No que se refere a roupas, sim, nota-se que a qualidade e durabilidade só pioram. No caso do exemplo da bicicleta, discordo. Hoje, há bicicletas muito mais duráveis e melhores do que essa em questão. É claro que o preço nem se compara. É um caso em que a qualidade custa caro. Aí o cidadão decide se opta pela qualidade ou pelo preço, que estão diretamente ligados.
Falando do mercado vestuário e considerando a inflação verificada há 20 anos, por exemplo, não temos só do preço mais em conta igual nos Riachuelo da Vida que também fornecem qualidade em comparação há mais de vinte anos atrás. O tênis, embora tenha focado em várias opções e escolhas ao consumidor, mesmo um da Nike mais em conta por 200 a 300 reais (com ou sem tecido anti transpirante) tem melhor CxB em relação aos de duas décadas, quando decidimos comparar a única ou duas opções da mesma fabricante.
Os tempos são outros. Da para encontrar muita coisa boa com preço em conta, mas a analise tem de ser a seguinte: se e pra durar mais e obviamente, sair pros encontros sociais em que o propósito é o estilo apropriado para ocasião, compensa apostar na linha intermediária e exclusividades quando desprendido maior esforço do recurso ($$$). Do contrário é pegar um da Polo basicão pagando num pack de camisas com preço bom.
Porém, a obsolescência programada parece afetar mais em tudo que é tecnologia, inclusive carros. Este último há controvérsias, pois os chassis e carroceria tiveram de readaptar por novas estruturas por causa dos acidentes, de modo que o veículo não choque tanto em acidentes que incline força centrífuga. E por outro lado, a redução do peso do veículo em si poderia utilizar um motor eficiente sem perder a força, pois veículo leve com 70cv e 1.0 já conseguem subir num morrão sem necessidade de usar freio de mão.
Ainda assim, é um ponto polêmico do parágrafo anterior. Até hoje discutimos do por que a geração de veículos avançar ou regredir em muitos dos pontos não apenas da tecnologia em si, como também preços, garantia, durabilidade, etc.