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O Diário de Mar-Vell

darkmarcos

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MARVEL SUPER-HEROES 12
(Dezembro de 1967)


A história "The Coming of Captain Marvel” foi escrita por Stan Lee e desenhada por Gene Colan, com artefinal de Frank Giacoia. Ficção científica com ares de novelão mexicano, envolvendo traição, conspiração e até drama romântico. Tudo para apresentar um novo tipo de herói, o guerreiro alienígena Capitão Marvel. Na verdade, para não se confundir com o outro personagem de mesmo nome e que já era famoso desde a década de 40 (popularmente conhecido como Shazam), o diferencial deste personagem estava em seu verdadeiro nome, Mar-Vell. O nome Marvel foi uma espécie de simplificação do nome alienígena. Além do que... oras... o Capitão era publicado pela EDITORA Marvel. Nada mais justo.

Uma brigada dos guerreiros da raça alienígena Kree estão rondando a Terra para nos estudar. A curiosidade deve-se a detecção do potencial de resistência da raça humana, no caso de uma invasão kree. Para investigá-los, o general Yan-Rogg envia seu mais competente capitão, Mar-Vell. A missão é um tanto suícida. Se falhar, Mar-Vell terá apenas uma hora para sobreviver em nossa atmosfera, uma vez que esse é o tempo máximo que a poção administrada em seu sangue mantém as condições de sobrevivência de seu corpo alienígena. Mas há mais do que parece nessa missão. Fica entendido que Rogg gosta da médica Una. Só que a médica é amada de Mar-Vell. Logo, essa é a oportunidade ideal para se livrar do rival.

Quando chega a Terra, Mar-Vell logo dá de cara com um campo de testes de mísseis. Misteriosamente, o teste dá errado e os militares ficam alvoroçados como formigas saindo de um formigueiro recém destruído. Como Mar-Vell estava no local, saltando com seu traje militar pouco discreto, ele se torna o primeiro suspeito a ser perseguido. Apesar de sua força ampliada (a gravidade de seu planeta natal é maior do que a da Terra), o capitão dispara um simples raio de luz negra que os distrai momentâneamente. Isso lhe dá tempo para trocar de roupas e se misturar com os terráqueos (os kree tem forma humanóide). Alojado em um hotel barato (adotando o nome "americanizado" de Marvel), o capitão tem administrado em seu pulso um transmissor e as altas patentes krees lhe ordenam que obedeça as ordens, tenha sucesso na missão... ou morra. E ele tem apenas uma hora para cumprir tudo isso.

Continua...

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darkmarcos

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MARVEL SUPER-HEROES 13
(Março de 1968)


A história "Where Stalks the Sentry” foi escrita por Stan Lee e Roy Thomas e desenhada por Gene Colan, com artefinal de Paul Reinman. A cada aparição, o ingênuo Capitão Marvel parece conquistar a simpatia do leitor. Parece uma história de espionagem, onde o leitor vê as coisas do ponto de vista do espião, que só não é o vilão por vacilar em sacrificar vidas, mas ainda está longe de ser o estereótipo de alienígena que quer nos proteger.

Desde a última edição, o Capitão Mar-Vell está preso na Terra, sob o disfarce de C. Marvel, nome com o qual se registrou no hotel próximo a uma base do exército. Ao tentar retornar para a nave de seus conterrâneos, ele é atacado por ela. Tudo isso graças ao ciúme do general kree Yon-Rogg, que quer humilhá-lo, matá-lo e, de quebra, ficar com sua amada médica Una. No entanto, sorte parece ser um dom de Mar-Vell. Quando a nave dispara contra ele, um pequeno avião entra na linha de fogo e é atingido em cheio, livrando o capitão de ser pulverizado. É claro que Mar-Vell não é bobo de tentar voltar a nave novamente pra levar outro tiro.

Mar-Vell desce até onde o avião caiu e constata que o piloto morreu. Para sua sorte (mais sorte), o piloto tem documentos e credenciais do exército americano. Trata-se de Walter Lawson, que também seguia para a base militar da região. Como tem forma humanóide, Mar-Vell aproveita da situação e passasse por Lawson para espionar a base militar. Dentro da base, uma surpresa: estão guardando um enorme robô, que ele reconhece como o Sentinela 459, criado pelos habitantes do seu planeta. Ele, no entanto, tem que manter o disfarce, ainda mais que uma astuta agente, conhecida como Senhorita Danvers, está envolvida com a pesquisa a respeito do robô gigante.

Yon-Rogg também já sabe que o robô está na base militar e o reativa para dar mais dor de cabeça a Mar-Vell. O que ele não sabe é que, secretamente, Una enviou mais do soro de respiração artificial, para que seu amado consiga sobreviver por mais tempo. Com sua identidade já correndo risco, o capitão veste sua armadura kree e parte para a base, onde dá de cara com o enfurecido robô Sentinela.

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darkmarcos

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CAPTAIN MARVEL 1
(Maio de 1968)


A história "Out of The Holocaust” foi escrita por Stan Lee e Roy Thomas e desenhada por Gene Colan, com artefinal de Vince Colletta. Ou Stan Lee deu um tremendo golpe de marketing ou este foi o herói mais azarão a dar certo no Universo Marvel (superando o azarão-mor Homem Aranha no quesito "personagem que jamais TERIA dado certo"). O fato é que o Capitão Marvel foi apresentado despretensiosamente na revista Marvel Super Heroes e, do nada, ganhou sua própria revista mensal. O ocorrido foi tão de sopetão que até mesmo os leitores (supostos responsáveis por tal fenômeno) foram pegos de surpresa. Afinal, a continuação das desventuras de Mar-Vell foram anunciadas como continuando na própria revista Marvel Super Heroes. E olha que, fora o uniforme chamativo, o personagem pouco lembra um super herói. Está mais para drama de ficção científica. Nem sequer pensa em salvar o planeta ou qualquer um que nele habite. Até o próprio personagem se espanta ao ser tratado como uma espécie de herói. Enfim... foi assim que tudo começou...

