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Opinião de um dos jornalistas da IGN BR sobre Elden Ring - Incrivel, mas não tanto... a visão após o hype do lançamento. [Tópico com alguns spoilers]

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Elden Ring é incrível, mas não tanto - e talvez seja vítima de uma "maldição"

História por Vitor Augusto Conceição • Ontem 13:00

Um dos jogos mais incríveis dos últimos anos é Elden Ring. O RPG soulslike criado pela From Software possui um universo fantástico idealizado por Hidetaka Miyazaki e George R. R. Martin, criador de Game of Thrones. Dentro desse mundo há possui inúmeras camadas de profundidade, criaturas homéricas e monstros que irão te matar muitas, muitas vezes.

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Sem sombras de dúvidas, Elden Ring é absolutamente incrível e cativante, e faz você se perder dentro das Terras Intermédias e não querer sair de lá jamais, mas o jogo não é tão incrível assim. Muito se fala das qualidades do RPG de ação da From Software, mas há um grande problema que costuma ser esquecido: a parte final do jogo, que pode sofrer de uma maldição.


Incrível, mas repetitivo​

Durante a minha jornada pela Terras Intermédias, pude despender muitas horas testando builds, soltando magias, aproveitando a ótima música de menu e, principalmente, admirando a beleza da magnífica Térvore no horizonte. Eu me diverti muito a todo momento, mas uma coisa me incomodou muito no jogo. Cada nova dungeon explorada era uma aventura, e sempre ficava maravilhado e curioso para descobrir qual chefe iria enfrentar, mas aos poucos comecei a notar uma repetição nos inimigos que passou a me incomodar.

Porém, mesmo com essa repetição, continuei jogando até que avancei mais na história e cheguei na Montanha dos Gigantes, uma área completamente nova que tem uma recepção hostil com você e te força a atravessar uma enorme ponte com um golem atirando flechas na sua direção. O salto de dificuldade dessa área é gigante, o que não incomoda muito, afinal jogos soulslike foram feitos para serem difíceis, mas o grande problema da Montanha dos Gigantes é a repetição.

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Em Limgrave, Platô Altus, Liurnia e Caelid você fica completamente maravilhado com a quantidade de conteúdo que Elden Ring contém. São possibilidades infinitas que fazem você sentir que só tocou a superfície do jogo. Mas a partir do momento que vamos para a área de gelo, nos deparamos com inimigos reutilizados das áreas anteriores, e até mesmo com chefes repetidos de outras partes do jogo.


Astel é um dos chefões mais incríveis de Elden Ring, que você deve enfrentar para concluir a quest de Ranni (vulga melhor quest do jogo). Porém, após enfrentar Astel e explorar as dungeons na área das Montanhas dos Gigantes, quem está lá? Ele novamente, e isso só diminui a singularidade de cada boss. Quantos Wymrs de Magma matamos durante o jogo? Quantas vezes enfrentamos a Dupla da Pele Divina, seja sozinhos ou com eles em dupla? Essa repetitividade de inimigos só diminui o quão épicos e autênticos os inimigos são. Até mesmo Godfrey, um dos portadores das runas do Anel Prístino, é um chefe que se repete, sendo que essa deveria ser uma batalha única.

Além da Montanha dos Gigantes, outra área problemática em Elden Ring é o local do chefe mais difícil do jogo. A Árvore Sacra, lar de Malenia que aterrorizou inúmeros jogadores, incluindo a mim. Chegar nessa área é bem desafiador, já que você precisa de um medalhão secreto e passar por uma cidade fantasma com inimigos invisíveis e arqueiros que disparam rajadas de flechas constantemente. E por mais que a Árvore Sacra seja uma área secreta no jogo, ela perde seu brilho por não ter nada “novo” além de Malenia. Todos os inimigos são de outros locais já visitados, Loretta é um chefe que você enfrentou antes na Mansão Cariana em forma de fantasma e contra a qual você luta novamente nesta área. Em suma, nada é inédito, exceto os itens e o boss principal da área.

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Farum Azula é uma das áreas finais do jogo, que não é tão problemática, mas tem a Dupla da Pele Divina, que aparece incontáveis vezes ao longo do jogo. Entretanto, outro problema muito citado por jogadores está no chefe final do jogo, a Fera Prístina, que para mim não é um boss ruim, mas muitas pessoas ele é alvo de críticas por seu visual e ataques difíceis de desviar.


