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Humans of Apropriação Cultural

Goris

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George R. R. Martin discute falta de diversidade racial em Game Of Thrones e As Crônicas de Gelo e Fogo

Uma das maiores críticas a Game of Thrones, além da insistência da série em subestimar e brutalizar as personagens femininas – é a falta de diversidade e a problemática representação racial na história. Com a popularidade crescente da série, Martin recentemente respondeu uma comentarista que se identificou como uma mulher negra, em seu site, a respeito dessa problemática em seu trabalho.



@samara21: Eu sou uma mulher Afro-Americana e uma fã devota de GOT desde o início, mas a falta de diversidade, tanto na série quanto livros tem me incomodado recentemente. […] Até agora na série, há apenas uma mulher negra com falas e estou amando que ela esteja recebendo um enredo romântico também, mas que não foi suficiente para mim. […] Eu vi o novo elenco e eu aplaudo a seleção de DeObia Oparei mas por que todos os negros da série devem ser servos, guardas, ou charlatães?
George então respondeu sua leitora:

Westeros acerca de 300 AC nem de longe é tão diversa quanto a América do século 21, é claro … mas com o que foi dito, eu tenho alguns personagens de cor que terão papéis um pouco maiores em Os Ventos do Inverno (The Winds Of Winter). Na verdade, esses são personagens secundários e terciários, embora não sem importância.

É claro que eu estou falando sobre os livros aqui, e você está falando sobre a série, que é uma coisa à parte. Eu acho que a HBO e [os criadores da série] David Benioff e Dan Weiss estão fazendo o que podem para promover a diversidade, bem como, nós vimos a seleção de Areo Hotah, que você menciona. Claro, Hotah é um guarda … mas ele também é um personagem com ponto de vista nos livros, um guerreiro corajoso e leal.

É estranho que Martin comente sobre a diversidade em Westeros comparando a um determinado período de tempo, como se fosse um fato histórico e não um universo fantástico criado por ele mesmo e povoado exatamente como ele deseja. Ele disse no passado que Westeros se assemelha a Inglaterra, mas se ele povoa a sua Inglaterra fictícia com zumbis de gelo e dragões, não há nenhuma razão para supor que mais alguns ocupantes não-brancos possam fazer parte desse mundo. A política de Martin aqui lembra a mesma coisa aqui que ele fez quando surgiu a polêmica em torno cena de sexo da temporada passada entre Jaime e Cersei. Quando ele não quer assumir a responsabilidade por um problema, ele procura se distanciar da força criativa por trás da série da HBO.



Quando ocorreu uma discussão semelhante em seu LiveJournal no ano passado a respeito de Pedro Pascal ser escalado como Oberyn Martell, ele também comentou: “É verdade que perdemos vários personagens negros que aparecem nas novelas (Chataya e Alayaya, Jalabhar Xho, Belwas o Forte) , mas para equilibrar isso, personagens como Salladhor Saan e Xaro Xhoan Daxos, ambos brancos nos livros, foram interpretados por atores negros. Missandei também, embora nos livros, os Naathi sejam de pele dourada, não brancos. “

Ele também acrescentou no ano passado, “O texto – os livros – são, na verdade, a única coisa que posso controlar, mas o que eu posso dizer, com alguma certeza, é que haverá pessoas de cor nele.”



Então o que podemos esperar em Os Ventos do Inverno? Como Martin disse, ele provavelmente irá trazer personagens que já conhecemos, que vão assumir papéis maiores na história (e muitos, como Belwas, O Forte, que nós provavelmente nunca chegaremos a ver na tela). Mas talvez possam aparecer alguns novos personagens de Yi Ti ou de outro país asiático que Martin resolva incluir em seu mundo. Quando outra fã perguntou a ele sobre a falta de representação asiática em ambos os livros e série, Martin observou:

“Bem, Westeros é análoga a uma versão fantástica das ilhas britânicas em seu mundo, por isso é um longo, longo caminho até a Ásia. Não havia um monte de asiáticos na Inglaterra York também.

Isso não é sugere que tais lugares não existem, no entanto.Você vai querer ver The World Of Ice and Fire quando for lançado em outubro. Na seção “Outros lugares”, você vai encontrar um monte de material sobre Yi Ti, a ilha de Leng, e as planícies de Jogo Nhai, que você pode achar interessante.”


É interessante ressaltar que a atriz Jessica Henwick, que irá interpretar Nymeria Sand, uma das Serpentes da Areia é metade chinesa. Claro, uma personagem asiática não irá resolver o problema racial em Game of Thrones, mas pelo menos, pode dar a Martin algo para pensar enquanto ele trabalha em The Winds of Winter. Ele tem sua própria história para contar, é claro, mas não há nada impedindo que ele seja influenciado positivamente por uma discussão sobre a representação racial em seu mundo fantástico.

Por enquanto, parece que as pessoas negras da série continuarão sendo servos, guardas, ou charlatães, o que não nos impede de continuar reclamando.

Fontes: [The Mary Sue, Vanity Fair, WSJ]

O mais legal são os comentários, "eu sou branco, mas nós, brancos, temos que aceitar e dar ligar" wtf
 

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"É estranho que Martin comente sobre a diversidade em Westeros comparando a um determinado período de tempo, como se fosse um fato histórico e não um universo fantástico criado por ele mesmo e povoado exatamente como ele deseja. Ele disse no passado que Westeros se assemelha a Inglaterra, mas se ele povoa a sua Inglaterra fictícia com zumbis de gelo e dragões, não há nenhuma razão para supor que mais alguns ocupantes não-brancos possam fazer parte desse mundo."

Mas esse povo gosta de se fazer de besta, viu?
Quer dizer que agora, só porque é ficção, consistência não precisa existir? Tá certo, então agora vamos revelar que a Cersei é um ciborgue, que o Jon Snow é um alienígena e vamos encerrar a série com um duelo de Yu Gi Oh entre a Daenerys e o Tyrion.
Ia ser ridículo se isso que eu falei acontecesse, né? Mas poderia, é ficção. E daí que o ambiente já foi estabelecido como um lugar inspirado na Europa medieval?
 

Goris

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"É estranho que Martin comente sobre a diversidade em Westeros comparando a um determinado período de tempo, como se fosse um fato histórico e não um universo fantástico criado por ele mesmo e povoado exatamente como ele deseja. Ele disse no passado que Westeros se assemelha a Inglaterra, mas se ele povoa a sua Inglaterra fictícia com zumbis de gelo e dragões, não há nenhuma razão para supor que mais alguns ocupantes não-brancos possam fazer parte desse mundo."

Mas esse povo gosta de se fazer de besta, viu?
Quer dizer que agora, só porque é ficção, consistência não precisa existir? Tá certo, então agora vamos revelar que a Cersei é um ciborgue, que o Jon Snow é um alienígena e vamos encerrar a série com um duelo de Yu Gi Oh entre a Daenerys e o Tyrion.
Ia ser ridículo se isso que eu falei acontecesse, né? Mas poderia, é ficção. E daí que o ambiente já foi estabelecido como um lugar inspirado na Europa medieval?
Pois é.

