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A decadência da indústria dos games coincidiu com o declínio da influência japonesa

nominedomine

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Para mim isso já se inverteu completamente. Estão tristes os jogos do ocidente, se salva um ou outro estúdio.

As publishers e estúdios que eu gosto do Japão estão todas indo bem e mesmo as que andaram um pouco perdidas já se encontraram e estão lançando bons jogos.

Já no ocidente temos casos como a Bioware e Blizzard em completa decadência. Crystal Dynamics e Eidos Montreal fazendo um flop safado de Avengers, CDPR passando extrema vergonha com Cyberpunk. Temos também os casos da R* e Valve que quase não lança mais jogos.
 
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Trezoitao38

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As vezes é necessário entender e vivenciar realidades diferentes para conseguir criar algo realmente que você fale: Uau!!!

Um exemplo disso foi o movimento Dogma 95 que quando lançou os filmes de dramas que seguiam a cartilha do movimento (não conseguiam seguir a risca), chegaram para os americanos e meio que disseram: "Vocês acham que sabem fazer filmes de drama? Sabem m**** nenhuma, tome isso aqui" E qualquer filme do movimento chutou forte qualquer filme de drama americano.

Sempre que vejo um filme de drama americano eu no fundo me decepciono - mesmo os mais indies- porque faltam-lhe ousadia para fazer algo que fuja da caixa.

Lars Von Trier foi um dos grandes desse movimento, e as pessoas têm repulsa pelos seus filmes porque eles são melhores, simples assim. Não é apenas chocar por chocar, é mostrar o nosso lado podre como ser humano. Se é para criança morrer de forma violenta no filme, isso vai acontecer, mas há um propósito para isso.

Pegue os filmes do iraniano Abbas Kiarostami que é de uma sensibilidade que nenhum filme americano consegue demostrar, mas você terá mais facilidade de assim o perceber se estiver também em alta sensibilidade. Há forma como ele criava diálogos em seus filmes era algo impressionante e belo. Cópia Fiel seria o melhor filme de introdução ao diretor.

Um exemplo disso é o filme The Florida Project. O filme é bom, mas parece que o diretor queria criar um outro filme e foi barrado pelo estúdio. Ou seja, mesmo sendo indie, há limitações expostas. Então o filme que eu imaginei que poderia ter sido feito não foi. Covardia pura, foram covardes e era para acabar de uma forma que fosse menos "certinha". Ridículos!!!! O mesmo aconteceu com "Her", outro filme que teve um final RIDÍCULO e ainda assim o filme foi muito elogiado pela crítica. Faltou coragem para dar um filme digno à obra.

Bem exagerado esse movimento Dogma 95 aí.

Eu não gosto desse excesso de câmera tremida que tem nos filmes do Lars Von Trier. Mas pior que isso, ele acaba por contradizer todo o princípio de filme realista quando fica fazendo tomadinha de 1 segundo. Os filmes dele tem uma edição muito intrusiva porque bastante perceptível, não tem como não notar. Com isso ele perde o timing da cena, ela não transcorre como uma cena real. Tem que aprender muito com Kurosawa, com o Sergio Leone, diretores que sabiam trabalhar o tempo.

Em geral eu discordo da ideia de que americanos não sabem fazer filmes. Porque não é fácil fazer um filme como Terminator 2. É um blockbuster, mas isso indica que é coisa menor no cinema, pois ninguém consegue replicar aquilo, muitos tentaram e nunca passaram perto. Há uma expertise que só os americanos tem quando fazem esse tipo de filme.

O problema não é que não existam pessoas que não sabem fazer filmes, jogos, música, livros, quadros, peças de teatro etc nos EUA. Os exemplos são vastos, EUA é prolífero em todas as artes. O problema é a maneira como os grandes administradores tratam as maiores empresas produtoras de entretenimento, colocando o lucro à frente de todas as outras coisas e reduzindo a autonomia de criação dos artistas. E uma crença excessiva de que uma boa propaganda vende qualquer produto, seja ele bom, seja ele ruim. Existe um idolatrismo da publicidade nos EUA. Só olhar documentários como aquele do Guerra dos Consoles pra notar isso, pros caras é mais importante a imagem que é feita do produto do que o produto em si. A Sega é que fez os jogos, mas quem colocou a Sega no cenário mundial foram os americanos porque eles são bons vendedores, é uma crença compartilhada por quem fez aquele documentário e também por muita gente nos EUA.