A maldição de George R. R. Martin​

O fato é que Elden Ring começa ótimo, porém é fraco no final. O último arco do jogo não chega a ser ruim, mas comparado a outras partes do jogo, é muito pior. E talvez isso lembre outro projeto ligado a George R. R. Martin.

Um bom início, porém com um péssimo final: essa é a definição que muitos dão para a série de Game of Thrones, da HBO. Assim como Elden Ring, GoT tem como criador George R. R. Martin, mas é preciso ressaltar que Martin não tem nada a ver com o final de Elden Ring. A curiosidade é que as obras ou adaptações de obras do escritor são finalizadas de um modo que deixa os fãs descontentes, o que pode ser uma possível maldição. Vale reforçar, no entanto, que esses finais não foram escritos por ele, ainda que o nome do escritor esteja creditado tanto no game da From Software quanto na série da HBO.

Portanto, a culpa pelo final de Elden Ring ser mais fraco que o seu começo e meio, com a reutilização de inimigos e assets, é da From Software.

Elden Ring é incrível, mas não tanto, e a reta final descredibiliza um pouco o jogo. Mesmo assim, é fantástico se aventurar pelas Terras Intermédias, que podem proporcionar inúmeras horas de diversão e mortes, muitas mortes.

Leia também: Longa espera! Expansão de Elden Ring está em desenvolvimento há pelo menos um ano
 

ysuran

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Chamar Elden Ring de repetitivo é uma sacanagem sem tamanho!

Não acho que seja tão absurdo assim, jogo tem mais de 100 bosses, mas modelos únicos de bosses deve ser uns 30, resto é repetição de boss ou até mesmo inimigos normais modificados em bosses, e por ser um open world, os inimigos normais acabam se repetindo mais também. Jogo leva o dobro do tempo que um souls linear, mas em conteúdo não sei se tem muito mais que os outros jogos, o que acaba criando repetição.

Vâo desprezar a matéria por ser escrita por um jornalista, mas acho justo criticar o jogo, como todos os jogos existem pontos para se criticar, ainda é um jogo incrivel mesmo com todos os problemas, mas eu prefiro o modelo mais "linear" de dark souls/bloodborne/sekiro.
 

Fonx

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A repetição de boss não chega a incomodar tanto como ele se refere no texto. Claro que seria melhor se não fosse repetido, mas achei exagerada a crítica.
 


renbh

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Chamar Elden Ring de repetitivo é uma sacanagem sem tamanho!

Eu achei um pouco repetitivo, as dungeons me lembravam um pouco a repetição dos cálices de Blood Borne e acho que tem uma reciclagem muito grande de chefes. Só que acho isso inerente de jogos de mundo aberto e com Elden Ring não é diferente.

Particularmente não acho que Souls em mundo aberto é mais legal que experiências mais lineares.

Agora, é natural que as experiências dos jogos não sejam atemporais, é por isso que o mercado single player se torna tão interessante, tem sempre aquele novo game que vai ser a nova sensação e aquele que parecia ser o maior jogo da história é metodicamente esquecido pelo mainstream (para gerar tópico meme de que o jogo single é tosco porque não tem mais milhões jogando depois de alguns meses).
 

MrT

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Eu achei um pouco repetitivo, as dungeons me lembravam um pouco a repetição dos cálices de Blood Borne e acho que tem uma reciclagem muito grande de chefes. Só que acho isso inerente de jogos de mundo aberto e com Elden Ring não é diferente.

Particularmente não acho que Souls em mundo aberto é mais legal que experiências mais lineares.

Agora, é natural que as experiências dos jogos não sejam atemporais, é por isso que o mercado single player se torna tão interessante, tem sempre aquele novo game que vai ser a nova sensação e aquele que parecia ser o maior jogo da história é metodicamente esquecido pelo mainstream (para gerar tópico meme de que o jogo single é tosco porque não tem mais milhões jogando depois de alguns meses).
É ai que ta, esse lado "repetitivo" do Elden Ring é completamente inerente a jogos de mundo aberto e ele crítica justamente isso!
 

Toguro Games

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Mas desde o lançamento eu batia nessa tecla. O jogo é fraquíssimo em muitos aspectos, mas a repetição beira o ridículo. Deveriam cortar uns 90% daquelas tumbas com chefes e inimigos iguais.

Em todo caso, o jogo merece ter uma excelente avaliação por finalmente ter adentrado o território casual e ter deixado tão facil ao ponto de até eu, o pior jogador de soulslike do planeta (até hoje não consegui passar o primeiro chefe de Bloodborne), conseguir matar a Malenia.