Continuando a trama de Marvel Super Heroes, o capitão Mar-Vell enfrenta o robô Sentinela kree. Pra piorar a situação, o mecanismo cria uma espécie de campo de força que impede que o capitão fuja para longe da base militar. Pra piorar a situação, a loirinha Carol Danvers foi parar justo dentro do campo de força onde os dois lutam, como se Mar-Vell já não tivesse problemas o suficiente. O exército, do lado de fora, tenta ajudar e se espanta com os esforços do estranho homem que voa. Por fim, o "herói" acaba causando uma implosão que destrói o robô gigante. E Mar-Vell, por seus esforços e por ter salvo a senhorita Danvers, sai da situação como herói.

Yon-Roog, o general que o colocou nessa situação, ainda tenta tirar proveito da situação para ainda tentar ferrá-lo. Afinal, Mar-Vell destruiu um robô de sua própria raça, o que daria uma conotação de traição para com seu exército. Essa informação distorcida chega até o alto escalão dos krees, mais especificamente nos ouvidos de Ronan, o Acusador... que não vê a hora de ir a Terra punir o suposto rebelde.

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darkmarcos

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CAPTAIN MARVEL 2
(Junho de 1968)


A história "From The Void of Space Comes... The Super Skrull!” foi escrita por Roy Thomas e desenhada por Gene Colan, com artefinal de Vince Colletta. A situação é a seguinte. Uma simples missão militar de reconhecimento começa a dar errado quando um de seus mais valorosos soldados aparentemente detona o robô de seu próprio exército. O que poucos sabem é que a confusão toda não passa da manipulação do líder da missão, que prefere causar tamanho desconforto apenas por desejar o amor da namorada do tal soldado. Poderia ser até um incidente, mas acontece que o planeta onde a malfadada missão está acontecendo, a Terra, nem mesmo é um planeta inimigo. Simplesmente está acontecendo ali. Agora imagine o que acontece quando os verdadeiro inimigos do tal exército começam a tomar conhecimento dessa desastrosa missão. Eles se perguntam o que o seus odiosos oponentes estão tramando com tamanha pataquada. É claro que explicar que tudo não passa de uma dor de cotovelo de um oficial de alta patente seria no mínimo absurdo. É por isso que os skrulls, inimigos dos krees que estão circundando a aparentemente inofensiva Terra, mandam seu mais alto oficial, o Super Skrull, para o local afim de desvendar o que diabos está acontecendo.

O Capitão se vê em maus lençóis (mais ainda) quando retorna para o hotel onde está secretamente alojado (como civil) e descobre que o cilindro que lhe permite respirar em nossa atmosfera... sumiu. Quem roubou o tal cilindro foi o senhorio do hotel, que desconfia que Mar-Vell é algum espião comunista. Tudo vira uma comédia de erros quando o Super Skrull chega a Terra, atraído pelo cilindro kree, graças ao seu equipamento programado para localizar seus inimigos ou os artefatos criados por eles (o cilindro, por exemplo). É no meio dessa confusão que Mar-Vell chega e empreende uma batalha contra o skrull que tem todos os poderes dos integrantes do Quarteto Fantástico (pode ficar elástico, fazer seu corpo se tornar uma tocha humana, ficar invisível ou duro como uma pedra). Neste primeiro round, Mar-Vell leva a pior, mesmo porque, além dos super poderes, o Super Skrull também é um militar treinado. Mas o risco maior é que o cilindro, esquecido de lado no meio da luta, está prestes a iniciar um procedimento de autodestruição, que irá detoná-lo com o poderio de uma bomba nuclear.

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doutordoom

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Capitão Marvel realmente não tinha como dar certo. Mesmo assim Stan Lee fez mágica (como sempre) e criou um grande herói.


Esse uniforme antigo dele é muito sem graça. Legal mesmo é a versão vermelha e azul.
 

Nevtur

Bam-bam-bam
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Nossa muito bom o tópico!! Parabéns!!!:kongrox:kongrox

não conhecia esse uniforme...realmente o vermelho e azul é melhor...

O Capitão Marvel é um personagem legal...tô curtindo as histórias que tão publicando no Avante Vingadores agora que tiraram ele de vez do Limbo!!:kongrox:kongrox
 


darkmarcos

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Pois é... essa história de Capitão Marvel da DC e Capitão "Mar-Vell" da Marvel é confusa mesmo! Acontece que o da DC (estão acompanhando meu racioncínio), não era, originalmente, da DC. Mas da editora Fawcett. Por sua vez, foi considerado uma espécie de plágio do Superman, que era da DC. Ou seja... o SHAZAM não tinha lá muito o que reclamar quando a Marvel veio com o seu herói que, apesar do nome, tinha uma origem e poderes muito diferentes do Capitão Marvel da Fawcett... e do Superman também...

003CaptainMarvelv1.jpg

CAPTAIN MARVEL 3
(Julho de 1968)


A história "From The Ashes of Defeat!” foi escrita por Roy Thomas e desenhada por Gene Colan, com artefinal de Vince Colletta. Se fossem encadernar essas primeiras aventuras do Capitão Marvel, a saga bem que poderia se chamar Os Brutos Também Amam. Os militares dessa história agem movidos por paixonites, e não por seu dever com a nação. Do lado dos krees temos o Coronel Yon-Rogg, que quer destruir o soldado Mar-Vell para tomar a namorada dele. Do lado dos inimigos dos krees, os skrulls, temos o Super Skrull, que quer derrotar Mar-Vell para ganhar o coração da princesa de seu planeta. É muita dor de cotovelo por metro quadrinho!

O derrotado Mar-Vell é levado para a nave do Super Skrull. O vilão usa um maquinário que escaneia a mente do kree, a procura de alguma pista sobre sua presença na Terra. Não encontra nada satisfatório. Na verdade, mais questões do que respostas. O que os krees querem na Terra, afinal? Porque um soldado do porte de Mar-Vell atacou o Sentinela, robô de sua própria raça? O que o skrull não sabe é que essas respostas estão nos bastidores dessa missão, onde o coronel Yon-Rogg tenta causar o maior número de incidentes para fazer com que a morte de Mar-Vell pareça acidental.

