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Fico pensando (e viajando com conceitos relativos) que em diversas discussões como a religião foi extremamente importante para chegarmos aonde chegamos como sociedade. Há muitos fatores históricos importantes de como a religião unificou povos e organizou sociedades, mas no dias de hoje em que as sociedades já estão estabelecidas eu vejo preconceito religioso e medo ficando a frente de interesses lógicos? E falo lógicos pensando de uma forma extremamente fria.
Podemos falar de aborto, como uma afronta ao direito da mulher e seu corpo, mas eu também vejo os motivos contrários como uma afronta a nossas definições cientificas, hoje podemos fazer um corpo viver após a chamada morte cerebral, bastando estar conectados a uma maquina, graças a isso, conseguimos ter acesso a doação de órgãos que salva muitas vidas. Para isso no entanto precisamos como sociedade definir que um corpo sem atividade consciente e sem capacidade de sustentar a vida sem as maquinas é considerado morto...
Ora o feto só tem atividade cerebral compatível a que consideramos vivo a partir da 20a semana e 24a semana para formar suas pulmões por completo...
Se a gente ficar brigando por valores religiosos e medo, podemos afetar em muito o que poderia ser a ciência do futuro, não faz muito tempo li uma matéria que estamos próximos de ter maquinas capazes de sustentar um feto a se desenvolver, sem o corpo da mulher, e eu nem vou entrar na questão de tirar tal feto e deixar na maquina para quem não quer ser mãe, que é pró-vida seria a favor disso?
Mas há também a questão da geração de fetos como clones, nos temos tecnologia bem próxima disso, não me espantaria pensar que existe a possibilidade de se criar clones, para servir como fonte de tecidos, uma pessoa com doença nos rins, poderia ter um clone seu e pegar os rins, talvez esse clone não tenha consciência ou não tenha pulmão... mas qual seria a diferença na pratica para tal clone e um feto? A discussão religiosa entraria no meio? Vidas seriam perdidas pois tal avanço não poderia ser alacançado?
Digamos que ao menos podemos usar clones até a 3a semana, que o embrião ainda não pode se dividir, a partir da sua divisão e criação do zigoto, temos uma fonte enorme de células-tronco, porque não criar clones até esse momento e usar essas células para tratar cancer, tratar doenças genéticas, usara CRISPR em cima das células tronco e conseguir curar algo que hoje em dia não teria cura.
Sei lá, acho que a medicina e tecnologia estão flertando com coisas que religião e conceitos relativos, como controlar a vida dos outros, pode afetar e muito até onde a gente poderia chegar, mas eu não consigo pensar qual seria a diferença de um feto gerado por sexo ou por laboratório, eles são a mesma coisa e as leis ao redor disso teoricamente deveriam ser iguais.
Sei que isso também gera bug na chamada esquerda-liberal que diria, esses caros tratamentos só seriam para os mais ricos, e eles são contra pois aumentaria mais a diferença social e ao mesmo tempo seriam a favor do aborto (pelo direito da mulher).... mas para mim, essa discussão é mais em relação que o medo e o preconceito religioso coloca freios no que poderíamos fazer na nossa medicina e isso é um exemplo apenas com uma das coisa que nossa tecnologia esta prestes a alcançar
Poderia entrar aqui discussão de e se pais pudessem manipular geneticamente os filhos, iria apenas tirar doenças, ou iriam deixar eles fortes, altos, inteligentes, criando uma "raça melhor"... mas esse temo "raça melhor" flerta com eugenise, aumento de diferença social, bla, bla, bla e ai o medo entra na frente novamente, religião em modificar o que "Deus criou" e vamos manter doenças genéticas no mundo, porque... temos medo?
É só um pensamento louco meu sobre um assunto complexo, que vejo muita gente pensando de forma muito simples e linear, e com tudo nada nesse mundo é preto no branco, tudo é meio cinza e deveria chegar uma hora que tinamos que pensar um pouco diferente sobre tudo...
Podemos falar de aborto, como uma afronta ao direito da mulher e seu corpo, mas eu também vejo os motivos contrários como uma afronta a nossas definições cientificas, hoje podemos fazer um corpo viver após a chamada morte cerebral, bastando estar conectados a uma maquina, graças a isso, conseguimos ter acesso a doação de órgãos que salva muitas vidas. Para isso no entanto precisamos como sociedade definir que um corpo sem atividade consciente e sem capacidade de sustentar a vida sem as maquinas é considerado morto...
Ora o feto só tem atividade cerebral compatível a que consideramos vivo a partir da 20a semana e 24a semana para formar suas pulmões por completo...
Se a gente ficar brigando por valores religiosos e medo, podemos afetar em muito o que poderia ser a ciência do futuro, não faz muito tempo li uma matéria que estamos próximos de ter maquinas capazes de sustentar um feto a se desenvolver, sem o corpo da mulher, e eu nem vou entrar na questão de tirar tal feto e deixar na maquina para quem não quer ser mãe, que é pró-vida seria a favor disso?
Mas há também a questão da geração de fetos como clones, nos temos tecnologia bem próxima disso, não me espantaria pensar que existe a possibilidade de se criar clones, para servir como fonte de tecidos, uma pessoa com doença nos rins, poderia ter um clone seu e pegar os rins, talvez esse clone não tenha consciência ou não tenha pulmão... mas qual seria a diferença na pratica para tal clone e um feto? A discussão religiosa entraria no meio? Vidas seriam perdidas pois tal avanço não poderia ser alacançado?
Digamos que ao menos podemos usar clones até a 3a semana, que o embrião ainda não pode se dividir, a partir da sua divisão e criação do zigoto, temos uma fonte enorme de células-tronco, porque não criar clones até esse momento e usar essas células para tratar cancer, tratar doenças genéticas, usara CRISPR em cima das células tronco e conseguir curar algo que hoje em dia não teria cura.
Sei lá, acho que a medicina e tecnologia estão flertando com coisas que religião e conceitos relativos, como controlar a vida dos outros, pode afetar e muito até onde a gente poderia chegar, mas eu não consigo pensar qual seria a diferença de um feto gerado por sexo ou por laboratório, eles são a mesma coisa e as leis ao redor disso teoricamente deveriam ser iguais.
Sei que isso também gera bug na chamada esquerda-liberal que diria, esses caros tratamentos só seriam para os mais ricos, e eles são contra pois aumentaria mais a diferença social e ao mesmo tempo seriam a favor do aborto (pelo direito da mulher).... mas para mim, essa discussão é mais em relação que o medo e o preconceito religioso coloca freios no que poderíamos fazer na nossa medicina e isso é um exemplo apenas com uma das coisa que nossa tecnologia esta prestes a alcançar
Poderia entrar aqui discussão de e se pais pudessem manipular geneticamente os filhos, iria apenas tirar doenças, ou iriam deixar eles fortes, altos, inteligentes, criando uma "raça melhor"... mas esse temo "raça melhor" flerta com eugenise, aumento de diferença social, bla, bla, bla e ai o medo entra na frente novamente, religião em modificar o que "Deus criou" e vamos manter doenças genéticas no mundo, porque... temos medo?
É só um pensamento louco meu sobre um assunto complexo, que vejo muita gente pensando de forma muito simples e linear, e com tudo nada nesse mundo é preto no branco, tudo é meio cinza e deveria chegar uma hora que tinamos que pensar um pouco diferente sobre tudo...