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[ELEIÇÕES 2018] Venha lacrar com sabedoria! [Enquete do 1° Turno para Presidente] [DataOS]

Em qual candidato à presidência você pretende votar no primeiro turno?


  • Total voters
    642
  • Poll closed .

Chimpanú

Supra-sumo
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Eu desliguei a TV. Só falta chamarem ele de chefe. Ele não dá nenhuma resposta original, só repete as mesmas merdas.
 

quid

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Em todas as pesquisas o percentual de não sei/nenhum é bem alto, prevejo uma grande mudança após o início do horário eleitoral, vai ter candidato aí que vai ser bombardeado e não vai ter como se defender, e não importa que não seja corrupto, isso e aquilo, o poder de uma mensagem mentirosa repetida mil vezes se tornar verdade é alto.

Há ainda quem ache que horário eleitoral não tem mais importância, pura bobagem, aquele programa de 1 hora não tem importância mesmo, mas aquelas inserções comerciais em toda programação são poderosas, o Brasil é um país atrasado que a tv tem muita importância, AINDA há bastante gente sem acesso a internet e redes sociais e essas ainda serão bem controladas com o pretexto de combater fake news, só como exemplo em 2016 o Dória tinha 4% na primeira pesquisa na última tinha 23% e terminou com mais que isso, também era o candidato disparado com maior tempo de tv.
 
Ultima Edição:

onurb88

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Eu desliguei a TV. Só falta chamarem ele de chefe. Ele não dá nenhuma resposta original, só repete as mesmas merdas.
pelo visto, os "jornalistas" que vociferam pra outros candidatos, ficaram pianinho pro chuchu.
 

xDoom

Ei mãe, 500 pontos!
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Em todas as pesquisas o percentual de não sei/nenhum é bem alto, prevejo uma grande mudança após o início do horário eleitoral, vai ter candidato aí que vai ser bombardeado e não vai ter como se defender, e não importa que não seja corrupto, isso e aquilo, o poder de uma mensagem mentirosa repetida mil vezes se tornar verdade é alto.

Há ainda quem ache que horário eleitoral não tem mais importância, pura bobagem, aquele programa de 1 hora não tem importância mesmo, mas aquelas inserções comerciais em toda programação são poderosas, o Brasil é um país atrasado que a tv tem muita importância, AINDA há bastante gente sem acesso a internet e redes sociais e essas ainda serão bem controladas com o pretexto de combater fake news, só como exemplo em 2016 o Dória tinha 4% na primeira pesquisa na última tinha 23% e terminou com mais que isso, também era o candidato disparado com maior tempo de tv.
Esse seu argumento só prova que as pesquisas são furadas e que naturalmente da pra perceber quem a população apoia, como no caso em tela com o bolsonaro.
 

quid

Bam-bam-bam
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Esse seu argumento só prova que as pesquisas são furadas e que naturalmente da pra perceber quem a população apoia, como no caso em tela com o bolsonaro.
Impossível entender seu comentário, onde que meu comentário prova que as pesquisas são furadas? Até as que colocam o Bolsonaro em primeiro são furadas?
 

xDoom

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Impossível entender seu comentário, onde que meu comentário prova que as pesquisas são furadas? Até as que colocam o Bolsonaro em primeiro são furadas?
Impossível como se foi extremamente claro? Mas vamos lá, seu exemplo foi o dória que tinha 23% e ganhou no primeiro turno. Isso demonstra que pesquisas são furadas.

Sim as pesquisas que colocam bolsonaro em primeiro estão erradas, ele está em primeiro mas tem MUITO mais votos do que os apontados na pesquisa, a prova disso são as recepções espontâneas e gratuitas em todos os lugares que ele vai. E isso não é uma novidade, nós falamos isso em praticamente todos os tópicos sobre esse tema.
 


quid

Bam-bam-bam
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Impossível como se foi extremamente claro? Mas vamos lá, seu exemplo foi o dória que tinha 23% e ganhou no primeiro turno. Isso demonstra que pesquisas são furadas.

