Claro, pra infartar no dia seguinte. Se a pessoa não souber que tem arritimia ela infarta com essa m**** e morre. Um monte de gente morreu por causa disso, inclusive.
Essa Nise é uma inconsequente doida, o que ela fez foi apostar a vida de muita gente numa roleta russa. Autonomia médica é uma coisa, políticas públicas são outra.
Cara, repito, pode até discordar totalmente da doutora, mas a total falta de respeito por ela, é consequência da politicagem que estamos enfrentando atualmente.
Vocês não percebem que caíram na armadilha.
Exemplo que vou dar aqui em casa:
Minha esposa tem um problema crônico no couro cabeludo. Cansada de tantos tratamentos ineficazes, ela foi em uma dermatologista famosa na cidade de sp, formada na USP. Depois de alguns remédios que não tiveram sucesso, a médica receitou um medicamento "off-label", que ela comprou algumas caixas e tomou apenas uma porque não deu resultados. Adivinhem o nome do remédio?
Reuquinol, ou seja, hidroxicloroquina. Quando começou a pandemia e falaram desse remédio, minha esposa logo falou que tinha uma caixa fechada deste remédio e ficou até preocupada porque a médica nunca havia dito sobre um grave efeito colateral.
Eu, tenho uma doença autoimune e no final de 2019, tive uma crise da doença e a médica queria me internar para fazer pulsoterapia (altas doses de corticoide intravenosa) e me passou a receita dos remédios que deveria tomar antes da internação. Um destes remédios era a ivermectina, que teria a função de proteger dos efeitos colaterais da pulsoterapia, que poderia fazer que uma bactéria que se aloja no intestino se manifestasse.
Acabou que eu decidi não internar e fiquei com a caixa fechada da ivermectina.
Quando começaram a falar destes remédios, corremos pra nossa caixa de remédios e lá estavam eles rsrsrs Estão até hoje do mesmo jeito, intactos.
Dito isto, não contraímos covid e nunca tomaria de 15 em 15 dias como muitos fazem, mas se me infectasse, tomaria ivermectina, sem problemas. Claro que, o mais importante, seria o acompanhamento de um médico que me orientasse e me pedisse monitorar com oxímetro e uma tomografia do pulmão, caso o aparelho acusasse baixa oxigenação.
Agora, se eu chegasse em um médico e ele me receitasse dipirona ou mesmo ivermectina e me mandasse pra casa e só voltasse se piorasse, sem me orientar, eu rasgaria a receita na cara dele e procuraria outro profissional.
Sem preconceitos.