A coisa que mais me impressiona em Baldurs Gate 2 (DEZENOVE anos após o lançamento) é a riqueza de variedade de diálogos e interações com os npc's jogáveis durante as quests do jogo, tendo o dobro de companheiros em relação ao Pillars of Eternity por exemplo e lidando com um sistema de alinhamento ético/moral.
De acordo com essa
fonte ele tem mais de 1 milhão de palavras, superando Planescape Torment nesse aspecto inclusive, também batendo a bíblia e a soma de todos os livros de Harry Potter lulz
Por isso jogavam tantas partidas nesse game, trocando os 5 companions e mudando suas escolhas já vira outro game.
Seu comentário é pertinente, há muito ódio pra cima de FFXV (outras super produções também mas FF é um alvo natural desde a geração passada) e abusam dos jogos menores para criticá-lo, títulos esses que poucos efetivamente testaram.
Só que isso não tira o mérito deles, Octopath Traveler e Eternal Sonata são excelentes rpg's.
Inclusive considero que os três citados (excetuando Chrono Trigger, está um degrau acima) possuem qualidade equivalente, estão distantes de ser perfeitos mas apresentam muitas virtudes, todos disputam um espaço no meu top 10 de suas respectivas gerações.
A comparação direta entre FFXV e Octopath Traveler é difícil pois além das evidentes diferenças o maior trunfo de FFXV (dungeons) é o grande defeito de Octopath Traveler, com seus chatos encontros aleatórios por cavernas tediosas e genéricas ao longo de dezenas de horas. E o maior fator limitante de FFXV (além das side-quests rasas em um mundo grande com poucos atrativos, problema também de Octopath) está no sistema de batalhas e evolução muito simples, algo no qual Octopath o supera com ampla margem.
Eternal Sonata é um belíssimo título, não vejo defeitos nele. Tem uma história, direção de arte e trilha sonora bonitas e combate dinâmico que oferece até counter em tempo real, o ponto mais polêmico acho que é sua linearidade extrema e então se fosse hoje talvez recebesse mais críticas.