Eu sou negro e curti ver personagens negros em GoT mas entendo que no continente de Westeros, que é semelhante à Europa Medieval, não há negros nativos.

No máximo comerciantes importantes em Porto Real, ou algum nobre exilado, mas nunca regiões inteiras ou linhagens negras com séculos de história.

Sério, tem que fazer muita força pra não entender isso.

Aí, fazem uma série só de negros e nenhum deles vai assistir, já que o problema é com a série que os outros assistem.

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Goris

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Aliás, veja que já aconteceu comigo algo parecido, comecei a ler Ramsés, o filho da luz, e estava adorando a história até a autora descrever Ramsés como branco, loiro e de olhos azuis.

Ramsés, do Egito, África, deserto, calor... loiro e de olhos. Azuis?

Achei tão idiota que parei de ler, fiquei uns dias pensando e apenas voltei a ler aquela edição e nunca mais deu trelas à série de livros.

Mimimi?

Pra quê?

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Ultima Edição:

Reisen Udongein Inaba

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Goris

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George R. R. Martin discute falta de diversidade racial em Game Of Thrones e As Crônicas de Gelo e Fogo

Uma das maiores críticas a Game of Thrones, além da insistência da série em subestimar e brutalizar as personagens femininas – é a falta de diversidade e a problemática representação racial na história. Com a popularidade crescente da série, Martin recentemente respondeu uma comentarista que se identificou como uma mulher negra, em seu site, a respeito dessa problemática em seu trabalho.



@samara21: Eu sou uma mulher Afro-Americana e uma fã devota de GOT desde o início, mas a falta de diversidade, tanto na série quanto livros tem me incomodado recentemente. […] Até agora na série, há apenas uma mulher negra com falas e estou amando que ela esteja recebendo um enredo romântico também, mas que não foi suficiente para mim. […] Eu vi o novo elenco e eu aplaudo a seleção de DeObia Oparei mas por que todos os negros da série devem ser servos, guardas, ou charlatães?
George então respondeu sua leitora:

Westeros acerca de 300 AC nem de longe é tão diversa quanto a América do século 21, é claro … mas com o que foi dito, eu tenho alguns personagens de cor que terão papéis um pouco maiores em Os Ventos do Inverno (The Winds Of Winter). Na verdade, esses são personagens secundários e terciários, embora não sem importância.

É claro que eu estou falando sobre os livros aqui, e você está falando sobre a série, que é uma coisa à parte. Eu acho que a HBO e [os criadores da série] David Benioff e Dan Weiss estão fazendo o que podem para promover a diversidade, bem como, nós vimos a seleção de Areo Hotah, que você menciona. Claro, Hotah é um guarda … mas ele também é um personagem com ponto de vista nos livros, um guerreiro corajoso e leal.

É estranho que Martin comente sobre a diversidade em Westeros comparando a um determinado período de tempo, como se fosse um fato histórico e não um universo fantástico criado por ele mesmo e povoado exatamente como ele deseja. Ele disse no passado que Westeros se assemelha a Inglaterra, mas se ele povoa a sua Inglaterra fictícia com zumbis de gelo e dragões, não há nenhuma razão para supor que mais alguns ocupantes não-brancos possam fazer parte desse mundo. A política de Martin aqui lembra a mesma coisa aqui que ele fez quando surgiu a polêmica em torno cena de sexo da temporada passada entre Jaime e Cersei. Quando ele não quer assumir a responsabilidade por um problema, ele procura se distanciar da força criativa por trás da série da HBO.



Quando ocorreu uma discussão semelhante em seu LiveJournal no ano passado a respeito de Pedro Pascal ser escalado como Oberyn Martell, ele também comentou: “É verdade que perdemos vários personagens negros que aparecem nas novelas (Chataya e Alayaya, Jalabhar Xho, Belwas o Forte) , mas para equilibrar isso, personagens como Salladhor Saan e Xaro Xhoan Daxos, ambos brancos nos livros, foram interpretados por atores negros. Missandei também, embora nos livros, os Naathi sejam de pele dourada, não brancos. “

Ele também acrescentou no ano passado, “O texto – os livros – são, na verdade, a única coisa que posso controlar, mas o que eu posso dizer, com alguma certeza, é que haverá pessoas de cor nele.”



Então o que podemos esperar em Os Ventos do Inverno? Como Martin disse, ele provavelmente irá trazer personagens que já conhecemos, que vão assumir papéis maiores na história (e muitos, como Belwas, O Forte, que nós provavelmente nunca chegaremos a ver na tela). Mas talvez possam aparecer alguns novos personagens de Yi Ti ou de outro país asiático que Martin resolva incluir em seu mundo. Quando outra fã perguntou a ele sobre a falta de representação asiática em ambos os livros e série, Martin observou:

“Bem, Westeros é análoga a uma versão fantástica das ilhas britânicas em seu mundo, por isso é um longo, longo caminho até a Ásia. Não havia um monte de asiáticos na Inglaterra York também.

Isso não é sugere que tais lugares não existem, no entanto.Você vai querer ver The World Of Ice and Fire quando for lançado em outubro. Na seção “Outros lugares”, você vai encontrar um monte de material sobre Yi Ti, a ilha de Leng, e as planícies de Jogo Nhai, que você pode achar interessante.”


É interessante ressaltar que a atriz Jessica Henwick, que irá interpretar Nymeria Sand, uma das Serpentes da Areia é metade chinesa. Claro, uma personagem asiática não irá resolver o problema racial em Game of Thrones, mas pelo menos, pode dar a Martin algo para pensar enquanto ele trabalha em The Winds of Winter. Ele tem sua própria história para contar, é claro, mas não há nada impedindo que ele seja influenciado positivamente por uma discussão sobre a representação racial em seu mundo fantástico.

Por enquanto, parece que as pessoas negras da série continuarão sendo servos, guardas, ou charlatães, o que não nos impede de continuar reclamando.

Fontes: [The Mary Sue, Vanity Fair, WSJ]

O mais legal são os comentários, "eu sou branco, mas nós, brancos, temos que aceitar e dar ligar" wtf

GRR Martin não deu essa sorte que o Tolkien deu, hua hua hua
 


Protogen

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Me lembrou um caso no Twitter que um SJW foi encher o saco do Daniel Vávra, o cabeça de um estúdio de desenvolvimento de jogos. Ele estava desenvolvendo um jogo baseado na europa medieval, na região em que ele nasceu e com o apoio de historiadores. Naquele contexto, simplesmente não havia negros. Então um SJW começou a encher o saco dele por "racismo", e no final tomou uma ownada cruel: "Oh muito bem então, senhor americano, por favor me ensine sobre a história e a cultura do lugar onde eu nasci e cresci."

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Chris Redfield jr

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Ah, compilado que mostra que não existe racismo contra pessoas brancas.

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Sou negro, não sou defensor de negros ou brancos, homens, mulheres ou trans, sou defensor de pessoas que acredito merecerem respeito enquanto cidadãos.

De bem, claro.