Sim as pesquisas que colocam bolsonaro em primeiro estão erradas, ele está em primeiro mas tem MUITO mais votos do que os apontados na pesquisa, a prova disso são as recepções espontâneas e gratuitas em todos os lugares que ele vai. E isso não é uma novidade, nós falamos isso em praticamente todos os tópicos sobre esse tema.
O Dória começou com 4% e foi pra 23%. Uma antes do horário eleitoral, outra já no fim.
 

xDoom

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O Dória começou com 4% e foi pra 23%. Uma antes do horário eleitoral, outra já no fim.
E você acha normal um 23% vencer no primeiro turno? Isso vai MUITO além da margem de erro das pesquisas divulgadas.
 

Ares1521

Bam-bam-bam
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A propósito, pra galera que fala que tempo de TV vai fazer milagre...
Com Geraldo Alckmin, “Roda Viva” registra audiência próxima de ZERO nesta segunda
http://sitectv.com/com-geraldo-alck...e-zero-nesta-segunda-23/#.W1ca704cMhs.twitter

O programa roda viva com maior audiência foi o do Sérgio Moro com 3.8
Segunda feira é a vez do Bolsonaro, vamos ver como fica esse número.

Porque historicamente sempre fez... torcendo para ser a primeira vez que não faça, mas uso massivo da internet ainda não é Brasil inteiro e a máquina de fake news vai rodar a todo vapor como nunca, boa parte do lucro da Globo vem de propaganda do governo e acredito que só Amoedo (que nem tem chance) e Bolsonaro falam em cortar essa boquinha, então vão usar TUDO e mais um pouco do que podem fazer... animal acurralado luta com a vida!
 

xDoom

Ei mãe, 500 pontos!
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Filipe G. Martins
@filgmartin

Enquanto isso, nas pesquisas e menções na internet quem está na frente, dominante e dando o tom? A Marina Silva? O Ciro Gomes? O Lula? O Alckmin que fechou acordo com o Centrão e esteve no principal programa de entrevista do país? Não superestimem o tempo de televisão.

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edineilopes

Retrogamer
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Só votei nele em 2006 pra não ter que votar no Imundo..... sempre foi um merdinha! Aqui é BOLSONARO sempre!
Escândalo do mensalão foi em 2005. Votar no Lula em 2006 era no mínimo oficializar o "rouba, mas faz". Após o partido que arrotava virtudes ter mostrado sua face corrupta, começava a odisseia da pelegada de ter bandido de estimação.
 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
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Escândalo do mensalão foi em 2005. Votar no Lula em 2006 era no mínimo oficializar o "rouba, mas faz". Após o partido que arrotava virtudes ter mostrado sua face corrupta, começava a odisseia da pelegada de ter bandido de estimação.

Não votaria nem em 2002, nunca fui com a cara dessa estrela da morte... literalmente
 

edineilopes

Retrogamer
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Não votaria nem em 2002, nunca fui com a cara dessa estrela da morte... literalmente
Fiz a m**** de votar nele em 2002. Não votaria hoje, mas àquela época a conversa era outra. O lobo estava em pele de cordeiro.

www.youtube.com/watch?v=n5E1OYUsakQ
E, diferente de hoje, não havia opções nem no primeiro turno. Era a continuidade de um governo horroroso e sabidamente corrupto ou votar em tranqueiras nível Ciro e Garotinho.
 

Sgt. Kowalski

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Tutela e intervencionismo
4-6 minutos
No roadshow que promoveu na função de dublê de coordenador de programa de governo e candidato a candidato real à Presidência pelo PT, Fernando Haddad usou sua conhecida ironia para dizer que a proposta de governo do partido promoveria um “choque de liberalismo”.

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Papel duplo. Haddad explica programa enquanto ensaia fala de candidato Foto: Rafael Arbex/Estadão
Trata-se, isso sim, de um libelo em favor do intervencionismo estatal, da tutela a instituições públicas e privadas e até a outros Poderes e da reedição da política econômica de Dilma Rousseff que mergulhou o País na recessão.

