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Não consigo mais curtir jogos cinematográficos

Heishiro

Bam-bam-bam
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Não, The Last of Us não tem uma história do mesmo nível de um bom filme da Marvel.

The Last of Us faz o básico e nada mais. Sem contar que não é nada original e se "inspira" em várias obras do gênero pós-apocalíptico.

Se você acha que a história de The Last of Us é boa, isso já diz muito sobre o seu conhecimento de construção de roteiro.

E eu sei que o Pablo Villaça uma vez fez uma resenha sobre The Last of Us e achou boa a história. Mas acho que isso parte muito da expectativa dele: "olha só, o roteirista aqui fez personagens com arcos dramáticos! Não sabia que história em videogames tinham essas aplicações de conceitos básicos de construção de roteiro, estou surpreendido!"

Sem contar que The Last of Us em nada contribui para que as narrativas de videogame ganhem características próprias e propiciem experiências únicas que só o videogame é capaz de propiciar, tal como o exemplo de Dark Souls que eu citei acima faz muito bem. E também, de uma forma um tanto quanto diferente,, jogos como Oneshot também faz uso das propriedades específicas do videogame para contar uma história e fornecer um tipo de interação muito peculiar entre a máquina e o humano.

Pra mim essa é a questão, não me adianta um game contar uma história nível filme da Marvel (que já é um padrão bem baixo), pelo menos o filme da Marvel eu perco 2 horas e na maioria das vezes vejo pirateado, o game vou pagar 150 e perder 20 horas. Então tem que ser pelo gameplay.

Então o que me interessa é quando o jogo consegue carregar sua narrativa através do gameplay, o gameplay é o condutor da sua narrativa, como Dark Souls, você lembra dos momentos que você passou jogando, eu lembro até hoje como foi atravessar Sen Fortress.

Se for pra lembrar da história que os personagens passaram então prefiro ver um filme ou ler um livro que possuem histórias bem melhores por preços menores e levo menos tempo.
 

Heishiro

Bam-bam-bam
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Aproveitando, para mim um jogo que carrega perfeitamente Gameplay + Históra é o primeiro Bioshock.

Quando se joga pela primeira vez sem saber o que está esperando é uma experiência imersiva que você desenvolve, não algo que é apresentado através de cutscenes. E o plot twist é lembrado por todo mundo até hoje graças a isso, os plot twist de uncharted já esqueci todos.
 

Kise Ryota

Exploiter Lixoso
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Eu amo como Bastion combina a história com o gameplay. E a existência do narrador torna o negócio excepcional.
 

LeMorrison

Habitué da casa
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A história do Horizon tem a mesma premissa de vários filmes de ficção científica, tanto que achei bem previsível do início ao fim.

E outra, ficar caçando áudios pra acompanhar a história já é chato, agora imagina se não gostar do que é contado nas cutscenes.

Uma das críticas ao Fallout 76 nos reviews é justamente pela história ser contada por áudios, acho que nem 5% dos jogadores vão atrás disso nos jogos que usam esse tipo de artifício, só quem é muito fã faz isso.

Se contam a história por meio de cutscene, vocês reclamam. Se contam com objetos que você encontra explorando o mapa (jogando, no caso), vocês também acham ruim. Não dá pra agradar gamers exigentes como vocês.

No caso específico de HZD, a história, por mais batida que possa ser, conseguiu me cativar. Achei a narrativa bem construída e existem alguns momentos que impactam (não vou citar aqui pra evitar spoiler para quem ainda não jogou). E eu nem cheguei a ficar buscando os colecionáveis no mapa, coletei os que estavam à vista e gostei do conteúdo, bacana ver a evolução da situação que culminou nesse novo mundo.

Acredito que alguns de vocês estão no automático, e por isso perderam a capacidade de se envolver com os jogos. Ligar o f**a-se pra historia é perder uma parte importante da experiência que o game tem a oferecer.
 

Majima-San

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Vai sempre depender do gênero.

- Em jogos de luta, corrida e puzzle, cinematografia e história são dispensáveis, embora sejam bem vindas em determinadas subvertentes. Tivemos por exemplo Portal 2, um dos melhores puzzles de todos os tempos, em que a história acrescentou MUITO ao produto final, ao ponto de se poder garantir que o game não teria nem 50% da aclamação que recebeu se ela não existisse.