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Eu sou branco, olhos verdes, loiro, cresci em um bairro negro. Tive muitos amigos negros, mas tive muitos desafetos por conta da cor da pele. Praticamente todo dia a porrada estancava. Apelidos racistas tive um monte, de rato branco, macarrao sem molho a russo.
Mas nao existe racismo contra brancos segundo eles.

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Coffinator

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Procuro uma preta pra relacionamento sério, mas está difícil depois dessa onda sjw. Capaz do cara arranjar uma e tomar olhares de reprovação na rua e ataques igual aos EUA nos anos 60.
 

Goris

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Eu sou branco, olhos verdes, loiro, cresci em um bairro negro. Tive muitos amigos negros, mas tive muitos desafetos por conta da cor da pele. Praticamente todo dia a porrada estancava. Apelidos racistas tive um monte, de rato branco, macarrao sem molho a russo.
Mas nao existe racismo contra brancos segundo eles.

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Então.

Eu sou pardo/mulato claro, filho de pai branco e mãe negra.
A história toda é muito longa, como todo texto meu vira wall of text, mas meu pai e minha mãe sofreram muito racismo por parte da mãe de meu pai e algumas tias (engraçado, só mulheres) eu não queriam "neto macaco".
Isso mesmo. Na Minas Gerais dos anos 70, isso era normal. Então, eles se casaram apesar de tudo e tiveram uma vida de muita luta, muito sacrifício e muitas vitórias.

Por isso eu sou contra o racismo, eu vivi algumas situações chatas na pele e senti a dor que essas situações causaram a meus pais, minha mãe principalmente - mas não pense que isso não afetava meu pai - e se eu achava absurdo ver brancos ofendendo negros, jamais aceitaria ou contextuaria ou minimizaria ver negros atacando brancos. Racismo é racismo. Machuca pessoas e não deveria ser incentivado, nem por conservadores e muito menos por Guerreiros da Hipocrisia Cultural.

O mais foda é que em meu segundo casamento me casei com uma branquinha (descendente de russos) por amor. E agora tenho que ler na internet que eu sou "palmiteiro" como se minha esposa fosse um objeto fetichista. E eu ouço isso de pessoas que falam que racismo é errado e objetificar mulheres é errado. Olha a hipocrisia.

Eu até ia falar que ia ser bom essa gente sofrer essa racismo na pele para aprender a defender o certo, mas depois de ver SJW defender mulher e ser atacado por elas porque elas não querem um homem as defendendo e o cara ainda pedindo desculpas, sei que essa turma ia ser vítima de racismo e ainda pedir desculpas.
 

Goris

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Procuro uma preta pra relacionamento sério, mas está difícil depois dessa onda sjw. Capaz do cara arranjar uma e tomar olhares de reprovação na rua e ataques igual aos EUA nos anos 60.
Vão dizer que vc quer uma negra porque são socialmente inferiores e você quer se sentir superior na relação, um branco opressor explorando uma negra iludida.

Sério, não duvido.
 

Goris

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Naquele contexto, simplesmente não havia negros. Então um SJW começou a encher o saco dele por "racismo", e no final tomou uma ownada cruel: "Oh muito bem então, senhor americano, por favor me ensine sobre a história e a cultura do lugar onde eu nasci e cresci."
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Cara, exatamenteo o assunto desse tópico: Social Justice Warriors: Crianças Mimadas, no post que eu comento que SWJ são como crianças cujo único prazer não é se divertir, mas controlar como os outros podem ou não se divertir.

Sou negro e adoro jogos, filmes e livros em que há negros (qualquer um quer se ver retratado em mídias que gosta), ainda mais se forem personagens com valores que eu gosto. Mas exigir negros em contextos em que eles não existiam ou mulheres em papéis de destaque em contextos que não existiam mulheres em papel de destaque é muita falhação e egocentrismo.

Aliás, é sempre legal saber das coisas. Sabia que houve uma samurai negro no Japão? Ou seja, é mais fácil pedir um japonês que conte a história desse cara que um eslavo contar a história de um eslavo negro num ambiente historicamente acurado.
 

Coffinator

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Vão dizer que vc quer uma negra porque são socialmente inferiores e você quer se sentir superior na relação, um branco opressor explorando uma negra iludida.

Sério, não duvido.

Já disseram aqui quando eu namorava uma. HUEEEEEE
 

Goris

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Já disseram aqui quando eu namorava uma. HUEEEEEE
,,,
Sério isso?

Cara, tô rindo aqui.

O Palmiteiro e o cara com complexo de inferioridade que só namora negras pra se sentir superior...

Enquanto isso, noutro tópico, os SJW chorando porque acham que todo esquerdista é du mal...
 

Coffinator

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Sério isso?

Cara, tô rindo aqui.

O Palmiteiro e o cara com complexo de inferioridade que só namora negras pra se sentir superior...

Enquanto isso, noutro tópico, os SJW chorando porque acham que todo esquerdista é du mal...

Porque eu disse que colocava uma negra no tronco toda noite. Daí até warning levei e me chamaram de racista. HUEEEEEEEEEEE
 

Lacerda Yawara

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O engraçado é que as sjw que querem matar todos os brancos tem a pele bem clara huehuehueueheu.
Todas mulatas e se acham as africanas huahauhauauahauaah.
 

Goris

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Porque eu disse que colocava uma negra no tronco toda noite. Daí até warning levei e me chamaram de racista. HUEEEEEEEEEEE
Sendo que a negra era sua namorada.

Ah, humanistas, tão tolerantes a gulags, execuções e grandes fomes, tão pouco tolerantes a piadas internas de casal...
 

Goris

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O engraçado é que as sjw que querem matar todos os brancos tem a pele bem clara huehuehueueheu.
Todas mulatas e se acham as africanas huahauhauauahauaah.
Essa galera toda pensa e age por procuração.

Igual o casal que pagou a empregada pra levar os filhos bebês no carrinho numa manifestação anti-Lula e foi acusado de racista, opressor, explorador... E a própria empregada reclamou que ela escolheu trabalhar, eles pagavam o suficiente pra ela ser babá e ainda ter dinheiro pra pagar OUTRA babá pra cuidar dos próprios filhos e que ela não precisava de ninguém defendendo ela de algo que ela escolheu... E mesmo assim ainda falaram que ela era uma negra escrava por vontade própria e coisas do tipo...
 

Leon--FFVIII

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Se eu colocasse que não dou match com negras no tinder, meu perfil não duraria 1 dia de tanta denúncia que levaria.
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m4sk4rinha

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Cara, exatamenteo o assunto desse tópico: Social Justice Warriors: Crianças Mimadas, no post que eu comento que SWJ são como crianças cujo único prazer não é se divertir, mas controlar como os outros podem ou não se divertir.

Sou negro e adoro jogos, filmes e livros em que há negros (qualquer um quer se ver retratado em mídias que gosta), ainda mais se forem personagens com valores que eu gosto. Mas exigir negros em contextos em que eles não existiam ou mulheres em papéis de destaque em contextos que não existiam mulheres em papel de destaque é muita falhação e egocentrismo.

