Sério mesmo?
Mas vamos lá. Vou começar
do básico porque ignorantes tem de aprender
é do básico.
Economia é a ciência da escassez. Essa é a lição número 1 de economia. A aula mais básica do que realmente significa o estudo da ciência econômica.
E porque? Porque trata-se da alocação racional dos recursos. De qual a forma mais eficiente e justa de alocar recursos.
E porque isso é importante?
Ora, porque os recursos são escassos. E quando alguém defende que os recursos sejam alocados da maneira mais ineficiente, ele está condenando pessoas a miséria.
Quando você diz que uma gorda aposentadoria compulsória serve como "oportunidade", sem levar aspectos econômicos, os recursos (que são escassos), e os efeitos deletérios que isso gera, você automaticamente está defendendo que pessoas sejam condenadas ao sistema menos eficiente.
E isso é muito sério.
Agora vamos pegar os conceitos que você você diz conhecer:
Curva oferta e demanda nada mais é do que a
Lei de Say.
Segundo o próprio
Jean-Baptiste Say:
"Dado que cada um de nós só pode comprar a produção de terceiros com nossa própria produção, e dado que o valor do que podemos comprar é igual ao valor do que podemos produzir, então quanto mais o homem pode produzir mais ele pode comprar".
Agora vou colocar de maneira que até um leigo total como você entenda:
a produção precede o consumo.
Isso significa que
para algo ser consumido, precisa antes ser produzido.
Ou seja, quando você defende que a previdência seja dada como "oportunidade" para funcionários públicos, você está dizendo que algo que ainda não foi produzido (pois quem determina a alocação é o mercado) será alocado pelo estado.
Isso vai contra tudo que Say defendeu. E se você tivesse lido Say ao invés de copiar um conceito do qual você não domina, saberia disso.
Taxação e welfare state como princípios econômicos? Qual o princípio? E porque?
O que você quer dizer com isso?
Creio que deva ter colocado isso aqui para tentar para encher linguiça e parecer um conhecedor sobre o tema (de qualquer forma, vale para rir da sua cara).
O welfare state é um
arranjo anti-econômico na realidade.
Motivo:
para gastar muito, o governo tem de tributar muito. Mas como em países pobres a população é pouco produtiva e de baixa renda per capita, o tamanho desta tributação terá um limite natural. Sendo a tributação insuficiente, o governo terá de se
endividar, pegando emprestados centenas de bilhões a custo altíssimo em juros para poder efetuar todos esses gastos.
Curva de Laffer, é um conceito que refuta o argumento apresentado por você.
Vejamos a sua afirmação:
Agora vejamos o conceito de
curva de Laffer:
A curva de Laffer é uma representação teórica da relação entre o valor arrecadado com um imposto a diferentes Alíquotas. É usada para ilustrar o conceito de "elasticidade da receita taxável". Para se construir a curva, considera-se o valor obtido com as alíquotas de 0% e 100%. É óbvio que uma alíquota de 0% não traz receita tributária, mas a hipótese da curva de Laffer afirma que uma alíquota de 100% também não gerará receita, uma vez que não haverá incentivo para o sujeito passivo da obrigação tributária receber ou conseguir qualquer valor. Se ambas as taxas - 0% e 100% - não geram receitas tributárias, conclui-se que deve existir uma alíquota na qual se atinja o valor máximo.
Ora, se a curva de Laffer busca uma "taxação ideal" (no sentido de arrecadação para o governo, e não em quanto isso pode afetar a economia). Então a sua afirmação
não faz o menor sentido, pois para se dar uma "oportunidade" (nas suas palavras) que não foi possível custear, endividando o pais. Então esse conceito não foi minimamente seguido.
Lógica, básica, simples e reta.
Portanto conclui-se que o único ideólogo aqui é você.
Um completo ignorante sobre qualquer tema disposto.
Um socialista chamando os outros de socialista.
Se você tivesse vergonha na cara (coisa que não tem)
, só retornaria aqui quando tivesse o mínimo de substância e aprendesse
o básico do básico para poder debater com quem é
superior intelectualmente e tem maior bagagem de conhecimento do que você.
Conseguiu colocar dois autores completamente distintos no mesmo balaio. Leviatã é um livro sobre político e filosofia, Riqueza das Nações é um tratado magnum opus sobre
ECONOMIA.
Óbvio que se você tivesse os lidos, saberia disso. Mas não leu.
Vejamos o que
Smith diz:
"Entre os homens, ao contrário, as mais diferentes habilidades são de uso particular, mas as diferentes produções de seus respectivos talentos, pela disposição geral de trocar, permutar e cambiar, são consideradas uma ação comum, em que todos podem adquirir qualquer parte da produção que resulta dos talentos de outros homens que ele possa desejar."
"A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes".
Ora, ao que parece, ele não concorda muito com sua ideia de socialização de recursos como ente econômico.
Aguardo ansiosamente sua resposta. Vejamos como se sai.