- Em platformers e shmups, há que se ter pelo menos um contexto para a existência do jogo, sob a pena de se sofrer da intensa tosqueira e limitação que vivíamos na década de 80, onde não havia sequer uma desculpa ou premissa pra se apertar os botões. Os melhores platformers 2D e 3D atuais graças à Deus executam bem essa premissa, especialmente os indies, que vem se destacando demais nessa particularidade, alguns são pesadamente story driven e com plots muito bons, variando do singelo ao profundo, e esses devem ser louvados.

- Em shooters e action games, elas são NECESSÁRIAS (leia-se, obrigatórias) e suas ausências têm que ser obviamente crucificadas, criticadas e consideradas numa avaliação profissional. Hoje em dia simplesmente não dá mais pra ser sem, fica tosco e retardado. Obviamente, nesses gêneros, elas devem ser adequadas ao estilo, linhas pesadas e complexas de diálogo, textos grandes e cenas demoradas demais matam essas vertentes dos games. Os protótipos de sucesso e qualidade extrema nesses gêneros são Half Life e Uncharted, o primeiro com elementos mais profundos e o segundo mais light-hearteds, ali está tudo no lugar certíssimo, perfeitamente adequado ao estilo, e mais, ambos tem gameplays deliciosos por baixo do excelente contexto, história e cinematografia que constroem.

- Em Survival Horrors, elas ocupam lugar de destaque, com o mesmo peso que o gameplay e ambientação. Os protótipos de qualidade extrema e sucesso nesse gênero são Silent Hill e The Last of Us que, igualmente, guardam gameplays excelentes por debaixo das capas.

- Em Adventures, Híbridos (que é o nome que eu batizei o gênero GTA-like: games que misturam exploração, tiro, corrida, elementos beat em up e etc) e RPGs, elas são os protagonistas ao lado da ambientação, e devem ter peso maior que quaisquer outros elementos pensados no planejamento e execução das produções desse estilo.


Obviamente existem excessões, mas em geral isso deve ser respeitado.

Por fim, gostaria de dizer duas coisas:

1) história quase nunca é supérfluo. Em geral é uma coisa difícil de fazer e os esforços dos produtores nesse sentido tem que ser incentivados

2) Obviamente, um jogo com boas história e gameplay é melhor que um jogo só com história ou só com gameplay qualificados.

OBS: posso ter extrapolado um pouco o tema do OP. Se ele quis dizer “cinematográficos” no sentido de “wowwww”, “kabummm”, cenas epic-Hollywood-like, aí dá pra dizer que tanto faz mesmo. Mais vale uma boa história e ambientação intimista, mística e subliminar, como Bloodborne, Inside, Unravel ou The Witcher, do que um lixo digital das histórias recentes dos CODs, que são épicos mas mau executados.
 


Trsantos8

Bam-bam-bam
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Filminho é maravilhoso. Enredo pra mim é 80% de um jogo. Achei Horizon ZD uma porcaria justamente por causa da péssima história. Tomara que o próximo jogo do Kojima traga cutscenes de 20 min como nos bons tempos.

Enviado de meu ONEPLUS A6003 usando o Tapatalk
 

Grave Uypo

Piloto de Grifos
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God of War é bem enxuto em cutscenes, e tem uma historia e criação de mundo magnificos, se você se entediou com ele talvez você realmente não goste de companhas single-player ou talvez seja o tema do game.
nunca vi ninguem reclamando de falta de cutscene no botw.
Vai sempre depender do gênero.

- Em jogos de luta, corrida e puzzle, cinematografia e história são dispensáveis, embora sejam bem vindas em determinadas subvertentes. Tivemos por exemplo Portal 2, um dos melhores puzzles de todos os tempos, em que a história acrescentou MUITO ao produto final, ao ponto de se poder garantir que o game não teria nem 50% da aclamação que recebeu se ela não existisse.

