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Na verdade a lei do voto impresso já passou duas vezes.A lei do voto impresso não passou e as próximas eleições serão com a urna atual. Negócio é analisar e pensar numa forma de melhorar a urna para as eleições de 2026.
Isso aí eu inocente pensava que não tinha como saber. Mas vi recente algo explicado.E tem outra, ainda acham que o voto é secreto? Existe todo um sistema que permite saber quem votou em quem.
O mesario pega seus dados pra liberar a urna pra você votar. Não me surpreenderia se o TSE tem guardado os dados de votação de todos os brasileiros desde 98.Isso aí eu inocente pensava que não tinha como saber. Mas vi recente algo explicado.
Como vc explica esse sistema que dá pra saber?
Não pega, só confirma. Os dados já estão no caderno do mesário.O mesario pega seus dados pra liberar a urna pra você votar. Não me surpreenderia se o TSE tem guardado os dados de votação de todos os brasileiros desde 98.
Como eles vão fazer se no modelo proposto o voto impresso já cai numa urna selada sem nem o próprio eleitor ter contato com o documento gerado?Aqui no RJ o tráfico e a milícia estão doidos para q o voto impresso passe, pois, assim poderão confirmar que os moradores das áreas sob seu domínio votarão nos candidatos indicados por eles.
Uma das muitas ideias q circulam, fala em o eleitor ter um comprovante e poder verificar q seu voto no candidato X foi realmente contado.Como eles vão fazer se no modelo proposto o voto impresso já cai numa urna selada sem nem o próprio eleitor ter contato com o documento gerado?
O único modelo que vi defendido pelo governo atual é de a impressora imprimir o voto que foi apresentado em tela. Nada diferente disso. E isso para conferir se o que foi registrado eletronicamente de fato bate com a escolha do eleitor.Uma das muitas ideias q circulam, fala em o eleitor ter um comprovante e poder verificar q seu voto no candidato X foi realmente contado.
N é preciso um exercício d abstração p/ entender o estrago disso em pequenas cidades, comunidades carentes e afins...
Na minha opinião, seguro modelo nenhum é. Maaassss até o momento n vi nenhuma diferença entre o q registrou na urna e o q saiu no BU e como disse, trabalho em eleições desde a d 2010.
Tb n vejo a unidade do discurso de quem defende o voto impresso. Uns falam em urna lacrada (mas c tem espaço p/ um papel entrar já n é lacrada, fora q se ninguém v, quem garante q o q saiu no papel, corresponde ao voto na urna?), outros em imprimir um comprovante com um qrcode q mostra em quem votou... enfim, vi mta coisa já sobre isso e até o momento, nada q fosse melhor q o modelo atual. Mas é minha opinião e eu n sou eleitor d X ou Y. Apenas um cidadão comum.
Pois é, como te disse. Cada um fala uma coisa. Não existe uma unidade em quem defende a ideia.O único modelo que vi defendido pelo governo atual é de a impressora imprimir o voto que foi apresentado em tela. Nada diferente disso. E isso para conferir se o que foi registrado eletronicamente de fato bate com a escolha do eleitor.
Uma das muitas ideias q circulam, fala em o eleitor ter um comprovante e poder verificar q seu voto no candidato X foi realmente contado.
N é preciso um exercício d abstração p/ entender o estrago disso em pequenas cidades, comunidades carentes e afins...
Na minha opinião, seguro modelo nenhum é. Maaassss até o momento n vi nenhuma diferença entre o q registrou na urna e o q saiu no BU e como disse, trabalho em eleições desde a d 2010.
Tb n vejo a unidade do discurso de quem defende o voto impresso. Uns falam em urna lacrada (mas c tem espaço p/ um papel entrar já n é lacrada, fora q se ninguém v, quem garante q o q saiu no papel, corresponde ao voto na urna?), outros em imprimir um comprovante com um qrcode q mostra em quem votou... enfim, vi mta coisa já sobre isso e até o momento, nada q fosse melhor q o modelo atual. Mas é minha opinião e eu n sou eleitor d X ou Y. Apenas um cidadão comum.