Muito daquilo que lá mesmo nos EUA é chamado de "style over substance". E isso vai invadindo no mundo dos games. A substância vai ficando em segundo lugar, o que é o game, que conceito de gameplay ele traz, fica em segundo plano. O importante é como ele aparenta ser, como ele se apresenta, aí vem excesso de cut scenes, gráficos bonitos, essas coisas que todos nós aqui conhecemos.

Além disso, tem uma coisa de querer fazer fan service que vai além da conta. Americanos se apegam muito à símbolos, à temas (não no sentido de theme, mas de temática). Então os jogos não se explicam pelas suas mecânicas. Isso pouco importa. Tem uma imensidão de games com mecânicas semelhantes, mas como os temas são diferentes, são tidos como games diferentes. "Ah, esse aqui é tema do Egito, aquele ali é tema do Alasca, logo são games diferentes..." Nesse sentido eles fazem fan service, quer game de dragão? toma aqui! quer game medieval? toma aqui! quer game em cenário japonês medieval? opa, toma aqui também! Mas os games são iguais, sempre a mesma coisa, open world, tem arvores de skill, tem sessões de stealth de jogar objeto pra atrair a IA, tem missão principal e missões secundárias, tem crafting... É ridículo, porque às vezes se remover as texturas do game e num mod trocar por outras, dá até para vender como um game diferente para um público diferente! Isso não funciona no Japão.
 

Zé Dorguinha

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A indústria vai muito bem, diga-se de passagem.

ja faz um tempo que ninguem liga mais para jogos japoneses, so Fazem porcariada ultimamente, tirando a Nintendo e a from software.

ocidentais superaram em muito os japas, o mundo precisa evoluir e Sair daqueles protagonistas de cabelo azul/roxo que japonês adora colocar.

quando vc vê que alguns falam de yakuza, persona como jogos de referência, eh que o mundo dos games tá realmente indo pro buraco, ainda bem que temos ocidentais para salvar o mercado.

prefiro jogar um FIFA anual que a maioria dos jogos de produtoras japonesas.
 

O Rei Rubro

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Em termos de decadência técnica, não. Mas decadência cultural...com certeza.

O bom é que a gente gasta menos dinheiro, não comprando as porcarias.
 

WangTang

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A indústria vai muito bem, diga-se de passagem.

ja faz um tempo que ninguem liga mais para jogos japoneses, so Fazem porcariada ultimamente, tirando a Nintendo e a from software.

ocidentais superaram em muito os japas, o mundo precisa evoluir e Sair daqueles protagonistas de cabelo azul/roxo que japonês adora colocar.

quando vc vê que alguns falam de yakuza, persona como jogos de referência, eh que o mundo dos games tá realmente indo pro buraco, ainda bem que temos ocidentais para salvar o mercado.

prefiro jogar um FIFA anual que a maioria dos jogos de produtoras japonesas.

Um dos piores posts que já li em 18 anos de fórum.

Realmente os japas precisams seguir os exemplos dados por empresas maravilhosas como EA, Ubisoft, Bioware, Bethesda e CD PROJEKT RED.
 


Hitmanbadass

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A indústria vai muito bem, diga-se de passagem.

ja faz um tempo que ninguem liga mais para jogos japoneses, so Fazem porcariada ultimamente, tirando a Nintendo e a from software.

ocidentais superaram em muito os japas, o mundo precisa evoluir e Sair daqueles protagonistas de cabelo azul/roxo que japonês adora colocar.

quando vc vê que alguns falam de yakuza, persona como jogos de referência, eh que o mundo dos games tá realmente indo pro buraco, ainda bem que temos ocidentais para salvar o mercado.

prefiro jogar um FIFA anual que a maioria dos jogos de produtoras japonesas.