- Em platformers e shmups, há que se ter pelo menos um contexto para a existência do jogo, sob a pena de se sofrer da intensa tosqueira e limitação que vivíamos na década de 80, onde não havia sequer uma desculpa ou premissa pra se apertar os botões. Os melhores platformers 2D e 3D atuais graças à Deus executam bem essa premissa, especialmente os indies, que vem se destacando demais nessa particularidade, alguns são pesadamente story driven e com plots muito bons, variando do singelo ao profundo, e esses devem ser louvados.

- Em shooters e action games, elas são NECESSÁRIAS (leia-se, obrigatórias) e suas ausências têm que ser obviamente crucificadas, criticadas e consideradas numa avaliação profissional. Hoje em dia simplesmente não dá mais pra ser sem, fica tosco e retardado. Obviamente, nesses gêneros, elas devem ser adequadas ao estilo, linhas pesadas e complexas de diálogo, textos grandes e cenas demoradas demais matam essas vertentes dos games. Os protótipos de sucesso e qualidade extrema nesses gêneros são Half Life e Uncharted, o primeiro com elementos mais profundos e o segundo mais light-hearteds, ali está tudo no lugar certíssimo, perfeitamente adequado ao estilo, e mais, ambos tem gameplays deliciosos por baixo do excelente contexto, história e cinematografia que constroem.

- Em Survival Horrors, elas ocupam lugar de destaque, com o mesmo peso que o gameplay e ambientação. Os protótipos de qualidade extrema e sucesso nesse gênero são Silent Hill e The Last of Us que, igualmente, guardam gameplays excelentes por debaixo das capas.

- Em Adventures, Híbridos (que é o nome que eu batizei o gênero GTA-like: games que misturam exploração, tiro, corrida, elementos beat em up e etc) e RPGs, elas são os protagonistas ao lado da ambientação, e devem ter peso maior que quaisquer outros elementos pensados no planejamento e execução das produções desse estilo.


Obviamente existem excessões, mas em geral isso deve ser respeitado.

Por fim, gostaria de dizer duas coisas:

1) história quase nunca é supérfluo. Em geral é uma coisa difícil de fazer e os esforços dos produtores nesse sentido tem que ser incentivados

2) Obviamente, um jogo com boas história e gameplay é melhor que um jogo só com história ou só com gameplay qualificados.

OBS: posso ter extrapolado um pouco o tema do OP. Se ele quis dizer “cinematográficos” no sentido de “wowwww”, “kabummm”, cenas epic-Hollywood-like, aí dá pra dizer que tanto faz mesmo. Mais vale uma boa história e ambientação intimista, mística e subliminar, como Bloodborne, Inside, Unravel ou The Witcher, do que um lixo digital das histórias recentes dos CODs, que são épicos mas mau executados.
discordo fodidamente. história não é, NUNCA FOI e nem vai ser necessária pra um jogo ser bom, além de muitas vezes poder ser extremamente detrimental, não tem nada disso de ser sempre ser plus. jogo com narrativa pesada tem seu espaço, mas dizer que é obrigação é coisa de quem não sabe o que é jogo pra começo de conversa. no geral, eu gosto que o jogo tenha uma história boa, mas é algo opcional. tem varios jogos sem história que eu daria 10. não tem nenhum jogo sem gameplay bom que eu daria nota se quer decente. unico jogo que lembro ter jogado só pela história foi asura's wrath e catherine. do asura não me arrependo, bem trash mas os visuais eram legais e o jogo curto. catherine nao consegui levar até o fim, apesar da história legal. put* gameplay b*sta, puzzle mais chato que ja joguei.

olhando pra trás, mais da metade dos meus jogos favoritos de todos os tempos tem história nula ou fraca.

simcopter: zero história. jogo unico e foda com replay value infinito que vale a pena jogar até hoje apesar de ser um dos 3Ds mais feios de todos os tempos.
doom: você é o fodão e vai matar o inferno sozinho usando uma 12 serrada
hexen: doom medieval
jogos de corrida: zero história
simcity: zero história
sonic, mario, monster world e outros jogos do genero: o malvado apareceu. ande pra direita até encontrar ele e salvar suas vitimas.
unreal tournament: odebrecht inventou um negocio que faz quem morre renascer. vai lutar no torneio deles
diablo: diabo mora embaixo da cidade, matou o rei e raptou o principe. desce la e mata ele
half life: voce mencionou como jogo com história, mas não tem porra de história nenhuma. é basicamente a mesma história do doom só que com et ao invés de inferno.
duke nukem: falando em ET
ninja gaiden: oh não o artefato do mal foi desenterrado. corte ele no meio com sua espada do bem. e corte outras coisas no meio também na jornada.
ragnarok online: uh... mate geleias.