Merecia o GOTY do ano passado? Absolutamente não. Muito inferior a GoW Ragnarok, Tartarugas Ninja, Stray e meu GOTY pessoal o grandioso Chained Echoes.
 

Ixion

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Essa repetição de bosses em Elden Ring não me incomodou nem um pouco. Até porque, quando eles repetem um boss eles mudam o contexto da batalha. Por exemplo, a dupla da pele divina. Nós enfrentamos eles antes, mas em dupla e com eles ressuscitando no meio da batalha, só acontece em Farum Azula, então o desafio é bem diferente de enfrentar um só.

Essa repetição também tem um aspecto interessante, que é fazer o jogador perceber o quanto evoluiu. É legal lá no final do jogo enfrentar um inimigo comum que no início do jogo era um boss e perceber que no seu nível atual ele não é tão difícil assim. Faz você sentir que sua jornada realmente te deixou mais forte, não só o personagem, mas você mesmo como jogador seu tornou melhor.
 

jackjone

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Porra, tem gente questionando o cara chamar elden ring de repetitivo? Ou vcs nao jogaram todo ou tao cegos pela preferencia. Eu fiz absolutamente tudo que tinha pra fazer de conteudo single player nesse jogo e ele eh MUUUUUUITO repetitivo, nao eh pouco nao. E como o cara disse: a reciclagem de chefes tira muito a epicidade dos confrontos. So aquela porra daquela arvore eu enfrentei umas 10 no jogo.

Elden ring, pro proprio bem, devia ter cortado boa parte do seu conteudo, principalmente em relacao a chefes. Pra que ter “mais de 100 chefes” se 70% (ou ate mais) eh repeticao? Melhor ter menos chefes do que repetir ou fazer inimigo comum virar chefe.
 

wtsds

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Pra min continua incrivel um dos melhores jogos de todos os tempos. Acho até melhor que o Zelda Tiktok. Mas essa é minha opinião. Pra outra pessoas Zelda é melhor, vai do gosto de cada um. É isso q vcs não entendem. Quando alguém prefere algo ao q vc gosta, as pessoas só faltam pirar.
 

jackjone

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Não acho que seja tão absurdo assim, jogo tem mais de 100 bosses, mas modelos únicos de bosses deve ser uns 30, resto é repetição de boss ou até mesmo inimigos normais modificados em bosses, e por ser um open world, os inimigos normais acabam se repetindo mais também. Jogo leva o dobro do tempo que um souls linear, mas em conteúdo não sei se tem muito mais que os outros jogos, o que acaba criando repetição.

Vâo desprezar a matéria por ser escrita por um jornalista, mas acho justo criticar o jogo, como todos os jogos existem pontos para se criticar, ainda é um jogo incrivel mesmo com todos os problemas, mas eu prefiro o modelo mais "linear" de dark souls/bloodborne/sekiro.
Perfeito, faço minhas as tuas palavras. Todo open world eh repetitivo mas elden ring eh basicamente andar e matar monstro, enquanto outros open world conseguem tem diversidade de missoes secundarias, seja com corridas, voos, desafios cronometrados, minigames, enfim. Elden ring nao. So se faz uma coisa e inflam artificialmente o tamanho do jogo pra fingir que tem mt conteudo quando na verdade nao tem mais mt dos que seus antecessores lineares sem reciclagem. Ate acho que ser open world trouxe coisas interessantes a formula, mas a reciclagem deveria ser mt menor pro proprio bem. Qual a necessidade de tacar um boss em cada esquina?
 

CrivesRaid

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Tomara que lancem logo Elden Ring 2 para corrigir esses problemas e acalmar o coração do jornalista da IGN.

Tenho fé que lançando a DLC, eles irão iniciar a produção do segundo jogo com um mundo 4 vezes maior.
 

YSolaire

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Não acho que seja tão absurdo assim, jogo tem mais de 100 bosses, mas modelos únicos de bosses deve ser uns 30, resto é repetição de boss ou até mesmo inimigos normais modificados em bosses, e por ser um open world, os inimigos normais acabam se repetindo mais também. Jogo leva o dobro do tempo que um souls linear, mas em conteúdo não sei se tem muito mais que os outros jogos, o que acaba criando repetição.

