da Superintendência da PF em Brasília conseguiram invadir a rede do tribunal.

No entanto, de acordo com o presidente da corte, os técnicos da Polícia Federal não obtiveram êxito ao adulterar votos já existentes ou mexer em configurações do sistema da rede do TSE.

Diferentemente do terceiro achado, esse ataque ultrapassou as barreiras de segurança tanto da rede de transmissão quanto da rede do TSE. Apesar da urna eletrônica não se conectar à internet em nenhuma etapa da seção eleitoral, a rede do TSE é usada para transmitir os votos à Justiça Eleitoral.

Apesar de o TPS abrir o código-fonte — a linguagem usada na programação do software da urna — aos especialistas para ele seja posto à prova, o TSE vem enfrentando investidas contra o sistema eleitoral em 2021.

O presidente Jair Bolsonaro já deu declarações nesse sentido, chamando o sistema eleitoral brasileiro de "farsa", e afirma que o código-fonte das urnas poderia ser alterado. O mandatário contesta os resultados das eleições de 2018, na qual venceu o petista Fernando Haddad, mas nunca apresentou provas concretas sobre alteração no resultado.

Por fim, Barroso afirmou que todos os participantes que fizeram ataques bem-sucedidos à urna eletrônica terão de retornar para o chamado Teste de Confirmação do TSE:

"O TPS existe para que se descubram vulnerabilidades e o TSE possa consertá-las. O passo seguinte, daqui a uns meses, é o Teste de Confirmação: essas cinco pessoas ou entidades que conseguiram alguns achados importantes de segurança voltam e fazem o mesmo ataque, para ver se conseguimos bloqueá-los e impedir que isso aconteça."
O Teste de Confirmação do TSE será realizado em maio de 2022.
 

VanHalenBR

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Teste Público de Segurança é prorrogado por mais um dia a pedido de grupo de investigadores
Prorrogação já estava prevista no edital do TPS 2021. Nesta sexta (26), TSE entregou certificados aos participantes que finalizaram os planos de ataque

TPS - 26.11.2021


Previsto inicialmente para terminar nesta sexta-feira (26), o Teste Público de Segurança (TPS) 2021 do Sistema Eletrônico de Votação continua neste sábado (27) a pedido do grupo de investigadores composto por integrantes da Polícia Federal. A prorrogação – caso fosse solicitada para a conclusão de algum plano de ataque – já estava prevista no edital desta edição do TPS, desde que aprovada pela Comissão Avaliadora, responsável por validar a metodologia e os critérios de julgamento, examinar e homologar os resultados.

Como a maioria dos investigadores finalizou os planos de ataque, o diretor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rui Moreira, entregou, no final da tarde desta sexta, os certificados aos participantes, em cerimônia comandada pelo secretário-geral da Presidência do Tribunal, juiz Sandro Nunes Vieira.

Reunir especialistas em Tecnologia e Segurança da Informação para executar planos de ataque aos softwares e hardwares da urna é o reconhecimento público da importância da participação popular no processo eleitoral do país. Na atual edição, o teste contou com a participação de 26 investigadoras e investigadores. Após a conclusão do TPS 2021, as eventuais vulnerabilidades encontradas serão analisadas pela Comissão Avaliadora.

Durante a cerimônia de entrega dos certificados, Sandro lembrou que o Tribunal não trabalha de portas fechadas. “Não temos medo. Nesses 13 anos, desde a primeira edição do TPS, viemos trabalhando junto com os investigadores pelo fortalecimento do processo eletrônico de votação e da democracia. Por meio dos planos, podemos encontrar pontos de melhoria. Temos muito a agradecer a todos os participantes desta edição”, afirmou.

Sandro reforçou ainda que o TPS, parte integrante do ciclo de desenvolvimento dos programas utilizados nas eleições no Brasil, tem por objetivo fortalecer a confiabilidade, a transparência e a segurança da captação e da apuração dos votos, bem como propiciar o aperfeiçoamento do processo eleitoral. O intuito do TPS 2021 é descobrir possíveis vulnerabilidades na urna eletrônica a tempo de serem corrigidas para as Eleições 2022.