Haddad diz que falta regulação às concessões de comunicações, mas, quando se põe a detalhar sua proposta, revela a intenção de controle sobre o conteúdo da imprensa, ao falar em espaço para “representatividade étnica”, “liberdade de expressão para camadas vulneráveis” e “compromisso com a diversidade”, todos eles conceitos subjetivos o suficiente para abranger alta carga de ideologização e partidarização.

Da mesma maneira, quando fala em controle “social” do Judiciário e do Ministério Público, resta subjacente a intenção de tutela do Poder e da instituição que nos últimos anos foram escolhidos pelo PT como inimigos, que promoveriam uma suposta perseguição ao partido.

A proposta petista de redução dos spreads bancários aumentando a tributação remete ao ápice da tese dilmista de baixar juros ou preço de tarifas na canetada. “Conceitualmente a proposta está errada porque usa um instrumento (tributo) para atingir um objetivo (reduzir o poder de mercado dos bancos) que não é atendido pelo instrumento. Tributo não é instrumento de elevação de competição”, diz o economista Samuel Pessôa.

O PT chegou ao poder em 2002 com um discurso, aí sim, pró-mercado, expresso na tal carta ao povo brasileiro. Colhido pelo mensalão e o petrolão e apeado do poder depois de 13 anos pelo impeachment de Dilma, o partido retroage às ideias econômicas pré-2002 – que, empregadas no governo dela, deram em desastre.

Na política, mira as instituições com tutela para tentar atribuir a um complô o fato de seus principais líderes estarem presos ou denunciados.

O resultado é um programa intervencionista, mas que é vendido por Haddad como um “diálogo com a modernidade da base para o topo”.

ENTREVISTA

Mauro Benevides Filho, economista do presidenciável Ciro Gomes (PDT)

‘As nossas propostas agora são consenso’

O economista Mauro Benevides Filho, coordenador do programa de governo de Ciro Gomes, responde a objeções do PT a propostas apresentadas pelo candidato pedetista ao Palácio do Planalto.

O que achou do programa de governo do PT, detalhado por Fernando Haddad? Ele criticou a proposta de reforma da Previdência de Ciro Gomes.

Acho engraçado que, aos poucos, nossas propostas, antes consideradas absurdas, vão virando consenso. Taxar dividendos e lucros agora é consenso. A mesma coisa com heranças. A capitalização como novo regime de Previdência não é consenso ainda, mas vai ser.

Haddad diz que ela, no curto prazo, aumenta o problema fiscal.

Não é preciso ser doutor em ciência atuarial para saber que o regime de repartição está falido. Acho engraçado que a imprensa se inibe de perguntar que conta é essa que mostra que a transição para o regime de capitalização é cara. Que conta é essa? Ninguém fez. Nós fizemos, e o Ciro vai mostrar no fim do mês, quando vai mostrar a proposta fechada de reforma da Previdência que defendemos.

Sem alianças e com as declarações polêmicas, Ciro pode perder lugar no segundo turno para o PT?

Não tem isso de falar demais. Ciro será o próximo presidente. Quem tem compromisso com rigor fiscal maior que ele? Quem resgatou a dívida mobiliária de seu Estado antecipadamente quando governou? Ciro é o único que tem dito como vai fazer, com números: quanto vai arrecadar com cada imposto, quanto e de onde vai cortar benefícios.
 

