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Canal do Bruno Formiga

Vim do Futuro

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Sobre o futebol de antigamente, é uma put* mentira. Coisa do varandão da saudade. E falo isso com a moral de quem, quando jovem, acreditava nas histórias que ouvia nas rádios e lia na Placar.
Isso foi até o dia que assisti jogos completos da seleção de 70. Aí acordei pra realidade. Era outro futebol, com 20% da intensidade do futebol atual. Quase uma pelada organizada.

Sobre o Formiga, achava até interessante quando ele começou no EI. Depois foi pegando os vícios dos colegas e virou um mala. Não assisto mais nada no EI, há mais de 3 anos.
 

Slap Shot

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Sobre o futebol de antigamente, é uma put* mentira. Coisa do varandão da saudade. E falo isso com a moral de quem, quando jovem, acreditava nas histórias que ouvia nas rádios e lia na Placar.
Isso foi até o dia que assisti jogos completos da seleção de 70. Aí acordei pra realidade. Era outro futebol, com 20% da intensidade do futebol atual. Quase uma pelada organizada.
Pra mim isso é um princípio de vida.
Futebol, Fórmula 1. cinema, música, video games, quadrinhos... esse é um raciocínio que vale pra tudo.
A saudade é boa, o saudosismo é uma m****.

Sobre o Formiga, achava até interessante quando ele começou no EI. Depois foi pegando os vícios dos colegas e virou um mala. Não assisto mais nada no EI, há mais de 3 anos.
Acho que ele é bem mala em alguns argumentos, sim.
Mas no geral, acho bem centrado. Principalmente porque ele geralmente pesquisa muito pra opinar e isso é importante.

Mas concordo que o EI é um canalzinho cheio de vícios e isso contamina a equipe.
Como, aliás, tem sido todo canal de esporte. Incrível como virou um antro de caga-regra insuportável.
Aí a gente acaba voltando pro saudosismo que criticamos, há uns 10 anos as coisas eram bem diferentes...

O bom é que os caras bons estão começando a migrar suas opiniões pro YouTube.
 

Vim do Futuro

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Futebol, Fórmula 1. cinema, música, video games, quadrinhos... esse é um raciocínio que vale pra tudo.
A saudade é boa, o saudosismo é uma m****.
No caso do esporte acho que isso é inquestionável. Pega o esporte que vc quiser, tênis, basquete, vôlei, natação, atletismo, futebol.... Basta ver a evolução absurda nos últimos 30, 40 ou 50 anos. Em nenhum outro esporte os comentaristas ficam dizendo que houve uma involução, só no futebol. E falam isso sem base factual, só pelo achismo.
A raça humana evolui em todos os setores, exceto no futebol. :kzonzo:kbeca
Então tá, melhor nem discutir com os jênios.
 


Joey Tribbiani

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Discordo de quase tudo. Achei tudo muito superficial e baseado em especulações subjetivas. Gostaria que ele citasse exemplos concretos.

E gostaria de saber onde foi que ele ouviu essa história de Pelé ser criticado pelo estilo de jogo. Ele não sabe do que está falando. O mediapunta, aqui chamado de meia ponta-de-lança ("o nove e meio" ou trequartista , na Itália), sempre foi uma posição usual e arquetípica na linha de ataque dos cinco jogadores no futebol brasileiro, mais ainda depois das difusões das ideias de Gyula Mándi por aqui, evoluindo-as para o clássico 424.

Esse cara era o meia-atacante (meia-esquerda) que jogava em infiltração, velocidade e correria com a bola, divergindo do meia-direita, que seria o meia de futebol mais cadenciado, passes e distribuição, chamado de meia-armador. Sempre houve essa fórmula no futebol, mais ainda depois do húngaro.

O Ademir Menezes, o Maneca, o Dida, o Humberto Tozzi, o Tostão, o Pinga, o Jairzinho, o Tupãzinho, o Vasconcelos, o Zizinho, o ídolo de Pelé, enfim, entre outros meias-atacantes, sempre foram jogadores do arquétipo, que vieram antes ou foram contemporâneos de Pelé, como meias de potência física, de velocidade, de agilidade, de rabiscos e de infiltração, enfim, o atacante mais completo da linha de ataque, entre o punta (centroavante, em espanhol) e o meia de criação, por isso chamado de mediapunta. Não sem razão Portugal chama o atacante central de Ponta-de-Lança, os das beiradas, ponteiros esquerdo e direito, e o segundo atacante de meia ponta-de-lança.

Cito essas terminologias para esclarecer melhor a função e o arquétipo dos jogadores, e como não era algo revolucionário ou inusitado o jogo do Pelé. Na verdade, o Pelé ficou famoso e foi destaque pelas mesmas razoes de Messi e CR7, porque eram talentosos ao extremo, e não porque era um touro físico. O físico pelo físico, o próprio Dorval do Santos, o Parana do Sao Paulo, o Alcindo do Gremio, o Flavio do Corinthians, o Nei do Palmeiras, por exemplo, eram jogadores de extrema velocidade e potência, mas não tinham a inteligência e qualidade técnica do Pelé, e não por outra razão sequer eram lembrados para a seleção usualmente.

Costumam desmerecer o Pele porque ele era uma maquina física fora do seu tempo, mas são ignorantes o suficiente por desconhecer jogadores tao virtuosos fisicamente quanto, mas que sequer conseguiam atingir o ritmo similar ou próximo da regularidade, os números, a exuberância e criatividade repetidamente exibida por Pele.

E mais. No Brasil, esse estilo e função em campo do Pelé já fora difundida pelo próprio Perácio, na década de 30, que começou a conjugar esses atributos dos cinco atacantes em um jogador só. Um jogador dotado fisicamente, que podia fazer toda a essa transição e flutuação no último terço do campo.

