Esse ano foi muito corrido pra mim. Até imaginei que apesar da falta de tempo, ainda imaginava que tinha terminado mais jogos que no
ano passado, porém, contabilizei e constatei que a quantidade foi bem menor. Tanto é, que imaginei que nessa postagem conseguiria inserir mais um jogo, mas infelizmente esse ficará para o ano que vem. Sendo assim, vamos recapitular meus feitos de 2019:
Goldeneye 007 (Nintendo Wii)
Aliens vs. Predator (PS3)
Sonic and the Black Knight (Nintendo Wii)
Binary Domain (PS3)
Quantum Break (XBox One)
Rambo: The Video Game (PS3)
Ducktales Remastered (Wii U)
007 Legends (Wii U)
The Amazing Spider-Man (Wii U)
Fable Anniversary (XBox 360)
Bioshock Infinite (XBox 360)
Until Dawn (PS4)
Unit 13 (PS Vita)
Killzone: Liberation (PSP)
Ninja Gaiden S2+ (PS Vita)
Assassin's Creed: Bloodlines (PSP)
SOCOM: U.S. Navy SEALs Fireteam Bravo (PSP)
Alone in the Dark: The New Nightmare (Dreamcast)
Alone in the Dark: Inferno (PS3)
Enslaved: Odyssey to the West (XBox 360)
Battlefield Hardline (PS4)
Agora para encerrar esse ano de 2019, que pra mim foi maravilhoso em todos os aspectos, fecho com
Sonic Boom: Rise of Lyric para
Wii U no dia 27 deste mês.
Sonic Boom: Rise of Lyric segue Sonic, Tails, Amy Rose e Knuckles, enquanto lutam contra o malvado Dr. Robotinik. No que pareceu como um dia normal para frustrar os planos do Dr. Robotinik, o grupo encontrar-se em uma ilha onde eles encontram um antigo túmulo selado a mais de 1000 anos em suas profundezas. Sonic comete um pequeno erro e liberta acidentalmente um poderoso vilão que parece uma mistura de cobra com robô, membro de uma civilização antiga chamado Lyric, que planeja conseguir energia suficiente para alimentar seu exército de robôs de guerra com os cristais do caos para destruir tudo que for orgânico e criar um mundo de metal retorcido e robôs. Para parar plano maligno do Lyric, o grupo deve colocar de lado suas diferenças e encontrar os cristais do Caos antes Lyric.
Sonic Boom: Rise of Lyric é um jogo rodeado de polemicas e preconceitos. Meu interesse nele veio exatamente disso. O jogo possui um metascore de 32, uma das notas mais baixas dessa geração, além de muitos jogadores reportarem bugs e glitches, sem contar o visual um tanto quanto polêmico dos personagens. Esse jogo possui uma versão demo no eShop, então resolvi baixar. A demo possui pequenos trechos de algumas fases e cada uma delas nos mostra as mecânicas de sua jogabilidade, e foi ai que notei algo bem curioso. Os combates do jogo se baseiam em uma jogabilidade Beat'em-Up em 3D.
Ao mesmo tempo que fiquei chocado, fiquei curioso, dai notei que o jogo poderia me proporcionar uma experiência diferenciada. Tenho pra mim, que a maioria das vezes que um produto sofre graves críticas e é esculachado pela mídia, é por que se tinha uma alta expectativa em cima dele e o mesmo não supriu as mesmas. Como o jogo não era exatamente aquilo que as pessoas queriam, as mesmas não tiveram paciência para entender do que ele se tratava. Eu particularmente não esperava muito do jogo e ele me surpreendeu positivamente. De fato existem alguns bugs em certos momentos que me incomodaram, mas ainda assim, achei o jogo excelente e me divertiu bastante.
Falando sobre essa nova jogabilidade,
Sonic Boom: Rise of Lyric se trata de um jogo de ação em plataforma focado em exploração e combates ao bom e velho estilo Beat'em-Up. Jogamos com quatro personagens ao mesmo tempo, podendo trocá-los a qualquer momento. Em certas fases do jogo, seguindo o andamento do enredo, estamos em dupla. Cada um dos personagens tem características específicas e certos pontos das fases só podem ser alcançados por eles. Sonic por exemplo pode fazer uso dos pulos teleguiados como vemos desde Sonic Adventure e fazer uso de rampas de impulso com seu spindash. Nos combates Sonic é rápido e tem força moderada. Nesse aspecto ele é o personagem mais equilibrado.
