Tenho mais dois jogos terminados para analisar nessa postagem, e o primeiro deles é
Halo 5: Guardians para
XBox One, terminado no dia 26 de junho.
No ano de 2558, 8 meses depois dos acontecimentos de Halo 4, onde o Time Osiris, uma equipe de Spartans IV liverados por Jameson Locke, pousam no planeta Kamchatka, ocupado pela facção dissidente de Jul 'Mdama Covenant, para resgatar a Dra. Halsey e suas informações, em meio a uma batalha entre as forças Covenant e os Prometheans. Halsey afirma ter informações sobre uma série de ataques devastadores em vários mundos humanos. Enquanto a equipe consegue recuperar Halsey e eliminar o líder da facção Covenant, Jul 'Mdama, Halsey informa que uma nova ameaça está prestes a surgir.
Em outro local, Master Chief lidera o Time Azul, equipe composta por Spartans II, em uma missão para garantir uma estação de pesquisa abandonada da ONI conhecida como Argent Moon. A chegada da frota Covenant de Jul 'Mdama força o Time Azul a afundar a estação. Durante a sabotagem, Master Chief recebe uma mensagem enigmática de Cortana, direcionando-o para o planeta Meridian. John recebe ordens para retornar a UNSC Infiny após destruir Argent Moon, mas ele e o Time Azul desobedecem às ordens e partem atrás de Cortana, forçando o capitão Lasky a listar os Spartans como desertores. Isso causa consternação a bordo da UNSC Infinity, pois Halsey acredita que a sobrevivência de Cortana através do uso da tecnologia Forerunner a torna imprevisível e não confiável.
Lasky encarrega o Time Osiris de encontrar e capturar o Time Blue, os enviado a Meridian para persegui-losl, onde encontram uma colônia humana sob ataque das forças Prometheans. Durante a perseguição, eles encontram o Warden Eternal, um Promethean que serve como executor de Cortana. Depois de derrotar temporariamente o Warden Eternal, Osíris alcança o Time Azul, ordenando que eles se retirem e retornem a UNSC Infinity.
Halo 5: Guardians é o ultimo jogo lançado da saga de Master Chief e traz algumas novidades para essa geração. Nem todas essas novidades eu vejo como positivas, destacando a jogabilidade, que no meu ponto de vista tirou o que eu considero que diferenciava Halo de outros jogos de tiro em primeira pessoa. Costumo dizer que Call of Dutyzaram a jogabilidade, mas vejam, bem. Não considero a jogabilidade de Call of Duty ruim, muito pelo contrário, entretanto, Halo se destacava exatamente por ser único entre tantos jogos existentes no genêro, e essas mudanças tiraram isso de
Halo 5: Guardians.
Meu ponto de crítica foi em relação a adição do ADS (Aim Down Sights), que nada mais é do que aquela mira que aumenta o zoom da arma que acionamos ao acionar o gatilho do controle. Acredito que existam pessoas que tenham gostado da adição, mas como eu disse isso tirou completamente a personalidade da consagrada jogabilidade da série. Em outros pontos, também temos a corrida, adicionado em Halo 4 e também um ataque físico carregado enquanto pulamos, assim como também correndo. Esses ataques são mais fortes que as coronhadas convencionais e também servem para quebrar paredes e outros elementos das fases para revelarem passagens secretas e salas escondidas.
Temos também a esquiva com o botão B, que serve para nos deslocarmos em grande velocidade para os lados e escapar do fogo inimigo. Pra mim, a jogabilidade ficou muito mais simples, pois, os itens que adicionavam novos recursos para a armadura do Spartan, como um jato para voar temporamente, criar hologramas para confundir os inimigos, armadura de plasma temporária, invisibilidade e outros, forma removidos, logo, a jogabilidade basicamente se resume a descrição que dei acima.
Ainda carregamos duas armas por vez e temos a opção de selecionar apenas dois tipos de granada por vez. Em Halo 4 poderíamos carregar até 4 tipos se não me falha a memória. Também existe a possibilidade de arrancar armas de grande porte de torretas e carregá-las conosco, nos colocando nessa hora em uma perspectiva em 3º pessoa. Temos também a adição de algumas armas novas, nem tanto quanto foram em Halo 4, e também um novo tipo de veículo. Vale ressaltar que não existem diferenças de jogabilidade entre o Master Chief e Spartan Locke, o que é uma pena.