Caraca, que mal gosto da porra esse seu, Jesus kkkk
 

Lord_Revan

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A indústria vai muito bem, diga-se de passagem.

ja faz um tempo que ninguem liga mais para jogos japoneses, so Fazem porcariada ultimamente, tirando a Nintendo e a from software.

ocidentais superaram em muito os japas, o mundo precisa evoluir e Sair daqueles protagonistas de cabelo azul/roxo que japonês adora colocar.

quando vc vê que alguns falam de yakuza, persona como jogos de referência, eh que o mundo dos games tá realmente indo pro buraco, ainda bem que temos ocidentais para salvar o mercado.

prefiro jogar um FIFA anual que a maioria dos jogos de produtoras japonesas.

Quando você cobra para vir adubar a grama do meu quintal :kkk
 

Dream of Mirrors

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nos últimos anos saiu tanta coisa boa... o OP parece estar precisando de alguma orientação.


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gamermaniacow

Togges
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Quem fica preso aos AAAs esta fadado a abandonar o hobbie. Especialmente se focar somente nas produções americanas.

Quanto antes perceberem isso, melhor vai ser. Maior parte dos melhores jogos que que joguei recentemente são indies.

Mas tem de tudo pra todo mundo, independente do tamanho da produção ou região do planeta.
 

DATUM

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Em termos de decadência técnica, não. Mas decadência cultural...com certeza.

O bom é que a gente gasta menos dinheiro, não comprando as porcarias.

Isto sim é uma resposta, a "decadência" em si não está atrelado ao fato de quem está produzindo os jogos hoje? em sua maioria são pessoas progressistas?


No Oriente houve este movimento ou a cultura deles é a mesma do inicio dos anos 2000?
 
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Xenoblade

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Acho que os estúdios japoneses ainda continuam muito fortes. O "declínio da influência" consiste mais no fato de que houve uma grande ascensão de estúdios ocidentais (Bethesda, Rockstar, Ubisoft, CD Projekt Red etc), tendo agora que dividir mais espaço com essas empresas.
 

O Rei Rubro

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Isto sim é uma resposta, a "decadência" em si não está atrelado ao fato de quem está produzindo os jogos hoje, em sua maioria são pessoas progressistas?


No Oriente houve este movimento ou a cultura deles é a mesma do inicio dos anos 2000?

Acho que o Oriente possui uma cultura específica sobre videogames. Mas infelizmente eles perderam a mão tecnicamente.

Já o ocidente acredita que "maturidade" é enfiar assunto que nem de longe trás um conceito bom para um videogame. Um exemplo bem recente: você pode configurar a sua p*roca no Cyberpunk 2077. Que grandes merdas isso deveria ter importância para o jogo...ninguém por mais que tente, consegue explicar. Não há motivo pra em um jogo sobre universo Cyberpunk, você determinar o seu membro sexual. É tão idiota e sem razão de ser, que se isso aparecesse nos anos 90 ou 2000...seria motivo de piada nas rodas de conversa sobre videogames.

Por outro lado...o jogo possui uma física de mierda comparável a jogo de PS3. Possui comportamentos de NPC`S dignos de jogos dos anos 90.

Se você fica 6 anos vendendo que o seu jogo será um marco na indústria e o que ele trás de "inovação" é um customizador de rola...sinceramente...tem algo muito errado na atual cultura ocidental dos videogames. Algo muito errado sobre o que um videogame deve ser de fato na cabeça desse pessoalzinho pra frentex nova era.
 

DATUM

Lenda da internet
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Acho que o Oriente possui uma cultura específica sobre videogames. Mas infelizmente eles perderam a mão tecnicamente.

Já o ocidente acredita que "maturidade" é enfiar assunto que nem de longe trás um conceito bom para um videogame. Um exemplo bem recente: você pode configurar a sua p*roca no Cyberpunk 2077. Que grandes merdas isso deveria ter importância para o jogo...ninguém por mais que tente, consegue explicar. Não há motivo pra em um jogo sobre universo Cyberpunk, você determinar o seu membro sexual. É tão idiota e sem razão de ser, que se isso aparecesse nos anos 90 ou 2000...seria motivo de piada nas rodas de conversa sobre videogames.