Aliás, é sempre legal saber das coisas. Sabia que houve uma samurai negro no Japão? Ou seja, é mais fácil pedir um japonês que conte a história desse cara que um eslavo contar a história de um eslavo negro num ambiente historicamente acurado.
Escute, não entendo essa parada de "se sentir representado"... Eu jogo e escolho as vezes personagens femininas quando é possível, nem me passa pela cabeça nada sobre representatividade. É um jogo, pô! Adoro TR, adoro a Lara, acharia muito estranho se de repente TR passasse a ter um protagonista do sexo masculino, um "Laro". Jogo na pele de zumbi, gigante, animal, et, o que for, se o personagem parece fisicamente comigo ou não, não tem relevância alguma.

Pessoas transformam um jogo em ativismo político, que coisa mais sem noção.
 

Monogo

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Escute, não entendo essa parada de "se sentir representado"... Eu jogo e escolho as vezes personagens femininas quando é possível, nem me passa pela cabeça nada sobre representatividade. É um jogo, pô! Adoro TR, adoro a Lara, acharia muito estranho se de repente TR passasse a ter um protagonista do sexo masculino, um "Laro". Jogo na pele de zumbi, gigante, animal, et, o que for, se o personagem parece fisicamente comigo ou não, não tem relevância alguma.

Pessoas transformam um jogo em ativismo político, que coisa mais sem noção.

Pra Lara existe um Drake.

E é isso que deveria acontecer, se ta faltando representação va lá e crie.
Mas não é isso que acontece, querem por que querem modificar personagens ja concebidos, Hulk oriental, Thor negro, 007 feminina etc.
 

Goris

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Escute, não entendo essa parada de "se sentir representado"... Eu jogo e escolho as vezes personagens femininas quando é possível, nem me passa pela cabeça nada sobre representatividade. É um jogo, pô! Adoro TR, adoro a Lara, acharia muito estranho se de repente TR passasse a ter um protagonista do sexo masculino, um "Laro". Jogo na pele de zumbi, gigante, animal, et, o que for, se o personagem parece fisicamente comigo ou não, não tem relevância alguma.

Pessoas transformam um jogo em ativismo político, que coisa mais sem noção.
Acho que vc se apegou demais à parte wue eu disse que gosto de ver personagens negros como eu e ignorou a parte que eu não ligo se, num contexto que não precisa, não tiverem.

Sabe aquele filme iraniano de um pastor de cabras que, na imensidão do deserto, sozinho, parou para pensar na pequenez humana?

Então, eu tbm não assisti. Porque não me identifiquei com a trama ou o personagem.

Todos os dias que vc escolhe filmes, livros, até mesmo amigos, por identificação. Vc não precisa gostar de um filme porque se identifica com o personagem, de repente a trama te atrai, mas sempre vai haver um fator de identificação que, nem sempre, vc vai perceber.

Ah, eu gosto de Naruto e ele não tem nada a ver comigo. Mas por que vc escolheu seguir Naruto e não aquele anime da menina que ama um cara bonitão mas é tímida pra falar com ele? Porque vc se identifica mais com os elementos de um que de outro.

Da mesma forma, eu posso assistir um Super Sentai e me identificar com um personagem e curtir, sem problemas. Talvez a personalidade dele seja igual à minha, ou a história dele, ou ele pode ser totalmente diferente mas eu identificar a pessoa que eu gostaria de ser nele...

Entendeu o caso?

Se houver um negro numa história, e ele ter elementos positivos que eu possa me ver com eles, que mal há em eu me sentir ainda mais identificado?






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Goris

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Por exemplo, sou negro (ou marrom) e ao assistir Cidade de Deus, vi que além de fisicamente parecido, o personagem Buscapé tinha personalidade, valores morais, até história de vida parecidissima com a minha.

Me identifiquei bastante com ele por causa disso e isso só transformou o filme em algo ainda mais imersivo pra mim.

Que mal há nisso? O objetivo do filme não era justamente isso?

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m4sk4rinha

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Acho que vc se apegou demais à parte wue eu disse que gosto de ver personagens negros como eu e ignorou a parte que eu não ligo se, num contexto que não precisa, não tiverem.

Sabe aquele filme iraniano de um pastor de cabras que, na imensidão do deserto, sozinho, parou para pensar na pequenez humana?

Então, eu tbm não assisti. Porque não me identifiquei com a trama ou o personagem.

Todos os dias que vc escolhe filmes, livros, até mesmo amigos, por identificação. Vc não precisa gostar de um filme porque se identifica com o personagem, de repente a trama te atrai, mas sempre vai haver um fator de identificação que, nem sempre, vc vai perceber.

Ah, eu gosto de Naruto e ele não tem nada a ver comigo. Mas por que vc escolheu seguir Naruto e não aquele anime da menina que ama um cara bonitão mas é tímida pra falar com ele? Porque vc se identifica mais com os elementos de um que de outro.

Da mesma forma, eu posso assistir um Super Sentai e me identificar com um personagem e curtir, sem problemas. Talvez a personalidade dele seja igual à minha, ou a história dele, ou ele pode ser totalmente diferente mas eu identificar a pessoa que eu gostaria de ser nele...

Entendeu o caso?

Se houver um negro numa história, e ele ter elementos positivos que eu possa me ver com eles, que mal há em eu me sentir ainda mais identificado?






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Entendi seu ponto, mas discordo completamente. Gosto de jogos e filmes por tipos ou gêneros de jogo ou filmes, jamais pela aparência dos personagens. Gostar dos elementos do filme ou jogo é uma coisa, buscar identificação através de personagens é outra. Tipo, gosto de filmes bons de ação, tô nem aí se o protagonista é o Matt Damon em identidade Bourne ou Angelina Jolie em Salt. Esse negócio de história ou aparência semelhantes as minhas, isso nem passa pela minha cabeça. Mas nem remotamente. Aliás, se eu for esperar isso só vou poder ver filme de bang bang antigo, porque sou predominantemente de raça índia.

Respeito seu ponto de vista, é claro, respeito sua opinião, é claro. Mas PRA MIM (pra mim, o que vc acha só diz respeito a vc), isso é mi mi mi.

Em tempo: faço menor ideia do que é super sentai.
 

Goris

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Entendi seu ponto, mas discordo completamente. Gosto de jogos e filmes por tipos ou gêneros de jogo ou filmes, jamais pela aparência dos personagens. Gostar dos elementos do filme ou jogo é uma coisa, buscar identificação através de personagens é outra. Tipo, gosto de filmes bons de ação, tô nem aí se o protagonista é o Matt Damon em identidade Bourne ou Angelina Jolie em Salt. Esse negócio de história ou aparência semelhantes as minhas, isso nem passa pela minha cabeça. Mas nem remotamente. Aliás, se eu for esperar isso só vou poder ver filme de bang bang antigo, porque sou predominantemente de raça índia.

Respeito seu ponto de vista, é claro, respeito sua opinião, é claro. Mas PRA MIM (pra mim, o que vc acha só diz respeito a vc), isso é mi mi mi.

Em tempo: faço menor ideia do que é super sentai.
Estou em trânsito e é sempre horrível responder nessas horas.

Sobre Super Sentai, sua vida poderia ter sido muito mais feliz se tivesse conhecido na idade certa.

