D'Anconia
Bam-bam-bam
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Desde que ingressei na vida acadêmica, comecei a notar algo que hoje, anos após a conclusão da graduação, parece ser uma tendência cada vez mais forte.
Uma parcela muito significativa dos adultos-jovens utiliza os estudos como forma de eternizar/prolongar ao máximo contextos da vida adolescente e, consequentemente, retardar ao máximo a entrada na vida adulta e a confrontação das obrigações que ela impõe.
Isso é muito visível na parcela dos recém-formados que, ao concluírem a graduação, ao invés de buscarem acesso imediato ao mercado de trabalho e absorverem o máximo de experiência profissional possível, optam por prosseguir na academia em busca de títulos de pós-graduação que, não raras vezes, não agregarão em nada às suas vidas profissionais.
Outro seguimento em que esse comportamento é bem nítido é entre aqueles que, pelos mesmos motivos expostos acima, logo após a conclusão das graduações (ou mesmo durante ela), se lançam no mundo dos concursos, investindo anos preciosos da vida, às vezes sem vocação, sem método, sem direcionamento.
Chego a pensar que não seja um comportamento 100% consciente, mas algo semelhante a um efeito manada baseado na ideia de que substituir fazes de estudo por outras repetidamente (ensino médio --> graduação --> pós-graduação/concurso), além de normal, é visto como algo elogiável e não criticável.
E as consequências dessa grande parcela da população em idade ativa chegando aos 30 sem qualquer experiência profissional, sem ter produzido nada de muito significativo para si ou para a sociedade?
Retarda-se a saída da casa dos país, retarda-se a formação de novas famílias ou, simplesmente, não as formam, retarda-se e dificulta-se a consolidação do sujeito no mercado de trabalho. Sem esquecer da torrent de pessoas frustradas quando percebem que perderam anos de vida que não voltam mais, pois estudar muito e carregar muitos títulos não garante vida profissional segura.
Sim, existem exceções em todos os casos.
Qual a opinião de você a respeito? Estudar tem sido usado como o elixir da longa vida?
Uma parcela muito significativa dos adultos-jovens utiliza os estudos como forma de eternizar/prolongar ao máximo contextos da vida adolescente e, consequentemente, retardar ao máximo a entrada na vida adulta e a confrontação das obrigações que ela impõe.
Isso é muito visível na parcela dos recém-formados que, ao concluírem a graduação, ao invés de buscarem acesso imediato ao mercado de trabalho e absorverem o máximo de experiência profissional possível, optam por prosseguir na academia em busca de títulos de pós-graduação que, não raras vezes, não agregarão em nada às suas vidas profissionais.
Outro seguimento em que esse comportamento é bem nítido é entre aqueles que, pelos mesmos motivos expostos acima, logo após a conclusão das graduações (ou mesmo durante ela), se lançam no mundo dos concursos, investindo anos preciosos da vida, às vezes sem vocação, sem método, sem direcionamento.
Chego a pensar que não seja um comportamento 100% consciente, mas algo semelhante a um efeito manada baseado na ideia de que substituir fazes de estudo por outras repetidamente (ensino médio --> graduação --> pós-graduação/concurso), além de normal, é visto como algo elogiável e não criticável.
E as consequências dessa grande parcela da população em idade ativa chegando aos 30 sem qualquer experiência profissional, sem ter produzido nada de muito significativo para si ou para a sociedade?
Retarda-se a saída da casa dos país, retarda-se a formação de novas famílias ou, simplesmente, não as formam, retarda-se e dificulta-se a consolidação do sujeito no mercado de trabalho. Sem esquecer da torrent de pessoas frustradas quando percebem que perderam anos de vida que não voltam mais, pois estudar muito e carregar muitos títulos não garante vida profissional segura.
Sim, existem exceções em todos os casos.
Qual a opinião de você a respeito? Estudar tem sido usado como o elixir da longa vida?