Tem alguns posts interessantes aí que valem a pena ser lidos.
Mas sem querer ofender o usuário em si, acho que esta é a sugestão contrária do que deveria ser feito (se bem que pelo grau de ironia pode até estar falando a mesma coisa que estou pensando). Primeiro que quem geralmente passa por terapia também tem filhos e problemas familiares diversos, não tenho estatísticas mas por observação a maioria das pessoas que conheço que passam em psicólogo e psiquiatra tem filhos e problemas com o esposo/a. De cabeça lembro um colega de infância superanimado, zueira pra caramba, tomou um pé na bunda da mulher e não teve a guarda da filha pq viajava para trabalhar, e ficou deprimidão, terapia e os caralhos. No clube dos solteiros tem uns esquisitos, uns deprimidos, mas ninguém tomando remédio nem fazendo terapia. A vida do cara tá foda, mas ainda sim ele se vira.
Os bichos vão comer a ração que você der para eles, não vai pagar faculdade, não vão virar veganos, nada de te aporrinhar para dar dinheiro, entre outros. Sai mais barato e tem carinho, cuidado e amor do mesmo jeito. Apenas tenha em mente que é um animal de estimação e não um filho, não é um backup de filho.
Quanto a morrer em asilo com a fralda cagada, isso aí não é exclusividade de quem não tem filhos. O que não falta é filho que coloca o velho pra se fuder no asilo, ou ainda aqueles que o velho já tá quase morto e insistem em largar o moribundo na UTI sofrendo pra c***lho. Já o velho solteiro um dia tem um piripaque e cai ali num canto, sem precisar passar pela indignidade de ter as fraldas trocadas.
Sim, há vários posts interessantes, não nego também não.
Também não estou a obrigar ninguém a ter filhos ou a não ter animais de estimação. Estou apenas a relatar situações que geralmente os jovens de hoje não percebem. É muito comum ouvir jovens dizendo: "não quero ter filhos porque quero viajar e conhecer o mundo" ou "filhos dão mais trabalho, são mais ingratos e gastam mais dinheiro que cachorro". Mas quando chegam aos 30 anos de idade começam a adotar pets, mostrar fotos de cachorro para você no celular, criticar hospital que rejeita entrada de cães, criticar empresas de ônibus e avião que não são confortáveis para cães e ainda deixam de viajar para dar comida aos cães de casa e da rua.
O buraco de quem vive na solidão é muito pior. Você até conhece os homens solteiros sem filhos que saem de casa, mas obviamente não nota quem não sai de casa, não nota quem vai para casa e volta do trabalho. Aliás, é notório que homens conseguem formar uma família e descendentes biológicos mesmo após os 60 ou 70 anos de idade. Ao contrário de mulheres, que perdem a fertilidade quando se aproximam dos 40 anos.
E outra coisa: o número de fertilizações e inseminações artificiais só cresce no Brasil!
O carinho, cuidado e amor de animais de estimação é bem diferente. Tanto que se você tiver filhos provavelmente amará muito mais seus filhos biológicos do que seus animais de estimação. É algo natural e biológico. Seus hormônios e sua mente trabalharão muito para isso. É regra! Há exceções? Claro!
E sobre os gastos, viver na solidão, inclusive sem animais de estimação, economiza muito mais dinheiro. Se for pensar no dinheiro você não irá nem namorar, nem sair para o motel, nem jantar com a namorada e muito menos sair com os amigos. Se for pensar na dor de cabeça ninguém irá se relacionar com alguém. Se for pensar na dor de cabeça... todo mundo colocaria os próprios pais num asilo para não ter que trocar as fraldas deles ou empurrá-los na cadeira de rodas.
As pessoas mais velhas, com mais de 60 anos, por exemplo, percebem muito mais fácil isso. Eles vivenciaram as mudanças culturais. Eles sabem muito bem quando uma grande mudança está prestes a acontecer. Para nós, adultos, algumas mudanças percebemos, como o casamento gay, cotas para negros independente de renda, a gente provavelmente há 15 anos duvidou de cotas para travestis, mas já existe. Mas as grandes mudanças nós não confiamos que irão acontecer. Mudanças religiosas demoram muito para percebermos na vida real. Mudanças populacionais também (se percebéssemos a previdência estaria mais tranquila).
E não vou discutir os casos que conheço, pois vai ficar meus exemplos e os seus exemplos. Acaba que não saíremos do lugar, rsrsrs.