JE Connect

O plano de ataque da equipe da Polícia Federal tem o objetivo de extrair dados e configurações do Kit JE Connect, sistema criado pela Justiça Eleitoral para fazer a transmissão dos resultados da eleição de forma segura. Integram o grupo Paulo César Hermann Wanner, Ivo Peixinho e Galileo de Sousa. O JE Connect entrou na mira de pelo menos seis dos 29 ataques aprovados pela Comissão Reguladora do TPS.

O investigador Galileo afirmou que vê de forma muito positiva essa abertura do TSE para prorrogar o teste. “Nosso plano avançou muito, e estamos necessitando de uma finalização. Foi uma boa iniciativa do Tribunal de disponibilizar mais esse dia para concluirmos o nosso projeto”, afirmou Galileo, que também é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).

Como funciona o TPS

O TPS permite que representantes da sociedade executem planos de ataque ao sistema com a finalidade identificar vulnerabilidades relacionadas à violação da integridade ou do anonimato dos votos de uma eleição. Evento permanente do calendário de preparação de cada eleição, o Teste ocorre, preferencialmente, no ano que antecede o pleito, em ambiente preparado na sede do TSE, em Brasília.

O Teste, que este ano chegou à sexta edição, é um dos marcos do processo de desenvolvimento dos sistemas eleitorais e da urna eletrônica. Ao longo dos anos, a cada edição do teste, os sistemas são aprimorados, dando ainda mais segurança e robustez ao processo eleitoral brasileiro.

Na próxima segunda-feira (29), às 16h, será realizada entrevista coletiva do presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, sobre o TPS.








TSE acha 5 falhas na urna eletrônica, mas diz que nenhuma altera eleições
Policiais federais presentes no TPS conseguiram forçar acesso à rede do TSE; órgão diz que nenhuma falha encontrada é capaz de alterar o resultado das eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu o Teste Público de Segurança (TPS) e anunciou os resultados do evento em coletiva na segunda-feira (29). O teste, que costuma ser realizado aproximadamente um ano antes das eleições presidenciais, reuniu 26 pesquisadores de todo o Brasil que fizeram "ataques" para explorar falhas tecnológicas na urna eletrônica. Os especialistas acharam cinco falhas no aparelho, sendo que peritos da Polícia Federal conseguiram entrar na rede do TSE. Mas o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do órgão, diz que nenhuma é capaz de alterar o resultado das eleições.

Urna eletrônica

Urna eletrônica

Nenhum ataque do TPS atingiu software da urna eletrônica
Todos os anos, o TPS reúne peritos em tecnologia que colocam a urna eletrônica e seus sistemas à prova. Neste ano, os 26 participantes realizaram, ao todo, 29 planos de ataque ao dispositivo, sendo que 24 deles não obtiveram sucesso, ou seja, não conseguiram ultrapassar nenhuma barreira de segurança.


Essa foi a maior edição do TPS na história do evento. Agentes da Polícia Federal e professores de universidades estavam entre os especialistas que acharam falhas na urna.

Cinco planos sucederam em ultrapassar alguma barreira de segurança. Mas Barroso afirma que nenhum deles é capaz de ameaçar o resultado das eleições:


Barroso conta que nenhum dos ataques conseguiu afetar o software da urna eletrônica. Também não houve nenhuma investida bem-sucedida dos "hackers" ao programa de desktop da urna, responsável por lançar os nomes dos candidatos e dos eleitores.

Falhas reúnem painel 3D falso e fone da urna eletrônica
O primeiro achado veio de um ataque realizado por um grupo de estudantes da Faculdade Meridional (Imed) de Passo Fundo (RS), segundo a Lupa. Por meio de uma impressora 3D, os participantes produziram uma réplica do painel dianteiro da urna eletrônica e o acomplaram na frente do aparelho, como se fosse um painel falso.

A réplica atua então como um dispositivo capaz de captar cada voto e, pela sequência de eleitores, seria possível quebrar o sigilo do voto. "Para que isso seja feito, seria necessário que alguém entre com um painel do tamanho da urna nas vestes, consiga colocá-lo na urna sem que ninguém veja, e que outro eleitor o retire", disse Barroso durante a coletiva do TSE, citando o evento como "bastante improvável".

Já o segundo plano conseguiu desembaralhar o boletim de urna. O documento contém o resultado do total de votos registrados pelo aparelho; a principio, essas informações são enviadas embaralhadas ao TSE, para que o órgão possa abrir os dados e registrá-los na contagem.