em contraste:
chrono cross: put* história complexa cheia de linhas do tempo, realidades alternativas e o kct. bem legal
grandia 2: o diabo matou deus 10 mil anos atras e o que todo mundo vem venerando pensando que é deus é na verdade o diabo.
starcraft: parece babylon 5, sci-fi top.
warcraft2 & 3: lord of the rings falsificado. mas é legal
halo: fps com história done right. principalmente halo reach.
alan wake: história de ficção loucona que traduz bem em gameplay, acho que o single player mais marcante das ultimas 2 gerações
elder scrolls (3 e 4): bastante história, mas desconexa e muitas vezes superficial. só to citando por causa da questline da dark brotherhood no oblivion que é uma coisa linda de se apreciar.

maior problema de jogo que se baseia excessivamente em história é replay value. o jogo só pode ser jogado uma vez, e por consequencia se não for ultra foda, não marca e vc até acaba esquecendo que existe depois de um tempo por conta disso.
 
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Majima-San

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nunca vi ninguem reclamando de falta de cutscene no botw.

discordo fodidamente. história não é, NUNCA FOI e nem vai ser necessária pra um jogo ser bom, além de muitas vezes poder ser extremamente detrimental, não tem nada disso de ser sempre ser plus. jogo com narrativa pesada tem seu espaço, mas dizer que é obrigação é coisa de quem não sabe o que é jogo pra começo de conversa. no geral, eu gosto que o jogo tenha uma história boa, mas é algo opcional. tem varios jogos sem história que eu daria 10. não tem nenhum jogo sem gameplay bom que eu daria nota se quer decente. unico jogo que lembro ter jogado só pela história foi asura's wrath e catherine. do asura não me arrependo, bem trash mas os visuais eram legais e o jogo curto. catherine nao consegui levar até o fim, apesar da história legal. put* gameplay b*sta, puzzle mais chato que ja joguei.

olhando pra trás, mais da metade dos meus jogos favoritos de todos os tempos tem história nula ou fraca.

simcopter: zero história. jogo unico e foda com replay value infinito que vale a pena jogar até hoje apesar de ser um dos 3Ds mais feios de todos os tempos.
doom: você é o fodão e vai matar o inferno sozinho usando uma 12 serrada
hexen: doom medieval
jogos de corrida: zero história
simcity: zero história
sonic, mario, monster world e outros jogos do genero: o malvado apareceu. ande pra direita até encontrar ele e salvar suas vitimas.
unreal tournament: odebrecht inventou um negocio que faz quem morre renascer. vai lutar no torneio deles
diablo: diabo mora embaixo da cidade, matou o rei e raptou o principe. desce la e mata ele
half life: voce mencionou como jogo com história, mas não tem porra de história nenhuma. é basicamente a mesma história do doom só que com et ao invés de inferno.
duke nukem: falando em ET
ninja gaiden: oh não o artefato do mal foi desenterrado. corte ele no meio com sua espada do bem. e corte outras coisas no meio também na jornada.
ragnarok online: uh... mate geleias.

em contraste:
chrono cross: put* história complexa cheia de linhas do tempo, realidades alternativas e o kct. bem legal
grandia 2: o diabo matou deus 10 mil anos atras e o que todo mundo vem venerando pensando que é deus é na verdade o diabo.
starcraft: parece babylon 5, sci-fi top.
warcraft2 & 3: lord of the rings falsificado. mas é legal
halo: fps com história done right. principalmente halo reach.
alan wake: história de ficção loucona que traduz bem em gameplay, acho que o single player mais marcante das ultimas 2 gerações
elder scrolls (3 e 4): bastante história, mas desconexa e muitas vezes superficial. só to citando por causa da questline da dark brotherhood no oblivion que é uma coisa linda de se apreciar.

maior problema de jogo que se baseia excessivamente em história é replay value. o jogo só pode ser jogado uma vez, e por consequencia se não for ultra foda, não marca e vc até acaba esquecendo que existe depois de um tempo por conta disso.