Por outro lado...o jogo possui uma física de mierda comparável a jogo de PS3. Possui comportamentos de NPC`S dignos de jogos dos anos 90.

Se você fica 6 anos vendendo que o seu jogo será um marco na indústria e o que ele trás de "inovação" é um customizador de rola...sinceramente...tem algo muito errado na atual cultura ocidental dos videogames. Algo muito errado sobre o que um videogame deve ser de fato na cabeça desse pessoalzinho pra frentex nova era.

Concordo totalmente

Pior que colocam seleção de resposta que não serve para nada, pois tem que selecionar todas.

E as vezes fica até confuso dependendo da ordem que tu escolhe, pois dá para ver que as conversas ali deveriam ser na ordem que são exibidas.
 

ELTORO

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Breath of the Wild deu uma boa renovada, é de fato um jogo interessante, mas o restante dos jogos japoneses são repetições de fórmulas de sucesso.

Bloodborne é o 4º game do estilo que começou com Demon Souls. Resident Evil 2 é remake de um jogo de PS1 usando a fórmula de um jogo de GC.
Tirando isso, temos as mesmas franquias de sempre repetidas a exaustão.
A grande criadora de coisas inovadoras, a Japan Studios, foi destruída pela Sony.

Sobre os DLCs, os japoneses são muito mais abusivos, como a Capcom, que teve a cara de pau de embutir DLCs no disco e cobrar para destravar. Aí você vai ver, os japas exploram muito questão de armas, roupas, muitas roupas. Um DoA da vida deve ter uns 1000 dólares em DLCs.

Quem começou com isso em consoles foi o Dreamcast, de uma empresa japonesa, ainda que já tivesse nos PCs. Nos PCs era mais conteúdo de expansão, eram até vendidos em discos a parte.

Se popularizou mais na era PS360, mas da parte ocidental, era sempre conteúdo extra, como novas missões, enquanto os japas focavam em itens cosméticos.
Discordo completamente.

A fórmula dos jogos Souls, apesar de repetida, ainda está bem a frente de jogos ocidentais em termos de game design.
E ela sempre é renovada em sequências.

O Resident Evil não se apoia em quase nada nos jogos de Cube ou os jogos antigos, pelo contrário, a essência daqueles jogos até continuam mas o gameplay foi substancialmente alterado.

Vejo poucas semelhanças até com o Resident Evil 4~6, fora a câmera no ombro.
Os controles do personagem são bem diferentes, sistema de mira e gunplay no geral é outro, a forma como você interage com o cenário é bem diferente e tem mais impacto ao decorrer do jogo, o comportamento dos inimigos é bem mais sofisticado e realista, etc.
Eu que pulei direto do Resident Evil 1 Remake pro 2 e senti um baque absurdo, sendo que antes já havia jogado o 4, e um bocado do 5 e do 6 tbm, que são jogos da série com jogabilidade mais "moderna".

"Tirando isso temos jogos apenas repetindo fórmulas a exaustão"
Repetir fórmula por si só não quer dizer que o jogo seja ruim ou mais do mesmo.
O que interessa é o que ele faz com isso, se simplesmente pega e repete, ou se usa apenas como base e evolui a partir daí.

Nesse sentido temos vários jogos assim nessa geração , tais como Devil May Cry 5, Resident Evil 7, Super Mario Odyssey, Nier Automata, Tekken 7 (muitos dizem ser um dos melhores jogos de luta já lançados), Dragon Quest 11, etc.

O lance não é que os japoneses não praticam isso, mas quando elas se popularizaram, que foi justamente quando o mercado ocidental ganhou força.

Eu prefiro jogos que fornecem conteúdo apenas de forma cosmética do que usar DLCs para bloquear conteúdo, coisa que vários dos jogos ocidentais fazem à rodo.
E isso não era exclusivo dos jogos japoneses, quem não se lembra daqueles famosos DLCs cosméticos de Elder Scrolls Oblivion ou das ridículas expansões de The Sims que mudavam porra nenhuma?