Vâo desprezar a matéria por ser escrita por um jornalista, mas acho justo criticar o jogo, como todos os jogos existem pontos para se criticar, ainda é um jogo incrivel mesmo com todos os problemas, mas eu prefiro o modelo mais "linear" de dark souls/bloodborne/sekiro.

Sim, mas o negocio é que ser repetitivo é um fator nos jogos. Todos os jogos são repetitivos. Podemos dar essa mesma critica a qualquer jogo. GoW, Final Fantasy, Tales of, Resident Evil.

É uma critica real, mas que ela é muito usada como "cherry picking".
 

Azeon

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Sim, mas o negocio é que ser repetitivo é um fator nos jogos. Todos os jogos são repetitivos. Podemos dar essa mesma critica a qualquer jogo. GoW, Final Fantasy, Tales of, Resident Evil.

É uma critica real, mas que ela é muito usada como "cherry picking".

Sim, na verdade tudo na vida é repetitivo... Mas você só percebe quando não está se divertindo.
 

YSolaire

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Sim, na verdade tudo na vida é repetitivo... Mas você só percebe quando não está se divertindo.

Fato. Mas isso fala mais sobre vc do que sobre o jogo em sí.

Eu "platinei" Elden Ring, mas ao mesmo tempo não fiz todas as DG genéricas, e não enfrentei todos chefes. Então não senti essa repetição de chefe. Se bobear eu enfrentei o gato só 3 vezes, e a cada vez tinha alguma coisa a mais na luta contra ele.

Acho o GoW 2017 muito mais repetitivo e cansativo que ER, e a falta de diversidade dos inimigos é mais gritante.
 

Azeon

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Fato. Mas isso fala mais sobre vc do que sobre o jogo em sí.

Eu "platinei" Elden Ring, mas ao mesmo tempo não fiz todas as DG genéricas, e não enfrentei todos chefes. Então não senti essa repetição de chefe. Se bobear eu enfrentei o gato só 3 vezes, e a cada vez tinha alguma coisa a mais na luta contra ele.

Acho o GoW 2017 muito mais repetitivo e cansativo que ER, e a falta de diversidade dos inimigos é mais gritante.

Pois é, jogos de corrida para mim são absurdamente repetitivos, afinal é só ficar dando a mesma volva no mesmo circuito com o mesmo carro X vezes e repetir isso... Mas isso é porque eu não curto carros nem jogos de corrida.

Agora Zelda eu estou tendo que fazer um monte de coisas que podem ser consideradas repetitivas mas me divirto porque eu quero e gosto de fazer aquilo, por isso falo que chamar algo de repetitivo não faz muito sentido.

Elden Ring é gostoso de explorar e jogar sem compromisso, eu fiz as coisas aos poucos, fui conhecendo cada esquina de cada mapa mas porque eu gosto demais de explorar mundos misteriosos, ao contrário de jogos como Assassin's Creed que tem mundos gigantes, sem mistérios e vazios, fui jogar aquele Valhalla e me decepcionei.
 

YSolaire

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Pois é, jogos de corrida para mim são absurdamente repetitivos, afinal é só ficar dando a mesma volva no mesmo circuito com o mesmo carro X vezes e repetir isso... Mas isso é porque eu não curto carros nem jogos de corrida.

Agora Zelda eu estou tendo que fazer um monte de coisas que podem ser consideradas repetitivas mas me divirto porque eu quero e gosto de fazer aquilo, por isso falo que chamar algo de repetitivo não faz muito sentido.

Elden Ring é gostoso de explorar e jogar sem compromisso, eu fiz as coisas aos poucos, fui conhecendo cada esquina de cada mapa mas porque eu gosto demais de explorar mundos misteriosos, ao contrário de jogos como Assassin's Creed que tem mundos gigantes, sem mistérios e vazios, fui jogar aquele Valhalla e me decepcionei.

Eu me forcei a jogar 90 horas de AC Valhalla. Eu pretendia platinar para criar um tópico destrinchando o jogo e numerando os pontos de péssimo gamedesign, enredo e mecanicas que ele tem. Mas depois de atingir a marca de 90 horas eu não consegua mais nem ligar o jogo que já ficava cansado :klol
 

CrivesRaid

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Pois é, jogos de corrida para mim são absurdamente repetitivos, afinal é só ficar dando a mesma volva no mesmo circuito com o mesmo carro X vezes e repetir isso... Mas isso é porque eu não curto carros nem jogos de corrida.

