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[ X ] - motion sickness, existe e é tenso. Não dá náusea mas uma sensação estranha, como colocar um óculos de grau forte numa criança de 5 anos sem problemas de visão. Esse aparelho não deveria fazer nenhum mal estar, concordam ?
O problema é que motion sickness é um fator fisiológico, ele está lá quando você anda de transporte publico por longas distâncias, por exemplo (passo tanto mal em viagens quanto jogando VR). A tecnologia já chegou em um nível aceitável para evitar estes problemas e as produtoras estão criando um know how para minimizar o efeitos nos mais sensíveis, mas daqui para frente muito depende também do pessoal ganhar resistência, o que estão chamando por aí de VR legs, assim como gente que anda muito de barco faz.
Em relação a custo/benefício, é um produto caro então isso pesa. Os games são legais e você terá horas de diversão, mas é o bolso de cada um que vai definir se vale a pena ou não, se o dinheiro não fizer falta acho que dá para extrair diversão o suficiente para justificar o gasto, mas se tiver que escolher entre VR e um produto que terá mais uso como uma nova TV, por exemplo, não tem muito o que pensar.
MENÇÃO DESONROSA : ontem um amigo meu falou mal do Kinect e meteu o pau. Eu tive o primeiro Kinect e confesso que joguei muito e ninguém pode negar a novidade que foi quando o mesmo foi lançado. Lembro até de matéria em Jornal Nacional e Jornal da Globo. Tá certo que foi um fracasso pela falta de investimento mas quando lançou também foi um êxtase.
O problema é que o Kinect não funciona realmente bem. O que foi mostrado tinha opções legais, Just Dance era o principal party game aqui de casa antes da chegada do VR e do PlayLink, mas convenhamos, a imersão ia para o vinagre quando você percebia que o cara sentado sem fazer nada fazia um monte de pontos. Acaba que não faltou investimento, apesar de uma ou outra aplicação legal, como controle de movimento, a eficiência do Kinect estava muito abaixo da do Wii pé de boi.