Mar-Vell consegue escapar da prisão do inimigo e, com muita dificuldade, consegue chegar até sua nave (para a tristeza de Yon-Rogg, que finge estar feliz por seu melhor soldado ter voltado). O herói (e agora ele começa a agir como um) pretende retornar a Terra, pois o cilindro que lhe permite respirar em atmosfera alienígena ainda está por lá e ameaça explodir com a força de uma bomba atômica. A explicação para a preocupação de Mar-Vell está no fato dele não querer causar danos a uma raça (terráquea) que não lhes fez mal algum, algo que Yon-Rogg supõe ser uma espécie de instinto de cientista, graças ao namoro do capitão com a médica Una (motivo dessa confusão toda). O Império autoriza a volta de Mar-Vell. No entanto, estão pouco se lixando para a explosão da bomba. Só o deixam voltar para vingar-se do inimigo skrull.

Enquanto isso, o Super Skrull, por se tratar de um transmorfo (pode assumir a forma do que bem entender), se disfarça como Walter Lawson, a identidade civil que Mar-Vell assumiu na Terra, para adentrar a base militar onde e estudar o cilindro kree. É quando o verdadeiro Mar-Vell aparece e o ataca. Nos céus, o Super Skrull inflama-se, mas suas chamas são apagadas pelo Capitão. Como último recurso, o skrull tenta usar um tipo de super hipnose (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!), mas Mar-Vell consegue revertê-la e virar contra o próprio inimigo. A primeira ordem do Capitão Marvel ao hipnotizado inimigo é que ele volte a sua raça (que, com certeza, não vai recebê-lo muito bem pela humilhação).

Marvel vê uma ambulância passar pela base militar. Os soldados dão a entender que o senhorio do hotel onde Lawson estava hospedado entrou em estado de coma depois da surra que levou do Super Skrull.

Matéria publicada originalmente no blog Âmago: www.quadrinhosdarkmarcos.blogspot.com
 

darkmarcos

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CAPTAIN MARVEL 4
(Agosto de 1968)


A história "The Alien and The Amphibian” foi escrita por Roy Thomas e desenhada por Gene Colan, com artefinal de Vince Colletta. Mar-Vell devia ser um bom ator. Afinal, identidades secretas pra ele é o que não falta. Ele tem que fingir ser um agente secreto dos krees para que eles não pensem que seu capitão os está traindo (e não está, apenas se apegou a raça humana e não vê motivos para machucá-los). Se passa por herói perante a imprensa da Terra, pois acabou tendo várias oportunidades de salvar militares (algo que não foi intencional... simplesmente aconteceu). Ainda tem que manter uma identidade civil, sob o nome de Walter Lawson, para que ninguém desconfie de sua verdadeira origem. E aqui, mesmo contra a vontade, ainda tem que dar um sopapos no Namor, o príncipe submarino, para manter todas essa bagunça em ordem.

Walter Lawson é chamado a base militar onde estão lançando um foguete que leva bactérias mortais ao espaço. O que eles não sabem é que a nave kree, comandada por Yon-Rogg, está na órbita da Terra e desvia a rota do tal foguete, fazendo-o cair no oceano. A equipe militar corre contra o tempo, já que o timer do foguete poderá liberar a tal bactéria nos mares.

E justo nessa hora aparece Namor, que se encaminhava para Nova Iorque atrás do auxílio do Quarteto Fantástico. Como o príncipe submarino não sabe do perigo da bactéria, Mar-Vell tenta afastá-lo do local. O temperamento do príncipe não é dos mais fáceis e o Capitão é obrigado a lutar com ele para mantê-lo afastado. Apesar de conseguir, momentaneamente, a colaboração de Namor (que estava tentando ajudar, afinal), Mar-Vell é obrigado a abatê-lo de forma que o cilindro com a bactéria fosse destruído. Tudo para manter as aparências perante seus companheiros krees, para que não pensassem que ele está ajudando demais os terráqueos. Cumpre a missão com jogo de cintura, porém conseguindo a inimizade de Namor.

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doutordoom

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O lance da hipnose do Super Skrull foi bizarro.


Agora eu estou impressionado de saber que o Capitão Marvel derrotou o Namor dentro da água. Como é que ele fez isso? Acho que nem poderes especiais ele tinha na época. Alias, quais os poderes do Capitão nessa época?
 

darkmarcos

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doutordoom;4031538 disse:
O lance da hipnose do Super Skrull foi bizarro.


Agora eu estou impressionado de saber que o Capitão Marvel derrotou o Namor dentro da água. Como é que ele fez isso? Acho que nem poderes especiais ele tinha na época. Alias, quais os poderes do Capitão nessa época?

O planeta natal do Capitão Mar-Vell tem a gravidade mais "densa" que a da Terra. Logo, comparando com nossa gravidade, seu corpo é mais... resistente. A pressão da gravidade da Terra é menor do que o que ele está acostumado. Por outro lado, a limitação disso é que a atmosfera não é ideal para sua sobrevivência, ficando dependente de recursos químicos que duram por tempo limitado.

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CAPTAIN MARVEL 5
(Setembro de 1968)


A história "The Mark of The Metazoid” foi escrita por Arnold Drake e desenhada por Don Heck, com artefinal de J. Tartaglione. Esta história parece mais um interlúdio na saga de Mar-Vell, mas traz alguns acontecimentos importantes para a trajetória do personagem. O personagem Metazóide surge do nada e para o nada vai, mais parecendo uma criatura das antigas revistas de monstro da Marvel, porém sem o mesmo brilhantismo trash (até mesmo no nome, já que seus antecessores tinham mais divertidos).