Em 2017, debati com um usuário acerca do assunto futebol de hoje. Há uma nítida queda de talento no futebol, seja em qualidade e refinamento técnico, seja na profusão no número de jogadores pelo mundo. E algumas razões expus aqui.

https://forum.outerspace.com.br/index.php?threads/por-que-o-futebol-caiu-tanto-a-qualidade.488315/

Existem outras também, penso eu.

De fato o jogo era nitidamente mais devagar, mas não era só por causa do condicionamento físico. Afinal, havia jogadores fora da curva, pelas valências naturais, como o Dirceu Guimarães e nem por isso ele conseguiu atingir um nível de deidade no futebol. Mas sim, penso eu, o que implicava o ritmo do jogo era própria cultura de jogo, das circunstancias da época, decorrente da vasta maioria dos gramados irregulares e do antijogo permitido com recorrência, sem advertências por cartões e os próprios carrinhos não eram considerados jogo perigoso, regra a qual só foi alterada agora no final da década de 90. Todos esses elementos inibiam drasticamente o futebol rápido e dinâmico também.

Na medida em que o antijogo (a falta tática e o carrinho) foi sendo intolerado, o único recurso para inibir jogadores de altíssima habilidade seria fechando os seus espaços e diminuindo o terreno de jogo, e aumentando o ritmo de jogo para pegar o adversário desprevenido, antes da recomposição. É uma dedução puramente lógica: "se não posso mais derrubar com naturalidade ou utilizar o carrinho como instrumento permissivo, a única forma é inibir o surgimento dos espaços." Hoje temos jogadores tão lentos e vagarosos como antes, tais como Xavi e Kroos, mas que jogam com altíssimo nível e sendo considerados os melhores na sua posição. E ninguém em sã consciência vai dizer que Xavi era mais forte do que Dirceu Lopes. É puramente condicionamento não só físico, mas mental também.

Poderia conversar mais, mas meu tempo anda curto para explanar muita coisa.
 
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Passo's

Lenda da internet
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Pra quem quiser tem o footballia com várias partidas completas antigas.
Eu já parei pra ver de relance partidas de 70, campeonato italiano 82 e copas.



E não precisa ter medo em falar, eram literalmente peladas de churrasco.
Nego marcava quando queria, não ficava na posição e não recompunha nunca, com 15min de jogo nego só olhava a bola.
Não existia funções, ou você estava no ataque ou no meio ou na defesa.
Fim só isso.

Um mero gundogan de hoje é bem melhor que gigantesca dos volantes e meias dos anos 90 por exemplo, vou nem citando 80 pra baixo.




E termino dizendo que um time de meio de tabela da série B hoje ganharia da seleção de 70.
 

Slap Shot

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Em 2017, debati com um usuário acerca do assunto futebol de hoje. Há uma nítida queda de talento no futebol, seja em qualidade e refinamento técnico, seja na profusão no número de jogadores pelo mundo. E algumas razões expus aqui.

https://forum.outerspace.com.br/index.php?threads/por-que-o-futebol-caiu-tanto-a-qualidade.488315/

Existem outras também, penso eu.
O jogo muda, né, pô.
Eu também acho que hoje há uma queda drástica no talento — embora pra mim essa geração tenha dois dos jogadores mais talentosos de todos os tempos. Até porque hoje, feliz ou infelizmente, o futebol exige outras propriedades.
Mas a questão não é essa, é uma ideia engessada de que o jogo antigamente (como muitas outras coisas) era melhor, que "não se faz mais como antigamente", "no meu tempo" etc. É quase um princípio. E pra mim isso não é uma verdade absoluta.

Nem vou muito longe... Túlio diz em entrevistas que hoje é muito mais fácil e que se jogasse em alto nível hoje, faria a festa, faria 2000 gols, não só ele, mas também Romário, Ézio etc. Porra, vai saber se com o estilo de marcação que se tem hoje Túlio sequer faria a mesma quantidade de gols que alega ter feito, quanto mais dobrado.

Rivellino outro dia, dando entrevista... não lembro se no Bola da Vez, disse, provavelmente se referindo a Ronaldinho Gaúcho, que hoje o jogador balança pra um lado, balança pro outro, o zagueiro fica feito besta olhando e o cara passa e que no tempo dele não era assim, se o jogador balançasse demais com a bola parada, zagueirão ia lá e tomava... mas era justamente o que Garrincha fazia.
 

Vim do Futuro

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Nem vou muito longe... Túlio diz em entrevistas que hoje é muito mais fácil e que se jogasse em alto nível hoje, faria a festa, faria 2000 gols, não só ele, mas também Romário, Ézio etc. Porra, vai saber se com o estilo de marcação que se tem hoje Túlio sequer faria a mesma quantidade de gols que alega ter feito, quanto mais dobrado.
Poha, nenhuma. Basta ver os goleiros dos anos 70/80 (Felix, Mazzaropi, Raul, Valdir Peres, etc) e comparar com Dida ou Taffarel. Era 10x mais fácil fazer gol antigamente. Tinha um monte de goleiro que nem saia em bolas cruzadas. Eram quase do nível do Cléston do Rock Gol.

Os caras falam isso pra se promover, pra massagear o ego.
 

xistreme

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Sobre o futebol de antigamente, é uma put* mentira. Coisa do varandão da saudade. E falo isso com a moral de quem, quando jovem, acreditava nas histórias que ouvia nas rádios e lia na Placar.
Isso foi até o dia que assisti jogos completos da seleção de 70. Aí acordei pra realidade. Era outro futebol, com 20% da intensidade do futebol atual. Quase uma pelada organizada.