Mas "DLC" é somente uma parte do problema.
Tem muito mais, desde essas idéias toscas de Season Pass ate o orçamento absurdo nos jogos que está resultando em um monte de prejuízos até quando os jogos vendem bem (a única japonesa que gasta loucamente é a Square Enix).
 

ELTORO

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Acho que o Oriente possui uma cultura específica sobre videogames. Mas infelizmente eles perderam a mão tecnicamente.

Já o ocidente acredita que "maturidade" é enfiar assunto que nem de longe trás um conceito bom para um videogame. Um exemplo bem recente: você pode configurar a sua p*roca no Cyberpunk 2077. Que grandes merdas isso deveria ter importância para o jogo...ninguém por mais que tente, consegue explicar. Não há motivo pra em um jogo sobre universo Cyberpunk, você determinar o seu membro sexual. É tão idiota e sem razão de ser, que se isso aparecesse nos anos 90 ou 2000...seria motivo de piada nas rodas de conversa sobre videogames.

Por outro lado...o jogo possui uma física de mierda comparável a jogo de PS3. Possui comportamentos de NPC`S dignos de jogos dos anos 90.

Se você fica 6 anos vendendo que o seu jogo será um marco na indústria e o que ele trás de "inovação" é um customizador de rola...sinceramente...tem algo muito errado na atual cultura ocidental dos videogames. Algo muito errado sobre o que um videogame deve ser de fato na cabeça desse pessoalzinho pra frentex nova era.
Eu diria que os japoneses estão voltando bem, tecnicamente falando.

Fiquei impressionado com a engine da Capcom nos jogos dela, ainda não é perfeita mas os modelos dos personagens são muito fodas e tem uns efeitos bacanas nos jogos dela.
A Square Enix tem feito uns gráficos avançados tbm, até o Dragon Quest que quase sempre tinha visuais simples ficou muito bonito nessa última versão.
O Tekken 7 é um jogo de luta com gráfico que só perde pra Mortal Kombat, mas em contrapartida tem muito mais interação com o cenário, com cenários quebrando e tudo mais.

Daqui a uns 5 anos creio que eles voltarão a serem fodões na parte técnica.
 

O Rei Rubro

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Concordo totalmente

Pior que colocam seleção de resposta que não serve para nada, pois tem que selecionar todas.

E as vezes fica até confuso dependendo da ordem que tu escolhe, pois dá para ver que as conversas ali deveriam ser na ordem que são exibidas.

Isso é um negócio que eu não compreendo a tempos. Seleção de resposta sem real alteração de destino notável, é uma das coisas mais chatas existentes em RPG´S ocidentais. Qual a razão de fazer o peão ficar ali determinando o que pergunta primeiro ou pergunta depois, sendo que ou você vai acabar perguntando tudo...ou tanto faz perguntar um ou outro?

Encheção de linguiça apenas.
 

Dhi-Sama®

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Penso de uma forma mais pragmática. Não há nenhuma decadência: há evolução técnica, e seleção natural do mercado em busca de quem pode atender as exigências cada vez maiores.

Acho que o Japão não deixou de ser influente por incompetência, ou erros; mas o ocide te passou a participar mais ativa e qualitativamente do negócio. E esse processo foi ocorrendo gradativamente, em especial, a partir das gerações X360 / PS3.

As diferenças culturais e de ideias do Oriente X Ocidente ficaram mais acentuadas a partir deste ponto, pois a tecnologia permitiu maior detalhamento visual. O, muitas vezes, colorido / extravagante Japonês, que não era possível antes, passou a ser mais explorado por eles, enquanto o ocidente sempre buscou mais simulação e foto-realismo. Essas mudanças também ocorrem, é claro, em outros aspectos como enredo, narrativa, personalidades dos personagens e etc.

Jogos AAA passaram a ser mais caros e demorados de produzir. Passaram a ousar menos também, pois a margem de erro é quase inexistente.

Mas eu não vejo isso como decadência. Bem pelo contrário. Se observarmos, esse cenário abriu brechas pra que empresas menores pudessem ousar e criar novas ideias e conceitos em obras indies, que cada vez mais apresentam qualidade. Lembram até a geração PSX, onde saía muita coisa. A maioria era porcaria, mas sempre apareciam as pérolas também.

