LHand
Ei mãe, 500 pontos!
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Só estou de olho no pessoal que aqui está falando que a liberdade de expressão não pode ter limites... mas no tópico sobre o Queermuseu está exigindo que o governo proíba os pais de levarem seus filhos para a exposição.
A internet é uma extensão do mundo real, com reflexos na vida de todos nós. Se fora da internet há limites, dentro dela tem que ter também. Eu duvido que alguém aqui ache que seria de boas se redes sociais liberassem a postagem de pornografia infantil, por exemplo (não que no queermuseu haja, mas aí é outra história).
O limite para a liberdade de expressão é a agressão. Palavras, ao contrário do que se falou aqui, podem sim machucar alguém. Inclusive fisicamente (casos de bullying, por exemplo, podem levar à depressão e até suicídio). Como cada um de nós pode reagir de forma diferente a um ataque verbal, é impossível que o governo crie um critério objetivo para todo mundo. Neste caso, entendo que o governo deve apenas inibir:
O governo não deve intervir em casos de "discurso de ódio", entretanto. A não ser que entrem explicitamente nas duas situações que mencionei acima, fica subjetivo se houve agressão ou não. Porém, um adendo: nenhuma empresa privada é obrigada a hospedar certos discursos em seus servidores. Muita gente, eu inclusive, não gostaria de conviver - mesmo virtualmente - com alguém que acha que negros, judeus, ciganos ou qualquer outro grupo étnico são "subhumanos". Eu defendo que quem pensa isto tenha o direito de se manifestar (novamente, desde que não incorra objetivamente em agressão), mas longe de mim. Fiquem no Stormfront, por exemplo. Se o Twitter permitir isto (e é um direito dele), eu pulo fora do Twitter. Se a OS permitir isto, eu pulo fora da OS. Grandes redes sociais dificilmente serão totalmente livres, porque, em geral, buscam uma convivência minimamente saudável entre o maior número possível de usuários e, para isso, é preciso se impor alguns limites sobre o que pode e o que não pode ser dito nelas.
A internet é uma extensão do mundo real, com reflexos na vida de todos nós. Se fora da internet há limites, dentro dela tem que ter também. Eu duvido que alguém aqui ache que seria de boas se redes sociais liberassem a postagem de pornografia infantil, por exemplo (não que no queermuseu haja, mas aí é outra história).
O limite para a liberdade de expressão é a agressão. Palavras, ao contrário do que se falou aqui, podem sim machucar alguém. Inclusive fisicamente (casos de bullying, por exemplo, podem levar à depressão e até suicídio). Como cada um de nós pode reagir de forma diferente a um ataque verbal, é impossível que o governo crie um critério objetivo para todo mundo. Neste caso, entendo que o governo deve apenas inibir:
- Ameaças de morte ou agressão física (por exemplo, esses malucos aí da Gab que defendem uma "guerra santa racial". Postar fotos eróticas de crianças também é agressão.)
- Calúnia e Bullying sistemático (por exemplo, casos como o Alex Jones divulgando a mentira de que uma rede de pedofilia operava secretamente numa pizzaria - o "pizzagate")
O governo não deve intervir em casos de "discurso de ódio", entretanto. A não ser que entrem explicitamente nas duas situações que mencionei acima, fica subjetivo se houve agressão ou não. Porém, um adendo: nenhuma empresa privada é obrigada a hospedar certos discursos em seus servidores. Muita gente, eu inclusive, não gostaria de conviver - mesmo virtualmente - com alguém que acha que negros, judeus, ciganos ou qualquer outro grupo étnico são "subhumanos". Eu defendo que quem pensa isto tenha o direito de se manifestar (novamente, desde que não incorra objetivamente em agressão), mas longe de mim. Fiquem no Stormfront, por exemplo. Se o Twitter permitir isto (e é um direito dele), eu pulo fora do Twitter. Se a OS permitir isto, eu pulo fora da OS. Grandes redes sociais dificilmente serão totalmente livres, porque, em geral, buscam uma convivência minimamente saudável entre o maior número possível de usuários e, para isso, é preciso se impor alguns limites sobre o que pode e o que não pode ser dito nelas.