Sobre o Formiga, achava até interessante quando ele começou no EI. Depois foi pegando os vícios dos colegas e virou um mala. Não assisto mais nada no EI, há mais de 3 anos.

Cara nem precisa ir tão longe.

Olha a final inter vs sao paulo da libertadores 2006... bem diferente do que é feito hoje...
 

matroska

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Em relação ao futebol eu concordo

Assistir jogo dos anos 80 para trás é uma tortura.

Entretanto do meio dos anos 90 em diante já acho muito bom.

Assisti vários jogos de Palmeiras, Vasco e Corinthians do final dos anos que acho melhores que os jogos atuais desses times pois grandes jogadores pertenciam a esses times no final dos anos 90 verdadeiros craques como Marcelinho Carioca, Edílson. Gamarra, Rincon dos Gambás, no Vasco tinha os dois Juninho (Paulista e Pernambucano), Edmundo no se auge e Evair etc.
Hoje no atual futebol brasileiro não temos nenhum jogador desse nível técnico.


Mas na Formula 1 eu discordo. Anos 80 foi foda eu assisti faz uns 02 anos todas as temporadas da F-1 de 1980 até 1990 e put* que pariu era muito melhor que a atual formula 1.
Havia muito mais disputas na pista, pegas e ultrapassagens. O pessoal jogava muito pesado aliás, mesmo havendo bem menos segurança lol....

Há uns 5 anos Alonso ficou mais de 50 voltas atrás do Petrov um piloto medíocre com um carro bem mais lento que o dele mas não consigou ultrapassar e o Vetel foi campeão.

Eu assisti umas 100 corridas dos anos 80 inteiras e a maioria era bem melhor, mais disputada, com mais pegas do que a F-1 atual.
 

Vim do Futuro

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Assisti vários jogos de Palmeiras, Vasco e Corinthians do final dos anos que acho melhores que os jogos atuais desses times pois grandes jogadores pertenciam a esses times no final dos anos 90 verdadeiros craques como Marcelinho Carioca, Edílson. Gamarra, Rincon dos Gambás, no Vasco tinha os dois Juninho (Paulista e Pernambucano), Edmundo no se auge e Evair etc.
Verdade. Mas você precisa levar em conta que naquela época o número de jogadores (jovens) que iam pra Europa e Ásia era beeeeem menor. Os clubes conseguiam manter alguns jogadores aqui por mais tempo. Hoje tá impossível segurar um moleque depois de 6 meses de destaque. Vide o Gabriel Jesus ou Vinícius Jr. Já naquela época, por exemplo, o Edmundo só foi pra Itália com uns 26/27 anos. Então acabava tendo mais jogadores de qualidade no BR. Mas concordo contigo que a década de 90 foi umas das melhores na soma técnica/físico/tática.

Mas na Formula 1 eu discordo. Anos 80 foi foda eu assisti faz uns 02 anos todas as temporadas da F-1 de 1980 até 1990 e put* que pariu era muito melhor que a atual formula 1.
Havia muito mais disputas na pista, pegas e ultrapassagens. O pessoal jogava muito pesado aliás, mesmo havendo bem menos segurança lol....
Sim, eu era guri e vi quase 98% das corridas da época. Mas eram outros carros, com efeito solo, com outras regras. Imagina um câmbio manual, zero de info no volante, sem rádio no ouvido do piloto. O esforço físico era brutal. Não tem como fazer uma comparação direta com a F1 de hoje.
 

Joey Tribbiani

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O jogo muda, né, pô.
Eu também acho que hoje há uma queda drástica no talento — embora pra mim essa geração tenha dois dos jogadores mais talentosos de todos os tempos. Até porque hoje, feliz ou infelizmente, o futebol exige outras propriedades.
Mas a questão não é essa, é uma ideia engessada de que o jogo antigamente (como muitas outras coisas) era melhor, que "não se faz mais como antigamente", "no meu tempo" etc. É quase um princípio. E pra mim isso não é uma verdade absoluta.

Nem vou muito longe... Túlio diz em entrevistas que hoje é muito mais fácil e que se jogasse em alto nível hoje, faria a festa, faria 2000 gols, não só ele, mas também Romário, Ézio etc. Porra, vai saber se com o estilo de marcação que se tem hoje Túlio sequer faria a mesma quantidade de gols que alega ter feito, quanto mais dobrado.

Rivellino outro dia, dando entrevista... não lembro se no Bola da Vez, disse, provavelmente se referindo a Ronaldinho Gaúcho, que hoje o jogador balança pra um lado, balança pro outro, o zagueiro fica feito besta olhando e o cara passa e que no tempo dele não era assim, se o jogador balançasse demais com a bola parada, zagueirão ia lá e tomava... mas era justamente o que Garrincha fazia.

O que Tulio e Romario falam concordo que é pura bravata, assim como o próprio Pelé. Mas creio que partindo das premissas indeléveis de que eles são tão seres humanos como os seres humanos de hoje, portanto, com os mesmos músculos e números de órgãos e cujo talento futebolístico é inato e atemporal, decorrente da inteligência cinética e motricidade do indivíduo, eles seriam jogadores tão importantes hoje como foram em suas épocas. Tudo é uma questão de adaptação. O ser humano é adaptável e se condiciona.

Assim como você retira um jogador do campeonato de subúrbio do Ceará com 19 anos, miserável de pobre, sem medicina, alimentação e tecnologia, e o coloca no profissional e, depois de dois anos, ele já está jogando na Europa de forma produtiva, em alto nível, assim também os mesmos humanos de décadas passadas jogariam hoje. Se um Ronny da vida pode jogar hoje o futebol alemão de alto nível europeu, logo...