Acho que agora vc já não poderia apreciar da forma correta.

Super Sentai são programas japoneses estilo Power Rangers.

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m4sk4rinha

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Estou em trânsito e é sempre horrível responder nessas horas.

Sobre Super Sentai, sua vida poderia ter sido muito mais feliz se tivesse conhecido na idade certa.

Acho que agora vc já não poderia apreciar da forma correta.

Super Sentai são programas japoneses estilo Power Rangers.

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Ah, entendi. Eu gostava do Kamen Rider Black (acho que é esse o nome) e tb mais antigamente do changeman. kkkkkk
 

Goris

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Escrevendo um texto acabei indo ler umas páginas pra não falar (muita) besteira e me vi lendo um texto sobe a pobreza na África. Beleza, o texto tava bunitinhu e certinho, apesar de ter um viés mais de esquerda (que eu passei a achar menos correto).
Mas aí, nos comentários (sim, a regra é clara, nunca leia os comentários) um sujeito tava lá, falando sobre a justiça que seria os brancos brasileiros serem obrigados a ajudar a África como compensação histórica pela escravidão.

Sim, é bem o de sempre, vira e mexe lemos algo sobre isso.

Mas só ontem, lendo aquilo, me veio o insight:

Um homem atacou, sequestrou e vendeu um inocente. Ganhou mil reais e torrou tudo em cachaça.
Outro homem comprou um inocente, o aprisionou e escravizou. Ganhou mil reais e investiu em uma fábrica.

Agora, chega um retardado e diz que "compensação" é obrigar o neto do homem que comprou o inocente a pagar pro neto do homem que vendeu o inocente porque o neto é pobre?

Que porra de lógica é essa?
 

Beren_

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Escrevendo um texto acabei indo ler umas páginas pra não falar (muita) besteira e me vi lendo um texto sobe a pobreza na África. Beleza, o texto tava bunitinhu e certinho, apesar de ter um viés mais de esquerda (que eu passei a achar menos correto).
Mas aí, nos comentários (sim, a regra é clara, nunca leia os comentários) um sujeito tava lá, falando sobre a justiça que seria os brancos brasileiros serem obrigados a ajudar a África como compensação histórica pela escravidão.

Sim, é bem o de sempre, vira e mexe lemos algo sobre isso.

Mas só ontem, lendo aquilo, me veio o insight:

Um homem atacou, sequestrou e vendeu um inocente. Ganhou mil reais e torrou tudo em cachaça.
Outro homem comprou um inocente, o aprisionou e escravizou. Ganhou mil reais e investiu em uma fábrica.

Agora, chega um retardado e diz que "compensação" é obrigar o neto do homem que comprou o inocente a pagar pro neto do homem que vendeu o inocente porque o neto é pobre?

Que porra de lógica é essa?

Seu problema é ainda esperar lógica da esquerda..
 

Goris

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Seu problema é ainda esperar lógica da esquerda..
Então, anos atrás eu acharia normal, mas a turma de esquerda deu uma acordada pra vida agora que pararam com ideias nível vergonha alheia.


Essa ideia não tem sentido.

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Beren_

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Então, anos atrás eu acharia normal, mas a turma de esquerda deu uma acordada pra vida agora que pararam com ideias nível vergonha alheia.


Essa ideia não tem sentido.

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A logica da esquerda eh tipo assim:

"Liberdade para o povo, e quem não concordar será censurado ou preso".
 

Charrua

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Apropriação cultural ou mimimi? Nem tudo é preto e branco
Por Irapuã Santana @isantanax · Em 09/04/2017
“Eu respeito e honro todo tipo de raça, origem e cultura. Estou realmente arrependido” – disse Pharrell Willams sobre as críticas ao posar com cocar na capa de uma revista.



Ninguém é totalmente branco no Brasil. Somos um país miscigenado. E acho que cada um deve se vestir da forma que se sente bem” – Anitta, sobre as críticas ao publicar foto usando dread em uma rede social.



“Jovem com câncer leva bronca por usar turbante” – notícia do jornal O Estado de São Paulo.



Esses são três, dentre tantos casos, no Brasil e no mundo, que tratam da chamada apropriação cultural. Afinal, o que seria isso?

A professora Patricia Anunciada explica que:

diversos símbolos da cultura negra estão em alta, mas nas mãos de pessoas brancas. O problema é que eles estão sendo mercantilizados e estão perdendo seus significados. A religião afro-brasileira virou quase que um estudo antropológico, algo exótico. Iemanjá teve a pele clareada, o acarajé está sendo conhecido como bolinho de Jesus e o turbante virou um simples acessório. O turbante é uma peça histórica, religiosa e de empoderamento feminino. E pior, a população negra está sendo diminuída por fazer uso desses símbolos. Eu já sofri preconceito por estar usando um turbante e vejo o preconceito contra negros de tranças, rastafáris e dreads. As pessoas se sentem no direito de atacá-los e diminui-los. Quando está na cabeça de alguém branco é “estiloso”. São dois pesos e duas medidas para coisas iguais”.

Bárbara Paes afirma que:

a apropriação cultural acontece quando elementos de uma cultura são adotados por indivíduos que não pertencem a esta cultura. Isso inclui o uso de acessórios e roupas, a exploração de símbolos religiosos, o sequestro de tradições e de manifestações artísticas. A apropriação cultural é especialmente terrível quando se trata de elementos de uma cultura historicamente marginalizada e explorada”.

Basicamente, podemos entender, então que a chamada apropriação cultural seria: (i) o uso descontextualizado de determinado elemento típico de uma etnia por alguém que não pertence àquele determinado círculo; (ii) a exploração financeira desse elemento; e (iii) a forma diferenciada como é tratada a pessoa que se vale do elemento cultural quando é ou não membro de minoria.

Para melhor compreensão do tema, primeiro precisamos entender o que seria cultura e, a partir daí, refletir sobre a existência de domínio exclusivo sobre ela.

Segundo o antropólogo Edward B. Tylor, cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade“.

Vale ressaltar que na sociologia é pacífico que o contato com culturas diferentes também modifica alguns aspectos de nossa própria. Chamada de aculturação, onde uma cultura absorve ou adota certos aspectos de outra a partir do seu convívio, é comum em nossa realidade globalizada, onde temos contato quase perpétuo com culturas de todas as formas e lugares possíveis.

Essa absorção de elementos sempre ocorreu na história do mundo e, dentro desse dinamismo, símbolos sofrem ressignificações constantes. Um dos exemplos mais emblemáticos é a suástica, que representava felicidade e boa sorte entre budistas e se tornou o símbolo do nazismo.

Assim como a coruja, que para os astecas, representava o Deus dos Infernos, enquanto na Europa Medieval, era vista como disfarce utilizado por bruxas e, na Grécia Antiga, era o símbolo da sabedoria.

O turbante, por sua vez, tem seu uso difundido ao redor do mundo, com as mais variadas finalidades, acreditando-se ter surgido no oriente, sendo mais utilizado na Ásia e na África.

