Finalmente a atualização que todos estavam pedindo.
Agora é
opcional aquela animação do Odradek toda vez que encontramos BTs. Podemos desabilitar no menu.
Além disso, THE ART OF DEATH STRANDING, livro com centenas de páginas trazendo o incrível trabalho de arte de Yoji Shinkawa, será lançado agora em fevereiro.
Acho que vou esperar um pouco. Da última vez comprei o livro de RDR2 em inglês e pouco tempo depois saiu a edição em português.
+ trilha sonora
Um dos pouquíssimos “design mistakes” dessa masterpiece, finalmente corrigido. Isso no fim dava nos nervos, nos cenários finais do jogo, já praticamente um superheroi, tantos gadgets e apetrechos liberados, eu queria passar voando pelos campos de BT, com trinta bazookas nas costas, alvejando golfinho sujo de pixe a 15 jardas, chacinando geral só pra explorar as nuances do combate, e essa introdução quebrava muito o pacing. Sem contar no jogo propriamente dito, aquela parte específica onde essa animação não acontece por motivos de SPOILERS, eu flui geral com veículos e tirolesas a doidado, chutando bundas de seres do outro lado e destroçando Mulas e Terroristas com a deliciosa e recomepensadora Riot Shotgun (entrem num campo de MULEs com duas delas, é sorriso no rosto do começo ao fim, tão divertido. Ê, maravilha)
No mais é isso. Me despeço de Sam e cia. Esse jogo é tão bom e impactante que, mesmo mais de um mês depois de encerrá-lo, eu ainda sonho de noite com seu arrojo, com suas temáticas e com seu final misterioso e sua premissa única.
É um tipo de jogo muito raro, cuja qualidade e cujas particularidades e elementos únicos, tão numerosos, determinam uma frequência infeliz de uma meia dúzia de seus exemplos por década. Um game lindo desse passa menos vezes na nossa cara que o Cometa Halley. Que tristeza.
O tal do Hideo é artistão demais. A gente diz com a boca cheia “não vejo a hora de assistir a um novo Tarantino”, que nem os ingleses deviam dizer, século passado, “não vejo a hora de ler um novo Mann”.
Pois eu digo: “não vejo a hora de jogar um novo Kojima”, porque o que esse safado faz só ele faz, e mais ninguém. Quando esse porra morrer vai ficar um Void Out imenso nessa indústria, vai fazer falta demais. Só de lembrar que ele só deve conseguir produzir, por almejar as estrelas, em games de ambição infinita, que portanto levam tempo, no máximo do máximo do máximo mais uma dezena de jogos antes de não ter mais físico e intelecto para tal, me bate uma melancolia e uma dor no peito que eu nem te conto.