Se um Jamie Vardy, hoje com 32 anos, até dois anos atrás era tido como o maior jogador inglês da Premier, se profissionalizou depois dos 25 anos, revezando suas atividades esportivas com a de operário numa indústria, jogando a maior parte da carreira nas mais baixas divisões do país e ainda sofrendo de alcoolismo, mas conseguiu, por um golpe do destino, ser comprado por um time da 2ª Divisão e se adaptar tardiamente à maior liga do futebol profissional, ora pois, por que o jogador do passado que treinava e morava na base do Vasco desde os 14 anos, sob dedicação exclusiva, como um Vavá, não se adaptaria ao futebol de hoje?

O lateral direito mais talentoso da nossa história, o Leandro do Flamengo, chegou ao clube com 20 anos vindo dos torneios de futebol de praia. Adaptou-se ao futebol de campo e se tornou o que se tornou.

O Aguero e o Falcão, centroavantes baixos, não tão rápidos, não tão habilidosos, mas inteligentes o suficiente para jogar de centroavante. Romário e Tulio se adaptariam ao jogo de hoje normalmente, sobretudo por serem jogadores técnicos. Túlio não era do rabisco e ágil, mas não errava domínio e fundamentos de finalização. O Romário com a velocidade, a inteligência, a qualidade técnica que tinha, seria um jogador da mesma envergadura do que ele fora. Como falei, o ritmo e a noção de jogo pode mudar, mais o talento ainda estará lá. É muito falho a lógica preconceituosa e ad novitatem apontada pelo Formiga.
 
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Verdade. Mas você precisa levar em conta que naquela época o número de jogadores (jovens) que iam pra Europa e Ásia era beeeeem menor. Os clubes conseguiam manter alguns jogadores aqui por mais tempo. Hoje tá impossível segurar um moleque depois de 6 meses de destaque. Vide o Gabriel Jesus ou Vinícius Jr. Já naquela época, por exemplo, o Edmundo só foi pra Itália com uns 26/27 anos. Então acabava tendo mais jogadores de qualidade no BR. Mas concordo contigo que a década de 90 foi umas das melhores na soma técnica/físico/tática.
Os caras iam um pouco mais velhos e não se adaptavam. Passavam pouquíssimo tempo por lá e voltavam pra cá em pouco tempo.
Exemplos como os de Romário ou Élber eram coisa raríssima.
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Joey Tribbiani

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Vou repostar o que postei no tópico de 2017:

O futebol caiu mesmo de qualidade. Acredito piamente nisso e tenho algumas teorias, formuladas de acordo com aquilo que vejo e ouço de alguns ex-jogadores. Em termos técnicos, no quesito fundamento, algumas coisas são notáveis.

Vou tentar elencar os fatores que diminuíram a qualidade de jogo:

1 - LEI BOSMAN e UNIÃO EUROPEIA: Há 20 anos, depois do acordo que aprovou a Lei Bosman, os jogadores de nacionalidade de países europeus pertencentes à União não seriam mais considerados jogadores estrangeiros. Sendo assim, os clubes mais ricos começaram a monopolizar os grandes jogadores, de forma que os times medianos e ruins, de meio e de baixo de tabela, passaram a compor o elenco com jogadores de classe C, D e E. É por isso que vemos RM e FCB montando verdadeiras SELEÇÕES MUNDIAIS, de forma que eles restam por sobrar em seus campeonatos, seja a nível nacional, seja a nível europeu. O resultado é que fica fácil jogar nesses times e difícil demais jogar contra eles.

Antigamente, antes da referida lei, havia o limite de jogadores extracomunitários, que variava entre 3 a 5 jogadores. E isso causava um equilíbrio muito grande. Na Inglaterra, um time da Premier só poderia contratar um jogador não-inglês se tivesse no mínimo cinco convocações pela seleção nacional (como hoje, mas sem discriminar os europeus). Os jogadores nacionais (de seu país), portanto, acabavam por jogar mais, ter mais horas de jogo e a se desenvolver mental e tecnicamente. Não é à toa que as seleções da era de ouro do futebol, que dizem ser a década de 80 e 90, as seleções tinham em torno de 5 jogadores extraclasse. Hoje quando tem dois, é um milagre.

2 - EXCESSO DE JOGOS E A FISIOLOGIA: Com excesso de jogos (todo fim de semana e meio de semana), os jogadores quase não conseguem descansar a sua musculatura. Sendo assim,, nos intervalos das partidas, o tempo pouco é explorado usado para treinos repetitivos de fundamentos. Os fisiologistas de hoje não recomendam jogadores ficarem batendo mais de 100 faltas por dia, como Zico e Marcelinho faziam, por exemplo.

O símbolo disso é que hoje no futebol profissional quantos gols de faltas vocês veem em um campeonato? Raros, não? Quantos especialistas tempos na Espanha? Apenas o Messi? Quantos batedores de falta temos só no elenco da seleção? Dois? E antes? Seis a dez? Antigamente, ou os jogadores tinham uma carga de jogos bem menor ou ainda não havia fisiologistas metódicos que lhes boicotavam nos treinamentos exageros e de dois turnos. Uma loucura para os fisiologistas de hoje. Não que eles estejam errados, mas excesso de preciosismo atrapalha, porque nem todo João é igual a José.

3 - CLUBES GRANDES CADA VEZ MAIS RICOS E MEDIANOS CADA VEZ MAIS PEQUENOS: Com edição da Lei Bosman, com a liberdade de contratação, os times europeus de grande torcida, passaram a atrair mais investidores e compradores. Então, cada vez mais ricos, esses times passaram a MONOPOLIZAR todo jogador "prospect" e todo talento incipiente do futebol mundial. Obviamente que muitos desses jogadores não serão, de plano, titulares em seus clubes ou mesmo nunca serão, motivo pelo qual irá prejudicar seu desenvolvimento, seja na evolução de fundamentos, seja na evolução da personalidade, como jogador profissional.

