diz na vinheta da nerdflix daqui que é "série limitada" (que sinceramente não sei o que significa).
Série americana sobre estupro (ou falta de), que pelo pouco que pesquisei, é baseado em um livro vencedor de um pulitzer.
São basicamente 2 histórias paralelas,
começa com uma em 2008, uma menina de 16 anos sem familia que morava sozinha num aglomerado de apoio pra adolescentes sem familia. Ja começa com ela alegando ter sido estuprada. O caso dela carecia de provas, e a cada depoimento que ela dava mudava um pouco, até que a dupla de policiais (homens) da uma prensa nela e ela assume que é tudo mentira.
E a outra história, se passando em 2011. uma gordinha que passou do ponto de "gordelicia" com folga. Alega a mesma coisa, o estupro alegado por ela parece um tanto com o da primeira história. Mas dessa vez é Uma detetive cristã super simpatica quem atende a chamada.
Nessa história a "chumbinha" não tem o mesmo desvio de carater da primeira história(não fica parecendo tanto que só quer chamar a atenção). Mas mesmo assim a série vai deixando meio no ar por algum tempo se é verdade ou não. Mas A detetive, bem mais implacavel que a dupla de detetives homens da outra história, vai fundo em busca de respostas sem oprimir a vitima(ou suposta). Em pouco tempo ela se junta com outra detetive de outro distrito/condado(Não sei como funciona isso nos USA).
Basicamente a série vai intercalando as duas histórias.
De um lado a guria sofrendo preconceito da sociedade por ter feito uma denuncia falsa de estupro.
Do outro a dupla de detetives, mulheres (atrizes muito talentosas que por diversas vezes me lembrou True Detective raiz) atrás do estuprador da chumbinha.
Essa parte eu achei que pecou um pouco porque são duas histórias que se passam em tempos diferentes, mas a série não faz tentativa nenhuma de diferenciar ambas, como diretores mais talentosos conseguem fazer (seja mudando a coloração ou a fotografia). Pra mim foi o maior defeito da série. as vezes ficava meio confuso. Principalmente por que a história da guria de 2008 vai "andando a passos largos" enquanto a de 2011 se passa em um curto periodo de tempo.
Em um momento as duas histórias se juntam.
Não é todo homem que aparece que só ta la pra parecer um retardado, covarde ou opressor, tem bastante personagem homem bom e vital para o andar da história (inclusive alguns como peça chave pra determinados andamentos). Mas o "core bom" é basicamente constituido de mulheres.
Enfim, é uma visivel tentativa de colocar mulheres como melhores que homens, o que para "os sensiveis", pode ser chamado de lacração. Pelo menos pra mim ficou mais parecendo obras japonesas que envolvem protagonistas femininas. Tá lá , elas são fodas e f**a-se.