É sempre um plus em 100% das vezes, e não existe nenhuma possibilidade, cenário ou circunstância que não vai ser. Eleva o jogo.

Bioshock, de uma apertação de botão banal, foi elevado a algo bem melhor por causa da história, cinematografia e ambientação. Seria um jogo severamente pior sem o pano de fundo.

BOTW, que é Top 3 dos melhores jogos que joguei nos últimos 5 anos, seria a partícula de Deus em videogames se tivesse uma história decente. Atenção: não estou falando que BOTW tinha que ter 600 linhas de diálogo por minuto, mil cutscenes ou gráficos de outro mundo. Conforme disse em meu post, o valor de história e ambientação de qualidade tem a ver não somente com complexidade, extensão ou ineditismo, e sim com adequação ao estilo. O novo Zelda seria sem dúvida nenhuma (e não tem porque não ser) um jogo melhor se tivesse nele uma história melhor. Só acrescenta, nunca subtrai, em hipótese nenhuma, nunca, claro que se qualificado e bem adequado ao gênero e estilo. Diálogos extensos de minutos e minutos, como acontece num Mass Effect, é inadequado a um Uncharted.

Lembrando que narrativa boa é uma coisa totalmente medível e quase nada subjetiva. Há algo que separa Paulo Coelho de Dostoiévski. Em videogames, esses jogos com história ruim mas com gameplay bom que você daria 10 seriam muito melhores se tivessem boa narrativa, e isso é impossível de ser contraargumentado. Vale pra Vanquish, Zelda BOTW, OoT, Bayonetta ou qualquer outro jogo, em qualquer circunstância, em qualquer era.

É algo que eleva uma categoria acima, e não tem jeito pra isso.

Portal 2 seria pior sem. Bioshock. Half Life. Call of Duty 4. Halo. Wolfstein The New Order (estou citando aqui games onde tradicionalmente história é secundário - não são RPGs - pra mostrar como boa história os eleva. Você provavelmente consideraria Halo 3 bom mesmo sem uma boa história, quiçá daria até um 10 pra ele, mas a narrativa é um plus que o põe acima do mar de mediocridade)

Doom 2016 seria melhor com uma boa história. Transformers Devastation. Castlevania SOTN. Gears of War.

É só profit. É um banho de embelezamento e melhoramento geral, tanto pra jogo que não é lá essas coisas e não tem história boa, quanto para jogo que já é bom pra c***lho e não tem também.
 
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Megazordi64

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Se contam a história por meio de cutscene, vocês reclamam. Se contam com objetos que você encontra explorando o mapa (jogando, no caso), vocês também acham ruim. Não dá pra agradar gamers exigentes como vocês.

No caso específico de HZD, a história, por mais batida que possa ser, conseguiu me cativar. Achei a narrativa bem construída e existem alguns momentos que impactam (não vou citar aqui pra evitar spoiler para quem ainda não jogou). E eu nem cheguei a ficar buscando os colecionáveis no mapa, coletei os que estavam à vista e gostei do conteúdo, bacana ver a evolução da situação que culminou nesse novo mundo.

Acredito que alguns de vocês estão no automático, e por isso perderam a capacidade de se envolver com os jogos. Ligar o f**a-se pra historia é perder uma parte importante da experiência que o game tem a oferecer.

A melhor desenvolvedora que sabe fazer uma boa direção narrativa é a Naughty Dog, apesar das histórias serem batidas no Uncharted e The Last of Us, sabem como desenvolver personagens e diálogos.

Agora, o último jogo que soube me contar uma boa história foi o Persona 5, a premissa é muito interessante, só vacilaram no final e um em algumas sidequests.

Se não for para entregar uma direção narrativa como a Naughty Dog para me fazer largar o controle com interesse em assistir as cutscenes ou me contar uma história interessante como a do Persona 5 é melhor nem fazer eu perder o meu tempo, prefiro mil vezes mais um jogo focado na jogabilidade.

God of War acertou na direção narrativa, a transição entre cutscene e diálogos para gameplay é boa, só a história que é fraca, mas como acertaram na direção narrativa gostei do jogo. Agora, se tivesse falhado nos dois como o Horizon teria achado um jogo chatíssimo.
 