O coronel Yon-Rogg põe as manguinhas de fora e acusa Mar-Vell de traição perante o Império Kree. Com muito jogo de cintura, o capitão consegue convencer até mesmo o acusador Ronan e volta para a Terra com a missão de apagar a memória do senhorio que o recebeu (em sua identidade civil de Walter Lawson). Isso não abranda a acusação, mas dá tempo e um alívio momentâneo para o herói.

Para o azar do Capitão Marvel, ao seguir para o hospital onde o senhorio está, ele é atacado por uma criatura-monstro que se autoentitula Metazóide. O monstro, toda enegrecida, além de sua enorme força física e tamanho, ainda pode soltar uma espécie de cabo grudento de seu corpo, que é forte como cabos de aço. Por coincidência, o Metazóide está atrás de Lawson, identidade civil de Marvel, a mando dos comunistas que o criaram (utilizando uma espécie de DNA alienígena em um simples soldado).

Apesar de levar uma surra inicial, Marvel resolve a situação atacando o Metazóide com um canhão de raios x. Ele se lembrou de uma criatura alienígena parecida que enfrentou em outro planeta e que também era impenetrável... a não ser por raios x. A idéia dá certo e o monstro aparentemente morre. Marvel consegue apagar a memória do senhoria e retorna para a nave kree, afim de enfrentar seus acusadores.

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darkmarcos

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CAPTAIN MARVEL 6
(Outubro de 1968)


A história "In The Path of Solam!” foi escrita por Arnold Drake e desenhada por Don Heck, com artefinal de John Tartaglione. No Brasil foi publicada na revista Edições GEP número 15, pela editora GEP, com o nome de "Na Trilha de Solam". O escritor Arnold Drake parece ter entendido um conceito um tanto quanto simplista quanto ao personagem Capitão Marvel. Ele é um capitão, um militar, alienígena. Logo, deve ter lutado em inúmeros planetas, cada qual com sua parcela de criaturas incríveis. Então, seria lógico que o personagem enfrentasse monstros de outros mundos. Enfim...

Enquanto o julgamento final de Mar-Vell não vem, Yon-Rogg vai comendo pelas beiradas pra ver se mata o seu rival. Mar-Vell, por sua vez, volta para a Terra, continuando sua missão de espionar os terráqueos. O que Rogg não contava, porém, é que a nave dos krees sofresse uma pequena pane. Isso faz com que eles sejam vistos pela chefe de segurança Carol Danvers, que acredita estar avistando um disco voador (de certa forma...). Mar-Vell, na identidade civil de Walter Lawson, consegue desfazer essa impressão de Carol, mas a loira se sente ofendida por estar sendo tratada como mentirosa ou louca.

Paralelamente, Lawson visita um novo (e megalomaníaco) experimento com luz solar, que pretende captar a energia e transferi-la para uma espécie de poderoso e gigantesco laser. Mas isso acaba atraindo bem mais que luz solar. Junto com ela, o monstro Solam se materializa e dá muito trabalho para os militares. Só mesmo o intelecto alienígena do Capitão Marvel consegue criar uma nova arma que sobrecarrega a criatura. Yon-Rogg, furioso e fofoqueiro que é, logo transmite essa nova investida de herói de Mar-Vell para seus superiores, fazendo-os acreditar que se trata de mais um ato de traição contra sua raça.

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darkmarcos

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CAPTAIN MARVEL 7
(Novembro de 1968)


A história "Die, Town, Die” foi escrita por Arnold Drake e desenhada por Don Heck, com artefinal de John Tartaglione. No Brasil foi publicada na revista Edições GEP número 15, pela editora GEP, com o nome de "Uma Cidade Deve Morre". Continua a saga de Mar-Vell contra monstrões esquisitos, sendo dessa vez o vilão Quasímodo. Não o corcunda de Notre Dame, apesar deste personagem trazer o visual estereotipado dele. Na verdade, este vilão se autodefine como computador vivo. De fato, ele não só é uma espécie de máquina maligna, como também controla todo e qualquer maquinário a sua volta.

Mar-Vell é julgado por Ronan, o acusador. No entando, sua sinceridade acaba plantando dúvidas quanto a sua execução. Ronan, para tirar a prova, envia Mar-Vell novamente a Terra para provar sua lealdade. Um vírus mortal está em uma cidade e o capitão terá que priorizar sua missão, deixando que a população morra (caso algo dê errado). E algo dá errado... mas de um jeito certo.

Uma base militar é atacada pelo vilão controlador de máquinas conhecido como Quasímodo. Marvel o persegue até um vilarejo onde as pessoas se vestem como no início do século passado. Essas "pessoas" são, na verdade, andróides criados por Quasímodo para deter os intrusos que o perseguem. E, adivinhem, o tal vírus está nesse vilarejo, de pessoas de mentira. Marvel une o útil ao agradável ao cumprir a missão, deixar que a população (de máquinas) "morra" e ainda derrota o Quasímodo... para o desespero de Yon-Rogg.

O Coronel, por sua vez, tem um ás na manga. Mostra para Una, amada de Marvel, o momento em que ele conforta a terráquea Carol Danvers (nenhum envolvimento, só estavam conversando... é sério...). Ela fica com ciúmes e começa a dúvidar da palavra de seu amado. E Yon-Rogg ganha mais uma estrela no panteão dos fofoqueiros.

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Puxa... até o Capitão Marvel já enfrentou o Quasímodo ?(esse cara anda sumido inclusive).

Era um inimigo barra pesada, já enfrentou o Hulk e o Surfista também. Essa é a primeira aparição desse vilão darkmarcos?

Só barra pesada na cola do Capitão, que nem era tão forte assim.:smile

E eu quero mais diário do Quarteto fantástico. :p
 

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doutordoom;4051153 disse:
Puxa... até o Capitão Marvel já enfrentou o Quasímodo ?(esse cara anda sumido inclusive).

Era um inimigo barra pesada, já enfrentou o Hulk e o Surfista também. Essa é a primeira aparição desse vilão darkmarcos?

