Taxa é roubo como imposto, então seria a mesma coisa para mim.
Se vc acha que o estado fez o papel dele e que o que sobrou de pessoas que não querem se vacinas são anti-vacina, vc está errado. Acha que está certo mas deve conhecer pouca gente.
Estado -- OMS -- falou que vacina não teria em menos de 2 ou 3 anos e que não apressaria as coisas pelos riscos, aqui teve a eficácia mentirosa, nos USA briga política entre esquerda e direita disparando fakenews, assim como aqui.
Isso é o estado fazer a parte? Pelamor.
E não tem "desculpa" de não ser concretizado, vc pelo visto ta tão focado na sua lógica que acha que uma pessoa não querer é ERRADO. E vc acha isso pq vc acha CERTO. É mais complexo do que isso quando se trata da própria vida, de decidir sobre a própria vida.
Acho que fica claro que eu sou a favor de o estado servir o povo e as liberdades individuais existirem e serem respeitadas, vc não. Até aí ok, não sendo hipócrita ao ponto de não caracterizar isso como uma afronta a à liberdade, ta valendo. Vc tem direito a essa opinião pq é livre para isso no momento.
Se fosse no Brasil eu concordaria com você, já que aqui ninguém vê o resultado de taxas e impostos. Já na Áustria aí eu não sei. A questão é que existem e tem que ser pagos, goste-se ou não. Por exemplo, eu acho errado pagar IPVA com essas estradas que são um lixo. Mas se eu quero um carro eu tenho que pagar, mesmo achando ruim. Posso não pagar? Posso, só não comprar um carro.
Quanto ao estado (e OMS não é estado) não ter conscientizado, diga então o que ele deveria ter feito além de falar para população dela, de disponibilizar postos de aplicação, de mostrar os benefícios? Eu acho que tudo isso aconteceu na Áustria. E nem sei porque você fala em conscientização, já que estamos falando de indivíduos que não querem se vacinar. Então é irrelevante se o governo de lá ficou calado ou gastou um bilhão de euros em propaganda, se a pessoa não quer, não vai.
E se a pessoa não vai, que pague pelo risco de aumentar os custos do sistema de saúde de lá. Não se trata de eu achar que é certo ou errado a pessoa escolher não se vacinar, mas sim das consequências de sua escolha. Vou dar outro exemplo. Na década de 1980 era obrigatório tomar vacina contra malária (ou febre amarela, não lembro) se quisesse viajar para Manaus. Como toda minha família queria ir, todos tomamos. Alguém poderia escolher não se vacinar? Sim. Mas não viajava.
E nem era só isso, como essa campanha do governo militar dos anos 1970 falava:
Não queria vacinar o filho? Ok, não recebe salário-família.
Então, um antivaxxer austríaco pode (e com certeza deve) achar errado pagar a multa por não se vacinar. Mas ele vai ter que pagar. Escolha e consequência.
Portanto nessa hipótese seria bom ele fazer como você fez, que pesou pós e contras e escolheu se vacinar. A multa seria só mais um item (bem caro) nessa balança.