Lennox HK

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Já falei antes, maioria dos jogos da Sony estão virando filminhos, puro entretenimento visual, com uma história profunda, porém eles esquecem isso é um jogo, nem um mp decente criam, enfim... é nítido que a sony está trilhando esse caminho, pois existe um grande público casual para isso, bloodborne é muito mais interessante que GoW, isso é um fato.
Muitos casuais compram ps4 para jogar esses joguinhos e depois só abrem o console pra ver netflix ou jogar FIFA
 

Craudiao

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Eu gosto de histórias mais voltadas para cómedias, por isso uma das desenvolvedoras que mais gosto é a Twisted Pixel (que a M$ fez a cagada "liberar"), adorei jogar enquanto ria muito de jogos como Splosion Man, Comic Jumper, The Gunstringer e Lococycle... Mas o humor deles é (pelo menos era) bem "pesado" e com isso recebias algumas criticas de pessoas mais "sensíveis"... As histórias em si era bem rasas, mas cheias de humor...

Para quem nunca jogou, eles anunciaram Ms. Splosion Man para o Nintendo Switch, recomendo fortemente...
 

Majima-San

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Só um adendo sobre o tema, pra encerrar:

- Em alguns ambientes de discussão brasileiros, muito por causa do Brainlet do ********, que é um fanático e, como todo fanático, incapaz de elaborar mesmo o mais básico dos raciocínios baseados na realidade (o que é agravado pelo fato de a plataforma da qual ele é fã ter irrefutavelmente uma biblioteca pior que os concorrentes), tenta-se associar o jogador casual à história e ambientação. Como quase tudo que o You Tuber referido defende, a realidade está no diâmetro oposto. Os casuais em geral não aguentam duas caixas de texto. Jogos pesadamente dependentes de história, especialmente se as histórias forem complexas, com personagens complicados e temas cascudos, textos grandes e múltiplas linhas de diálogo, são fartamente rechaçados pelos casuais, que preferem uma jogatina desburocratizada ou pick up and play dos multiplayers por exemplo.

É por isso que a grande massa de casuais está nos jogos de esporte, como FIFA, nos Fortnites, Minecrafts ou jogos para mobile, onde sequer uma linha de diálogo ou história se fazem presentes. Enquanto isso, games com temáticas mais cascudas, mais history-driven, são nichos. Dá pra se dizer sem a menor chance de errar que quanto mais voltado à história um game é, menos ele apela aos casuais e mais ele apela aos hardcore.


Os casuais em geral, até por não estarem ligados às tradições dos videogames, querem sentar e apertar os botões. Um game como Metal Gear é intolerável e até ridículo para eles. Um Angry Birds não. Um jogo como Persona 5 é considerado até coisa de maluco desajustado, ou “nerd” pra eles. Uma partida de FIFA não. Um Nier Automata é “viajado demais”. Um Fortnite não.


Lembrando que casual não é xingamento, é só uma característica que define um determinado perfil de jogador. Meus primos que não entendem nada de videogame, não sabem o que é GPU, não conhecem nem mesmo personagens famosos como o Solid Snake, não sabem que existiu um console chamado Saturn (casuais, portanto) e só jogam Fornite, FIFA e COD, droparam o singleplayer de RDR2 “porque tem conversa demais” pra começar o online e ontem estavam, no grupo de whatsapp, combinando o nome de batismo do bando deles no game. Exemplos desses todos nós temos, eu tenho certeza disso. Certeza absoluta que todo mundo tem parentes e amigos casuais que são assim.
 
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MadScientist

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Switch salvou essa geração pra mim. Eu tava com tamanha sede de gameplay que tava viciado até em COD, mas single player eu não jogava. Já que não tive Wii U, estou desde o lançamento do Switch jogando um grande jogo nesse estilão por mês.

Pra não ser injusto, também teve a From Software e os índies.

Mas, enquanto eu jogo o capítulo 4 do Red Dead, durante os longos diálogos das cavalgadas eu não paro de comparar com as minhas cavalgadas no BotW, sem saber o destino, marcando minhas quests pessoais e ditando meu próprio ritmo de jogo. Melhor game da história pra mim, e olha que ainda podia ser bem melhor.
 