Só barra pesada na cola do Capitão, que nem era tão forte assim.:smile

E eu quero mais diário do Quarteto fantástico. :p

O Quasímodo, veja só você, caríssimo Doom, surgiu nas páginas do Quarteto Fantástico. Mais especificamente no quarto anual do grupo.

E por falar, neles, assim que tiver oportunidade voltarei a falar da primeira família Marvel.

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CAPTAIN MARVEL 8
(Dezembro de 1968)


A história "And Fear Shall Follow” foi escrita por Arnold Drake e desenhada por Don Heck, com artefinal de Vince Colletta. No Brasil foi publicada na revista Edições GEP número 15, pela editora GEP, com o nome de "E o Medo Virá". Quando Mar-Vell veio para a Terra, um incidente (criado pelo fofoqueiro Yon-Rogg), causou a morte de um cientista chamado Walter Lawson. Mar-Vell, então, adotou sua identidade para observar mais de perto uma base militar da região. Desde então vem atuando como Lawson, mas... afinal... quem era esse cientista?

O exército kree enfrenta outra raça alienígena que se aproxima da Terra, os aakon. Yon-Rogg leva a pior no meio da batalha e fica hospitalizado. Mesmo desacordado, a semente da discórdia plantada pelo coronel parece agir. A médica Una parece ter acreditado nas manipulações dele, que mostraram que seu amado, Mar-Vell, está envolvido com uma terráquea (no caso, a chefe de segurança Carol Danvers).

Mar-Vell volta a Terra para investigar a vida daquele que assumiu a identidade. Descobre que Walter Lawson era um renomado e excêntrico cientista, envolvido na criação de um robô assassino gigantesco. Essa invenção parece ser cobiçada pelos inimigos também, já que invadem a mansão de Lawson quando Mar-Vell investigava. Apesar de se livrar dos invasores, o herói tem que enfrentar o tal robô que, descontrolado, está programado para destruir o cientista. Mar-Vell destrói o robô e recebe a gratidão de Carol Danvers... para o desesperado ciúme de Una.

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CAPTAIN MARVEL 9
(Janeiro de 1969)


A história "Between Hammer and Anvil!” foi escrita por Arnold Drake e desenhada por Don Heck, com artefinal de Vince Colletta. No Brasil foi publicada na revista Edições GEP número 15, pela editora GEP, com o nome de "Entre Dois Fogos". Capitão Marvel malaco! Dando pistas falsas para inimigos alienígenas se ferrarem. Até então, um grande trunfo nos roteiros do escritor Arnold Drake, que começavam a se firmar por conta própria.

Mar-Vell tem que enfrentar os alienígenas da raça aakon sozinho na Terra. Na verdade, está resolvendo uma bucha causada pela incompetência (mesmo que proposital) do coronel Yon-Rogg, que atacou uma nave dessa raça na edição passada. Os aakons não são fáceis de lidar, já que estão sedentos de vingança por seus companheiros.

Como se já não tivesso problemas o bastante, o capitão ainda tem que enfrentar o robô gigante Cyberex, que se recuperou do encontro com o herói na edição passada (pois tem um mecanismo de autoreparação, toda vez que é derrotado). Cyberex capturou Carol Danvers, já que sua programação era de eliminar o cientista e a chefe de segurança estava investigando (xeretando) o quarto dele, quando o robô apareceu. No meio da confusão, os aakons atacam Cyberex e o Capitão Marvel ganha um instante para fugir, se recuperar e deixar Carol em segurança.

O ataque sincronizado dos aakons consegue derrubar o robô gigante... e também consegue derrubar Marvel. Mais do que derrotar o herói, eles ficam felizes em conseguir tomar um pequeno livrinho de seu bolso, com letras estranhas, provavelmente kree, e acreditam que aquele seja o código Z-19, ambicionado por outras raças. O momento de comemoração deixa os alienígenas desguarnecidos quando Cyberex se ataca novamente (graças a sua autoreparação). Por fim, Marvel, que já sacou essa do robô se recuperar, destrói ele e fica no local para localizar o mecanismo que o faz reparar-se... destruindo-o de vez. E Marvel recupera o tal livrinho... que nada mais era do que uma lista telefônica de bolso, onde escreveu algumas letras em kree e, dentro, como os aakons não conheciam o alfabeto da Terra, pensaram se tratar de alfabeto kree também. Malaco esse Marvel, hein?

Nos bastidores, o fofoqueiro coronel Yon Rogg mostra para Una como Marvel protege e salva a terráquea... causando mais ciúmes da amada do herói.

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darkmarcos

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CAPTAIN MARVEL 10
(Fevereiro de 1969)


A história "Die, Traitor!” foi escrita por Arnold Drake e desenhada por Don Heck, com artefinal de Vince Colletta. No Brasil foi publicada na revista Edições GEP número 18, pela editora GEP, com o nome de "Morra, Traidor". O tema dessa história é... traição. De tudo quanto é tipo que se possa imaginar. Temos a traição da Mar-Vell contra sua própria raça (na verdade, os fatos continuam sendo manipulados por Yon-Rogg), o Capitão Malaco... digo... Marvel continua enganando os vilões (que não são lá um primor de inteligência, diga-se de passagem), Una ainda acredita que está levando chifre de seu amado (outra cortesia de Yon-Rogg) e a mesma Una tenta salvar seu amado da condenação dos krees.

Mar-Vell, que já não estava muito bem na fita com seus superiores, recebe mais uma missão pra cumprir na Terra. Ele deve infiltrar-se na organização criminosa chamada A Organização (é sério!) e contatar o líder número um que se chama... Número Um (é séééério... eu juro!!!!). Por coincidência, os vilões vinham tentando matar o cientista Walter Lawson, identidade que Marvel assumiu. Contam agora com uma poderosa arma capaz de envelhecer o alvo 10 anos por segundo.

