Não há dúvida que os aplicativos de relacionamento sejam ótimas ferramentas para conhecer alguém. O problema ocorre quando após o match, o esperado final feliz, dá lugar à desilusão e à tristeza. Um exemplo disso é o que acontece com algumas mães solo. Muitas delas ao buscarem alguém para namorar, se divertir, transar ou só beijar na boca se deparam com abordagens insensíveis, inconvenientes e, até mesmo, desrespeitosas pelo simples fato de terem filhos.
"O que há de errado em ser mãe?"
Há cerca de cinco anos, a bordadeira Anielle Cristina Silva, 31, conheceu um rapaz em um app de relacionamento por quem sentiu uma forte conexão. "Ele tinha minha idade, era tudo muito intenso e eu estava sendo correspondida. Conversamos muito por uma ou duas semanas e estava seguindo de maneira tão perfeita que combinamos de eu ir de Ibaiti a Londrina [ambas cidades do Paraná] para conhecê-lo", relembra.
Um dia antes da viagem, Anielle contou ao rapaz que tinha uma filha. Anielle relata que não havia dito nada, até então, por não ter sentido necessidade de falar sobre a parte mais importante da vida dela para um rapaz que nem sabia se iria conhecer.
"A maioria dos homens que conheci se comportam como se você estivesse procurando um pai para seu filho, um substituto. Não é isso que eu quero, minha relação com ela já está consolidada. Procuro alguém que venha acrescentar e que, evidentemente, esteja interessado no bem-estar da minha filha. Se ficar comigo tem que ser porque gosta dela também", diz ela.
"Fui xingada quando ele soube que eu tinha um filho"
Algo parecido aconteceu com Valeria Kirley Dias Alencar, 21. "Conheci um cara no app com quem conversei um tempão, que parecia gente boa. Após vários elogios, pediu uma rede social e eu passei. Quando ele viu uma foto minha com meu filho, imediatamente mandou uma mensagem me chamando de vagabunda, revoltado porque eu não tinha dito para ele que era mãe. Nem deu tempo de me defender, porque em seguida ele desfez o match e parou de me seguir nas redes sociais"
"Muitos não entendem que o filho é minha responsabilidade e não do outro" Gabriela Feitosa, 28, usou apps de relacionamento por cerca de um ano. A estudante de Administração e assistente de atendimento em tecnologia conta ter feito um teste para ter certeza que a rejeição que mães solo sofrem nos aplicativos não era coisa da cabeça dela. "Primeiro, deixei no meu perfil 'tenho uma filha' e recebi poucos matches.
Ao remover essa informação, obtive diversas combinações, mas muitas delas eram desfeitas ou a conversa morria sempre que eu dizia que sou mãe". Ela diz que foi questionada a respeito do pai da criança ou a razão pela qual foi mãe tão cedo. "Um cara me perguntou se eu toparia sair sem compromisso 'já que eu tinha uma filha', deixando claro que ele não estava afim desse tipo de responsabilidade. Disse, ainda, que eu não precisava ter vergonha do meu corpo, das marcas da gestação, porque ele não tinha problema com isso. Nesse caso, fui eu que desfiz o match".
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- Mulheres com filho (mães solteiras) entram no Tinder.
- Revelam que tem filhos.
- Os caras dão no pé.
Óbvio que se relacionar com mulher com filho hoje em dia é a pior coisa que tem. O filho é um laço que não pode ser desfeito e ele ao meu ver só atrapalha a relação do homem.
Engraçado que elas por sua vez NÃO querem se relacionar com Pais Solteiros. Além do mais elas também NÃO ficam com homens que moram com os pais, ou homens desempregados, então nenhum homem é obrigado a ficar com quem ele julga não estar a altura dele seja social ou econômico.
Certos eles eu faria o mesmo. Ainda tem a tal da pensão socioafetiva caso você se separe né, tem que pagar pensão mesmo não sendo pai da criança.