Contudo, o ataque não é grave por que o boletim da urna eletrônica é impresso e colocado na porta da seção de voto às 17h. "O embaralhamento das informações do BU são uma reminiscência histórica, de um tempo em que não se havia assinatura digital", comentou o presidente do TSE. "Nós estamos considerando inclusive a possibilidade de não haver mais esse embaralhamento".

TPS 2021 teve cinco ataques bem-sucedidos à urna, mas nenhuma falha compromete as eleições, segundo presidente do TSE

TPS 2021 teve cinco ataques bem-sucedidos à urna, mas nenhuma falha compromete as eleições, segundo presidente do TSE

Um terceiro achado foi de um ataque no qual os hackers conseguiram pular uma barreira de segurança da rede de transmissão e chegaram na porta da rede do TSE, mas foram impedidos por uma nova barreira.

Uma quarta falha está relacionada ao fone de ouvido da urna eletrônica. O achado afeta os votos de pessoas com deficiência visual e envolve instalar um dispositivo Bluetooth na parte traseira do aparelho, para que os hackers possam ouvir o voto sendo computado em tempo real. Novamente, Barroso cita que seria necessário alguém acoplar o equipamento na urna, algo que seria perceptível aos mesários.

Peritos da PF invadem rede do TSE, mas não alteram dados
A quinta e última falha do TPS foi considerada a mais alarmante pelo TSE. No plano de ataque, peritos da Superintendência da PF em Brasília conseguiram invadir a rede do tribunal.

No entanto, de acordo com o presidente da corte, os técnicos da Polícia Federal não obtiveram êxito ao adulterar votos já existentes ou mexer em configurações do sistema da rede do TSE.

Diferentemente do terceiro achado, esse ataque ultrapassou as barreiras de segurança tanto da rede de transmissão quanto da rede do TSE. Apesar da urna eletrônica não se conectar à internet em nenhuma etapa da seção eleitoral, a rede do TSE é usada para transmitir os votos à Justiça Eleitoral.

Apesar de o TPS abrir o código-fonte — a linguagem usada na programação do software da urna — aos especialistas para ele seja posto à prova, o TSE vem enfrentando investidas contra o sistema eleitoral em 2021.

O presidente Jair Bolsonaro já deu declarações nesse sentido, chamando o sistema eleitoral brasileiro de "farsa", e afirma que o código-fonte das urnas poderia ser alterado. O mandatário contesta os resultados das eleições de 2018, na qual venceu o petista Fernando Haddad, mas nunca apresentou provas concretas sobre alteração no resultado.

Por fim, Barroso afirmou que todos os participantes que fizeram ataques bem-sucedidos à urna eletrônica terão de retornar para o chamado Teste de Confirmação do TSE:


O Teste de Confirmação do TSE será realizado em maio de 2022.
Da pra ver que o sistema funciona acharam as falhas nas auditorias e antes da eleições
 

VanHalenBR

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Agora, Bolsonaro diz que o voto eletrônico “vai ser confiável”

Aconteceu no último final de semana. O presidente Jair Bolsonaro, em evento realizado em Ponta Grossa, no Paraná, afirmou que o voto eletrônico será confiável em 2022. “Tenham tranquilidade porque o voto eletrônico, calma, fiquem tranquilos, vai ser confiável ano que vem. Por quê? Por que vai ser confiável? Porque tem uma portaria lá do presidente do TSE, o [ministro Luís Roberto] Barroso, convidando entidades para participar das eleições, entre elas as nossas, as suas, Forças Armadas”, afirmou. “E eu determinei ao ministro da Defesa, general Braga Neto, que já que fomos convidados, aceitamos. E passamos a acreditar no voto eletrônico”.

É praxe do Tribunal Superior Eleitoral convidar entidades extrapartidárias a acompanhar os pleitos nacionais. Em 2018, por exemplo, participaram deste processo o Ministério Público, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional, a Controladoria-Geral da União, a Polícia Federal, a Sociedade Brasileira de Computação, o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia e três universidades.