Agora Zelda eu estou tendo que fazer um monte de coisas que podem ser consideradas repetitivas mas me divirto porque eu quero e gosto de fazer aquilo, por isso falo que chamar algo de repetitivo não faz muito sentido.

Elden Ring é gostoso de explorar e jogar sem compromisso, eu fiz as coisas aos poucos, fui conhecendo cada esquina de cada mapa mas porque eu gosto demais de explorar mundos misteriosos, ao contrário de jogos como Assassin's Creed que tem mundos gigantes, sem mistérios e vazios, fui jogar aquele Valhalla e me decepcionei.
Se sair um Elden Ring todo ano você vai ter a mesma sensação que tem jogando Assassin's Creed.
 

Sieg Wahrheit

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Adorei mas tbm não achei tudo isso.

O "mundo aberto" dele não tem nada de especial, tá mais pra semi na verdade, então na prática não passa de mais um Dark Souls.

Gosto da fórmula souls e tudo, só acho que está um pouco batida.
 

ᴇʟʏsɪᴜᴍ

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Sim, mas o negocio é que ser repetitivo é um fator nos jogos. Todos os jogos são repetitivos. Podemos dar essa mesma critica a qualquer jogo. GoW, Final Fantasy, Tales of, Resident Evil.

É uma critica real, mas que ela é muito usada como "cherry picking".

É o que eu sempre pensei. Fora que costumam usar o termo "repetitivo" como algo negativo, mas isso é subjetivo. E como foi dito no tópico: "tudo é repetitivo". Alguns gêneros talvez sejam mais, como corrida, esportes, luta ou esses multiplayers da vida. A diferença é que algumas pessoas apreciam a repetição e jogam por centenas a milhares de horas, enquanto outras não curtem tanto assim.

Então, no fim, isso parte mais do jogador do que do jogo. Zelda BoTW é infinito, divertido e super variado pra quem gosta, já eu achei repetitivo e maçante ao extremo. Pra mim, aquele negócio de ficar indo até shrines upar era chato e repetitivo, a exploração e o combate também eram repetitivos e sem graça, enquanto um fã do jogo vai fazer 100% nele e deve querer mais. Assim como tem gente aqui no forum que deve achar Fifa extremamente repetitivo, e eu estou aqui com as minhas milhares de horas jogadas, e em modos offline.
 

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Acho errado empregar o termo "repetitivo" de maneira negativa a gêneros como esportes, como o já citado corrida aqui.

Repetir voltas em determinado circuito sempre te faz melhorar de alguma maneira, o msm vale para outros gêneros como luta ou fps onde gradativamente a pessoa vai adquirindo melhor memória muscular para determinados aspectos, assim como desenvolve melhores táticas de como abordar as situações que esses gêneros oferecem.

Diablo IV por exemplo é ótimo, porém é muito repetitivo nas criaturas existentes... existem trocentos Fallens durante o jogo e algumas variações de inimigos que poderiam ter uma diversidade bem maior quando temos em mente que se trata de um jogo AAA que recebeu um tratamento indie nesse aspecto. Ficar vendo trocentos fallens ou a pouca variedade de inimigos não irá me fazer ser mecanicamente melhor em nada. É uma limitação do jogo, portanto um defeito (grave), diferente do que ocorre no caso que mencionei no primeiro parágrafo, onde a repetição faz parte da experiência proporcionada por aqueles jogos e tem um propósito para tal.
 

renbh

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Acho errado empregar o termo "repetitivo" de maneira negativa a gêneros como esportes, como o já citado corrida aqui.

Mas realmente não faz o menor sentido, a ideia do multiplayer é justamente a imprevisibilidade, todo jogo ser diferente do outro, mesmo você enfrentando a mesma pessoa as reações dele nunca se repetem.

No Elden Ring não tem disso, são os mesmos bichos com dungeons que variam pouco e acrescentam nada a história, estão lá para fazer volume. E é por causa de tópicos como este que torço o nariz quando a galera vem criticar games como AC, porque quando avaliam dizem que o jogo da Ubisoft é muito longo, mas acham que ficar 100 horas em slice of life no Persona 5 é foda, falam que a repetição em Elden Ring é maneira, mas, apesar de ter uma enorme variação de inimigos, falam que o jogo é repetitivo porque muita mob é igual.

O cara da IGN acertou em cheio e isso vai deixar muita gente irritada, porque quando você tira o hype e preferências pessoais, quando olha o jogo friamente, começa a perceber que existem defeitos que são criticados em outros lugares, mas que ali você releva porque curtiu muito o game.
 

