Dividida, bancada do PSL na Câmara vai fechar questão sobre a Previdência nesta quinta
28 de março de 2019 | 09h39
BRASÍLIA - A bancada do
PSL na Câmara dos Deputados decide na manhã desta quinta-feira se fecha questão sobre a
reforma da Previdência. Eles vão definir se serão contra ou a favor do texto do governo ou se darão uma outra sinalização para o andamento da matéria. O partido também pode reavaliar a posição de liderança na Casa.
Parlamentares da legenda também avaliam a troca da liderança do grupo que tem como representante o delegado Waldir (PSL-GO). Cotado, general Girao (PSL-RN) negou que esteja se candidatando, mas deixou clara a insatisfação. "Não quero ser o líder. Eu quero é ser liderado", afirmou.
O major
Vitor Hugo, líder do governo na Câmara, chegou com uma hora de atraso ao encontro. Questionado se hoje oficializa a questão em favor da Previdência, ele respondeu: "Já fechamos (a favor) duas vezes."
Na quarta-feira, enquanto o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmava na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado que não foi a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para não levar “tiros nas costas” dos próprios aliados, o presidente do PSL, Luciano Bivar, convocava correligionários para discutir mudanças internas. Há uma insatisfação generalizada na legenda.
Nos últimos dias, integrantes da sigla têm disparado críticas à proposta de reforma dos militares e à articulação do governo. No domingo, em um dos grupos de Whatsapp da bancada, a liderança do PSL foi questionada. Membros da bancada cobravam mais informações para defender o governo do presidente Jair Bolsonaro.
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edit: fecharam questão a favor.
28.03.2019 | 11h06
PSL decide fechar questão a favor da reforma
Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL decidiu hoje, pela manhã, fechar questão a favor da reforma da Previdência. O gesto foi recebido com alívio pelo Planalto, já que integrantes da bancada vinham criticando a proposta publicamente e ameaçando votar contra. Com esse movimente, confirmado pelo presidente do partido, deputado Luciano Bivar (PE), o governo fica mais à vontade para tentar apoio dos outros partidos no Congresso.
Apesar do gesto político ser um movimento importante para que a reforma possa voltar a engrenar na Câmara dos Deputados, isso não significa que a bancada do PSL votará o texto integral enviado pelo governo. A tendência é que boa parte desses parlamentares também se alinhe à ideia de derrubar as mudanças propostas para o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e para a aposentadoria rural.
/M.M.