A frase do presidente é muito bem-vinda, pois coloca um ponto final em uma discussão que passou da conta, gerou discussões desnecessárias e colocou em dúvida a lisura de nosso processo eleitoral – sem contar os recursos públicos que foram mobilizados para que se estudasse e votasse um projeto que instituiria a impressão dos sufrágios. A explicação para a existência desta proposta é que o voto eletrônico não poderia ser auditado, algo longe de ser verdadeiro.

As urnas mostram o mapa de votação e, uma a uma, as escolhas dos eleitores. Apenas preservam a identidade de quem votou, já que a Constituição garante o sigilo eleitoral.




Bolsonaro diz que é ‘quase impossível’ ter fraude na urna eletrônica
Participação das Forças Armadas em comissão de auditoria do TSE vai garantir segurança nas eleições, afirmou presidente

Batalha “perdida” de Bolsonaro, o voto impresso foi enterrado de vez pelo governo e por aliados. Nesta segunda-feira, o presidente voltou a admitir, a apoiadores, que a urna eletrônica é quase 100% segura.

“O ideal é o voto no papel, impresso, mas agora fica quase impossível uma fraude, porque partimos do princípio de que não vai virar cooptação de militar nessa questão”, disse a apoiadores na saída do Palácio do Alvorada.

Bolsonaro defendeu que a força-tarefa de auditoria instituída pelo TSE com dez instituições — entre elas as Forças Armadas — para as eleições do ano que vem vão garantir a segurança do voto.

“Nós vamos participar da primeira fase, do código-fonte, até a sala secreta. Não vai ter problema”, afirmou.

Ao comentar, porém, a suspensão das prévias do PSDB devido a falhas no aplicativo do partido, Bolsonaro atribuiu a “confusão” ao voto eletrônico.
“Vocês viram a confusão ontem? Não vou falar disso, porque eu não tenho nada a ver com outro partido. Mas deu uma confusão em São Paulo ontem. É o tal do voto eletrônico”, disse aos apoiadores.
 

VanHalenBR

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Acharam falhas em quase todas as eleições, se é que não foram em todas.
Se acharam, novamente o sistema estava funcionando.

Seria preocupante se não achassem. É sim que os ataque zero-day acontecem.

Bom sinal, não tem sistema livre de falhas, e leia sistema como um todo. A logística de controlar e proteger um monte de papelzinho também é um sistema.

Reduzir falhas garante que os resultados sejam condizentes com a realidade mesmo que haja uma margem mínima de erro.
 

constatine

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Se acharam, novamente o sistema estava funcionando.

Seria preocupante se não achassem. É sim que os ataque zero-day acontecem.

Bom sinal, não tem sistema livre de falhas, e leia sistema como um todo. A logística de controlar e proteger um monte de papelzinho também é um sistema.

Reduzir falhas garante que os resultados sejam condizentes com a realidade mesmo que haja uma margem mínima de erro.


Esse teste só tem algum aproveito porque algumas pessoas competentes da PF conseguem participar, todo restante é cafe com leite escolhidos a dedos, se fossem hackers de verdade o resultado nem seria divulgado.
 

thiago_solid

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confio só no meu pau que dorme no lado do meu c* todo dia e não come, de resto não dá pra confiar em nada meu parceiro!
 

Raz8R

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Isso era balela bostonarista pra chamar atenção e mobilizar o gado.
Engraçado que nenhum bostonarista foi lá questionar ou tentar RRakiar as urnas.
Tipico :kcopa
 

constatine

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Militares cobram explicações do TSE sobre urna eletrônica


Forças Armadas insistem em ter esclarecimentos sobre transparência e segurança das urnas
Urna eletrônica

Novo modelo da urna eletrônica (foto). Em novembro de 2021 houve um teste da urna eletrônica. O Exército foi convidado a participar, mas não mandou representante.

29.jan.2022 (sábado) - 12h18

Militares da área cibernética das Forças Armadas voltaram a pedir explicações ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre o funcionamento das urnas eletrônica. Cobram detalhes acerca de procedimentos técnicos, transparência e segurança do processo de votação eletrônica. O objetivo declarado é evitar o que identificam como risco de fraude.

O pedido de informações foi feito no começo de dezembro de 2021, mas não houve resposta. O Poder360 apurou que o pedido foi reiterado oficialmente na 6ª feira (28.jan.2022), quase 2 meses depois do 1º.