No aspecto gráfico do jogo, tenho que ressaltar as injustiças que foram feitas em relação a ele em sua época de lançamento. Compartilhavam screenshots do jogo alegando que o mesmo tinha texturas de Nintendo 64 e gráficos mau feitos, entretanto, acredito que a inicio talvez o jogo tinha problemas relativos a pop-up e pretensiosamente tiravam screenshots nesse momento para fazer críticas ao aspecto gráfico do jogo, porém, comigo isso não ocorreu em momento algum e pra mim o jogo tem gráficos lindos e muito bem detalhados.
De fato, ainda considero Halo 4 o mais belo da série, pois, ele usou ao máximo a tecnologia de sua geração considero que ele entra em um Top 5 gráficos mais belos da 7º geração, todavia, apesar da beleza dos gráficos de
Halo 5: Guardians, ele não utilizou o hardware do
XBox One ao máximo. Acredito que um novo jogo da série tendo ele como base a essa altura do campeonato o faria ter o mesmo impacto que Halo 4 teve em sua época, mas ainda assim, os resultados foram muito bons considerando que o jogo estava em desenvolvimento antes da plataforma sair, e durante a época de seu lançamento a geração não tinha chegado nem na metade ainda.
Os ambientes que o jogo se situa são fenomenais. As fases são vivas e existe muita coisa acontecendo, mesmo no céu, aonde é possível notar naves inimigas perseguindo cargueiros e etc, e não é apenas perfumaria, pois, em determinados momentos que isso ocorre, você consegue atirar contra as naves que estão no céu a bordo de um Scorpion. As fases continuam extensas, e em boa parte, bem amplas e abertas. Poucas fases seguem o contexto corredor, e vale ressaltar, que das 15 fases, 12 jogamos com Spartan Locke.
A parte sonora segue a tradição da série com sua trilha sonora maravilhosamente épica. Não existe muito a que se comentar nesse aspecto, assim como também seus efeitos sonoros e sua dublagem de altíssima qualidade.
Referente ao desafio, achei
Halo 5: Guardians o mais fácil da série até então, pois, quando caímos, os outros companheiros do time podem vir nos reanimar, assim como também fazemos com eles, apesar de sua IA ser um pouco falha em alguns momentos, pois, esperamos tanto por socorro que acaba não dando tempo, porém, não é apenas isso que define o grau de dificuldade do jogo. Em Halo 4 sempre existiam alguns Prometheans voadores que faziam questão de ressuscitar alguns soldados mortos, o que irritava bastante, mas aqui em
Halo 5: Guardians, isso não é tão recorrente, ficando restrito a algumas hordas onde esses mesmos inimigos apenas acabam restaurando a armadura destruída de seus companheiros de equipe.
Minha conclusão é que
Halo 5: Guardians é um jogo que foi muito injustiçado em seu lançamento, e é também injustiçado nos dias atuais, pois esta muito longe do jogo ser feio como dizem. Muito pelo contrário. O jogo é belo, amplo e vasto como os outros jogos da série, entretanto, levando em consideração a geração e o hardware onde o mesmo pertence, passa um pouco longe de causar o mesmo impacto visual que Halo 4 causou em sua época.
As screenshots acima foram foram geradas durante a minha campanha, e postei
mais screenshots nesse tópico.
O próximo jogo da lista é
Lifeless Planet: Premier Edition para
XBox One, terminado no dia 30 de junho.
O jogo segue a história de um astronauta em uma viagem para um planeta com o propósito de colonizá-lo. A missão é um fracasso, pois a nave é perdida em um acidente, os outros membros da tripulação são mortos e o planeta acaba sendo um enorme terreno baldio aparentemente completamente desprovido de vida, no entanto, entre o vasto vazio está um posto avançado abandonado de ciências da União Soviética, construído no planeta. Enquanto o astronauta explora o planeta, descobre como os soviéticos conseguiram viajar para o planeta, por que o posto avançado agora está vazio e por que o planeta não tem vida.
Enquanto ele explora o planeta, ocasionalmente recebe alucinações e flashbacks de sua vida na Terra. Enquanto o protagonista percorre o planeta em busca de respostas, descobre que não está sozinho e o único outro sobrevivente é uma misteriosa mulher russa chamada Aelita que o guia pela paisagem misteriosa do planeta.
Através de gravações de áudio deixadas pelos colonos soviéticos, o protagonista é capaz de reunir informações e entender o que aconteceu no planeta. Em 1974, os soviéticos descobriram um portal na Sibéria que os levou ao planeta. O planeta estava originalmente cheio de formas de vida abundantes, entre elas um estranho tipo de musgo verde que atuava como fonte primária de energia para as formas de vida nativas do planeta que os soviéticos logo trataram de adaptar como sua principal fonte de eletricidade no planeta.
