Breath of the Wild deu uma boa renovada, é de fato um jogo interessante, mas o restante dos jogos japoneses são repetições de fórmulas de sucesso.
Bloodborne é o 4º game do estilo que começou com Demon Souls. Resident Evil 2 é remake de um jogo de PS1 usando a fórmula de um jogo de GC.
Tirando isso, temos as mesmas franquias de sempre repetidas a exaustão.
A grande criadora de coisas inovadoras, a Japan Studios, foi destruída pela Sony.
Sobre os DLCs, os japoneses são muito mais abusivos, como a Capcom, que teve a cara de pau de embutir DLCs no disco e cobrar para destravar. Aí você vai ver, os japas exploram muito questão de armas, roupas, muitas roupas. Um DoA da vida deve ter uns 1000 dólares em DLCs.
Quem começou com isso em consoles foi o Dreamcast, de uma empresa japonesa, ainda que já tivesse nos PCs. Nos PCs era mais conteúdo de expansão, eram até vendidos em discos a parte.
Se popularizou mais na era PS360, mas da parte ocidental, era sempre conteúdo extra, como novas missões, enquanto os japas focavam em itens cosméticos.
Discordo completamente.
A fórmula dos jogos Souls, apesar de repetida, ainda está bem a frente de jogos ocidentais em termos de game design.
E ela sempre é renovada em sequências.
O Resident Evil não se apoia em quase nada nos jogos de Cube ou os jogos antigos, pelo contrário, a essência daqueles jogos até continuam mas o gameplay foi substancialmente alterado.
Vejo poucas semelhanças até com o
Resident Evil 4~6, fora a câmera no ombro.
Os controles do personagem são bem diferentes, sistema de mira e gunplay no geral é outro, a forma como você interage com o cenário é bem diferente e tem mais impacto ao decorrer do jogo, o comportamento dos inimigos é bem mais sofisticado e realista, etc.
Eu que pulei direto do Resident Evil 1 Remake pro 2 e senti um baque absurdo, sendo que antes já havia jogado o 4, e um bocado do 5 e do 6 tbm, que são jogos da série com jogabilidade mais "moderna".
"Tirando isso temos jogos apenas repetindo fórmulas a exaustão"
Repetir fórmula por si só não quer dizer que o jogo seja ruim ou mais do mesmo.
O que interessa é o que ele faz com isso, se simplesmente pega e repete, ou se usa apenas como base e evolui a partir daí.
Nesse sentido temos vários jogos assim nessa geração , tais como Devil May Cry 5, Resident Evil 7, Super Mario Odyssey, Nier Automata, Tekken 7 (muitos dizem ser um dos melhores jogos de luta já lançados), Dragon Quest 11, etc.
O lance não é que os japoneses não praticam isso, mas quando elas se popularizaram, que foi justamente quando o mercado ocidental ganhou força.
Eu prefiro jogos que fornecem conteúdo apenas de forma cosmética do que usar DLCs para bloquear conteúdo, coisa que vários dos jogos ocidentais fazem à rodo.
E isso não era exclusivo dos jogos japoneses, quem não se lembra daqueles famosos DLCs cosméticos de Elder Scrolls Oblivion ou das ridículas expansões de The Sims que mudavam porra nenhuma?
Mas "DLC" é somente uma parte do problema.
Tem muito mais, desde essas idéias toscas de Season Pass ate o orçamento absurdo nos jogos que está resultando em um monte de prejuízos até quando os jogos vendem bem (a única japonesa que gasta loucamente é a Square Enix).