Craudiao

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Só um adendo sobre o tema, pra encerrar:

- Em alguns ambientes de discussão brasileiros, muito por causa do Brainlet do ********, que é um fanático e, como todo fanático, incapaz de elaborar mesmo o mais básico dos raciocínios baseados na realidade (o que é agravado pelo fato de a plataforma da qual ele é fã ter irrefutavelmente uma biblioteca pior que os concorrentes), tenta-se associar o jogador casual à história e ambientação. Como quase tudo que o You Tuber referido defende, a realidade está no diâmetro oposto. Os casuais em geral não aguentam duas caixas de texto. Jogos pesadamente dependentes de história, especialmente se as histórias forem complexas, com personagens complicados e temas cascudos, textos grandes e múltiplas linhas de diálogo, são fartamente rechaçados pelos casuais, que preferem uma jogatina desburocratizada ou pick up and play dos multiplayers por exemplo.

É por isso que a grande massa de casuais está nos jogos de esporte, como FIFA, nos Fortnites, Minecrafts ou jogos para mobile, onde sequer uma linha de diálogo ou história se fazem presentes. Enquanto isso, games com temáticas mais cascudas, mais history-driven, são nichos. Dá pra se dizer sem a menor chance de errar que quanto mais voltado à história um game é, menos ele apela aos casuais e mais ele apela aos hardcore.


Os casuais em geral, até por não estarem ligados às tradições dos videogames, querem sentar e apertar os botões. Um game como Metal Gear é intolerável e até ridículo para eles. Um Angry Birds não. Um jogo como Persona 5 é considerado até coisa de maluco desajustado, ou “nerd” pra eles. Uma partida de FIFA não. Um Nier Automata é “viajado demais”. Um Fortnite não.


Lembrando que casual não é xingamento, é só uma característica que define um determinado perfil de jogador. Meus primos que não entendem nada de videogame, não sabem o que é GPU, não conhecem nem mesmo personagens famosos como o Solid Snake, não sabem que existiu um console chamado Saturn (casuais, portanto) e só jogam Fornite, FIFA e COD, droparam o singleplayer de RDR2 “porque tem conversa demais” pra começar o online e ontem estavam, no grupo de whatsapp, combinando o nome de batismo do bando deles no game. Exemplos desses todos nós temos, eu tenho certeza disso. Certeza absoluta que todo mundo tem parentes e amigos casuais que são assim.
Pelo visto não é só ele que é fanático não...
O melhor desse tópico foi ver opiniões e gostos muito distintos um dos outros e a única coisa irrefutável aqui é que o melhor para um não é necessariamente o melhor para o outro...

Quanto esses rótulos de casual ou hardcore... puts quanta bobagem, não o que você citou, mas sim essa "necessidade" de separar jogadores que muitos tem...
Só um exemplo idiota, mas o cara que só joga Fifa, joga ali umas duas partidinhas nos fins de semana e tals, e aquele outro que também só joga Fifa, mas joga todo dia várias horas, monta e participa de torneios e tudo. Ambos são casuais apenas por serem jogadores de Fifa?
Pois é... Besteira querer categorizar, não sei de onde surgiu isso mas acho uma coisa tão "nojenta" quanto a expressão "gamer", principalmente que os que se auto denominam "gamers" não entendem porra nenhuma do assunto, só gosta de dar pitacos idiotas de coisas que veem pela internet...

Desculpe usar logo seu comentário para esse "xilique", não é nada pessoal (a não ser o caso do irrefutavelmente pior, esse para para você mesmo, kkkk), é apenas porque foi o ultimo de tantos e sair citando todo mundo para colocar minha opinião (que também é apenas opinião, não comprei a verdade para ser o dono dela) seria bem desnecessário, coloquei só para dar uma posição e deixar de dica para o pessoal dar uma refletida nessas coisas...
 

deriks

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Nada de idade, meu jovi. Eu acredito até que seja o contrário. Jogos foram criados pra jogar, e assistir é apenas uma parte do processo. É tipo comparar com a famosa frase da industria do cinema "mostre mais e fale menos".