A Organização acaba capturando Carol Danvers e Marvel finge estar do lado dos vilões para salvá-la (eu avisei que eles não eram lá muito inteligentes...). Quando é descoberto, Marvel sofre os efeitos do tal raio envelhecedor, mas consegue reverter a potência para voltar ao normal. Em poder de tal arma, o herói dispara contra a Organização e destrói a base dos bandidos... o que não era exatamente o que seus superiores mandaram fazer.

Una foge da nave de Yon-Rogg mas é atingida pelos outros soldados. Ela só acorda para ver a ordem de execução contra Marvel ser dada e os soldados preparados para atirar.

Artigo publicado originalmente no blog Âmago: www.quadrinhosdarkmarcos.blogspot.com
 

darkmarcos

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CAPTAIN MARVEL 11
(Março de 1969)


A história "Rebirth” foi escrita por Arnold Drake e desenhada por Dick Ayers, com artefinal de Vince Colletta. No Brasil foi publicada na revista Edições GEP número 18, pela editora GEP, com o nome de "Vingança!". É um mistério o que aconteceu com Arnold Drake nessa edição. Ele virou a revista (e o personagem) do avesso de um forma que deve ter pego muita gente desprevinida. O que será que aconteceu? Será que ele andou fumando algo que Stan Lee guardava dentro da gaveta? Bateu a cabeça? Foi ameaçado de morte se a revista não aumentasse as vendas? Sabe-se lá... O fato é que essa história de Captain Marvel, com cara de final bombástico de temporada, chacoalhou com todo e qualquer conceito que o personagem prometia.

Assim que a ordem de execução de Mar-Vell é dada, o pelotão de fuzilamento é atacado por um raio vindo dos céus. São os aakons, que não deixaram barato e ainda querem vingança por seus companheiros (curiosidade: o desenhista Dick Ayers desenhou os capangas da Organização como sendo os alienígenas... ou ele errou ou o roteiro é que não citou que os vilões também estavam atacando, apesar dos alienígenas não serem mostrados em nenhum quadro). Yon-Rogg finalmente enfrenta Mar-Vell e acaba levando uns justos sopapos. No meio da confusão, Una é atingida e se encontra em estado grave.

Mar-Vell, com Una nos braços, vai até a base militar e sequestra uma nave que estava sendo projetada para ir a lua. Desesperado, ele vê Una morrer diante de seus olhos. Pesaroso, pára em um asteróide próximo e enterra sua amada. Ao tentar voltar para a Terra e se vingar de Yon-Rogg, o vilão intercepta seu foguete com um raio trator e o lança com toda a velocidade para o meio do espaço sideral.

O foguete de Mar-Vell fica vagando pelo espaço por mais de 100 dias. Sua comida e água acabam. Ele começa até mesmo a ter visões, acreditando que está enlouquecendo. Logo a frente, avista um planeta estranho e se prepara para o impacto. Para sua supresa, um estranho raio faz com que seu foguete pouse suavemente. O planeta é coberto por uma estranha névoa, mas não mostra sinais de vida. O herói cai ao chão, enfraquecido, quase morto.

Assim que acorda, o Capitão Marvel vê um grupo de mulheres que parecem ter cuidado dele. Elas mais parecem visões. De fato, elas o levam até um enorme portão dourado e desaparescem na névoa. O portão se abre. Lá dentro, uma estranha construção, parecida com uma torre, começa a falar. A "criatura" se chama Zo, e se diz onisciente, sabendo o que vem acontecendo com o herói. Zo lhe promete poder suficiente para derrotar Yon-Rogg. Achando que está louco (ou morto), Marvel aceita a dádiva de Zo. A primeira prova de seus novos poderes é que o herói se livra do comando do coronel Rogg, que ficava preso a seu pulso. Além disso, Marvel agora é capaz de se teleportar a velocidade da luz. Marvel aceita se submeter ao caprichos de Zo, em troca do poder que lhe foi concedido.

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doutordoom

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darkmarcos;4092085 disse:
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CAPTAIN MARVEL 10
(Fevereiro de 1969)


A história "Die, Traitor!” foi escrita por Arnold Drake e desenhada por Don Heck, com artefinal de Vince Colletta. No Brasil foi publicada na revista Edições GEP número 18, pela editora GEP, com o nome de "Morra, Traidor". O tema dessa história é... traição. De tudo quanto é tipo que se possa imaginar. Temos a traição da Mar-Vell contra sua própria raça (na verdade, os fatos continuam sendo manipulados por Yon-Rogg), o Capitão Malaco... digo... Marvel continua enganando os vilões (que não são lá um primor de inteligência, diga-se de passagem), Una ainda acredita que está levando chifre de seu amado (outra cortesia de Yon-Rogg) e a mesma Una tenta salvar seu amado da condenação dos krees.

Mar-Vell, que já não estava muito bem na fita com seus superiores, recebe mais uma missão pra cumprir na Terra. Ele deve infiltrar-se na organização criminosa chamada A Organização (é sério!) e contatar o líder número um que se chama... Número Um (é séééério... eu juro!!!!). Por coincidência, os vilões vinham tentando matar o cientista Walter Lawson, identidade que Marvel assumiu. Contam agora com uma poderosa arma capaz de envelhecer o alvo 10 anos por segundo.

A Organização acaba capturando Carol Danvers e Marvel finge estar do lado dos vilões para salvá-la (eu avisei que eles não eram lá muito inteligentes...). Quando é descoberto, Marvel sofre os efeitos do tal raio envelhecedor, mas consegue reverter a potência para voltar ao normal. Em poder de tal arma, o herói dispara contra a Organização e destrói a base dos bandidos... o que não era exatamente o que seus superiores mandaram fazer.

Una foge da nave de Yon-Rogg mas é atingida pelos outros soldados. Ela só acorda para ver a ordem de execução contra Marvel ser dada e os soldados preparados para atirar.

