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Tópico oficial do Ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro ( 2018-2022)

Qual será a moeda nova agora com Bolsonaro?

  • BOLSOS

    Votes: 104 12,4%
  • MITOS

    Votes: 188 22,4%
  • PITÚS

    Votes: 75 8,9%
  • BOLSONAROS

    Votes: 54 6,4%
  • TALKEIS

    Votes: 192 22,8%
  • NIÓBIOS

    Votes: 60 7,1%
  • HELENÕES

    Votes: 23 2,7%
  • COISOS

    Votes: 41 4,9%
  • JAIRES

    Votes: 12 1,4%
  • BONOROS

    Votes: 92 10,9%

  • Total voters
    841
  • Poll closed .

NEOMATRIX

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Suspeito que até o Bolsonaro nem vai se candidatar, muito provavelmente ele será preso e seus filhos também se não fizer um acordo com o centrao ou fugir do país.
Quanto ao Moro, voto nele de olhos fechados o problema é que não sei o que ele pensa em outros assuntos, mas com certeza so pelo histórico da lava jato merece meu voto.

Aposto meu c* que esse cara n fica preso


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GadoMuuuuu

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Não somente a B3… Há tb investimentos pesados na infraestrutura, que tb geram milhares de empregos diretos, pra vc ter uma ideia. Mas não me admira vc não ter ciência disso.
Ô.

Tão pesados... mas tão pesados.... tão magnanimamente pesados.... que estão na mesma média patética do PIB para um país em desenvolvimento dos últimos 20 anos.


214346


O relatório Infra2038 aponta que o valor ideal de investimento de infra do Brasil tenha de ser 339 bilhões ao ano. Na atual média... atingir essa cifra irá levar a seguinte quantidade de anos.

214353

E mesmo essa tristeza de 2% do PIB estimada para 2022 está ameaçado se não ocorrer um milagre para impedir apagão e racionamentos ano que vem, ou alguma tentativa de contenção aloprada aumentando o custo de energia loucamente.
 

NEOMATRIX

Lenda da internet
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Anotado!

Apostou o cool no OS já sabe! :ksafado

Só aposto qdo sei que vou ganhar

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pwnds

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MP aponta 'indícios suficientes' de peculato em gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara do Rio

Investigação que levou à quebra de sigilo do vereador também identifica suspeitas de organização criminosa envolvendo ex-funcionários na Câmara do Rio, que seriam 'fantasmas'

RIO - O Ministério Público do Rio (MP-RJ) informou à Justiça fluminense ter encontrado “indícios suficientes” de desvio de dinheiro público, prática chamada de peculato, no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) na Câmara Municipal, através da nomeação de funcionários “fantasmas” entre 2001 e 2019. Segundo o MP, que pediu as quebras de sigilo bancário e fiscal de Carlos e de mais de 20 ex-assessores, as informações levantadas na investigação sobre a manutenção, por anos, de funcionários que não trabalhavam podem configurar, além de desvio, a apropriação indevida de recursos.

Na reportagem completa, exclusiva para assinantes, saiba por quais outros crimes Carlos Bolsonaro poderá ter que responder e saiba os indícios que apontam para as práticas de peculato e de organização criminosa, e saiba também como as movimentações de dinheiro em espécie por parte de Carlos Bolsonaro e de sua ex-madrasta, Ana Cristina Siqueira Valle, foram interpretadas pelo MP como indícios do esquema.



Carlos Bolsonaro é citado como chefe de organização criminosa em decisão judicial

Para juiz, investigação do MPRJ mostra "indícios rotundos de atividade criminosa em regime organizado"

Na decisão que autorizou a quebra de sigilos bancário e fiscal, o vereador Carlos Bolsonaro foi apontado como chefe de uma organização criminosa, segundo o portal Uol.

Para o juiz Marcello Rubioli, da Primeira Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), dados apresentados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) mostram “indícios rotundos de atividade criminosa em regime organizado”.

A quebra de sigilos faz parte da investigação que apura um esquema de “rachadinhas” e de funcionários fantasmas no gabinete do vereador, entre 2001 e 2019.

“Os elementos de informação coligidos aos autos – mais notadamente quando se atenta ao vasto acervo de documentos que acompanham o expediente investigatório – apontam para a existência de fortes indícios da prática de crime de lavagem de capitais”, escreveu o juiz na decisão.