O TSE implantou em setembro a CTE (Comissão de Transparência Eleitoral), para reduzir os questionamentos sobre seus processos. A comissão inclui representantes do Exército, Polícia Federal, Ministério Público, Congresso, TCU (Tribunal de Contas da União) e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O colegiado faz parte de uma série de medidas anunciadas pelo tribunal para o acompanhamento do processo eleitoral.

SIGILO​

Questionado pelo Poder360, o TSE diz que o assunto tramita sob sigilo e que o caso será levado à presidência do tribunal quando terminar o recesso.

Reforçamos que as Forças Armadas, assim como as demais entidades que participam da Comissão, têm prerrogativa para solicitar ao TSE mais esclarecimentos sobre o processo eleitoral e agendar reuniões técnicas ao Tribunal“, afirmou o TSE, em nota.

Em novembro de 2021 houve um teste da urna eletrônica. O TSE convidou o Exército, mas a Força não mandou representante.

O general da reserva Fernando Azevedo deverá ser o novo diretor-geral do TSE a partir de fevereiro. Azevedo foi ministro da Defesa até março de 2021, quando foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro. A escolha do general tem o objetivo, entre outros, de contrapor os questionamentos dos militares sobre a segurança das urnas eletrônicas.

Eis a íntegra da nota do TSE:

Informamos que o TSE está em recesso e o assunto será levado ao presidente quando da retomada das atividades.

Ressaltamos que os questionamentos apresentados em dezembro de 2021 pela comitiva enviada pelo comandante de Defesa Cibernética das Forças Armadas e representante da instituição na Comissão de Transparência das Eleições (CTE), general Heber Portella, tramitam de forma sigilosa a pedido do próprio Exército.

Reforçamos que as Forças Armadas, assim como as demais entidades que participam da Comissão, têm prerrogativa para solicitar ao TSE mais esclarecimentos sobre o processo eleitoral e agendar reuniões técnicas ao Tribunal
.



Militares reforçam ao TSE pedido de explicação sobre urnas eletrônicas

urna eletrônica - tse - militares - forças armadas

Nova urna eletrônica para as eleições de 2022: militares reforçaram pedido de explicações ao TSE| Foto: Abdias Pinheiro/TSE
29/01/2022 17:23

Uma equipe especializada das Forças Armadas na área cibernética reforçou na sexta-feira (28) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido de esclarecimentos sobre os processos que envolvem os procedimentos técnicos, a transparência e a segurança das urnas eletrônicas.

Em 2 de dezembro, integrantes de uma equipe especializada das Forças Armadas se reuniram com membros do TSE para debater o processo de votação eletrônica e a segurança das urnas eletrônicas no país. Em 14 de dezembro, essa equipe entregou um documento sigiloso ao TSE com o pedido de aperfeiçoamento das urnas eletrônicas para as eleições de 2022.

Contudo, militares da área cibernética apontam que, até o momento, a equipe técnica do TSE não respondeu suas dúvidas e sugestões, e também não disponibilizou a documentação solicitada pela equipe. Por isso, o pedido foi reforçado na sexta. Defensor do voto impresso auditável, o presidente Jair Bolsonaro (PL) também cobrou o TSE por uma resposta às Forças Armadas em duas ocasiões este mês.

Em nota à imprensa, o TSE informa permanecer em recesso, mas destaca que o assunto será levado ao presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, na retomada das atividades do Judiciário. A Corte eleitoral pondera, no entanto, que os questionamentos apresentados pela equipe de Defesa Cibernética das Forças Armadas "tramitam de forma sigilosa a pedido do próprio Exército".

"Reforçamos que as Forças Armadas, assim como as demais entidades que participam da Comissão, têm prerrogativa para solicitar ao TSE mais esclarecimentos sobre o processo eleitoral e agendar reuniões técnicas ao Tribunal", comunica, em nota, a Corte eleitoral.




TSE ignora pedido das Forças Armadas sobre aspectos técnicos das urnas

Edifício do Tribunal Superior Eleitoral ao fundo com placa à frente


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ignorou vários questionamentos, na área cibernética, encaminhado no início de dezembro por uma equipe especializada das Forças Armadas. Os questionamentos eram todos direcionados a processos que envolvem procedimentos técnicos, a transparência e a segurança das urnas eletrônicas. A atitude do TSE, ignorando a demanda, provocou perplexidade nas Formas Armadas.

