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Sim, jamais desistirei após uma mísera tentativa. Até tenho os fones do tipo que citou, mas detesto usá-los, pois incomodam os ouvidos de tal maneira, que sempre acabo perdendo a paciência. Hehe. Uso um velho e ainda bem inteiro Siberia V2, que pode não ser a Brastemp das Brastemps, mas é decente, e super confortável.
Qual é o seu problema?
Um fortíssimo e constante zumbido, tão potente que, mesmo com o barulho da cidade, jamais some. Tem horas que fica uma espécie de sinfonia, e o zumbido vira zumbidos, uma zoeira estereofônica. Apareceu após uma severa crise de labirintite, a primeira que tive, pra ser exato, e achei que fosse morrer, sei lá. Pra piorar estava em excursão com um artista pela América do Sul, e tive que retornar ao Brasil, o que quase me queimou no mercado.
, não me desesperei, e com Vertix e repouso sempre consegui superá-las. O zumbido, apesar de presente, já era uma coisa com a qual lidava sem estresse.
Seu caso parece com o meu. Passei por coisas parecidas com você, tive o problema, tive labirintite, perda de frequências (no meu caso agudas bilateralmente), zumbido nessas frequências, acostumei-me com o tempo e depois voltou mais alto e difícil de lidar, etc.Um fortíssimo e constante zumbido, tão potente que, mesmo com o barulho da cidade, jamais some. Tem horas que fica uma espécie de sinfonia, e o zumbido vira zumbidos, uma zoeira estereofônica. Apareceu após uma severa crise de labirintite, a primeira que tive, pra ser exato, e achei que fosse morrer, sei lá. Pra piorar estava em excursão com um artista pela América do Sul, e tive que retornar ao Brasil, o que quase me queimou no mercado.
Daí fui procurar médicos, fiz audiometrias e outro exame, que enfiam uma mangueira no ouvido e injetam água. Uma delícia. O médico me disse que as frequências que ouvia internamente, vamos assim dizer, eram as que não mais conseguiria ouvir, caso fossem emitidas por qq fonte externa. Achei a explicação plausível, e depois que as crises de labirintite passaram, não me preocupei mais. Outras crises aconteceram esporadicamente ao longo dos anos, mas por já saber não se tratar de morte iminente
Porém, no último ano, passei por outros problemas brabos, e a sinfonia aumentou muito. Como virei um velho teimoso, e por não aguentar mais ver cara de médico (nada contra, é uma profissão admirável), tenho resistido a ir novamente ao otorrino. Então não custa nada tentar o método que vi aqui, do qual nunca tinha ouvido falar.
Ruídos como esses ajudam a fazer você esquecer mas não tem a ver com o tratamento que se usa prótese. Esse ruído te dará conforto ao ouvi-lo mas não irá tratar. O seu é possível mesmo que tenha a causa que falou mas o meu veio de antes e não dá para saber a causa, podendo ser uma gripe ou qualquer coisa. Porém, pode ter sido um fator que colaborou para piorar de uma hora para outra meu quadro. Uma outra vez que bem especificamente senti uma piora (graças a Deus durou uma semana) foi quando exagerei no café, por exemplo. Stress, excesso de estímulos como o da cafeína, ambiente ruidoso, falta de bom sono e outras coisas podem piorar ainda mais.
Se chegou nesse nível é melhor ir ao médico e perguntar se não pode te prescrever Zolpidem.
Está há quanto tempo com essa condição?
Acontece assim mesmo de aumentar do nada. Precisa tirar seu foco disso, dormir o melhor possível, tentar não se estressar, não ingerir cafeína e afins. O possível para naturalmente ver se reencontra algum equilíbrio.
Tente trocar o rivotril pelo Zolpidem durante um mês.
Bom, se não faz deve tentar praticar alguma atividade física, cansar-se e ver se muda alguma coisa em sua rotina e ciclo de sono. Uma coisa que posso falar por experiência de longos anos é que dormir mal demais, ficar com sono e tal corrobora muito na percepção do ruído e no "aumento do volume" dele.
Cara, me deu dor no coração, este seu desabafo. Vc PRECISA fazer como o antonioli disse, a desgraça está em se obrigar a prestar atenção na coisa, que é o que fazemos no início. Pode parecer idiotice, mas é mesmo o que acontece. Nos condicionamos a ter que ouvir a porra do barulho. Agora mesmo, só de estar digitando isto, meu foco foi pro zumbido altíssimo que tenho. Alivia com o lance que postei acima, no meu caso, mas volta minutos depois. Não é um caminho largo e fácil, sei disso, mas ou seu ser como um todo se dirige a outra praia, ou daqui a pouco nem todos os tarja preta vão funfar. Eu, além do zumbido, tenho moscas volantes nos olhos. Foi a mesma coisa; no início fiquei estressado como nunca, mas depois me adaptei, pq é isso que o ser humano faz para viver: adapta-se.
tudo de bom pra vcs, abraço.
Semana passada fui num show do Lightning Bolt e estavam oferecendo proteção de ouvido na entrada. Achei que seria exagero.
O show começou e tava alto pra porra, mas eu fiquei lá. Depois da metade do show, eu acho q aumentaram o som ainda mais, ou eu que ja tava menos resiliente. Dava pra sentir a garrafa de cerveja na minha mão vibrando com os graves. Eu voltei pra pegar um protetor mas tinham acabado.
Quando eu saí de lá eu tava surdo. Tipo, sei lá, 50% menos de audição. Fiquei surdo o dia seguinte todo. No trabalho as pessoas falavam e eu nao entendia. Só acenava com a cabeça. Ja tava entrando em desespero, mas no dia seguinte começou a melhorar.
O tinnitus eu tinha antes e ainda tenho, e tenho a impressao de q agora é um pouco pior q antes, mas nao tenho certeza. Mas na verdade nunca me incomodou. Eu só percebo se parar e prestar atenção.
PS: pior que o show foi tão bom que o arrependimento foi zero mesmo no dia seguinte
Já viu esse vídeo aqui?
Não recomendo que use o ventilador muito perto. Pode ser muito danoso o vento bater diretamente no ouvido. Quando fodi minha audição e comecei a ter tinnitus eu fiz isso.
Um mês é bastante tempo mas é bom monitorar. Vá ao otorrino para dar uma checada, fazer uma audiometria e tal.
Tem que marcar. É uma condição muito sensível e qualquer mudança pode ter um impacto muito negativo. Não esqueça de levar os exames já feitos e tal e depois voltar para comparar os resultados.
A tendência é se acostumar mesmo. Tem que acompanhar para tentar entender a natureza do problema e ver se há perda auditiva associada, se há degradação com o tempo e essas coisas.