O índie acaba sendo um laboratório, onde boas ideias surgem o tempo todo, e podem ser adotadas pelos estudios maiores para implementar novas obras futuras. Nunca houve TANTA opção diferente de jogos a disposição de quem quer jogar.

Só pensa diferente quem se deixa influenciar por forum ou mídia especializada, e só joga o que é considerado mainstream. Eu quase larguei os videogames alguns anos atrás, justamente por isso. Só ia atrás do que gerava hype e, quando estava lá, com o controle na mão, não era tudo isso.

Quando resolvi fazer como fazia quando era moleque, e catar uns jogos só pela capa, sem procurar reviews, comecei a reencontrar a vontade de jogar.
 

bquarkz

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Bom, não acho que está decadente, mas para mim atualmente o foco está no indies. Os únicos jogos Triple-A que comprei day-one esse ano foram DS e Cyberpunk2077 e o último não acho que valeu a pena comprar pagando o preço cheio. Todos os outro que tive vontade de jogar esperei uma promo, ou ainda nem comprei (foi direto pro torresmo mesmo) pq, vc gasta dinheiro em algo que não dá gosto de jogar, vc joga um pouco e acaba dropando, é osso. Já os indies comprei vários, e muitos deles ainda continuo jogando. Por exemplo, Slay the Spire é pelo menos uma partida por dia. Tenho ele e o Cyberbug no Desktop e quando chega aquele tempinho que posso jogar algo, olho para os dois e quase sempre escolho o Slay ... pq o Cyberpunk, apesar de me divertir, dá aquela preguiça saca - o jogo está a beira do drop infelizmente. Não acho que está decadente, eu é que não tenho mais tempo ou tanta paciência para "porcaria". Prefiro algo mais simples, com uma proposta mais clara e que me permita ter diversão nas compactas horas que me restam do dia.
 

renbh

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Penso de uma forma mais pragmática. Não há nenhuma decadência: há evolução técnica, e seleção natural do mercado em busca de quem pode atender as exigências cada vez maiores.

Acho que o Japão não deixou de ser influente por incompetência, ou erros; mas o ocide te passou a participar mais ativa e qualitativamente do negócio. E esse processo foi ocorrendo gradativamente, em especial, a partir das gerações X360 / PS3.

Eu acredito que foi incompetência sim. Na mudança para a geração HD todo mundo teve que se reinventar, isso faz parte da industria da tecnologia e o fato é que os japoneses foram mais lentos em relação a isso e, na falta de resultado, o ocidente tomou o controle.

Estas comparações podem ser observadas quando se coloca a mesma referência, como olhar para os estudios internos da Sony (hoje ela depende de seu braço ocidental, por exemplo) ou até pela forma como From (que sempre teve um enfoque mais globalizado e usou isso para crescer) e Square se reposicionaram neste novo nível de exigência do mercado.

Quanto a parte cultural, isso é pouco relevante, o mundo consome tanto animes quanto filmes de Hollywood, tirando coisas muito específicas (que SEMPRE serão de nicho, portanto de pouco impacto no mercado), não vai ser isso que vai impedir o consumo de algo. O que define se algo vai vender ou não é percepção de qualidade, o fato de FF VII remake ser japonês não é o que faz o game vender e sim o fato dele ser um RPG de alta qualidade, nível GotY.
 

Arlindo Orlando

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Respondendo ao OP, reconheço que isso ocorre e, na minha opinião pessoal, não acho legal. Por outro lado, é natural de ocorrer em qualquer atividade que cresça demais. Quanto mais complexa uma operação fica, mais engessada ela acaba sendo, a fim de que o resultado final seja positivo. Isso não é restrito apenas a games.

Como muitos aqui já citaram, jogos indies não precisam estar presos a isso; quando eu jogava modernidades, encontrei títulos mais inovativos. Por isso, não acho que jogadores atuais estejam privados de criatividade. Ela apenas não costuma estar presente nos jogos mais evidenciados.