Sgt. Kowalski

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25.07.2018 | 07h16

Todo mundo não dá meia Dilma

A soma do que os candidatos a presidente neste ano declararam que vão gastar nas campanhas não chega a 50% do gasto de Dilma Rousseff em 2014. O valor declarado pelo conjunto dos pré-candidatos até aqui é de R$ 200 milhões, o que equivale a 45% dos R$ 438 milhões (em valores atualizados) despendidos pela petista na sua reeleição, revela levantamento da Folha.
 

batoko

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25.07.2018 | 07h16

Todo mundo não dá meia Dilma

A soma do que os candidatos a presidente neste ano declararam que vão gastar nas campanhas não chega a 50% do gasto de Dilma Rousseff em 2014. O valor declarado pelo conjunto dos pré-candidatos até aqui é de R$ 200 milhões, o que equivale a 45% dos R$ 438 milhões (em valores atualizados) despendidos pela petista na sua reeleição, revela levantamento da Folha.
Só faltou nessa matéria, a informação de que o Fundo Público de Financiamento Eleitoral em 2018, será de 1.716 Billhão.

Uma pechincha se comparado ao anseio inicial dessa corja de vagabundos, que estimavam a necessidade do fundo público de campanha em modestos 3.6 Bilhões.

http://www2.camara.leg.br/camaranot...DISPUTA-COM-FUNDO-PUBLICO-PARA-CAMPANHAS.html

Enviado de meu SM-G7102T usando Tapatalk
 

OUTKAST

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É não adianta... isso aqui nunca vai mudar, não tem nenhum candidato preparado que posso fazer algo, não tem nem porque tentar.

Por isso continue votando 13!

:viraolho
 

batoko

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Nossa, que absurdo, bolsonaro assim como quase todo o país votou no PT antes do mensalão e do petrolão pra poder tirar o PSDB do poder logo após trocentos escândalos. Isso o torna igualzinho a quem até hoje defende o pt né
Absurdo maior é que após ele votar no PT para tirar o PSDB do poder, ele votou no PSDB para tirar o PT do poder.

Isso é gaslighting.
Nice try.
Me diga apenas 1 voto do Bolsonaro em candidato presidencial da direita, e ganhará mais 1 voto para o Mito
Aguardo a sua Nice Try!!!
 

Lascaux

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Absurdo maior é que após ele votar no PT para tirar o PSDB do poder, ele votou no PSDB para tirar o PT do poder.

Me diga apenas 1 voto do Bolsonaro em candidato presidencial da direita, e ganhará mais 1 voto para o Mito
Aguardo a sua Nice Try!!!

A qual candidato de 'direita' você se refere? O Collor?
Onde isso é relevante? Todo mundo que votou no PT em 2001 estava puto com a crise duradoura, o apagão e a a corrupção sem contar que o Serra era terrível, não foi só pra 'tirar o PSDB', todo mundo acreditou no HOPE and CHANGE do Lula. Mal sabiam eles que era tudo gaslighting. E digo mais, sem a internet a maioria ainda estaria achando que foi gope da lava-jato.

Qual o teu candidato favorito?
 

batoko

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A qual candidato de 'direita' você se refere? O Collor?
Onde isso é relevante? Todo mundo que votou no PT em 2001 estava puto com a crise duradoura, o apagão e a a corrupção sem contar que o Serra era terrível, não foi só pra 'tirar o PSDB', todo mundo acreditou no HOPE and CHANGE do Lula. Mal sabiam eles que era tudo gaslighting. E digo mais, sem a internet a maioria ainda estaria achando que foi gope da lava-jato.

Qual o teu candidato favorito?
Você quer conquistar mais 1 voto para o Mito? Estou disposto a votar nele caso responda a pergunta que eu te fiz.
 

xDoom

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Absurdo maior é que após ele votar no PT para tirar o PSDB do poder, ele votou no PSDB para tirar o PT do poder.

Me diga apenas 1 voto do Bolsonaro em candidato presidencial da direita, e ganhará mais 1 voto para o Mito
Aguardo a sua Nice Try!!!
Salve engano já vi ele mencionar sobre votar no eneas em 94
 

WhiteHorseBR01

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No roadshow que promoveu na função de dublê de coordenador de programa de governo e candidato a candidato real à Presidência pelo PT, Fernando Haddad usou sua conhecida ironia para dizer que a proposta de governo do partido promoveria um “choque de liberalismo”.

