Um amigo se casou, e decidiu morar com a esposa no lote da sogra. O casamento durou cerca de 1 ano e meio. Nesse intervalo o trouxão mobilhou completamente a casa da ex-esposa (dentro do lote da sogra!). Na época a dívida contraída era de R$ 14.000,00, e perfeitamente pagável pelo casal. O problema é que ele não aceitou a separação de bom grado, haja visto que saiu da relação com o título de corno, e ficou mal falado na roda de conversa dos amigos. Uma das piadas era de que ele comprou uma geladeira de última geração para o outro macho gelar a cerveja e comer "a carne que era dele", ou algo assim. Esse amigo, então, decidiu cessar os pagamentos das parcelas e entregou completamente a dívida para ex-esposa. Era uma tentativa de retaliação, embora sem nexo. Obviamente que ela não pagou também ( e nem o macho que estava com ela). Só sei que 5 anos depois ele estava devendo coisa de uns R$ 50.000,00, e completamente negativado. Essa dívida, salvo engano, se arrastrou por quase 1 década em cobranças constantes e constrangedoras. Direto empresas de cobrança ligavam lá no trabalho à procura dele. Empresa que trabalhávamos juntos tinha 50 funcionários e todos (inclusive os diretores) sabiam da história da dívida. O nome dele saiu do SPC no quinto ano sim, mas a dívida continuou no sistema do banco. Mesmo com o nome "limpo" ele não conseguia abertura de crédito em lugar algum (acho que existe uma segunda rede de compartilhamento de dados financeiros, além do spc). Num belo dia ele recebeu uma carta de acordo, no qual reduziram a dívida dele para inacreditáveis R$ 2.000,00, parcelados em 10X de R$ 200,00. E só depois de ter pago a última parcela ele finalmente teve paz de espírito. De qualquer forma, os anos devendo o cartão, e as constantes cobranças, atrapalharam demais a vida dele. Até hoje ele é meio cabisbaixo.