Mas eu entendo o OP. Atualmente, quase tudo o que jogo é retrô, e está tão fácil fazer isso que qualquer um pode matar a saudade dessa época e, depois, voltar para a atual. Eu gosto mais do passado, mas também é legal ver o que vem pela frente, a gente nunca sabe o que pode aparecer.
 

ELTORO

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Precisam arrumar esses cabelos.

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Ta esquisito sim os cabelos, mas fora isso não tenho do que reclamar.
 

The End.

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Que viagem.
Geração maravilhosa, tem pra todos os gostos.
Povo de hoje procura problema em tudo, só não procura o que jogar.
Acabei de zerar o Yakuza: Like a Dragon, JRPG extraordinário e vou começar o Days Gone. Só alegria.
 

Dhi-Sama®

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Que viagem.
Geração maravilhosa, tem pra todos os gostos.
Povo de hoje procura problema em tudo, só não procura o que jogar.
Acabei de zerar o Yakuza: Like a Dragon, JRPG extraordinário e vou começar o Days Gone. Só alegria.
Concordo.

Geralmente, quem reclama é porque, com o passar do tempo, perdeu um pouco o ânimo de jogar. Daí fica terceirizado a culpa.

Ou então porque está procurando da forma / nos lugares errados novos jogos.
 

Jogadô

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Estou falando em termos de qualidade & inventividade, obviamente -- já que a lucratividade está cada vez maior.

Até o início do século, game bom era game japa. Tanto que a gente ficava na maior expectativa até o jogo sair no Ocidente.

Hoje em dia, podem perceber, só se discute gráficos -- até porque, o resto é uma porcaria (modo"tutorial" pro casual player não se frustrar, cutscenes imensas, IA burra, etc).
Sekiro foi o melhor jogo de 2019...
Vc tá falando m****, e mal embasou essa opinião fraca... Tópico desnecessário.
 

ELTORO

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Vc postou como piada mas é a mais pura verdade.
Pra cada rpg ocidental, tem uns 50 jrpgs anime-like.

Pra cada RPG oriental, tem uns 50 wrpgs hollywoodianos genéricos...

Falando sério, é foda esse preconceito com animes.
Tem anime que é sim genérico, outros com visuais bem diferentes do usual.
O que tem a ver Persona 5 com Dragon Quest XI, por exemplo?
Um tem visual minimalista, utilizando bastante a cor vermelha, personagens com traços mais delicados.
Outro é bastante cartunesco, com mais variedade de cores, bichos e personagens mais desproporcionais.

Fora isso, os JRPGs de destaque dessa gen não foram todos anime-like, pelo contrário, Bloodborne e Dark Souls 3, Nier Automata, Nioh 1 e 2, e até FFXV (com exceção do rosto dos personagens) são jogos com visual mais realistas do que o usual, e grande parte deles dá um banho em termos de direção de arte nesses jogos ocidentais (com exceção de The Witcher 3 que é fenomenal).
 

ELTORO

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Sekiro foi o melhor jogo de 2019...
Vc tá falando m****, e mal embasou essa opinião fraca... Tópico desnecessário.
Acho que você não entendeu o post.,
No meu entendimento, ele não quis dizer que os jogos japoneses estão ruins agora, e sim que quando os jogos japoneses tiveram seu pior momento (geração 7), a indústria dos games piorou num geral.

Apesar disso não te julgo, ele poderia ter explicado melhor.
 

Jogadô

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Acho que você não entendeu o post.,
No meu entendimento, ele não quis dizer que os jogos japoneses estão ruins agora, e sim que quando os jogos japoneses tiveram seu pior momento (geração 7), a indústria dos games piorou num geral.

Apesar disso não te julgo, ele poderia ter explicado melhor.
Caraio, li de novo, nem me esforçando consegui entender isso, ele falou em termos atuais... Sei lá hahahha acho que a galera chora demais, às vezes o problema é interno, todo mundo passa por um momento que nenhum game agrada mais, geralmente é quando começa a se interessar por outras coisas ... Se é que me entende, depois alguns voltam proa games.
 
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