1527708979941.jpg

Papel duplo. Haddad explica programa enquanto ensaia fala de candidato Foto: Rafael Arbex/Estadão
Trata-se, isso sim, de um libelo em favor do intervencionismo estatal, da tutela a instituições públicas e privadas e até a outros Poderes e da reedição da política econômica de Dilma Rousseff que mergulhou o País na recessão.

Haddad diz que falta regulação às concessões de comunicações, mas, quando se põe a detalhar sua proposta, revela a intenção de controle sobre o conteúdo da imprensa, ao falar em espaço para “representatividade étnica”, “liberdade de expressão para camadas vulneráveis” e “compromisso com a diversidade”, todos eles conceitos subjetivos o suficiente para abranger alta carga de ideologização e partidarização.

Da mesma maneira, quando fala em controle “social” do Judiciário e do Ministério Público, resta subjacente a intenção de tutela do Poder e da instituição que nos últimos anos foram escolhidos pelo PT como inimigos, que promoveriam uma suposta perseguição ao partido.

A proposta petista de redução dos spreads bancários aumentando a tributação remete ao ápice da tese dilmista de baixar juros ou preço de tarifas na canetada. “Conceitualmente a proposta está errada porque usa um instrumento (tributo) para atingir um objetivo (reduzir o poder de mercado dos bancos) que não é atendido pelo instrumento. Tributo não é instrumento de elevação de competição”, diz o economista Samuel Pessôa.

O PT chegou ao poder em 2002 com um discurso, aí sim, pró-mercado, expresso na tal carta ao povo brasileiro. Colhido pelo mensalão e o petrolão e apeado do poder depois de 13 anos pelo impeachment de Dilma, o partido retroage às ideias econômicas pré-2002 – que, empregadas no governo dela, deram em desastre.

Na política, mira as instituições com tutela para tentar atribuir a um complô o fato de seus principais líderes estarem presos ou denunciados.

O resultado é um programa intervencionista, mas que é vendido por Haddad como um “diálogo com a modernidade da base para o topo”.

ENTREVISTA

Mauro Benevides Filho, economista do presidenciável Ciro Gomes (PDT)

‘As nossas propostas agora são consenso’

O economista Mauro Benevides Filho, coordenador do programa de governo de Ciro Gomes, responde a objeções do PT a propostas apresentadas pelo candidato pedetista ao Palácio do Planalto.

O que achou do programa de governo do PT, detalhado por Fernando Haddad? Ele criticou a proposta de reforma da Previdência de Ciro Gomes.

Acho engraçado que, aos poucos, nossas propostas, antes consideradas absurdas, vão virando consenso. Taxar dividendos e lucros agora é consenso. A mesma coisa com heranças. A capitalização como novo regime de Previdência não é consenso ainda, mas vai ser.

Haddad diz que ela, no curto prazo, aumenta o problema fiscal.

Não é preciso ser doutor em ciência atuarial para saber que o regime de repartição está falido. Acho engraçado que a imprensa se inibe de perguntar que conta é essa que mostra que a transição para o regime de capitalização é cara. Que conta é essa? Ninguém fez. Nós fizemos, e o Ciro vai mostrar no fim do mês, quando vai mostrar a proposta fechada de reforma da Previdência que defendemos.

Sem alianças e com as declarações polêmicas, Ciro pode perder lugar no segundo turno para o PT?

Não tem isso de falar demais. Ciro será o próximo presidente. Quem tem compromisso com rigor fiscal maior que ele? Quem resgatou a dívida mobiliária de seu Estado antecipadamente quando governou? Ciro é o único que tem dito como vai fazer, com números: quanto vai arrecadar com cada imposto, quanto e de onde vai cortar benefícios.
Xô Bostad!