A zeresima diz que começamos com zero e o bu, diz que x x eleitores votaram e isso bate com o número do caderno. Nunca vi diferente.Cara, nesse tópico (e em outros sobre o tema) boa parte do que você fala já foi detalhado.
Deve ter gente pedindo até gota de sangue na hora de votar, mas o que vale é o texto da lei nenhuma das que passaram e da que foi barrada fala em imprimir comprovante para levar para casa. Pode botar o selo "fake nius" em quem falar que vai ser dessa forma.
Desculpa mas ou você me diz que sabe o voto de cada eleitor que votou em sua sessão ou simplesmente não dá para afirmar que o BU corresponde a o que foi votado.
Sobre a impressão, o próprio TSE tem video explicando, mas segue um curtinho que mostra como deveria ser a urna:
- O voto é impresso e mostrado ao eleitor, SOMENTE quando clica em confirma que a urna termina de imprimir os validadores do voto e então aquele voto segue para urna.
Enfim, recomendo dar uma lida pelo tópico, não só posts meus mas os do The One e outros, que detalham mais esses pontos.
Quando o presidente fez a live, o modelo em questão apresentado é esse que te falei, então dá pra dizer que a ideia do governo é essa (voto caindo na urna lacrada sem contato com eleitor ou qualquer outra pessoa no momento do voto).Pois é, como te disse. Cada um fala uma coisa. Não existe uma unidade em quem defende a ideia.
Sendo aprovado, qual gatilho acionaria essa recontagem?
E se desse diferença, qual seria a contagem válida?
A gente entende que é possível fraudar qq coisa, mas, entende que uma urna de acrílico é inviolável e/ou não pode ser substituída por uma idêntica?
De boa, não tô querendo flamar o tópico não. É que tenho dúvidas e não estou convencido de que o modelo atual é ruim, mas, matou significa que não possa mudar de opinião, só preciso entender melhor msm.
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Piada!TSE cria comissão com especialistas de tecnologia para fiscalizar eleições
Comissão de Transparência das Eleições (CTE) visa reforçar o processo de fiscalização eleitoral; pesquisadores e professores estão entre
Após enfrentar uma série de questionamentos sobre a segurança da urna eletrônica, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou a criação da Comissão de Transparência das Eleições (CTE) com o objetivo de reforçar a fiscalização do processo eleitoral. O novo órgão foi apresentado nesta quinta-feira (9) pelo ministro Luís Roberto Barroso, e conta com especialistas em tecnologia, além de representantes da sociedade civil e de instituições públicas.
Urna eletrônica (Imagem: Divulgação/TSE)
A Portaria TSE Nº 578/2021 define que a CTE deve atuar em duas frentes: analisando o plano do TSE para ampliar a transparência e a segurança de todas as etapas de preparação das eleições, e trazendo mais especialistas e entidades da sociedade civil e instituições públicas para contribuir durante o processo eleitoral por meio de fiscalização e auditoria.
De acordo com o texto, a comissão poderá opinar sobre o conteúdo do plano de ação do TSE, recomendando a inclusão de novas ações, se necessário. Os participantes da CTE não receberão um salário — no entanto, o TSE poderá arcar com despesas de deslocamento para fins de auditoria, quando for o caso.
Além da Comissão de Transparência, a portaria também institui o Observatório da Transparência das Eleições (OTE), que deverá contribuir com a CTE e o TSE para aumentar o conhecimento público sobre nosso sistema de votação. Deste observatório, podem participar organizações públicas e privadas com “notória atuação” em tecnologia, direitos humanos, democracia e ciência política.
Presidente do TSE, Luís Roberto Barroso (Imagem: Marcello Casal jr/Agência Brasil)
Comissão terá representantes da área de tecnologia
Para garantir uma visão mais técnica dos processos, a Comissão de Transparência das Eleições terá, além de representantes da sociedade civil e de instituições e órgãos públicos, a presença de especialistas da área de tecnologia.
