Dá um resuminho pra gente o que o Daniel Amado diz.
Ele falou o que é conhecimento comum. No livro Console Wars fala que quem introduziu a ideia do marketing de "subsidiar aparelhos para vender lâminas" comum nas empresas de aparelhos de barbear foi o Kalinske na SEGA americana. A ideia dele era vender o console com perda, aumentar a base e lucrar mais na venda de software. Ele conseguiu vender a ideia para SEGA japonesa e isso virou padrão para o mercado de games ocidental.
A mentalidade japonesa é diferente, eles precificavam para obter lucro desde o início, tanto que a Nintendo segue este padrão até hoje. A Sony, apesar de japonesa, teve uma construção inicial muito voltada para mentalidade ocidental e utiliza a estratégia de subsidios desde o PS1, o mesmo aconteceu com a M$. Por isso, toda introdução de geração faz com que a produtora de hardware tenha prejuizo, algo que só não rolou agora porque a Sony arrecadou absurdos U$ 6 bilhões (em um trimestre conseguiu obter mais da metade do que a M$ e Nintendo costumava obter o ano inteiro, por exemplo, algo surreal). Ainda assim a margem de lucro destes mais de U$ 6 bi não chegou a 5%, aí você tem a noção do impacto que o subsídio tem.
O adendo é que ele fala que o PS4 deu lucro no final porque, desta vez, a Sony não teve uma politica agressiva de descontos como nas gerações passadas. No geral, sempre que o custo do console diminuía, a empresa cortava o preço para aumentar o ritmo de crescimento da base, com o PS4 não foi necessário, o console continuou a vender bem sem precisar de grandes reduções. É provável que o mesmo ocorra com o
PS5.