Desinteresse​

Fontes militares estranharam o desinteresse do TSE de esclarecer aspectos técnicos envolvendo um tema que tem defendido.

Pedido reiterado​

Na sexta (28), as Forças Armadas voltaram a pedir esclarecimentos e documentos ao TSE, pendentes de respostas há dois meses.

Recusa, eis a questão​

Os militares ainda não consideram o silêncio uma recusa em esclarecer dúvidas sobre segurança e transparência das urnas.

Ainda de recesso​

Procurado pela coluna, o TSE diz “estar de recesso” e “o assunto será levado ao presidente”. E que o pedido de informação é sigiloso.




Devemos não só respeito mas honra perante as instituições democráticas, vamos respeitar as competências de cada instituição. :viraolho

Cadê o STF para "intimar", "ordenar" e "falar grosso" com o TSE para dar explicação em 24h? :klolwtf
 
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Rhaizen

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Já não confiava desde a eleição presidencial de 2014. De modo algum eu boto a minha mão no fogo por aquelas eleições. O resultado delas (com aquele lance dos fusos horários, que nunca foi usado como justificativa antes, e tudo o mais) foi, NO MÍNIMO, estranho.

E, depois do que aconteceu na eleição presidencial dos EUA, há dois anos, a minha resposta é um retumbante: NÃO, DE MODO ALGUM. EU NÃO CONFIO NAS URNAS ELETRÔNICAS.
 

Maldito Canalha

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Enquete mais tosca. Faltou um "tô cagando e andando", sempre saudável e gracioso.
Bom, não preciso dizer qual minha opinião, obviamente.
 

Death Knight

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Já não confiava desde a eleição presidencial de 2014. De modo algum eu boto a minha mão no fogo por aquelas eleições. O resultado delas (com aquele lance dos fusos horários, que nunca foi usado como justificativa antes, e tudo o mais) foi, NO MÍNIMO, estranho.

E, depois do que aconteceu na eleição presidencial dos EUA, há dois anos, a minha resposta é um retumbante: NÃO, DE MODO ALGUM. EU NÃO CONFIO NAS URNAS ELETRÔNICAS.

A explicação é totalmente plausível cara.

Vamos por parte:
1. O resultado, ainda que parcial, não pode ser divulgado enquanto houver votação (até as 17h do horário local portanto).
2. Ou seja, os estados das regiões Sudeste e Sul, por estarem à frente no fuso horário e por terem horário de verão, terminaram as eleições primeiro que as outras regiões do país. Nesse meio tempo, a apuração teve início, mas a divulgação dos resultados parciais era proibida.
3. Depois as eleições terminaram no Nordeste, Centro-Oeste. Nesse ponto, a apuração dos resultados do Sudeste e Sul já estavam bem adiantada.
4. Um pouco depois, as eleições terminaram em parte do Norte. Nesse ponto, o Sudeste e o Sul já haviam praticamente terminado a apuração, nesse momento com a vitória momentânea do Aécio.
5. Por fim, as eleições terminaram no Acre (3 horas depois - 2h de diferença de fuso horário mais uma hora do horário de verão que lá não tem).
6. O resultado das eleições só começou a ser divulgado, portanto, às 20h na hora oficial de Brasília, com a apuração completa do Sudeste e Sul, regiões em que o Aécio venceu.
7. No momento da divulgação, os resultados parciais no Nordeste, Centro-Oeste e Norte (no Acre a apuração nem tinha iniciado ainda) saíram. Como sabemos que o PT venceu em grande parte dos estados dessas regiões, e, no momento da divulgação das parciais, os votos nessas regiões estavam sendo apurados ainda, não deu outra. A vitória do PT nessas regiões fez com que a Dilma, com a continuidade da apuração, ultrapassasse o Aécio.
 

Death Knight

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Estava vendo aqui, e o Aécio, por pouco, venceu no Centro-Oeste, mas a população lá é muito pequena, assim como no Norte (região em que o PT venceu), o que influencia pouco no resultado.

O que realmente influencia é o Sudeste e Nordeste, que são as regiões mais populosas, seguido pelo Sul em 3º lugar. O resultado em 2014 foi muito apertado, mas a diferença maior de votos para o PT no Nordeste explica a vitória da Dilma.

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