Recebi isso aqui hoje cedo do porteiro da UPA do bairro, seu Joca.
Não sei se é verdade pois não consegui ver nos veículos de grande midia e estou esperando o Verdade dos patos se pronunciar se é fake ou não:
Em Santa Maria, manifesto de mais de 200 médicos pede tratamento precoce
03 Março 2021 14:46:00
Além disso, projeto de lei de vereador solicita que poder público disponibilize kit
Na tentativa de, ao menos, minimizar o colapso das redes pública e privada de saúde de Santa Maria, um manifesto de médicos do município passou, nesta quarta-feira, a "viralizar" em todos os grupos de mensagens e também ganhou as redes sociais. No documento, de 13 páginas, os profissionais - das mais diversas áreas médicas ligados ao SUS e à rede particular de planos de saúde - pedem um enfrentamento imediato e mais assertivo à Covid-19 por parte do poder público local.
Veja o manifesto na íntegra e a lista dos médicos que assinaram o documento
São, ao todo, 267 médicos que assinam o documento que pede a adoção de um tratamento precoce contra a pandemia. A combinação, segundo a orientação médica, observa a prescrição dos seguintes medicamentos: hidroxicloroquina, ivermectina, bromexina, azitromicina, nitazoxanida, zinco, vitamina D e anti-coagulantes, além de corticóides.
Ao atingir a marca de 260 óbitos, em Santa Maria, os médicos afirmam pautar tal decisão "em estudos científicos atualizados (...) e em medicamentos com os quais temos experiência de longa data (...)". No documento, os profissionais evocam o artigo 32 do Código de Ética Médica que traz ser considerada infração grave "deixar de usar todos os meios disponíveis de promoção de saúde e de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente".
TOM ELEVADO
Em um trecho, de forma mais enfática, os médicos - todos assinam nominalmente o ofício - afirmam que "em um momento que centenas de casos surgem em nossa cidade, não podemos ficar de braços cruzados e deixar de tratar esses pacientes!".
Eles também destacam que cabe ao médico ter a autonomia de decidir pelo tratamento a ser adotado àquele paciente que, porventura, tenha sido acometido pela Covid-19. Além disso, o grupo reitera que qualquer outra orientação, que não faça uso do tratamento precoce, não os representa.
AGILIDADE
Na Câmara de Vereadores de Santa Maria, o parlamentar Tubias Calil (MDB) apresentou um Projeto de Lei (PL) que trata da disponibilidade gratuita de kits de medicamentos para o tratamento precoce contra a Covid-19 por meio do SUS. A ideia do vereador é que, enquanto perdurar esse momento pandêmico, o Executivo municipal dê essa retaguarda.
- É um projeto de lei, que tem o embasamento de 267 médicos, e se trata de uma medida de extrema urgência e necessidade a adoção de tratamento precoce. Até porque o tratamento está respaldado com estudo científico, então é importante o poder público aceitar isso. Não teremos, nessa largada de vacinação, imunização para todos. Em função disso tudo, o tratamento é uma forma de ganharmos tempo e salvarmos vidas - avalia o vereador, que já pede agilidade dos vereadores na tramitação e eventual aprovação do PL.
Além disso, projeto de lei de vereador solicita que poder público disponibilize kit
diariosm.com.br
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Seu Joca também me passou esse link que recebeu do maqueiro Izaias:
MPF compartilha Nota Técnica sobre assistência integral a pacientes de Covid-19
Documento é assinado por quatro especialistas da área da saúde e baseia-se em evidências científicas que possibilitam a indicação de terapia farmacológica segura e eficaz para o novo coronavírus
O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás compartilhou, nesta terça-feira (2), a Nota Técnica n° 1/2021 (NT) intitulada “As evidências científicas acerca do atendimento integral das pessoas acometidas com a Covid-19: o estado da arte atual, com ênfase no tratamento na fase inicial (replicação viral) da doença”. O documento foi encaminhado a diversos órgãos e instituições que têm alguma responsabilidade no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
A NT é assinada pelos médicos infectologistas Ricardo Ariel Zimerman e Francisco Eduardo Cardoso Alves; pela biomédica Rute Alves Pereira e Costa; e pelo psicólogo Bruno Campello de Souza. O documento, de 117 páginas, baseia-se em evidências científicas que possibilitam a indicação de terapia farmacológica segura e eficaz para a Covid-19, com vistas à rápida redução da carga viral e dos marcadores inflamatórios, o que é, segundo a nota, o principal objetivo do tratamento inicial. De acordo com os especialistas, tais medidas reduzem a duração de sintomas, dias de internação e mortalidade.
De acordo com o procurador da República Ailton Benedito, que solicitou o estudo para embasar procedimento administrativo em curso no MPF em Goiás, a necessidade de atualização e adequação das medidas de enfrentamento à doença é primordial. Em reuniões institucionais realizadas recentemente com diversas autoridades do Estado de Goiás, o procurador chamou a atenção para o fato de que o estabelecimento de medidas farmacológicas e não farmacológicas no tratamento da doença devem passar por processos sistemáticos de revisão e atualização para que se adaptem à própria evolução da pandemia.