O que eu procuro com esse ponto? Mostrar que, baseado na literatura de história, antropologia e sociologia inexiste um conceito de monopólio sobre determinado uso ou elemento cultural. É perfeitamente natural a comunicação entre culturas e influências recíprocas.

O Brasil é um grande exemplo desse verdadeiro mix de culturas, desde sua colonização, até a vinda dos imigrantes, que construíram e seguem montando nosso vocabulário, nossa culinária e forma de viver.

O próprio autor que conversa com vocês agora é negro, filho de mãe branca, com nome indígena.

Esclarecidas essas premissas, temo que não seja possível falar em apropriação cultural. Símbolos surgem todos os dias em vários lugares e, não raro, representam coisas distintas para aquelas sociedades. Assim como é normal alguém ver um costume de outra pessoa e adotar para si, sem que isso gere necessariamente um desrespeito.

Uma das nossas maiores figuras artísticas da história, Carmen Miranda, usava turbante. Assim como um dos maiores ícones do feminismo, Simone de Beauvoir. Nenhuma das duas era negra.



O que se reclama, em regra, é a forma como se utiliza determinado símbolo ou elemento cultural, sem refletir acerca de seu significado. O problema é que a crítica acaba sendo extremamente subjetiva e realizada por presunção, o que não contribui em nada para o debate.

Assim, o conceito de apropriação cultural não resiste porquanto não há uma propriedade sobre os elementos, assim como não se pode permitir que alguém restrinja a liberdade do indivíduo para utilizar um elemento ou realizar determinada prática. O passo é demasiadamente longo para isso. A quem deveríamos pedir permissão? Quem realmente está legitimado a me dizer o que usar no meu dia a dia?

São perguntas que seguem sem resposta.

Por esse motivo, não é coerente apontar exploração ilegítima de um elemento, na medida em que inexiste, em regra, exclusividade sobre ele.

Por fim, observamos casos de muito barulho na mídia, como as polêmicas recentes apontadas no início do texto.

Entretanto, antes de refutar completamente as reclamações ocorridas, é preciso refletir e concordar que há aspectos reconhecidamente problemáticos envolvendo esses temas.

Em outras palavras: não é mimimi. A estigmatização das minorias que utilizam seus adereços étnicos é uma realidade, como uma das formas de manifestação do racismo.



Explico: é plenamente aceito uma pessoa andar com um crucifixo no pescoço como adereço, sem que ninguém se importe. Todavia, não vemos com a mesma naturalidade, a utilização de guias ou fios-de-conta do candomblé ou umbanda.

A valoração social do cabelo grande muda completamente quando ele é crespo ou liso, até mesmo a definição de cabelo grande varia nesse caso. Crianças sofrem nos colégios e adultos nos seus empregos com isso.

A avaliação social se altera muito conforme seja o indivíduo pertencente ou não a uma minoria racial – isso é um ponto pacífico, que é completamente diverso de querer limitar a liberdade individual alheia.

Refletir sobre como o racismo se manifesta de várias maneiras em nossa sociedade faz parte de nossa evolução, mas ter a exclusividade sobre determinado elemento ou símbolo é um conceito que vai de encontro à história.

No fluxo de globalização em que vivemos, conhecer e compreender as minorias faz com que seja muito mais fácil de respeitar sua história de renegação e exploração, possibilitando mudanças.

Disseminar seus símbolos aproxima e deve ser incentivado a fim de que ninguém mais seja questionado por usar uma bata ou repreendido por trançar o cabelo.

Na era em que são exigidas cotas raciais para integração, impedir outro de usar um turbante ou dread ou cocar parece um contrassenso.

Apontar que o racismo existe e deve ser combatido é sempre louvável, mas precisamos manter o debate dentro dos parâmetros científicos e de olho no objetivo real, que é a erradicação da discriminação.

Acho que vale a pena nos lembrarmos da Carta de Meca, escrita por Malcolm X, onde ele relata a mudança de sua visão separatista entre brancos e negros para uma pacificadora. Seguem alguns trechos:

“Havia dezenas de milhares de peregrinos, de todo o mundo. Eram de todas as cores, desde loiros de olhos azuis a negros africanos. Mas estávamos todos participando do mesmo ritual, mostrando um espírito de unidade e fraternidade que minhas experiências nos Estados Unidos me fizeram acreditar que nunca poderia existir entre o branco e o não-branco.

A América precisa entender o Islã, porque esta é a única religião que apaga de sua sociedade o problema racial. Ao longo das minhas viagens no mundo muçulmano, encontrei-me, conversei e comi com pessoas que na América seriam consideradas “brancas” – mas a atitude “branca” foi removida de suas mentes pela religião do Islã. Eu nunca vi uma fraternidade sincera e verdadeira praticada por todas as cores juntos, independentemente de sua cor”.

[…]

“Cada hora aqui na Terra Santa me permite ter maiores percepções espirituais sobre o que está acontecendo na América entre preto e branco. O negro americano nunca pode ser culpado por suas animosidades raciais – ele está apenas reagindo a quatrocentos anos de racismo consciente dos brancos americanos. Mas como o racismo leva a América pelo caminho do suicídio, creio, a partir das experiências que tive com eles, que os brancos da geração mais jovem, nas faculdades e universidades, verão a caligrafia nas paredes e muitos deles Volte-se para o caminho espiritual da verdade – o único caminho deixado para a América para afastar o desastre que o racismo inevitavelmente deve levar”.

Abril de 1964

El-Hajj Malik El-Shabazz
(Malcolm X)

---


recentemente o termo apropriação cultural tem sofrido uma mudança. O ponto, sendo colocado de forma subliminar, é que quando um negro usa/faz tal coisa é ridicularizado, já o branco é exaltado. Assumo que cago pra moda e ando igual mendigo (minhas melhores calças jeans e jaquetas são de 2004. Que preservo, sei lá como. Só as uso no auge do inverno tbm. Pra quem manja de modelo, marcas de roupas etc tiro fotos)

Como se não interessasse mais o significado do turbante, todo o passado, a criação dele etc mas sim a diferente reação da sociedade quando um branco ou negro usa. Aí não tenho opinião. É algo novo e nunca reparei nisto.
O bom é que o velho mito está caindo, penso que o movimento negro (quem mais toca no assunto) se deu conta da falta de noção e do segregacionismo por trás.

A propósito, gostei muito deste artigo do mercadopopular. Recomendo leitura.
 

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Ninguém é totalmente branco no Brasil. Somos um país miscigenado. E acho que cada um deve se vestir da forma que se sente bem” – Anitta, sobre as críticas ao publicar foto usando dread em uma rede social.



“Jovem com câncer leva bronca por usar turbante” – notícia do jornal O Estado de São Paulo.



Esses são três, dentre tantos casos, no Brasil e no mundo, que tratam da chamada apropriação cultural. Afinal, o que seria isso?