Tire o exemplo do JAMES RODRIGUES. Um jogador com um talento enorme, mas pouco joga no RM. Agora, imagine você: Será que Djalminha ou Bebeto jogariam no La Coruna hoje, ou mesmo Juninho Paulista e Emmanuel Petit jogariam no Middlebrough? Evair, Stromberg e Caniggia seriam o trio de estrangeiros do Atalanta? Mijatovic, Romario e Ortega seriam o do Valencia? Edmundo, Rui Costa e Batistuta seriam da Fiorentina? Mostovoi, Karpin e Vagner seriam do Celta? Suker e Zamorano seriam a dupla do Sevilla?

Duvido. Certamente estariam em algum dos oito grandes da Europa, jogando em regime de revezamento, prejudicando o seu desenvolvimento, sem amadurecimento técnico e mental. A própria seleção da Escócia era muito forte, sendo uma das principais seleções do mundo na década de 60-70-80, pois vários escoceses compunham os principais times da 1ª Divisão Inglesa, como Dennis Law, Kenny Dalglish, Billy Bremner, Eddie Gray, Graeme Souness, Peter Lorimer, Gordon Stracham, Gary MacAllister, Alan Hansen, Paul McStay, Davie Cooper etc.

4 - EMPRESÁRIOS: A história que todos nós já sabemos. Hoje os empresários fazem conchavos e chantagens com os diretores dos clubes de formação, uma das quais é se não escalar o seu jogador, ele vai tirar e levar o garoto para o clube rival ou mesmo deixará de trazer futuros jogadores para o clube. Os clubes precisam de jogadores para vender e fazer dinheiro, e os empresários/atravessadores acabam sendo um instrumento conveniente ou um mal necessário para as finanças do clube.

Com efeito, os clubes precisam ganhar os torneios de base para poder despertar interesse dos compradores europeus, chineses e árabes. E para ganhar torneio de base, nada mais eficiente do que escalar os jogadores precoces fisicamente, grandalhões e velozes, que naturalmente sobrepujam os jogadores franzinos, ágeis, embora técnicos. A força física acaba fazendo muita diferença num grupo de jogadores que ainda não tem maturidade para ler o jogo, jogar com sabedoria e calma, e se organizar dentro de campo.

5 - PROFISSIONALIZAÇÃO DO FUTEBOL: Por que hoje os países do leste europeu não produzem com tanta profusão craques do nível de DEYNA, LATO, LUBANSKI, ZMUDA, PUSKAS, KUBALA, KOCSIS, BENÉ, CZIBOR, ALBERT, PANENKA, NEDVED, POBOSKY, HAGI, POPESCU, PETRESCU, BOLONI, BLOKHIN, ZAHOVIC, BOKSIC, MIJATOVIC, PETKOVIC, STOIJKOVIC, SAVICEVIC, SUKER, BOBAN, PROSINECKI, KIPIANI, PROTASOV, KOLOTOV, ZAVAROV, MUNTYAN, BELANOV, CHERENKOV, ALEINIKOV, MIKHAILCHENKO, STOICHKOV, BONEV, LETCHKOV, BALAKOV, ASPURAHOV, BALACI, DOBRIN, DETÁRI etc.?

Eu penso que, com cortina de ferro dos países socialistas do leste europeu, as pessoas não tinham muita coisa para fazer a não ser se dedicar ao esporte ou fazer carreira dentro do Estado. O nível esportivo desses países comunistas era muito alto. As pessoas se dedicavam muito ao esporte, visto que não poderiam sair do país, sob pena de deserção, então, só restavam estudar para fazer carreira no Estado ou ser um esportista para, depois do estrelato, garantir uma aposentadoria no serviço público do seu país.

E esse tipo de coisa também atingiu o Brasil, com o tacanho e escravagista direitos federativos, quando os clubes eram donos da carreira do jogador. Antes da Lei Pelé, o jogador brasileiro tinha somente uma opção: se dedicar absurdamente ao futebol para poder ter a esperança de algum clube grande do Brasil ou time da Europa lhe contratar, convencendo o seu clube a lhe vender.

6 - JOGADORES CADA VEZ MAIS RICOS, INFANTIS, MIMADOS E DESFOCADOS: Jogadores estão precocemente ficando milionários. Lembro quando Cuca falou sobre o Anderson, antiga promessa do Grêmio, que jogou no United, e um zé ninguém nos dias de hoje, disse que chamou a atenção do moleque por usar três celulares, roupas de grife, brilhantes por todo o corpo com a idade de 17 anos. Anderson lhe mandou praticamente para a PQP.

Com os altos salários, 20 a 100 mil reais que já fazem com 18 anos de idade, muitos talentos acabam se distraindo na carreira, dando vazão a festinhas, alugueis de iates e casas de praia para curtir orgias e raves particulares, contratar modelos, atrizes famosas e prostitutas de alto nível, ficando a pensar na sua coleção de relógios e roupas, vislumbrando as curtições com os papagaios de pirata, amigos de infância, enfim. Está SOBRANDO dinheiro e não sabem o que gastar! Não tem homem que aguente ficar focado e determinado a evoluir. Poucos talentos conseguem não perder o foco e não se deslumbrar com isso.

Tem outras coisas que podemos discutir. Mas isso acho que é o grosso da situação.
 