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Essa capa ficou muito bem feita.;D

darkmarcos;4118264 disse:
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CAPTAIN MARVEL 11
(Março de 1969)


A história "Rebirth” foi escrita por Arnold Drake e desenhada por Dick Ayers, com artefinal de Vince Colletta. No Brasil foi publicada na revista Edições GEP número 18, pela editora GEP, com o nome de "Vingança!". É um mistério o que aconteceu com Arnold Drake nessa edição. Ele virou a revista (e o personagem) do avesso de um forma que deve ter pego muita gente desprevinida. O que será que aconteceu? Será que ele andou fumando algo que Stan Lee guardava dentro da gaveta? Bateu a cabeça? Foi ameaçado de morte se a revista não aumentasse as vendas? Sabe-se lá... O fato é que essa história de Captain Marvel, com cara de final bombástico de temporada, chacoalhou com todo e qualquer conceito que o personagem prometia.

Assim que a ordem de execução de Mar-Vell é dada, o pelotão de fuzilamento é atacado por um raio vindo dos céus. São os aakons, que não deixaram barato e ainda querem vingança por seus companheiros (curiosidade: o desenhista Dick Ayers desenhou os capangas da Organização como sendo os alienígenas... ou ele errou ou o roteiro é que não citou que os vilões também estavam atacando, apesar dos alienígenas não serem mostrados em nenhum quadro). Yon-Rogg finalmente enfrenta Mar-Vell e acaba levando uns justos sopapos. No meio da confusão, Una é atingida e se encontra em estado grave.

Mar-Vell, com Una nos braços, vai até a base militar e sequestra uma nave que estava sendo projetada para ir a lua. Desesperado, ele vê Una morrer diante de seus olhos. Pesaroso, pára em um asteróide próximo e enterra sua amada. Ao tentar voltar para a Terra e se vingar de Yon-Rogg, o vilão intercepta seu foguete com um raio trator e o lança com toda a velocidade para o meio do espaço sideral.

O foguete de Mar-Vell fica vagando pelo espaço por mais de 100 dias. Sua comida e água acabam. Ele começa até mesmo a ter visões, acreditando que está enlouquecendo. Logo a frente, avista um planeta estranho e se prepara para o impacto. Para sua supresa, um estranho raio faz com que seu foguete pouse suavemente. O planeta é coberto por uma estranha névoa, mas não mostra sinais de vida. O herói cai ao chão, enfraquecido, quase morto.

Assim que acorda, o Capitão Marvel vê um grupo de mulheres que parecem ter cuidado dele. Elas mais parecem visões. De fato, elas o levam até um enorme portão dourado e desaparescem na névoa. O portão se abre. Lá dentro, uma estranha construção, parecida com uma torre, começa a falar. A "criatura" se chama Zo, e se diz onisciente, sabendo o que vem acontecendo com o herói. Zo lhe promete poder suficiente para derrotar Yon-Rogg. Achando que está louco (ou morto), Marvel aceita a dádiva de Zo. A primeira prova de seus novos poderes é que o herói se livra do comando do coronel Rogg, que ficava preso a seu pulso. Além disso, Marvel agora é capaz de se teleportar a velocidade da luz. Marvel aceita se submeter ao caprichos de Zo, em troca do poder que lhe foi concedido.

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É aqui que ele vai começar a mudar para adotar o novo uniforme certo?
 
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esse cara nem é tão famoso quanto o homem-aranha[kfake]
e essa roupa verde é mesmo zuada:p
mais o tópico ta de parabens!
:rox:rox
 

darkmarcos

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CAPTAIN MARVEL 12
(Abril de 1969)


A história "The Moment of... The Man-Slayer!” foi escrita por Arnold Drake e desenhada por Dick Ayers, com artefinal de Syd Shores. Apesar da viageira da última edição continuar, apresentando os novos (e quase infinitos) poderes do Capitão Marvel, o efeito do "seja-lá-o-que-for-que-o-Drake-tomou" já mostra sinais de ter passado. Por outro lado, os desenhos de Ayers parecem ter ganhado um bom reforço do artefinalista Shores, que faz um competente trabalho nessa edição.

Capaz de se teleportar com a velocidade do pensamento, Mar-Vell intercepta a nave de Yon-Rogg, que ainda sobrevoa a Terra. Mas, mesmo podendo esmagá-lo com seus novos poderes, prefere enfrentá-lo outra hora e trazer a derrota de uma forma mais vergonhosa (coisas de herói...). Voltando a base militar como Walter Lawson, é surpreendido por uma segurança mais rígida (também... depois deles terem um foguete inteiro roubado pelo Capitão Marvel...). Carol Danver ainda tenta montar o quebra-cabeça que Lawson e Marvel estão se tornando.

A base é invadida por um robô gigante (os robôs gigantes tinham uma boa saída nessa época), comandado por um misterioso vilão. Mar-Vell tenta derrotá-lo, mas a criatura parece não ligar muito para seus novos poderes. Porém o robô pára antes de dar o golpe final. O herói não sabe, mas isso se deve a intervenção da espião Viúva Negra, que invadiu a base do misterioso vilão que está no controle e é capturada com gás dos nervos. Quando os militares vão escoltar Lawson (Marvel já havia trocado de roupa), o herói faz algo inpensado: usa seus poderes e desaparesce diante dos olhos de todos.

Continua...

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Bill Kamp

Bam-bam-bam
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CAPTAIN MARVEL 12
(Abril de 1969)


A história "The Moment of... The Man-Slayer!” foi escrita por Arnold Drake e desenhada por Dick Ayers, com artefinal de Syd Shores. Apesar da viageira da última edição continuar, apresentando os novos (e quase infinitos) poderes do Capitão Marvel, o efeito do "seja-lá-o-que-for-que-o-Drake-tomou" já mostra sinais de ter passado. Por outro lado, os desenhos de Ayers parecem ter ganhado um bom reforço do artefinalista Shores, que faz um competente trabalho nessa edição.