E completa: “Carlos Nantes é citado diretamente como o chefe da organização, até porque o mesmo efetua as nomeações de cargos e funções comissionadas do gabinete”.


 

Gbdiniz

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Aqui o geral vai falar das urnas frente a derrota iminente.
Foda é a alternativa ser tão horrorosa quanto.

E mais, tenho 99% de certeza que o corno vai convocar os seus súditos a invadir o planalto (e o congresso) igualzinho ao que aconteceu nos EUA, roteiro óbvio e autoprofetizado

Temo que por aqui o resultado seja pior, pois que vai ter policial ralé e de militar de patente baixa miolo mole espumando de ódio, indignado pela derrota do seu líder supremo e disposto a fazer m**** pelo mintu não tá no gibi, então as cenas serão ainda mais lamentáveis por aqui
 


mig29gsxr

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A resposta do cara foi do mesmo nível "eu não como combustível". :kkk
Claro, a dele é muito melhor, só ver a quantidade de gente que concordou comigo e a quantidade que concorda com ele.
Mas beleza, fiquem bem felizinhos aí na bolhinha de vcs, fato é que está tão apertado que até os malucos tão caindo fora, apoiar o Bolsonaro nesse momento já é o melhor teste de maluco nesse país. Só vai sobrar chapéude alumínio terraplanista antivaxxer mesmo. Uma galerinha "cidadã de bem" embasada no fantástico mundo de bob jeff
 

Setzer1

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Prevent senior a coisa ta esquentando.
Viro prioridade do MP de SP com força tarefa e tudo.

Procurador-geral de Justiça de São Paulo cria força-tarefa para investigar caso Prevent Senior
Mário Luiz Sarrubbo, chefe do Ministério Público do Estado, escala quatro promotores no inquérito do Departamento de Homicídios que apura se operadora de planos de saúde aplicou medicamentos sem eficácia comprovada em pacientes que pegaram covid-19

O procurador-geral da Justiça de São Paulo, Mário Sarrubbo, designou nesta quinta-feira, 23, quatro promotores para compor a força-tarefa que vai investigar se a Prevent Senior tratou pacientes, sem o seu consentimento, com o chamado ‘kit-covid’.

As suspeitas que recaem sobre a pesquisa supostamente desenvolvida pela operadora de planos de saúde em São Paulo, com hidroxicloroquina e invermectina, vieram a público a partir da CPI da Covid no Senado.

Além de escalar os promotores Everton Zanella, Fernando Pereira, Nelson dos Santos Pereira Júnior e Neudival Mascarenhas Filho para trabalhar em conjunto com o promotor natural, Rodolfo Bruno Palazzi, o chefe do Ministério Público de São Paulo também determinou ‘atenção total’ à investigação.

O inquérito policial tramita no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e apura se a aplicação de remédios sem eficácia comprovada contra a covid-19 em pacientes da Prevent Senior que vieram a óbito configura crime de homicídio. A operadora também é suspeita de ocultar mortes de pessoas que teriam participado do estudo e de pressionar médicos a adotarem o ‘tratamento precoce’.

O Estadão apurou que, entre os próximos passos da investigação, está prevista a análise de documentos que a comissão parlamentar se comprometeu a compartilhar com o Ministério Público de São Paulo. Entre os documentos que compõem o dossiê em posse dos senadores estão denúncias de médicos da Prevent Senior.
 

pwnds

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Extremistas pró-Bolsonaro acampam em Brasília e querem 'ucranizar' o Brasil


BRASÍLIA – Um acampamento remanescente dos atos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro para o 7 de Setembro, em Brasília, tem atraído extremistas que dizem se preparar para “uma faxina geral” e para “pôr fim à corja maldita” da República. Com discurso violento contra membros do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF), o grupo, com viés paramilitar, está instalado ilegalmente dentro do Parque da Cidade, a sete quilômetros da Praça dos Três Poderes. O espaço é chamado por eles de “base de resistência”, de onde pretendem partir em direção ao objetivo de “ucranizar o Brasil”. O governo do Distrito Federal não autorizou o acampamento e diz trabalhar para a desocupação.

