Diversos fatores. Em parte algoritmos como você citou, que atuam baseado em sentimentos e tendências de big data, em parte setor de compliance/risco de investidores institucionais que precisam seguir critérios objetivos acerca de segurança jurídica por exemplo. Acredito que o segundo caso represente um volume muito maior que o primeiro. Tem agência de rating disso que emite relatório extraordinário rebaixando o rating do Brasil e os gestores desses recursos são OBRIGADOS, por estatuto ou contrato, a diminuir posição no Brasil. Por exemplo. Não tem nada a ver com irracionalidade, é processo pré-estabelecido de política de investimento. Exemplo: tá no estatuto/política de investimento que se o rating de segurança jurídica do país XPTO for menor que AAA a exposição máxima do PL tem que ser menor que 5%. Etc. E se o gestor não seguir ele toma processo dos acionistas, sanção do regulador etc.
É possível também que a elegebilidade do Lula se traduza em um possível segundo turno provável de Lula x Bolsonaro e alguns institucionais podem ter interpretado isso como bad news pra economia a longo prazo, no sentido de que qualquer resultado da eleição é ruim pro país. Não estou usando bad news como termo bonitinho, é um conceito de eficiência de mercado e da forma que os players incorporam as informações disponíveis às suas deciões de investimento.
Etc. Nem tudo é investidor pensando com o estômago, tem coisa que é mecânica mesmo, "se A então B". Quem faz m**** irracional em geral é o investidor minoritário, mas aqui no Brasil ele não tem tanta força pra derrubar índice. O mais provável são os exemplos que dei no início.