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Moro vê resultado da eleição como risco à Lava Jato
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Sérgio Moro no ‘Fórum Estadão’, nesta quarta-feira (25) em São Paulo. FOTO: WERTHER SANTANA/ESTADÃO

O juiz federal Sérgio Moro admitiu que o resultado das eleições deste ano está inserido no que ele chama de “risco de retrocesso” no combate à corrupção, simbolizado na Operação Lava Jato. Moro disse que o País precisa “do exemplo de lideranças honestas” e “de políticas mais gerais para diminuir os incentivos e oportunidades da corrupção”.

O magistrado participou nesta quarta-feira, 25, do Fórum Estadão Mais governança e mais segurança, promovido pelo Estado e realizado em São Paulo. Moro foi um dos debatedores do painel O Combate à Corrupção, do qual participaram o advogado criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira e o promotor de Justiça Marcelo Mendroni, do Ministério Público paulista.

Após a mesa, em entrevista ao Estado, o juiz disse que discussões como esta precisam ser feitas no período eleitoral, pois “a corrupção espalhada, disseminada e profunda” é um dos principais problemas que a sociedade brasileira precisa resolver.

“Minha ideia principal em relação a isso é, primeiro, a Justiça tem que funcionar. Então, pessoas culpadas têm que ser punidas, segundo o devido processo, mas não só isso é suficiente. Precisamos do exemplo de lideranças honestas e, por outro lado, precisamos de reformas de políticas mais gerais para diminuir os incentivos e oportunidades à corrupção.”

O futuro da Lava Jato
Moro observou que ainda existem processos pendentes de julgamento na Lava Jato e a expectativa é de que “cheguem a bom termo”. “A dúvida é o que vai acontecer daqui para a frente. Vamos retomar aquela tradição de impunidade ou isso representou uma quebra significativa? Nessa perspectiva existe sempre um risco de retrocesso em relação a esses avanços. E há um risco, ainda, que nós não avancemos mais. Para avançar mais, precisamos, além de processos efetivos contra a corrupção, de mudanças políticas mais gerais nas leis para diminuir os incentivos e oportunidades para a corrupção. Mas os riscos sempre permanecem. Isso é algo que não vai ser dessa eleição, nem da próxima, sempre vai existir esse risco. Eu espero que não se concretize.”

Questionado, ele preferiu não comentar as declarações do candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, que afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – preso e condenado na Lava Jato – só terá chance de sair da cadeia se ele, Ciro, for eleito.

O pedetista disse em entrevista a uma emissora de TV do Maranhão, no dia 16, que é preciso “botar juiz para voltar para a caixinha dele, botar o Ministério Público para voltar para a caixinha dele e restaurar a autoridade do poder político”.

Provocado sobre uma suposta intenção de se restaurar a autoridade política – expressão usada por Ciro –, Moro afirmou que não enxerga nenhum problema entre juízes e agentes políticos. “O que acontece nesses casos já julgados é que foi constatado que agentes políticos cometeram crimes e eles têm que pagar pelos seus crimes, como qualquer outro cidadão. Então, não existe nenhuma disputa fora desse nível, entre um juiz criminal e um agente político.”

Prisão após condenação em segunda instância
A respeito da possibilidade de o Supremo Tribunal Federal rever o entendimento que autoriza a prisão após condenação em segunda instância, o juiz disse considerar “improvável”. “Muito difícil prever. Me parece, no entanto, que esse precedente foi tomado pela primeira vez em 2016 e reiterado três vezes, depois, no Supremo. Então, me parece um tanto quanto improvável uma alteração da jurisprudência do Supremo, embora seja algo possível e eu possa estar enganado.”

Apesar dos diversos casos de corrupção na seara política e a extensão da Operação Lava Jato nos últimos anos, Moro manifestou otimismo. “Não se pode pensar que a solução para o Brasil é a fronteira ou o aeroporto. Não existe nenhum problema irremediável. Existem na história países que tiveram problemas sérios de corrupção, alguns até mais profundos que o Brasil, e conseguiram melhorar os seus níveis de governanças. Por exemplo, a Geórgia, a ex-República Soviética, os próprios Estados Unidos eram um país extremamente corrupto no início do século passado.”
 
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