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Os caras iam um pouco mais velhos e não se adaptavam. Passavam pouquíssimo tempo por lá e voltavam pra cá em pouco tempo.
Exemplos como os de Romário ou Élber eram coisa raríssima.
Esse êxodo ganhou mais força quando Ronaldo foi. A partir daí os caras tiveram mais confiança em levar a molecada.
Depende, Zico foi velho e se deu bem. E Júnior, Falcão, Cerezzo, Alemão, Careca... Outros fracassaram, tipo Sócrates, Edmundo, Casão....
O fato que ajudou um pouco o nível do futebol nos anos 90 era que poucos jogadores iam, só os mais destacados, de seleção. Isso permitia que os clubes daqui mantivessem uma base e fizessem a reposição de quem era vendido.
 

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Depende, Zico foi velho e se deu bem. E Júnior, Falcão, Cerezzo, Alemão, Careca... Outros fracassaram, tipo Sócrates, Edmundo, Casão....
O fato que ajudou um pouco o nível do futebol nos anos 90 era que poucos jogadores iam, só os mais destacados, de seleção. Isso permitia que os clubes daqui mantivessem uma base e fizessem a reposição de quem era vendido.

Não era só financeiro, as regras dos campeonatos proibiam a inclusão de mais de três estrangeiros por time. Por isso, via regra, só quem saía era quem realmente era craque.

Os que eram bons jogadores, como Viola, iam; mas chegavam a participar de rodízio, às vezes sequer eram inscritos nos jogos para dar vaga a um quarto estrangeiro. O jogador brasileiro se revoltava e retornava ao Brasil. O Viola foi muito bem no Valencia, mas apesar disso não ficou. O jogador brasileiro, naquela época, era muito bicudo e reclamava demasiadamente. E até porque a diferença salarial não era tão alta assim, de modo que o Marcelinho só saiu do Valencia porque o que ele iria ganhar no Corinthians era equivalente ao que ganhava no Valencia e ainda revezando a ponta-direta com o Ortega.



Fresh Prince of Bel Air. Era o apelido dele na Espanha! Rs.
 
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Não era só financeiro, as regras dos campeonatos proibiam a inclusão de mais de três estrangeiros por time. Por isso, só quem saía era quem realmente era craque.
Sim, eram vários fatores, começando pelo limite de estrangeiros. Mas os clubes de fora queriam jogadores formados, mais velhos, por medo de fazerem apostas erradas. E era muito raro um jogador de destaque ir pra Rússia, China, "mundo árabe" ou países de 2ª linha (tipo turquia, Grécia, Bélgica). Então, por consequência, ficavam mais tempo no futebol BR.

O que acontece hoje é que vão garotos de 18, 19 anos. Alguns mal jogam 20 partidas no profissional. Tipo o Davi Neres ou aquele meia do CRVG. O ritmo de reposição é frenético. Meio impossível acompanhar. Daí os clubes BR acabam apelando pros jogadores que sobram na Am. do Sul. Mas esses também não são os top da vizinhança.
 

PocketCrocodile

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6 - JOGADORES CADA VEZ MAIS RICOS, INFANTIS, MIMADOS E DESFOCADOS

Que é o que mais me incomoda no futebol de hoje na verdade. Os jogadores não têm mais razão pra quererem jogar futebol. A maioria deles hoje é encostada, joga sem vontade, um monte de jogador folgado e preguiçoso porque a unica coisa que eles querem na vida eles já têm.
 

Dormiram11

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O nível do futebol é uma b*sta aqui no brasil. Qualquer pelada com times medianos de outros lugares é mais agrável de se assistir.
E o que mais me deixa puto é que os caras são ruins pra c***lh0 e ganham muito.
 

AlucardSan

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Que é o que mais me incomoda no futebol de hoje na verdade. Os jogadores não têm mais razão pra quererem jogar futebol. A maioria deles hoje é encostada, joga sem vontade, um monte de jogador folgado e preguiçoso porque a unica coisa que eles querem na vida eles já têm.
sim
os caras de time grande (que são os que disputam os melhores campeonatos) são todos milionários.. pra maioria ja ta tudo ótimo, não tem mais o que fazer na vida, não tem mais gana, por isso que esses caras top mesmo como o messi, cristiano e tantos outros (em varios esportes) são foda, os caras querem vencer, quebrar recordes.
Um cara como Neymar quer mais o que da vida? ele ja tem todo o dinheiro do mundo, tem um monte de babão massageando o ego dele.

eu sou palmeirense, quando vejo no elenco lucas lima, guerra, borja.. esses caras sao todos milionarios e não se esforçam mais pra nada e olha so.. nao ganharam nada de muito relevante. A situação atual do futebol só tende a piorar, teremos cada vez mais jogadores preguiçosos e mimados, mas eu acho que os brasileiros são piores que os gringos nesse quesito.
 

SagaOPC

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Falar que o futebol atual é melhor porque os jogadores correm mais e tem maior disciplina tática é a mesma coisa que falar que a f1 de hoje é melhor porque os carros fazem tempos melhores...

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Dormiram11

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Eu ouví a vida inteira que a falta do dinheiro era o problema. Era ele o responsável pelo campo ruim, por o clube não segurar as jovens e não conseguir pagar bons jogadores. Agora ter é um problema também? Nammm.

Pra mim os problemas que estão no topo da lista:
Imediatismo do torcedor
Individualismo dos clubes
Não desenvolver jogadores da base
Jogador não saber O BÁSICO DO FUTEBOL
ACREDITAR NOS QUE FALAM QUE A COPINHA REVELOU NÃO SEI QUEM
PAGAR 500 MIL pra um Geovânio da vida
CINCO ANOS DE CONTRATO PRO GANSO
REPATRIAR O PATO

pqpp, eu me transformei num hater do futebol br
 

Joey Tribbiani

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Falar que o futebol atual é melhor porque os jogadores correm mais e tem maior disciplina tática é a mesma coisa que falar que a f1 de hoje é melhor porque os carros fazem tempos melhores...