Red Dead Redemption 2 é provavelmente o melhor jogo que conseguiu mesclar partes cinematográficas com gameplay. O momento em que você anda a cavalo e toca uma música... excelente combinação, principalmente porque você tem controle total da coisa e ao mesmo tempo o jogo lhe aponta que é um momento de paz e reflexão.

Então fique de boa, jogue o que puder e apenas divirta-se.

ps: God of War 2018 parece até que foi criado pros leite com pera, então relaxa
 

Nelci

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Não tenho nada contra um jogo cinematográfico, até acho legal. O que não gosto é isso virar regra e tudo passar a seguir esse padrão igual ocorre no playstation....
A Sony deveria explorar novos conceitos e jogabilidades para quebrar essa predominância de jogos filmes enfadonhos... já deu isso.
Concordo com o que disseram sobre o bloodborne. Só esse salva nessa geração ps4, embora não seja da Sony. O resto são descartáveis.
 

The Unknown Guy

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Vale pra Vanquish, Zelda BOTW, OoT, Bayonetta ou qualquer outro jogo, em qualquer circunstância, em qualquer era.
Doom 2016 seria melhor com uma boa história. Transformers Devastation. Castlevania SOTN. Gears of War.
Graças a deuxxxx, vc é o único sujeito no mundo a achar que esses games ficariam melhores com mais ceninha de drama.

Os casuais em geral não aguentam duas caixas de texto. Jogos pesadamente dependentes de história, especialmente se as histórias forem complexas, com personagens complicados e temas cascudos, textos grandes e múltiplas linhas de diálogo, são fartamente rechaçados pelos casuais, que preferem uma jogatina desburocratizada ou pick up and play dos multiplayers por exemplo.
Tu tá confundindo nerdismo com ser jogador hardcore. Hardcore tem mais a ver com dedicação e feitos in game e menos (BEM MENOS) com decorar frases de personagens. Curtir cutscene e script só exige passividade em excesso, tanto é que nunca o mercado foi tão grande quanto agora, forrado por casuais. Entra em um tópico sobre dificuldade nos games e leia todos que jogam no easy dizendo que só queriam curtir a história. Pano de fundo além do básico só é essencial pra quem não se encantou com jogabilidade.

MGRR, DMC 3, Vanquish, Ninja Gaiden, Viewtful Joe, God Hand... são excelentes, quer vc pule as cenas ou não. Aliás, são excelentes TAMBÉM por isso.
 
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mlooborte

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Não acho que saturou não. E GoW é muito mais gameplay do que cutscenes, e não só isso mas é um gameplay bom pra caramba.
Vocês estão malucos.
 

Nux

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Fico feliz que consigo jogar de tudo. Como ja disseram aqui no topico, só diferencio entre bom e ruim ao meu gosto. Assim aproveito muito mais, sempre variando o que jogo e não enjoando.
 

Jim64

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Um bom exemplo do que seria interessante foi o The Stanley Parable. A história em si não é nada demais, mas a maneira como ela é contada e interage com o personagem é que faz valer a pena.É algo que só os jogos podem fazer. Acho que é isso que tá faltando nos jogos focados na narrativa.

Acho que uma boa ideia seria começar com a pergunta: de que maneira a experiência na forma de jogo vai melhorar a maneira como a história é contada?

Se for só pra ler/ouvir diálogos eu prefiro ler um livro ou ver um filme.
 

rodrigolopes94

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Pra mim está beirando a um comportamento de TDAH esse lance de multiplayer+ recompensa rápida. Você vê jogos como Mário Odyssey, Zelda, Bloodborne, Ori, Red Dead Redempetion 2, cuphead, jogos que precisam de paciência, precisam ser saboreados, jogos que mesclam o gameplay+ narrativa+ level design para satisfazer o jogador de uma maneira COMPLETA, sem apelos rápidos, como acontece em Assasins Creeds ou Fortnite. Um jogo que todo mundo fala mal mas sabe dosar essa recompensa é o Sea of Thieves. Por mais que lhe falta uma árvore de XP/elementos de rpg, o que mais importa é todo processo da recompensa que a recompensa em si, levando um tempo e paciência. Esses jogos que eu falei são um sexo completo, com um bom jantar e uma boa bebida, esses jogos de recompensa rápida, é uma mera p*nh*ta em horário de serviço.

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