A professora Patricia Anunciada explica que:

diversos símbolos da cultura negra estão em alta, mas nas mãos de pessoas brancas. O problema é que eles estão sendo mercantilizados e estão perdendo seus significados. A religião afro-brasileira virou quase que um estudo antropológico, algo exótico. Iemanjá teve a pele clareada, o acarajé está sendo conhecido como bolinho de Jesus e o turbante virou um simples acessório. O turbante é uma peça histórica, religiosa e de empoderamento feminino. E pior, a população negra está sendo diminuída por fazer uso desses símbolos. Eu já sofri preconceito por estar usando um turbante e vejo o preconceito contra negros de tranças, rastafáris e dreads. As pessoas se sentem no direito de atacá-los e diminui-los. Quando está na cabeça de alguém branco é “estiloso”. São dois pesos e duas medidas para coisas iguais”.

Bárbara Paes afirma que:

a apropriação cultural acontece quando elementos de uma cultura são adotados por indivíduos que não pertencem a esta cultura. Isso inclui o uso de acessórios e roupas, a exploração de símbolos religiosos, o sequestro de tradições e de manifestações artísticas. A apropriação cultural é especialmente terrível quando se trata de elementos de uma cultura historicamente marginalizada e explorada”.

Basicamente, podemos entender, então que a chamada apropriação cultural seria: (i) o uso descontextualizado de determinado elemento típico de uma etnia por alguém que não pertence àquele determinado círculo; (ii) a exploração financeira desse elemento; e (iii) a forma diferenciada como é tratada a pessoa que se vale do elemento cultural quando é ou não membro de minoria.

Para melhor compreensão do tema, primeiro precisamos entender o que seria cultura e, a partir daí, refletir sobre a existência de domínio exclusivo sobre ela.

Segundo o antropólogo Edward B. Tylor, cultura é “todo aquele complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade“.

Vale ressaltar que na sociologia é pacífico que o contato com culturas diferentes também modifica alguns aspectos de nossa própria. Chamada de aculturação, onde uma cultura absorve ou adota certos aspectos de outra a partir do seu convívio, é comum em nossa realidade globalizada, onde temos contato quase perpétuo com culturas de todas as formas e lugares possíveis.

Essa absorção de elementos sempre ocorreu na história do mundo e, dentro desse dinamismo, símbolos sofrem ressignificações constantes. Um dos exemplos mais emblemáticos é a suástica, que representava felicidade e boa sorte entre budistas e se tornou o símbolo do nazismo.

Assim como a coruja, que para os astecas, representava o Deus dos Infernos, enquanto na Europa Medieval, era vista como disfarce utilizado por bruxas e, na Grécia Antiga, era o símbolo da sabedoria.

O turbante, por sua vez, tem seu uso difundido ao redor do mundo, com as mais variadas finalidades, acreditando-se ter surgido no oriente, sendo mais utilizado na Ásia e na África.

O que eu procuro com esse ponto? Mostrar que, baseado na literatura de história, antropologia e sociologia inexiste um conceito de monopólio sobre determinado uso ou elemento cultural. É perfeitamente natural a comunicação entre culturas e influências recíprocas.

O Brasil é um grande exemplo desse verdadeiro mix de culturas, desde sua colonização, até a vinda dos imigrantes, que construíram e seguem montando nosso vocabulário, nossa culinária e forma de viver.

O próprio autor que conversa com vocês agora é negro, filho de mãe branca, com nome indígena.

Esclarecidas essas premissas, temo que não seja possível falar em apropriação cultural. Símbolos surgem todos os dias em vários lugares e, não raro, representam coisas distintas para aquelas sociedades. Assim como é normal alguém ver um costume de outra pessoa e adotar para si, sem que isso gere necessariamente um desrespeito.

Uma das nossas maiores figuras artísticas da história, Carmen Miranda, usava turbante. Assim como um dos maiores ícones do feminismo, Simone de Beauvoir. Nenhuma das duas era negra.



O que se reclama, em regra, é a forma como se utiliza determinado símbolo ou elemento cultural, sem refletir acerca de seu significado. O problema é que a crítica acaba sendo extremamente subjetiva e realizada por presunção, o que não contribui em nada para o debate.

Assim, o conceito de apropriação cultural não resiste porquanto não há uma propriedade sobre os elementos, assim como não se pode permitir que alguém restrinja a liberdade do indivíduo para utilizar um elemento ou realizar determinada prática. O passo é demasiadamente longo para isso. A quem deveríamos pedir permissão? Quem realmente está legitimado a me dizer o que usar no meu dia a dia?

São perguntas que seguem sem resposta.

Por esse motivo, não é coerente apontar exploração ilegítima de um elemento, na medida em que inexiste, em regra, exclusividade sobre ele.

Por fim, observamos casos de muito barulho na mídia, como as polêmicas recentes apontadas no início do texto.

Entretanto, antes de refutar completamente as reclamações ocorridas, é preciso refletir e concordar que há aspectos reconhecidamente problemáticos envolvendo esses temas.

Em outras palavras: não é mimimi. A estigmatização das minorias que utilizam seus adereços étnicos é uma realidade, como uma das formas de manifestação do racismo.



Explico: é plenamente aceito uma pessoa andar com um crucifixo no pescoço como adereço, sem que ninguém se importe. Todavia, não vemos com a mesma naturalidade, a utilização de guias ou fios-de-conta do candomblé ou umbanda.

A valoração social do cabelo grande muda completamente quando ele é crespo ou liso, até mesmo a definição de cabelo grande varia nesse caso. Crianças sofrem nos colégios e adultos nos seus empregos com isso.

A avaliação social se altera muito conforme seja o indivíduo pertencente ou não a uma minoria racial – isso é um ponto pacífico, que é completamente diverso de querer limitar a liberdade individual alheia.

Refletir sobre como o racismo se manifesta de várias maneiras em nossa sociedade faz parte de nossa evolução, mas ter a exclusividade sobre determinado elemento ou símbolo é um conceito que vai de encontro à história.

No fluxo de globalização em que vivemos, conhecer e compreender as minorias faz com que seja muito mais fácil de respeitar sua história de renegação e exploração, possibilitando mudanças.

Disseminar seus símbolos aproxima e deve ser incentivado a fim de que ninguém mais seja questionado por usar uma bata ou repreendido por trançar o cabelo.

Na era em que são exigidas cotas raciais para integração, impedir outro de usar um turbante ou dread ou cocar parece um contrassenso.

Apontar que o racismo existe e deve ser combatido é sempre louvável, mas precisamos manter o debate dentro dos parâmetros científicos e de olho no objetivo real, que é a erradicação da discriminação.

Acho que vale a pena nos lembrarmos da Carta de Meca, escrita por Malcolm X, onde ele relata a mudança de sua visão separatista entre brancos e negros para uma pacificadora. Seguem alguns trechos:

“Havia dezenas de milhares de peregrinos, de todo o mundo. Eram de todas as cores, desde loiros de olhos azuis a negros africanos. Mas estávamos todos participando do mesmo ritual, mostrando um espírito de unidade e fraternidade que minhas experiências nos Estados Unidos me fizeram acreditar que nunca poderia existir entre o branco e o não-branco.

A América precisa entender o Islã, porque esta é a única religião que apaga de sua sociedade o problema racial. Ao longo das minhas viagens no mundo muçulmano, encontrei-me, conversei e comi com pessoas que na América seriam consideradas “brancas” – mas a atitude “branca” foi removida de suas mentes pela religião do Islã. Eu nunca vi uma fraternidade sincera e verdadeira praticada por todas as cores juntos, independentemente de sua cor”.