A lista completa inclui os seguintes nomes:
Código-fonte da urna será aberto mais cedo
- André Luís de Medeiros Santos, Professor Titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
- Bruno de Carvalho Albertini, Professor Doutor da Universidade de São Paulo (USP);
- Roberto Alves Gallo Filho, Doutor pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
- Ana Carolina da Hora, Pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade da Escola de Direito da FGV-Rio de Janeiro;
- Ana Claudia Santano, Coordenadora Geral da Transparência Eleitoral Brasil;
- Fernanda Campagnucci, Diretora-executiva da Open Knowledge Brasil;
- Senador Antonio Anastasia, representante do Congresso Nacional;
- Ministro Benjamin Zymler, representante do Tribunal de Contas da União;
- General de Divisão Heber Garcia Portella, Comandante de Defesa Cibernética, representante das Forças Armadas;
- Conselheira Luciana Diniz Nepomuceno, representante do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
- Perito Criminal Federal Paulo César Herrmann Wanner, Serviço de Perícias em Informática – Diretoria Técnico-Científica, representante da Polícia Federal;
- Vice-procurador-geral Eleitoral Paulo Gustavo Gonet Branco, representante da Procuradoria Geral Eleitoral.
Em agosto, o TSE anunciou a antecipação da abertura dos códigos-fonte das urnas eletrônicas para partidos e técnicos das legendas: a partir de outubro de 2021, visando as Eleições Presidenciais de 2022. A abertura já acontecia em anos eleitorais, mas com seis meses de antecedência à votação.
Na mesma ocasião, foi anunciada a comissão externa com livre acesso a pessoas e equipamentos da Corte, para auditar cada etapa do processo eleitoral.
Hoje, o ministro Barroso lembrou que a abertura do ciclo de transparência será feita no dia 4 de outubro, a partir das 14h. Nesta data, o TSE fará uma exposição didática do sistema e mostrará a sala onde ficarão os códigos-fonte das urnas para avaliação de partidos e membros da comissão.
Com informações: TSE (1 e 2)
TSE cria comissão com especialistas de tecnologia para fiscalizar eleições – Tecnoblog
Comissão de Transparência das Eleições (CTE) visa reforçar o processo de fiscalização eleitoral; pesquisadores e professores estão entre os convocadostecnoblog.net
A zeresima diz que começamos com zero e o bu, diz que x x eleitores votaram e isso bate com o número do caderno. Nunca vi diferente.
Por ser tratar de algo imprevisível (saber exatamente quantos votos aquela urna terá ao fim do dia), sempre confiei que estava tudo ok.
Enviado de meu M2102J20SG usando o Tapatalk
Entendi, vlw pela explicação.Então, você pode confirmar o total de votos, mas não em quem foi votado (e é o correto para uma votação secreta).
O voto impresso permite auditar que o que foi mostrado na tela quando o eleitor votou é o mesmo que foi registrado.
O voto impresso não serve para validar quantos votos uma urna teve, tanto que se tiver diferença no total de votos impressos para os votos registrados na urna, o que vale a urna. Porque nesse ponto é mais fácil alguém sumir com algum papel. Mas se um número considerável de urnas tiver essa divergência, então é caso para investigar.
Só que o papel depois de impresso é muito difícil mesmo de ser alterado, mais difícil do que o que está registrado na urna, por isso, quando o total do papel e o total da urna batem, e aquela urna foi sorteada para auditoria, o que vale é o resultado do papel.
Barroso conta que nenhum dos ataques conseguiu afetar o software da urna eletrônica. Também não houve nenhuma investida bem-sucedida dos "hackers" ao programa de desktop da urna, responsável por lançar os nomes dos candidatos e dos eleitores.Cinco planos encontraram o que nós chamamos de achado, que é algum ponto que pode ser aperfeiçoado. Nenhum deles, devo dizer, com alívio, verdadeiramente grave. Grave é considerado qualquer coisa que tenha a potencialidade de afetar o resultado à eleição. Portanto ninguém conseguiu invadir e oferecer risco para o resultado das eleições.