A expressão “ucranizar o Brasil" é uma referência à onda de protestos violentos que deixou mortos e feridos no país do leste europeu, entre 2013 e 2014. Manifestantes invadiram prédios do governo. A crise interna culminou na destituição do presidente Viktor Yanukovich e na ascensão de grupos considerados neofascistas.

A base de Brasília está ornamentada com mensagens em português e inglês a favor de Bolsonaro e contra os presidentes da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Existe até um cartaz escrito em alemão, alegando que “os brasileiros dizem não ao comunismo”.

Nesta quinta-feira, 23, havia ao menos 18 barracas de acampamento montadas em espaço localizado ao lado do estacionamento 3 do parque que leva o nome de Sarah Kubitschek e é um dos principais espaços de lazer e de prática esportiva dos brasilienses. Há estrutura para lavar roupas e preparar alimentos.

Para reforçar o acampamento, os extremistas estão recolhendo doações de “kits de primeiros socorros”, camas, “armário de metal com pelo menos quatro portas para guardar alimentos e equipamentos”, “redes camufladas militares”, além de cadeados, chuveiros de camping e até projetor e caixa de som. Também vendem camisas em defesa da “ucranização” e fazem rifas de materiais.

“Precisamos compreender a necessidade de se fazer uma intervenção civil pacífica, contundente, permanente e sem o financiamento de nenhum político” diz a mensagem que circula nos grupos dos extremistas com a explicação sobre o significado de “ucranizar”.

As orientações aos adeptos apontam que “a faxina tem que ser geral”. “Eu me preparei pra esse momento por entender que essa será a única forma de pôr fim nessa corja maldita!”, diz o texto padrão enviado por organizadores.

A convocação é feita por grupos no Telegram, que têm administradores anônimos. O grupo principal, “Ucraniza Brasil DF”, específico para o acampamento em Brasília, tem 180 membros. Há um outro, geral, com mais de 17 mil pessoas. Os administradores fazem convocações e ameaças constantemente: “Precisamos de vocês em nossa base montada em Brasília. Essa é a hora do projeto Ucraniza Brasil mostrar a que veio”.

Um dos poucos organizadores que se identifica é Alex Silva. Brasileiro, ele conta que vive na Ucrânia e é de lá que envia os vídeos. O extremista criou polêmica, em junho de 2020, ao aparecer em manifestações pró-Bolsonaro, na Avenida Paulista, levando uma bandeira com símbolos tradicionais ucranianos que foram apropriados por movimentos radicais do país europeu.

O estandarte rubro-negro tem um Tryzub, uma espécie de tridente que representa a Santíssima Trindade. Foi transformado em símbolo do Pravy Sektor, um movimento paramilitar de extrema-direita, considerado ultranacionalista e neofascista. Em 2014, com a crise política ucraniana, o movimento virou partido político.

Em vídeo disparado para os simpatizantes brasileiros, Alex Silva diz que manifestações como as de 7 de Setembro "não servem para absolutamente nada” e orienta os brasileiros a radicalizar, com manifestações violentas. O extremista aparece vestido com trajes militares e tem, ao fundo, a bandeira rubro-negra.

“Se você quer resolver o seu problema, essa é a dica. Simples. Povo brasileiro, você não tem que pedir, eu te autorizo. Você tem que saber pedir (ele fala enquanto aponta para uma foto de destruição na Ucrânia), gritar para os políticos e exigir que eles assim o façam, porque, se não (ele fala enquanto aponta para uma imagem de manifestantes ucranianos enfileirados com bastões em mãos, com os dizeres ‘assim você acaba com políticos e ditadores’), é claro, você vai fazer e falar de outra maneira. Entenderam o recado?”, afirmou Silva, em vídeo enviado no último dia 16.

Apesar do suposto interesse na “faxina geral”, o grupo é bolsonarista. No aplicativo de mensagens e nas faixas que destacam na entrada do acampamento estão palavras de ordem em defesa do presidente e contra instituições e demais alvos apontados como “inimigos do povo”. Os alvos são semelhantes àqueles selecionados por Bolsonaro nos discursos do dia 7 de setembro. “O fim do STF, a maior conquista do povo brasileiro”, diz uma das mensagens.
A mobilização dos extremistas infringe a legislação do Distrito Federal. Uma lei complementar, de dezembro de 2019, proposta e sancionada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), proíbe o uso residencial dos parques urbanos do DF, ainda que temporariamente.
Procurado pelo Estadão, o governo do DF informou que não concedeu autorização formal para acampamento no Parque da Cidade a nenhum grupo. A Secretaria de Esporte e Lazer, que administra o espaço, e a Secretaria de Segurança Pública, disseram que trabalham para, “o quanto antes, realizar a desocupação do local”.
O governo não deu prazo nem explicou como se dará a retirada. Também não comentou o teor nem os objetivos do grupo instalado no parque.