Capaz de se teleportar com a velocidade do pensamento, Mar-Vell intercepta a nave de Yon-Rogg, que ainda sobrevoa a Terra. Mas, mesmo podendo esmagá-lo com seus novos poderes, prefere enfrentá-lo outra hora e trazer a derrota de uma forma mais vergonhosa (coisas de herói...). Voltando a base militar como Walter Lawson, é surpreendido por uma segurança mais rígida (também... depois deles terem um foguete inteiro roubado pelo Capitão Marvel...). Carol Danver ainda tenta montar o quebra-cabeça que Lawson e Marvel estão se tornando.

A base é invadida por um robô gigante (os robôs gigantes tinham uma boa saída nessa época), comandado por um misterioso vilão. Mar-Vell tenta derrotá-lo, mas a criatura parece não ligar muito para seus novos poderes. Porém o robô pára antes de dar o golpe final. O herói não sabe, mas isso se deve a intervenção da espião Viúva Negra, que invadiu a base do misterioso vilão que está no controle e é capturada com gás dos nervos. Quando os militares vão escoltar Lawson (Marvel já havia trocado de roupa), o herói faz algo inpensado: usa seus poderes e desaparesce diante dos olhos de todos.

Continua...

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Daí que nasceu tb a Mulher Marvel?

Carol Danvers, é a Mulher Marvel, sequestrada e infundida com poderes pelos Kree.
 

darkmarcos

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Sim, a Miss Marvel (nome correto) é realmente Carol Danvers que, depois dessa fase ainda seria conhecida como Binária, Warbird, pra depois voltar a ser Miss Marvel (fase atual).

CaptainMarvelv1013.jpg

CAPTAIN MARVEL 13
(Maio de 1969)


A história "Traitors or Heroes?” foi escrita por Gary Friedrich e desenhada por Frank Springer, com artefinal de Vince Colletta. Identidades secretas servem para proteger algum segredo do herói. Mas são complicadas de administrar. O cúmulo dessa teoria é apresentada nessa história, onde tanto o Capitão Marvel, o herói, como o cientista Walter Lawson, a identidade civil do herói, são procurados por traição.

Marvel finalmente vai até a nave de Yon-Rogg e surpreende o vilão ao mostrar que está bem vivo. Porém, o que Marvel tem se superioridade no que diz respeito a combate físico (ele prefere dessa forma do que utilizar seus novos e ilimitados poderes), Yon-Rogg tem de veneno na língua. Não se sabe se por loucura ou não, mas o vilão diz que pode reviver a falecida Una (pivô dessa confusão toda). Candinha do jeito que é, o coronel ainda mostra uma imagem da Terra, onde Carol Danvers está sendo ameaçada pelo robô da última edição (que se autoreparou... Naquela época, além de saírem bem, ainda tinham garantia de autoreparação...). Marvel joga um pesado equipamento ferindo gravemente Rogg (não a ponto de matá-lo) e parte para o salvamento de Carol.

Marvel consegue danificar o robô de forma de Carol escape. Apesar de agradecida, ela vê o exército cercar seu herói. Afinal, ele ainda está sendo procurado por ter roubado o foguete da base militar.

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darkmarcos

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Meu caro Dr. Doom,
Sinto certa maldade em querer saber mais segredos de seus desafetos do Quarteto. De qualquer forma, como sou imparcial, garanto que novos Diários do Quarteto estarão aqui em breve.
Em tempo, andei escrevendo também sobre sua vida no blog Âmago. Chegou a acompanhar. Então visite: www.quadrinhosdarkmarcos.blogspot.com
 

darkmarcos

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CAPTAIN MARVEL 14
(Junho de 1969)


A história "When A Galaxy Beckons!" foi escrita por Gary Friedrich e desenhada por Frank Springer, com artefinal de Vince Colletta. No Brasil, foi publicada na revista A Maior número 3, pela editora Ebal. O desenhista Frank Springer usa e abusa com enquadramentos ousados (nem sempre organizados) e até um pouco de psicodelia (aparentemente tosca, porém eficiente).

Tony Stark está voando pra casa e xavecando a aeromoça quando, de repente, sente-se dominado por uma força estranha. Em transe, veste a armadura e sai voando do avião, com a idéia fixa que tem de derrotar o Capitão Marvel. Esse transe, na verdade, é causado pela manipulações do vilão Mestre dos Bonecos que, munido de um boneco feito com barro radioativo, consegue controlar suas vítimas (tipo um bonequinho vodu).

Chegando a base militar-espacial, o herói encontra o Capitão sendo encurralado pelo exército americano e defendido pela jovem Carol Danvers. Em transe, tem uma leve noção de que a moça não precisa ser ferida. Porém, fora do seu normal, seu ataque acaba atingindo a mesma. Capitão Marvel contra ataca munido de sua força física fora do comum e de uma pistola de raio desintegrador.

O Homem de Ferro, que não tem o controle de seus atos, poderia até vencer se estivesse pensando por conta própria. O problema é que (e o Mestre dos Bonecos não sabia disso) o esforço se mostra demasiado para o coração de Tony Stark, que passa mal e desmaia. Desconhecendo a causa da queda de seu oponente (e problema cardíaco era um segredo que Stark escondia de todos), Capitão Marvel pede socorro ao exército para que tragam ajuda médica. O herói desmaiado é levado por uma ambulância.

Mestre dos Bonecos, enfurecido por não saber o que deu errado, desconta a raiva jogando o boneco do Homem de Ferro contra seu maquinário, que explode e cai sobre ele, dando idéia de que o vilão morreu. Homem de Ferro se recupera dentro da ambulância, agradece ajuda, tem uma vaga noção de que atacou Mar-Vell sem motivo justo e sai voando de volta para o avião, antes que sintam sua falta.

Mar-Vell usa seus recém-adquiridos poderes de teleporte e desaparesce antes que o exército o prenda. No espaço sideral, uma voz o convoca e diz que ele agora é a balança de poderes do universo. O preço desses poderes, concedidos pela entidade conhecida apenas como Zo, parecem ter um preço bem alto afinal.

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doutordoom

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Muito legal. Ainda bem que voltou.

Quero mais quarteto!!!!
 
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