"Bolsonaro promete aumentar os recursos da saude para contratar medicos brasileiros a fim de suprir a carencia com a saida dos medico cubanos. Só que ele esqueceu que a Emenda Const. 95 impõe um corte enorme de gastos na saúde para 2019 na qual ele votou a favor."
Errado. Não diga tais
sandices.
A PEC não impede que existam aumentos em gastos com saúde e educação. Ela só impõe um teto a todos os gastos. para que o governo não gaste mais do que arrecada. Qualquer país minimamente civilizado tem um teto de gastos. Tais como Suíça, Austrália, Dinamarca, Países Baixos, Irlanda, Cingapura e até mesmo México e Chile. Só para citar alguns exemplos.
Sendo assim, basta que o governo corte despesas inúteis, e terá o suficiente para termos saúde e educação nórdicas.
Onde o governo deve cortar? Em qualquer lugar e em todo lugar.
Ministério da Cultura, Ministério do Turismo, Ministério do Desenvolvimento Social, Ministério do Esporte, Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Integração Nacional, Ministério dos Direitos Humanos, Ministério das Comunicações, Ministério do Turismo, Ministério dos Transportes e Secretaria de Assuntos Estratégicos poderiam ser imediatamente abolidos.
Veja
aqui (clique em "despesas") o total das despesas de cada ministério. Excluindo-se o Ministério da Fazenda (que gasta R$ 1,2 trilhão), todos os outros ministérios gastam aproximadamente
R$ 640 bilhões por ano. (Na era Dilma, eles
empregavam mais de 113 mil apadrinhados e seus salários consumiam R$ 214 bilhões. Ainda não se sabe os números exatos da atual administração.)
Adicionalmente, o cancelamento de todos os
aumentos prometidos ao funcionalismo público bem como a extinção dos
super-salários do setor público são imprescindíveis.
A abolição do BNDES e a devolução do dinheiro a ele emprestado pelo Tesouro também seriam um bom começo (embora isso resolveria apenas um problema de estoque e não de fluxo). Ou pelo menos, a diminuição drástica da abrangência do BNDES (parte disso já foi feito no governo Temer).
A venda (ou mesmo a abolição) destas
18 estatais que queimam 86% do orçamento com funcionários muito bem pagos e que dependem de transferências do Tesouro também é imperativa, assim como a venda das
151 estatais do governo, as quais recebem um aporte anual de R$ 20 bilhões do governo.
Acima de tudo, a
reforma da previdência do setor público, que é de longe o maior ralo de dinheiro do país, é absolutamente crucial.