Querendo usar o planeta para estabelecer uma "nova pátria" para o seu povo, os soviéticos mantiveram sua descoberta em segredo quando começaram a colonizar o planeta. O portal de entrada acabou sendo descoberto como sendo apenas um caminho, construído dessa maneira pelos habitantes anteriores do planeta, devido ao tempo entre o planeta e a Terra estar fora de sincronia, pois, a Terra está centenas de anos à frente do planeta. Para compensar, os habitantes anteriores haviam construído um segundo portal de "saída" que levava de volta à Terra, que foi descoberto pelos colonos soviéticos e usado com o portal de entrada para receber recursos e novos colonos.
O uso excessivo dos portais e dos recursos do planeta pelos soviéticos fez com que o musgo verde morresse gradualmente, o que levou o portal a mutar as formas de vida restantes no planeta para se tornar hostil aos colonos. Os portais também se tornaram extremamente instáveis, e sua conexão com a Terra acabou sendo cortada. Enquanto procuravam uma solução, os cientistas soviéticos descobriram que Aelita, uma colono que havia perdido os dois filhos no início da crise, mantinha um jardim secreto contendo as várias formas de plantas do planeta, entre elas o agora extinto musgo verde.
Depois de observar que Aelita poderia interagir com as formas das plantas, os cientistas desesperados injetaram-na com DNA retirado das formas vegetais do planeta. Como resultado, a Aelita se transformou em um híbrido humano-planta capaz de sobreviver no planeta e influenciar o crescimento de suas formas de vida vegetal. Infelizmente, isso foi insuficiente para impedir o desaparecimento dos colonos e todos eles foram aniquilados, deixando Aelita a única sobrevivente.
Lifeless Planet: Premier Edition é um misto de jogo de plataforma, exploração e quebra cabeça. A jogabilidade é bem simples e não possui muitos recursos. Basicamente, nosso astronauta anda, pula, carrega itens, mas também é capaz de utilizar um braço robótico para coletar alguns itens e para resolver quebra cabeças, alcançar botões mais altos e distantes, assim como também tem a possibilidade de fazer uso de um jato para fazer pulos múltiplos e alcançar locais mais distantes.
No aspecto gráfico, temos um jogo simples com ambientes desérticos e inóspitos, porém, existem locais mais bem trabalhados e detalhados, em especial, as partes com vegetação, tanto as nativas terrestres como a ambientação seca e de raízes do planeta. Temos também ambientes como galpões industriais, bases de inteligencia, barragens hídricas e hospitais, todos remetendo a um locais abandonados com simbologias soviéticas da época da guerra fria, mas também, temos plantas e desenhos técnicos espalhados por alguns ambientes com computadores antigos que lembram bastante a central de controle da usina nuclear de Chernobyl que vemos nos documentários.
Falando sobre o som, também existe uma simplicidade combinada ao charme. Temos músicas que combinam muito com o ambiente. As músicas tocam em momentos chaves, como é comum, levando em consideração o ambiente de abandono e suspense. Temos diversos arquivos de áudio, alguns em inglês, que seria nosso astronauta relatando sobre suas descobertas na expedição, assim como também em russo, sendo estes, os áudios dos colonos e cientistas soviéticos que viviam no planeta.
O jogo é divertido e o desafio basicamente se baseia na exploração. Esqueci também de mencionar que em certos momentos devemos recarregar o suprimento de oxigênio do traje espacial de nosso astronauta. A duração da campanha é curta, porém acho honesta pela proposta e preço do jogo. Levei menos de 4 horas para terminar o jogo e considero que explorei bem os locais em busca de documentos e arquivos de áudio.
As screenshots acima foram geradas durante a minha campanha, e postei
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Para fechar essa lista, trago
Observer para
PlayStation 4, terminado no dia 9 de julho.
Observer se passa no ano de 2084 em Cracóvia, na Polônia, após um surto nanofagia, uma praga digital que custou a vida de milhares de pessoas, resultando em guerra e uso excessivo de drogas. Depois que Chiron, uma megacorporação, assumiu o controle da Polônia e manifestou a Quinta República Polonesa, uma unidade policial conhecida como Observadores foi colocada no controle dos habitantes com licença para invadir suas mentes através de seus implantes cerebrais.