"Sem máscaras, com bonés, chinelos e bermudas, abraçados a bandeiras do Brasil, vestidos de camisetas com estampas a favor do voto impresso e da criminalização do comunismo, eles se reúnem para cantar o Hino Nacional três vezes ao dia. Fazem reuniões sobre seus pedidos e oram."

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Setzer1

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XP muda formato de suas pesquisas eleitorais
Por Lauro Jardim
Jair Bolsonaro e Lula | Agência O Globo

A pesquisa XP/Ipespe, divulgada mensalmente desde 2018, com os índices de aprovação do governo e de intenção de votos, acabou — ao menos com essa marca

Ou melhor, temerosa com a reação de clientes bolsonaristas, que tem reagido negativamente a cada levantamento apontando a liderança folgada de Lula nas intenções de votos para 2022, a XP resolveu não ferir suscetibilidades dos seguidores do presidente.

A solução encontrada pela XP é a de passar a encomendar pesquisas a outros institutos, além do Ipespe. E de assuntos que também incluam outros temas de interesse dos clientes da empresa fundada por Guilherme Benchimol.

A próxima pesquisa (de intenção de voto e de avaliação do governo Bolsonaro) será divulgada na semana. Provavelmente.

A solução encontrada pela XP é a de passar a encomendar pesquisas a outros institutos, além do Ipespe. E de assuntos que também incluam outros temas de interesse dos clientes da empresa fundada por Guilherme Benchimol.

A próxima pesquisa (de intenção de voto e de avaliação do governo Bolsonaro) será divulgada na semana. Provavelmente, já será neste novo formato: assinada apenas pelo Ipespe, mas sem a assinatura da XP que, no entanto, continuará bancando-a e distribuindo-a.
 

Superd7br

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"Sem máscaras, com bonés, chinelos e bermudas, abraçados a bandeiras do Brasil, vestidos de camisetas com estampas a favor do voto impresso e da criminalização do comunismo, eles se reúnem para cantar o Hino Nacional três vezes ao dia. Fazem reuniões sobre seus pedidos e oram."

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Os futuros presos políticos nas próximas semanas...
Sobre o Carlos Bolsonaro, sempre imaginei que ele seria o primeiro do clã a ser preso pelo fato dele ser apenas um vereador, cuja imunidade só abrange crimes contra a honra (Jairinho que o diga). Tudo se encaminha para tal.
Agora, o impressionante é o Flávio estar por trás do lobby da cloroquina. Incrível como TUDO de errado nesse governo tem o dedo dos filhos do presidente. :facepalm:facepalm:facepalm
 

Gbdiniz

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Maluco tá tirando sarro da cara do povo já, isso é de propósito, ele testa a tolerância da conexão emocional com os seus fanáticos, pra ver até onde eles vão rezar a cartilha e dizer amém.

Daqui a pouco vai ter bolsofan tirando foto dentro do box se tremendo todo e fazendo joinha, pra ajudar o minto
 

redfield jr.

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Talvez eu esteja maluco, todavia...

Ok que o atual governo (de Bolsonaro) errou estrategicamente tal qual outros governos e, por causa desta sucessão de erros o Brasil não está devidamente preparado para enfrentar esta crise energética.

Dito isto, em específico no vídeo, entendi que o presidente, em live, sugeriu as repercutidas ações para economia de energia. Ele fala muitas vezes "se puder, faça isso, se puder, faça aquilo", sempre dando como opção.

Caso ele tenha dito algo diferente desta linha e alguém puder mostrar, fico grato.

Digo isto, pois é importante, sempre dentro das possibilidades, economizar energia. Só creio que tais ações, como muita coisa nesse governo, estão sendo tomadas de forma tardia.
Igual a excelente campanha de prevenção do coronavírus protagonizada pelo Zé Gotinha. Ficou ótimo. Todavia, foi feita com meses de atraso.
 