Benedito voltou a destacar que não existe conflito entre tratamento inicial, intermediário ou retardatário. Para ele, o ideal é que o paciente receba dos serviços de saúde, públicos ou privados, em qualquer estágio da doença, o tratamento adequado de acordo com o “estado atual da arte”, isto é, conforme o conhecimento médico-científico, atualizado sistematicamente, sobre o vírus, as doenças que ele causa e as possibilidades terapêuticas.
Para os especialistas que assinam a NT, devido à emergência imposta pela atual pandemia — e considerando a demora para as publicações em periódicos “revisados por pares” —, decidiu-se, da mesma forma que as grandes revistas científicas o fazem, incluir no documento encaminhado ao MPF em Goiás as evidências oriundas dos estudos em
preprint para realizar recomendações terapêuticas em caráter emergencial. Esses estudos tendem a agilizar a disseminação rápida de dados atuais de pesquisa e podem ser de grande valia em uma pandemia como a que enfrentamos. “Do ponto de vista ético, cabe ressaltar que o emprego de medicações já aprovadas para uso em outras indicações (redirecionamento) é particularmente útil durante a situação atual, pois, além de estes fármacos serem prontamente disponíveis, as décadas de uso clínico comprovadamente seguro fazem com que se atenda ao preceito básico de 'primeiramente não causar o mal'”, explicam os profissionais.
A NT traz, inclusive, estudos feitos no Brasil e no mundo sobre a dinâmica de protocolos de tratamento inicial da doença por meio de recursos farmacológicos já conhecidos pela sua eficácia no tratamento de outras enfermidades e que podem contribuir, se usados adequadamente, no combate aos sintomas iniciais da Covid-19. O estudo foi encaminhado pelo MPF em Goiás aos seguintes órgãos e instituições:
Conselho Nacional do Ministério Público,
Defensoria Pública da União em Goiás,
Tribunal de Contas do Estado de Goiás,
Ministério Público de Contas do Tribunal de Contas do Estado de Goiás,
Tribunal de Justiça do Estado de Goiás,
Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás,
Ministério Público de Contas do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás,
Ministério Público do Estado de Goiás,
Ministério Público do Trabalho em Goiás,
Justiça Federal em Goiás,
Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região,
Governo do Estado de Goiás e a 117 Municípios sob a área de atuação da Procuradoria da República em Goiás (
clique aqui e veja o modelo de ofício aos Municípios).
Íntegra da Nota Técnica n°1/2021.
Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal em Goiás
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Em reunião com o MPF e MP-GO, Município de Goiânia informa início no processo de revisão dos protocolos de atendimento a pacientes de covid-19
Medida ocorre um dia após o Ministério Público Federal (MPF) em Goiás compartilhar Nota Técnica baseada em evidências científicas sobre assistência integral aos pacientes
Em reunião virtual ocorrida na manhã desta quarta-feira (3), o Município de Goiânia informou que deflagrará processo de revisão e atualização dos protocolos de atendimento a pacientes de covid-19. No encontro, estavam presentes o procurador da República Ailton Benedito, a promotora de Justiça Marlene Nunes, o prefeito de Goiânia Rogério Cruz, o secretário municipal de saúde de Goiânia, Durval Ferreira Fonseca Pedroso, entre outras autoridades.
A medida ocorre um dia após o Ministério Público Federal (MPF) em Goiás compartilhar a
Nota Técnica n° 1/2021 (NT) intitulada “As evidências científicas acerca do atendimento integral das pessoas acometidas com a covid-19: o estado da arte atual, com ênfase no tratamento na fase inicial (replicação viral) da doença”.
Na reunião, o procurador chamou a atenção para a necessidade de revisão sistemática dos protocolos de atendimento, que devem acompanhar a evolução da pandemia e o conhecimento científico acumulado. Lembrou, ainda, que a pandemia não é a mesma de um anos atrás e que, portanto, as medidas de enfrentamento de hoje não podem ser as mesmas. Destacou, no entanto, que o Município vem adotando o mesmo protocolo de atendimento a pacientes com covid-19 em vigor desde julho do ano passado.
No Brasil, a lei federal extraordinária de enfrentamento à pandemia (Lei 13.979/20) prevê que a União, Estados, Distrito Federal e Municípios devem determinar seus protocolos sanitários, farmacológicos e não-farmacológicos, com base em evidências científicas e em análises sobre as informações estratégicas em saúde e que deverão, também, ser limitados no tempo e no espaço ao mínimo indispensável à promoção e à preservação da saúde pública.
O Ministério Público Federal deve continuar acompanhando as ações do poder público para fiel cumprimento da Constituição e das leis, relativamente às medidas de enfrentamento à covid-19.