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Mas realmente não faz o menor sentido, a ideia do multiplayer é justamente a imprevisibilidade, todo jogo ser diferente do outro, mesmo você enfrentando a mesma pessoa as reações dele nunca se repetem.

No Elden Ring não tem disso, são os mesmos bichos com dungeons que variam pouco e acrescentam nada a história, estão lá para fazer volume. E é por causa de tópicos como este que torço o nariz quando a galera vem criticar games como AC, porque quando avaliam dizem que o jogo da Ubisoft é muito longo, mas acham que ficar 100 horas em slice of life no Persona 5 é foda, falam que a repetição em Elden Ring é maneira, mas, apesar de ter uma enorme variação de inimigos, falam que o jogo é repetitivo porque muita mob é igual.

O cara da IGN acertou em cheio e isso vai deixar muita gente irritada, porque quando você tira o hype e preferências pessoais, quando olha o jogo friamente, começa a perceber que existem defeitos que são criticados em outros lugares, mas que ali você releva porque curtiu muito o game.

Fato é que as pessoas não curtem ouvir críticas principalmente do que é aclamado, sendo que algumas delas fazem total sentido.

É legal bater em AC ou em Farcry... se for levantar críticas sobre engine defasada de Elden Ring ou questões relativas a isso ai que o cara da IGN abordou, automaticamente a pessoa passa a ser um pária que é hater da série ou da produtora.

E o jogo tem defeitos, assim como todos tem, inclusive Diablo 4 que é o queridinho do momento ou FF16 terá quando todo mundo for jogar e começar a reparar em determinado aspecto que não funciona muito bem ou que poderia ter recebido um tratamento melhor.

Zelda ToTK é outro muito bom mas que repete alguns dos erros que eu esperava serem sanados nessa continuação, como a baixa variedade de inimigos tb, o que faz com que o jogo se torne "cansativo" ao se deparar pela milésima vez com acampamentos de bokogoblins ou seja lá qual for a criatura padrão do bioma que o jogador estiver em determinado momento.

Obvio que poderiam trabalhar isso de maneira muito melhor, e o msm vale para Diablo 4 e Elden Ring.
 

YSolaire

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Fato é que as pessoas não curtem ouvir críticas principalmente do que é aclamado, sendo que algumas delas fazem total sentido.

É legal bater em AC ou em Farcry... se for levantar críticas sobre engine defasada de Elden Ring ou questões relativas a isso ai que o cara da IGN abordou, automaticamente a pessoa passa a ser um pária que é hater da série ou da produtora.

E o jogo tem defeitos, assim como todos tem, inclusive Diablo 4 que é o queridinho do momento ou FF16 terá quando todo mundo for jogar e começar a reparar em determinado aspecto que não funciona muito bem ou que poderia ter recebido um tratamento melhor.

Zelda ToTK é outro muito bom mas que repete alguns dos erros que eu esperava serem sanados nessa continuação, como a baixa variedade de inimigos tb, o que faz com que o jogo se torne "cansativo" ao se deparar pela milésima vez com acampamentos de bokogoblins ou seja lá qual for a criatura padrão do bioma que o jogador estiver em determinado momento.

Obvio que poderiam trabalhar isso de maneira muito melhor, e o msm vale para Diablo 4 e Elden Ring.

Elden Ring continua usando o mesmo backstab do DS 1, tirando a perfomance dele no lançamento no PC.

Elden Ring tem varias coisas para serem criticadas, principalmente na parte tecnica. Só acho que é muito cherry picking vc dizer que Elden Ring é repetitivo, e não dizer o mesmo para literalmente todo jogo de mundo aberto, ou melhor, para todo jogo já lançado. Seja single ou multiplayer.
 

Eleventh Doctor

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Mas precisou de tanto tempo assim pra poder enxergar esses pontos? O fato dos inimigos repetidos era completamente notável durante a gameplay, mas não acredito que seja demérito do jogo, existe um limite no que pode ser feito... E também, é fácil criticar hoje em dia um jogo pronto com novos lançamentos.

E arrisco dizer que a Malenia não tinha nada de maneiro, fora observar a luta. Lutar com ela na real era só chato, não achei desafiador. Ela era dificil por ser dificil apenas, cortava intervalos e o ritmo da luta era completamente quebrado. Óbvio que um souls player vai falar um git gud caso você converse isso com ele, mas é a verdade.
 
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