[…]

“Cada hora aqui na Terra Santa me permite ter maiores percepções espirituais sobre o que está acontecendo na América entre preto e branco. O negro americano nunca pode ser culpado por suas animosidades raciais – ele está apenas reagindo a quatrocentos anos de racismo consciente dos brancos americanos. Mas como o racismo leva a América pelo caminho do suicídio, creio, a partir das experiências que tive com eles, que os brancos da geração mais jovem, nas faculdades e universidades, verão a caligrafia nas paredes e muitos deles Volte-se para o caminho espiritual da verdade – o único caminho deixado para a América para afastar o desastre que o racismo inevitavelmente deve levar”.

Abril de 1964

El-Hajj Malik El-Shabazz
(Malcolm X)

---


recentemente o termo apropriação cultural tem sofrido uma mudança. O ponto, sendo colocado de forma subliminar, é que quando um negro usa/faz tal coisa é ridicularizado, já o branco é exaltado. Assumo que cago pra moda e ando igual mendigo (minhas melhores calças jeans e jaquetas são de 2004. Que preservo, sei lá como. Só as uso no auge do inverno tbm. Pra quem manja de modelo, marcas de roupas etc tiro fotos)

Como se não interessasse mais o significado do turbante, todo o passado, a criação dele etc mas sim a diferente reação da sociedade quando um branco ou negro usa. Aí não tenho opinião. É algo novo e nunca reparei nisto.
O bom é que o velho mito está caindo, penso que o movimento negro (quem mais toca no assunto) se deu conta da falta de noção e do segregacionismo por trás.

A propósito, gostei muito deste artigo do mercadopopular. Recomendo leitura.
Mimimi.
O cara começa mostrando ser mais coerente, a análise dele de que apropriação cultural não deve ser levada a sério é ótima.

Aí, ele começa a esquerdar pesado usando coisas que nada tem a ver com a tal apropriação cultural. A imagem do loiro endeusado e do negro vilipendiado é real? É, mas o que diabos tem a ver?

Parei de ler na parte do Maicon X.

Ele tem algum argumento válido depois disso?

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Uma das maiores críticas a Game of Thrones, além da insistência da série em subestimar e brutalizar as personagens femininas
Gostaria que alguém me explicasse (e é sério. Se vier com ironia "quer que desenhe?" eu digo que SIM) se é possível uma pessoa normal, sem ser afetada, ter tal opinião sobre a brutalidade com as personagens femininas, como se fosse algo distinto e que ocorressem apenas com elas.
É um mundo completamente brutal. É a lei do mais forte.
Teve homem sofrendo agressão por causa da sua sexualidade (SPOILER pinto arrancado do traidor. Aliás, o que aconteceria se o Theon fosse homossexual, hein? ). Teve homens morrendo queimado, afogado, currado, mutilado etc
"Ah, mas são cenas gratuitas, tinha que ser igual SVU!", mano, vontade de jogar agua na cara da pessoa para ela acordar e gritar "deixa o moralismo e idiotice de lado. Sabemos o quão errada é a violência real, a vida real é diferente da ficção. Ela atinge todos naquele universo e isto não quer dizer que não sabemos separar a realidade ou que iremos replicar o conteúdo. Série não faz nenhuma apologia."

Garanto que iriam reclamar se nenhuma mulher sofresse violência. Só aí se dariam conta da artificialidade que haveria na série (pra não dizer preconceito)

Recentemente* lembrei duma psicóloga falando num programa do Cazé Peçanha, que os vídeo games eram violentos (atenção dada ao CS e os demais FPS), este era o problema dos crimes (como se os criminosos da década de 70 só fossem violentos por jogar CS:Source em 2006. Cabeça progressista..) Cazé até brincou em dar um PS2 pro Bush.
Algum convidade foi debochar e citou a morte da branca de neve, porém psicóloga não deixou a peteca cair, falou que a criançada não assimila bem estas mortes e violências em fábulas infantis. :lolwtf

*Sabe pq me lembrei disto? Pq recentemente vi num site progressista, que a bela e a fera é sobre machismo, estupro e zoofilia. No meio do texto falava sobre o machismo da branca de neve, onde o estuprador beijou ela morta. Que nem após a morte a mulher deixava de ser abusada.
Imagina a pobreza de espírito de um sujeito destes? O quão espírito de porco deve ser para distorcer os significados?

Lembro que na época eu ri e achei que pararia por aí a noice da psicologa, jamais imaginaria que seria o pensamento padrão e que até iríamos pior.
Ah, compilado que mostra que não existe racismo contra pessoas brancas.
Bom post. Diria que 100% são esquerdistas/marxistassemterlidonadadoMarx. Diria que a maioria é universitário tbm.
Lembrei da guria expulsando o champs do raio privatizador da USP aos som de BRANCO DE m****..

Pq, na cabeça deles, rola uma desumanização muito forte para opositor (de qualquer espécie ideia gênero etc). Eles vão buscar o argumento elegante para citar, de forma precária, que um lado é o oprimido e o outro o opressor, por tanto, neste contexto, não é preconceito se rebelar com alguém apenas pela cor da pele. Estamos repetindo erros do passado para discriminar, porém com uma roupa nova. Alguns até usam o século passado para discriminar hoje em dia. Mesmo tendo nascido num berço de ouro e sem ter sofrido preconceito. Desejo de procurar lucro em cima do preconceito dos outros - até de quem já morreu. O que vale é lucrar e ser contra o capital.

Isto serve para outros grupos (negro não sendo petista é chamado de capitão do mato, a mulher que discorda do pt ou dos movimentos feministas do psol é taxada de machista, o homossexual que não segue a cartilha é chamado de homofóbico / machista e por aí vai)

Maioria do povo que twitou são brancos.

:kpensa

Buscam identificação de forma preguiçosa. Querem ser chamados de intelectuais, SERES PENSANTES.
O cara fala de forma aleatória "branco de m****" no twitter e automaticamente ganha status de intelectual. São diletantes, mimados, e querem ter o ego massageado. Precisam disto.
E o fato de ser branco, negro etc não interessa. O que interessa é o USO que se dá para fazer com o fenótipo da pessoa.
Um exemplo bom é o Netinho de Paula.
Antes, a esquerda o chamava de estuprador, que era covarde, espancava e agredia qualquer mulher que estivesse perto.
Bastou entrar pro PCdoB que ele virou......negro! O negro que sofre preconceito no Brasil e que quer mudar isto.
Evaporarou todo passado, todas agressões que ele fez, e as demais acusações que recebia.

Hoje, criticar ele por agredir mulheres é ser racista.
No meu caso, se eu perguntasse para um progressista: Não era este aí que agrediu uma funcionária da Varig, que espancou a esposa etc? Eu me resumiria a cor da minha pele e ouviria da galera +diversidade+amor+tolerâncias coisas como: "Branco falando m****, o branco racista."
Um negro que questionasse viraria "Negro da casa grande, capitão do mato"

Triste mas real
 
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