Amy Rose utiliza uma marreta em seus combates, que conhecemos desde Sonic Advance, e possui força similar a de Sonic e velocidade também um pouco menor, porém a marreta faz um impacto diferente nos inimigos. Amy se movimenta em traves distribuidas nas fases como uma ginasta e pode dar saltos triplos. Seus pulos são bem mais altos que os de outros personagens. Tails como sabemos pode planar com sua cauda e alcançar locais mais distantes. Existem grandes ventiladores distribuídos nas fases que o impulsionam para alcançar locais mais altos, além dele poder atacar a distancia por utilizar uma espécie de revolver. Ele também pode fazer uso de um pequeno robô que explode quando esta próximo dos inimigos ou então aciona chaves escondidas nas fases através de pequenas portas que os personagens normais não podem passar.
Por ultimo, Knuckles é o personagem mais forte, porém, é o mais lento. Seus ataques são bem mais poderosos e jogam os inimigos longe ao final dos combos. Como sabemos ele pode escalar locais específicos, além de poder se movimentar por debaixo da terra feito um tatu e sair atacando por debaixo dos inimigos. Algo que esqueci de mencionar, é que como em todo bom Beat'em-Up, cada personagem tem seus ataques especiais. Sonic faz uma espécie de Cannon Drill igual o da Cammy, enquanto Knuckles faz um super soco igual o de Shen Woo de KOF e até um golpe idêntico ao Rising Tackle de Terry Bogard. Os combates são muitos legais e intensos, e os chefes foram muito bem elaborados. Existem alguns que são enormes, assim como vemos em jogos como God of War e Bayonetta.
Os personagens também fazem uso de uma espécie de corda, que serve como gancho na exploração das fases e podem ser utilizados para puxar escudos de proteção dos inimigos, assim como também puxá-los para jogá-los uns contra os outros. O jogo de fato possui muitos bugs em certos pontos, mas como eu já esperava por isso, não me senti incomodado, só em uma parte que o bug congelou o console por umas três vezes seguidas. Hue. O novo design dos personagens no começo é meio indigesto, principalmente o de Knuckles, mas depois isso passa batido. A personalidade deles praticamente se manteve, tirando que Amy não fica morrendo de amores por Sonic e transformaram Knuckles em um marombeiro meio burro.
Falando na trilha sonora, considero que fizeram um bom trabalho. Estamos habituados com trilhas sonoras fantásticas em jogos da série Sonic, e em
Sonic Boom: Rise of Lyric não é diferente. Os personagens estão sempre conversando entre si no decorrer das fases e nos combates costumam elogiar uns aos outros quando se fazem grandes combos ou derrotam inimigos mais fortes. O ponto mais alto do jogo são os gráficos. Utilizam a Cryengine 3 muito bem. Os gráficos são realmente lindos e o jogo se mantem muito estável com poucas quedas de quadros.
Capricharam bastante no level design na minha opinião. Eles são repletos de quebra cabeças inteligentes e muitos caminhos alternativos, fora diversos segredos para coletar itens secretos. Algumas fazes exigem que você escolha um personagem para seguir um caminho e outras, você deve chegar um certo ponto com cada um dos personagens utilizando suas habilidades especiais. Algumas fases são mais lineares e outras pequenos mundos abertos. As fases se mesclam em momentos de grande velocidade, exploração, trechos em que a perspectiva fica como em um jogo de plataforma 2D e claro, as batalhas. O Wii U Gamepad nos mostra alguns recursos interessantes. Nada muito revolucionário, porém, é notável que a desenvolvedora se preocupou em utilizar os recursos que o console oferece.
No jogo nos deparamos com diversos outros personagens que nos concedem a possibilidade de fazer missões secundárias, e são muitas. O jogo nos proporciona muito conteúdo. O
Wii U registou que gastei 15:18 em
Sonic Boom: Rise of Lyric, e acredito que gastaria mais umas 6 horas para fazer tudo no jogo. Surpreendentemente, acho que daria pra fazer numa boa se estivesse no pique, pois, o jogo não é enjoativo.
Ao concluir o jogo, o Extreme Mode foi desbloqueado. Se trata de um modo super difícil e ao revisitar as fases elas proporcionaram uma dificuldade elevada.
Para concluir, devo dizer aos curiosos, que se livrem do preconceito e deem uma chance a
Sonic Boom: Rise of Lyric. O jogo é diferente, muito divertido e pode proporcionar uma experiência diferenciada. A jogabilidade é muito boa e divertida. Recomendadíssimo.
As screenshots acimas foram geradas durante meu gameplay, e postei todas elas
aqui nesse tópico, e para encerrar a postagem, desejo um feliz ano novo a todos os postadores deste tópico e que em 2020 consigamos terminar mais jogos para postar aqui. Um forte abraço a todos