O Teste de Confirmação do TSE será realizado em maio de 2022."O TPS existe para que se descubram vulnerabilidades e o TSE possa consertá-las. O passo seguinte, daqui a uns meses, é o Teste de Confirmação: essas cinco pessoas ou entidades que conseguiram alguns achados importantes de segurança voltam e fazem o mesmo ataque, para ver se conseguimos bloqueá-los e impedir que isso aconteça."
Da pra ver que o sistema funciona acharam as falhas nas auditorias e antes da eleiçõesTeste Público de Segurança é prorrogado por mais um dia a pedido de grupo de investigadores
Prorrogação já estava prevista no edital do TPS 2021. Nesta sexta (26), TSE entregou certificados aos participantes que finalizaram os planos de ataque
Previsto inicialmente para terminar nesta sexta-feira (26), o Teste Público de Segurança (TPS) 2021 do Sistema Eletrônico de Votação continua neste sábado (27) a pedido do grupo de investigadores composto por integrantes da Polícia Federal. A prorrogação – caso fosse solicitada para a conclusão de algum plano de ataque – já estava prevista no edital desta edição do TPS, desde que aprovada pela Comissão Avaliadora, responsável por validar a metodologia e os critérios de julgamento, examinar e homologar os resultados.
Como a maioria dos investigadores finalizou os planos de ataque, o diretor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rui Moreira, entregou, no final da tarde desta sexta, os certificados aos participantes, em cerimônia comandada pelo secretário-geral da Presidência do Tribunal, juiz Sandro Nunes Vieira.
Reunir especialistas em Tecnologia e Segurança da Informação para executar planos de ataque aos softwares e hardwares da urna é o reconhecimento público da importância da participação popular no processo eleitoral do país. Na atual edição, o teste contou com a participação de 26 investigadoras e investigadores. Após a conclusão do TPS 2021, as eventuais vulnerabilidades encontradas serão analisadas pela Comissão Avaliadora.
Durante a cerimônia de entrega dos certificados, Sandro lembrou que o Tribunal não trabalha de portas fechadas. “Não temos medo. Nesses 13 anos, desde a primeira edição do TPS, viemos trabalhando junto com os investigadores pelo fortalecimento do processo eletrônico de votação e da democracia. Por meio dos planos, podemos encontrar pontos de melhoria. Temos muito a agradecer a todos os participantes desta edição”, afirmou.
Sandro reforçou ainda que o TPS, parte integrante do ciclo de desenvolvimento dos programas utilizados nas eleições no Brasil, tem por objetivo fortalecer a confiabilidade, a transparência e a segurança da captação e da apuração dos votos, bem como propiciar o aperfeiçoamento do processo eleitoral. O intuito do TPS 2021 é descobrir possíveis vulnerabilidades na urna eletrônica a tempo de serem corrigidas para as Eleições 2022.
JE Connect
O plano de ataque da equipe da Polícia Federal tem o objetivo de extrair dados e configurações do Kit JE Connect, sistema criado pela Justiça Eleitoral para fazer a transmissão dos resultados da eleição de forma segura. Integram o grupo Paulo César Hermann Wanner, Ivo Peixinho e Galileo de Sousa. O JE Connect entrou na mira de pelo menos seis dos 29 ataques aprovados pela Comissão Reguladora do TPS.
O investigador Galileo afirmou que vê de forma muito positiva essa abertura do TSE para prorrogar o teste. “Nosso plano avançou muito, e estamos necessitando de uma finalização. Foi uma boa iniciativa do Tribunal de disponibilizar mais esse dia para concluirmos o nosso projeto”, afirmou Galileo, que também é professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).