Certa manhã, o detetive Daniel Lazarski, recebe uma ligação de seu filho Adam, cujo identificador de chamadas está localizado em um prédio residencial na periferia. Localizando o apartamento de Adam, Daniel descobre um corpo sem a cabeça. Ele examina um implante ComPass e vê uma chamada perdida de "H.N." Verificando o registro do inquilino, ele descobre que as iniciais pertencem a Helena Nowak, que mora no apartamento 104. Nesse ponto, um bloqueio foi acionado colocando o conjunto residencial sob quarentena.
Observer é um jogo de aventura em primeira pessoa, com teores de terror psicológico ambientado em um mundo
Cyberpunk. No mundo criado para o jogo, a sociedade é dividida em classes, sendo elas A, B e C, sendo que cada uma delas é tem pode dar direito a determinados empregos, e definem o local aonde é possível o cidadão viver. Viciados em drogas e hologramas por exemplo, foram transformados em Classe C e abandonados para viver em conjuntos residenciais. Basicamente essas classes definem a representatividade da pessoa na sociedade, entretanto, pelo enredo do jogo nota-se que uma pessoa pode subir de classe na hierarquia social criada para ambientar o jogo.
Como o jogo tem ambientação
Cyberpunk, da mesma forma que vemos o flagelo humano e a pobreza, também notamos a alta tecnologia existente apenas em utopias futurista, mesclada a alta tecnologia dos anos 80, como fitas cassete, monitores CRT e disquetes. Como é um jogo de aventura, andamos e conversamos bastante, mas a jogabilidade também tem foco na investigação da cena do crime, que na minha opinião é a melhor parte do jogo. Nesse aspecto, podemos escanear o cenário, tanto em busca de dispositivos eletrônicos com sua visão eletromagnética, como chips, painéis holográficos, computadores e teclados numéricos, como também podemos buscar rastros biológicos com sua biovisão, como sangue, cabelo e rastros de DNA diversos.
Encontrando essas evidencias o caso da investigação vai sendo atualizado e o enredo do jogo avança. O jogo possui diversos quebra-cabeças e senhas para destravar portas e cofres, que dependem da investigação bem sucedida de de evidencias, pois, o jogo exige que o jogador se empenhe nisso. Confesso que a exploração foi prazerosa, e bati em todas as portas dos apartamentos do conjunto residencial, assim como também olhei cada canto do jogo. Outro elemento interessante da jogabilidade, é a invasão das mentes através de seus implantes cerebrais.
Basicamente o Observador invadi as mentes das pessoas em busca de respostas para sua investigação, e quando fazemos isso, é como se estivéssemos em um jogo dentro de outro jogo, onde temos diversos quebra-cabeças para resolver, assim como também ações que devemos tomar. Existem casos que essa invasão mental é opcional, assim como em outros momentos o desenvolvimento do jogo exige isso para que a história do mesmo avance. Durante o jogo notamos que a visão do Observador vai tendo interferências e chuviscos como se fosse uma TV antiga mal sintonizada. Nesse momento devemos tomar um comprimido, que serve para manter a sanidade do Observador e que são encontrados pelos ambientes do jogo.
Os colecionáveis do jogo são cartões de pessoas mortas pela contaminação pela nanofagia e tem uma quantidade razoável levando em consideração o tamanho do local aonde o jogo é ambientado. A inicio, eu imaginava que o jogo sairia do conjunto residencial, mas o mesmo acontece inteiramente la. A medida que o jogo se desenvolve é possível notar como os desenvolvedores foram competentes em tornar um simples conjunto de prédios em um local tão vasto, e com tantos locais para se explorar e visitar.
Durante o jogo nos deparamos com diversos computadores, e neles, é possível se jogar o mini-game chamado With Fire and Sowrd: Spiders, que é basicamente um jogo aonde coletamos moedas e levamos até a princesa escapando das aranhas espalhadas pelo labirinto. Nem preciso falar que o intuito desse mini-game é ganhar um troféu. Na parte sonora, não preciso detalhar muito. Temos um jogo de suspense, logo, temos uma trilha sonora que transmite isso, e de forma muito boa. O jogo de vez em quando também prega umas peças dando uns sustos com algumas coisas repentinas que podem acontecer enquanto exploramos o ambiente.
Basicamente o que eu queria falar sobre o jogo era isso. Observer é um jogo fantástico, com ambiente muito bem elaborado e enredo sólido. O jogo é muito gostoso de explorar e o universo criado para ele é soberbo. Eu mais que recomendo o jogo.
As screenshots acima foram geradas durante minha campanha, e postei
mais outras nesse tópico.