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Conclusões apressadas, sem recorrer do crivo analítico, ou seja, sem observar circunstâncias externas e internas, os elementos positivos e negativos de cada tempo, são superficiais, preconceituosas e ignorantes (sem conhecimento).

Argumentum ad novitatem.

Os saudosistas erram quando julgam o futebol de hoje com "ar atmosférico" do futebol de ontem, e na mesma medida os modernistas erram quando julgam o futebol de antigamente sob as circunstâncias de jogo atual. Não tem o menor sentido! As premissas deste método estão erradas. Tanto um quanto outro estão sob circunstâncias totalmente diferentes.

Por isso, a melhor forma a meu ver é partir do individuo, reparar à miude na capacidade técnica, na clarividência, no pensamento rápido e nas valências naturais.
 
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SagaOPC

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Conclusões apressadas, sem recorrer do crivo analítico, ou seja, sem observar circunstâncias externas e internas, os elementos positivos e negativos de cada tempo, são superficiais, preconceituosas e ignorantes (sem conhecimento).

Argumentum ad novitatem.

Os saudosistas erram quando julgam o futebol de hoje com "ar atmosférico" do futebol de ontem, e na mesma medida os modernistas erram quando julgam o futebol de antigamente sob as circunstâncias de jogo atual. Não tem o menor sentido! As premissas deste método estão erradas. Tanto um quanto outro estão sob circunstâncias totalmente diferentes.

Por isso, a melhor forma a meu ver é partir do individuo, reparar à miude na capacidade técnica, na clarividência, no pensamento rápido e nas valências naturais.

Cara, usar um ar rebuscado, tentar ser intelectual fazendo uma análise não vai fazer seu argumento ser melhor... na década de 70 e 80 e até 90, fazia muito mais diferença a qualidade técnica que a tática e fisica. um jogador mediano não fazia frente a um jogador muito habilidoso, a não ser se descesse o cacete. assim como na formula 1, a capacidade fisica não era fundamental, o que era fundamental era a qualidade do piloto e o entendimento do carro, na qual eles sabiam até mais que mecanicos e engenheiros. hoje temos pilotos que não sabem porra nenhuma de mecanica (stroll), pilotos que estão pouco se fodendo pro carro (Raikonnen, como ele demonstrou na ultima corrida) e mesmo assim conseguem bons resultados. ou seja, o cara mediano, consegue fazer frente ao top porque está tudo equilibrado, já que o que fazia diferença não é tão importante agora.
 

Joey Tribbiani

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Cara, usar um ar rebuscado, tentar ser intelectual fazendo uma análise não vai fazer seu argumento ser melhor... na década de 70 e 80 e até 90, fazia muito mais diferença a qualidade técnica que a tática e fisica. um jogador mediano não fazia frente a um jogador muito habilidoso, a não ser se descesse o cacete. assim como na formula 1, a capacidade fisica não era fundamental, o que era fundamental era a qualidade do piloto e o entendimento do carro, na qual eles sabiam até mais que mecanicos e engenheiros. hoje temos pilotos que não sabem porra nenhuma de mecanica (stroll), pilotos que estão pouco se fodendo pro carro (Raikonnen, como ele demonstrou na ultima corrida) e mesmo assim conseguem bons resultados. ou seja, o cara mediano, consegue fazer frente ao top porque está tudo equilibrado, já que o que fazia diferença não é tão importante agora.

Você realmente leu o que disse? Estou te endossando. Releia com calma todo o contexto deste tópico e entenda o que estou a defender.

E não estou falando de forma rebuscada, pois é desnecessário. Estou tentando usar palavras ao meu ver corretas para a melhor compreensão.

Sobre a F1, eu concordo também. Veja o tópico sobre o "mito" Senna que um usuário criou aqui anos atrás e dei minha contribuição.
 
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Depende, Zico foi velho e se deu bem. E Júnior, Falcão, Cerezzo, Alemão, Careca... Outros fracassaram, tipo Sócrates, Edmundo, Casão....
O fato que ajudou um pouco o nível do futebol nos anos 90 era que poucos jogadores iam, só os mais destacados, de seleção. Isso permitia que os clubes daqui mantivessem uma base e fizessem a reposição de quem era vendido.
Sim, temos alguns exemplos de jogadores que foram bem. Inclusive muitos antes mesmo da era da migração, como o Evaristo, por exemplo.
Mas preste atenção no seguinte, quando começou o trânsito dos anos 80:
Zico foi pra Udinese, um time médio. E só passou dois anos.
Júnior foi pro Torino e depois Pescara, dois times de médio pra pequenos já naquela época. E só passou cinco anos.
Mesmo Falcão, que foi pra Roma, passou só cinco anos.
Alemão e Cerezo, sim, tiveram carreiras mais duradouras se comparado aos outros.
Ou seja, até os caras que iam bem não ficavam muito tempo, se comparado aos que começaram a ir depois.
Sem falar nos muitos que foram e tiveram carreiras pífias, mas aqui jogaram muito e são lendas, como Dinamite, Evair, Portaluppi, Sócrates e Casão que você citou.

Exemplos de caras que foram antes do Ronaldo, viraram ídolos e passaram muito tempo na Europa, como Aldair e Mauro Silva ou mesmo Raí, são poucos se comparado ao fluxo que veio depois do Ronaldo. Porra, antes o Brasil mandava caras bons e não dava muito certo. Depois passou a mandar perna-de-pau que virou lenda.