Como funciona o TPS
O TPS permite que representantes da sociedade executem planos de ataque ao sistema com a finalidade identificar vulnerabilidades relacionadas à violação da integridade ou do anonimato dos votos de uma eleição. Evento permanente do calendário de preparação de cada eleição, o Teste ocorre, preferencialmente, no ano que antecede o pleito, em ambiente preparado na sede do TSE, em Brasília.
O Teste, que este ano chegou à sexta edição, é um dos marcos do processo de desenvolvimento dos sistemas eleitorais e da urna eletrônica. Ao longo dos anos, a cada edição do teste, os sistemas são aprimorados, dando ainda mais segurança e robustez ao processo eleitoral brasileiro.
Na próxima segunda-feira (29), às 16h, será realizada entrevista coletiva do presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, sobre o TPS.
Teste Público de Segurança é prorrogado por mais um dia a pedido de grupo de investigadores — Tribunal Superior Eleitoral
Prorrogação já estava prevista no edital do TPS 2021. Nesta sexta (26), TSE entregou certificados aos participantes que finalizaram os planos de ataquewww.tse.jus.br
TSE acha 5 falhas na urna eletrônica, mas diz que nenhuma altera eleições
Policiais federais presentes no TPS conseguiram forçar acesso à rede do TSE; órgão diz que nenhuma falha encontrada é capaz de alterar o resultado das eleições
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu o Teste Público de Segurança (TPS) e anunciou os resultados do evento em coletiva na segunda-feira (29). O teste, que costuma ser realizado aproximadamente um ano antes das eleições presidenciais, reuniu 26 pesquisadores de todo o Brasil que fizeram "ataques" para explorar falhas tecnológicas na urna eletrônica. Os especialistas acharam cinco falhas no aparelho, sendo que peritos da Polícia Federal conseguiram entrar na rede do TSE. Mas o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do órgão, diz que nenhuma é capaz de alterar o resultado das eleições.
Urna eletrônica
Nenhum ataque do TPS atingiu software da urna eletrônica
Todos os anos, o TPS reúne peritos em tecnologia que colocam a urna eletrônica e seus sistemas à prova. Neste ano, os 26 participantes realizaram, ao todo, 29 planos de ataque ao dispositivo, sendo que 24 deles não obtiveram sucesso, ou seja, não conseguiram ultrapassar nenhuma barreira de segurança.
Essa foi a maior edição do TPS na história do evento. Agentes da Polícia Federal e professores de universidades estavam entre os especialistas que acharam falhas na urna.
Cinco planos sucederam em ultrapassar alguma barreira de segurança. Mas Barroso afirma que nenhum deles é capaz de ameaçar o resultado das eleições:
Barroso conta que nenhum dos ataques conseguiu afetar o software da urna eletrônica. Também não houve nenhuma investida bem-sucedida dos "hackers" ao programa de desktop da urna, responsável por lançar os nomes dos candidatos e dos eleitores.
Falhas reúnem painel 3D falso e fone da urna eletrônica
O primeiro achado veio de um ataque realizado por um grupo de estudantes da Faculdade Meridional (Imed) de Passo Fundo (RS), segundo a Lupa. Por meio de uma impressora 3D, os participantes produziram uma réplica do painel dianteiro da urna eletrônica e o acomplaram na frente do aparelho, como se fosse um painel falso.
A réplica atua então como um dispositivo capaz de captar cada voto e, pela sequência de eleitores, seria possível quebrar o sigilo do voto. "Para que isso seja feito, seria necessário que alguém entre com um painel do tamanho da urna nas vestes, consiga colocá-lo na urna sem que ninguém veja, e que outro eleitor o retire", disse Barroso durante a coletiva do TSE, citando o evento como "bastante improvável".
Já o segundo plano conseguiu desembaralhar o boletim de urna. O documento contém o resultado do total de votos registrados pelo aparelho; a principio, essas informações são enviadas embaralhadas ao TSE, para que o órgão possa abrir os dados e registrá-los na contagem.
