Eu vou dar meu depoimento como gestor de quatro analistas e uma estagiária.
Pra mim que o mais importante é a produtividade e a qualidade nas entregas, independente se a pessoa está de home office ou no escritório, o que deveria ser o critério para promoções.
Dito isso, muitas pessoas tem dificuldade de manter a produtividade em home office, o que imagino que seja a principal razão das empresas prezarem pela volta ao presencial.
O motivo é que, entre muitas pessoas que trabalham de home office, foi criada a cultura de "se dedicar por menos horas, para entregar mais", o que até funciona por um tempo, mas a médio longo prazo cria uma problema de eficiência muito grande, pois a pessoa vai entregando cada vez menos.
A pessoa passa a trabalhar quatro, três ou apenas duas horas "focada" e acredita que é suficiente para compensar todas as horas restantes. E se você pedir para a pessoa trabalhar as oito horas, o rendimento despenca, porque ela não consegue fazer um equilíbrio.
No presencial, esse equilíbrio é alcançado com mais facilidade, porque a pessoa está imersa no escritório e de frente para o computador o tempo todo. Já no home office, ela tem inúmeras distrações e pouquíssimos incentivos para se manter focada.
Eu sou defensor do home office, mas tem muita gente que simplesmente não consegue se adaptar a esse modelo. E algumas empresas para não correrem o risco, obriga a volta ao presencial.