Lembro de alguns comentaristas tipo Trajano e Paulo César Vasconcellos comentando que antigamente clube europeu era desconfiado pra comprar jogador brasileiro porque achava que eles não se adaptavam bem aos clubes e ao país, daí não rendiam o que se espera e logo queriam voltar
 

Joey Tribbiani

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Sim, temos alguns exemplos de jogadores que foram bem. Inclusive muitos antes mesmo da era da migração, como o Evaristo, por exemplo.
Mas preste atenção no seguinte, quando começou o trânsito dos anos 80:
Zico foi pra Udinese, um time médio. E só passou dois anos.
Júnior foi pro Torino e depois Pescara, dois times de médio pra pequenos já naquela época. E só passou cinco anos.
Mesmo Falcão, que foi pra Roma, passou só cinco anos.
Alemão e Cerezo, sim, tiveram carreiras mais duradouras se comparado aos outros.
Ou seja, até os caras que iam bem não ficavam muito tempo, se comparado aos que começaram a ir depois.
Sem falar nos muitos que foram e tiveram carreiras pífias, mas aqui jogaram muito e são lendas, como Dinamite, Evair, Portaluppi, Sócrates e Casão que você citou.

Exemplos de caras que foram antes do Ronaldo, viraram ídolos e passaram muito tempo na Europa, como Aldair e Mauro Silva ou mesmo Raí, são poucos se comparado ao fluxo que veio depois do Ronaldo. Porra, antes o Brasil mandava caras bons e não dava muito certo. Depois passou a mandar perna-de-pau que virou lenda.

Lembro de alguns comentaristas tipo Trajano e Paulo César Vasconcellos comentando que antigamente clube europeu era desconfiado pra comprar jogador brasileiro porque achava que eles não se adaptavam bem aos clubes e ao país, daí não rendiam o que se espera e logo queriam voltar

Pois é. O número de vagas disponíveis por time aumentaram depois do fato envolvendo o holandês Bosman. Então, europeu nenhum mais foi considerado estrangeiro, e, a reboque, veio a batalha dos brasileiros por passaportes europeus. Aí, meu amigo, a evasão começou...

Financeiramente também não era tão interessante assim para os bons, somente para os extraclasses. O Vampeta ganhava 5.000 dolares no PSV, enquanto o Ronaldo 120.000 no mesmo clube.
 
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Slap Shot

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E aqui o Bruno defende que futebol e política se misturam, sim, sem lembrar que já colocou uma vírgula na mistura quando contrariava sua visão política.
 

Vim do Futuro

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Zico foi pra Udinese, um time médio. E só passou dois anos.
Júnior foi pro Torino e depois Pescara, dois times de médio pra pequenos já naquela época. E só passou cinco anos.
Mesmo Falcão, que foi pra Roma, passou só cinco anos.
Alemão e Cerezo, sim, tiveram carreiras mais duradouras se comparado aos outros.
Então, como nós já falamos, muitos destes só foram pra Europa depois de passar pela seleção e até 1 (2) Copa. A maioria foi com + de 25 anos, Zico e Sócrates já beirando os 30. Os grandes da Europa tinham sim muitas ressalvas ao contratar brasileiros (e sul americanos). Então eles iam para os médios/pequenos. Mesmo o Ronaldinho, que foi bem novo, foi pro PSV. Só foi reconhecido depois de vingar no clube holandês.
Hoje ocorre o posto. Eles querem os novinhos. Primeiro pq são relativamente baratos. Depois para poder moldar o jogador ao plano tático e estilo que o técnico pretende. Então é melhor levar um jogador em formação.
 

-kun

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Fico feliz em ver os jornalistas que mais gosto migrando suas opiniões para o youtube (Formiga, VSR, Rafa Oliveira entre outros) onde podem ter um pouco mais de liberdade. Discordo de muitos vídeos dele, mas concordo com a maioria, pois ele dá bastante argumentação para suas ideias.

Esse por exemplo (no canal do próprio EI - programa polêmicas vazias -). Gosto muito desse vídeo aqui.

 

quid

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Cito essas terminologias para esclarecer melhor a função e o arquétipo dos jogadores, e como não era algo revolucionário ou inusitado o jogo do Pelé. Na verdade, o Pelé ficou famoso e foi destaque pelas mesmas razoes de Messi e CR7, porque eram talentosos ao extremo, e não porque era um touro físico. O físico pelo físico, o próprio Dorval do Santos, o Parana do Sao Paulo, o Alcindo do Gremio, o Flavio do Corinthians, o Nei do Palmeiras, por exemplo, eram jogadores de extrema velocidade e potência, mas não tinham a inteligência e qualidade técnica do Pelé, e não por outra razão sequer eram lembrados para a seleção usualmente.

Costumam desmerecer o Pele porque ele era uma maquina física fora do seu tempo, mas são ignorantes o suficiente por desconhecer jogadores tao virtuosos fisicamente quanto, mas que sequer conseguiam atingir o ritmo similar ou próximo da regularidade, os números, a exuberância e criatividade repetidamente exibida por Pele.


Ah que o Pelé como melhor jogador de todos os tempos é uma criação da mídia brasileira isso é inegável, pode ter sido um excelente jogador para sua época mas bobagens de ser um ET, de não dá nem para comparar, a insistência na mentira de 1200 gols quando oficiais são só 700 e pouco, enfim, tem muito mito envolvido.



Não concordo com o título do vídeo, mas é bom ver esse lances aí porque tem umas coisas bizarras para o melhor de todos os tempos.
 

quid

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Sua analogia parece boa mas é péssima, guiar um carro de F-1 há 30 anos era muito mais difícil, não tinha controle de estabilidade, não tinha simulador, uma vez eu vi o Hamilton guiando o carro do Senna e ele próprio admitia, já futebol é o contrário hoje precisa de uma velocidade de raciocínio muito maior que antigamente que o cara pegava a bola tinha tempo até de fumar um cigarro ficando com a bola.
 
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