Contudo, o ataque não é grave por que o boletim da urna eletrônica é impresso e colocado na porta da seção de voto às 17h. "O embaralhamento das informações do BU são uma reminiscência histórica, de um tempo em que não se havia assinatura digital", comentou o presidente do TSE. "Nós estamos considerando inclusive a possibilidade de não haver mais esse embaralhamento".
TPS 2021 teve cinco ataques bem-sucedidos à urna, mas nenhuma falha compromete as eleições, segundo presidente do TSE
Um terceiro achado foi de um ataque no qual os hackers conseguiram pular uma barreira de segurança da rede de transmissão e chegaram na porta da rede do TSE, mas foram impedidos por uma nova barreira.
Uma quarta falha está relacionada ao fone de ouvido da urna eletrônica. O achado afeta os votos de pessoas com deficiência visual e envolve instalar um dispositivo Bluetooth na parte traseira do aparelho, para que os hackers possam ouvir o voto sendo computado em tempo real. Novamente, Barroso cita que seria necessário alguém acoplar o equipamento na urna, algo que seria perceptível aos mesários.
Peritos da PF invadem rede do TSE, mas não alteram dados
A quinta e última falha do TPS foi considerada a mais alarmante pelo TSE. No plano de ataque, peritos da Superintendência da PF em Brasília conseguiram invadir a rede do tribunal.
No entanto, de acordo com o presidente da corte, os técnicos da Polícia Federal não obtiveram êxito ao adulterar votos já existentes ou mexer em configurações do sistema da rede do TSE.
Diferentemente do terceiro achado, esse ataque ultrapassou as barreiras de segurança tanto da rede de transmissão quanto da rede do TSE. Apesar da urna eletrônica não se conectar à internet em nenhuma etapa da seção eleitoral, a rede do TSE é usada para transmitir os votos à Justiça Eleitoral.
Apesar de o TPS abrir o código-fonte — a linguagem usada na programação do software da urna — aos especialistas para ele seja posto à prova, o TSE vem enfrentando investidas contra o sistema eleitoral em 2021.
O presidente Jair Bolsonaro já deu declarações nesse sentido, chamando o sistema eleitoral brasileiro de "farsa", e afirma que o código-fonte das urnas poderia ser alterado. O mandatário contesta os resultados das eleições de 2018, na qual venceu o petista Fernando Haddad, mas nunca apresentou provas concretas sobre alteração no resultado.
Por fim, Barroso afirmou que todos os participantes que fizeram ataques bem-sucedidos à urna eletrônica terão de retornar para o chamado Teste de Confirmação do TSE:
O Teste de Confirmação do TSE será realizado em maio de 2022.
TSE acha 5 falhas na urna eletrônica, mas diz que nenhuma altera eleições
Policiais federais presentes no TPS conseguiram forçar acesso à rede do TSE; órgão diz que nenhuma falha encontrada é capaz de alterar o resultado das eleiçõeswww.terra.com.br
Da pra ver que o sistema funciona acharam as falhas nas auditorias e antes da eleições
Se acharam, novamente o sistema estava funcionando.Acharam falhas em quase todas as eleições, se é que não foram em todas.
Se acharam, novamente o sistema estava funcionando.
Seria preocupante se não achassem. É sim que os ataque zero-day acontecem.
Bom sinal, não tem sistema livre de falhas, e leia sistema como um todo. A logística de controlar e proteger um monte de papelzinho também é um sistema.
Reduzir falhas garante que os resultados sejam condizentes com a realidade mesmo que haja uma margem mínima de erro.
Já não confiava desde a eleição presidencial de 2014. De modo algum eu boto a minha mão no fogo por aquelas eleições. O resultado delas (com aquele lance dos fusos horários, que nunca foi usado como justificativa antes, e tudo o mais) foi, NO MÍNIMO, estranho.
E, depois do que aconteceu na eleição presidencial dos EUA, há dois anos, a minha resposta é um retumbante: NÃO, DE MODO ALGUM. EU NÃO CONFIO NAS URNAS ELETRÔNICAS.