Sgt. Kowalski

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Bolsonaro dando entrevista pra veja?!

Pq não chamou o Terça Livre, pq não foi no Bernardo Kuster? :ksafado

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“A chance de um golpe é zero”, diz Bolsonaro em entrevista a VEJA
PACIFICAÇÃO - Bolsonaro, sobre as manifestações e a Carta à Nação: “Não sou o Jairzinho paz e amor, mas a idade dá certa maturidade” -
PACIFICAÇÃO - Bolsonaro, sobre as manifestações e a Carta à Nação: “Não sou o Jairzinho paz e amor, mas a idade dá certa maturidade” - Jonne Roriz/.

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Aos olhos de muita gente, Jair Bolsonaro deveria estar preocupado — aliás, muito preocupado. As pesquisas mais recentes mostram que o presidente atingiu um incômodo patamar de impopularidade. Cinquenta e três por cento dos brasileiros acham que o governo é ruim, 39% não enxergam qualquer perspectiva positiva no horizonte e apenas 28% creem que a situação pode melhorar. Muito desse pessimismo certamente é derivado dos problemas econômicos. A inflação e os juros estão em alta, o emprego e o crescimento se recuperam lentamente e a prometida agenda de reformas estruturais emperrou. No terreno político, a CPI da Pandemia finaliza um relatório que vai acusar o presidente pela morte de quase 600 000 pessoas, a tensão com o Supremo Tribunal Federal diminuiu, mas não acabou, e a palavra impeachment voltou a ser citada em influentes rodas de conversa. Nada disso, porém, parece atormentar o presidente.
Prestes a completar 1 000 dias de governo, Jair Bolsonaro recebeu VEJA na quinta-feira 23 para uma conversa de duas horas no Palácio da Alvorada, onde cumpre isolamento sanitário por comparecer à abertura da Assembleia-Geral da ONU. Em Nova York, Bolsonaro pintou um Brasil que se livrou da corrupção, superou a pandemia, protegeu o meio ambiente e está bem estruturado para receber investimentos internacionais. Na entrevista, a imagem que o presidente constrói do país, de si mesmo e de seu governo não é muito diferente. A novidade surge quando ele é indagado sobre um espectro que, há algum tempo, ronda o imaginário de alguns setores, especialmente depois das manifestações de 7 de setembro: a possibilidade de o presidente se valer de um golpe para manter o poder. “A chance é zero”, garantiu Bolsonaro, admitindo, no entanto, que houve pressão “de algumas pessoas” para que o governo “jogasse fora das quatro linhas”. Quem são essas pessoas, ele não revela, mas afirma que o ambiente agora está pacificado.
A equipe de VEJA tomou todos os cuidados necessários para realizar a entrevista — uso de máscara, álcool em gel e distanciamento. Sobre a política de combate à pandemia, aliás, o presidente reafirmou que faria tudo de novo. Ele continua cético em relação às vacinas, embora seus assessores ainda tentem convencê-lo a mudar de ideia. Em Nova York, em tom de brincadeira, o presidente chegou a propor uma aposta ao primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, para saber quem tinha o IgG maior. Tomar ou não o imunizante, segundo ele, deve ser uma opção, não uma obrigação — e cita como exemplo a primeira-dama Michelle Bolsonaro, que foi vacinada. “Não consigo influir nem na minha própria casa”, disse. A seguir, os principais trechos da entrevista, na qual o presidente também fala de eleições, Lula, voto impresso, CPI, crises políticas, economia e revela qual foi o pior e mais tenso momento de seu governo nesses quase três anos.
Existe uma leitura bastante difundida de que várias de suas ações e falas são preparação para um golpe de Estado. Daqui pra lá, a chance de um golpe é zero. De lá pra cá, a gente vê que sempre existe essa possibilidade.
O que seria exatamente esse “de lá pra cá”? De lá pra cá é a oposição, pô. Existem 100 pedidos de impeachment dentro do Congresso. Não tem golpe sem vice e sem povo. O vice é que renegocia a divisão dos ministérios. E o povo que dá a tranquilidade para o político voltar. Agora, eu te pergunto: qual é a acusação contra mim? O que eu deixei, em que eu me omiti? O que eu deixei de fazer? Então, não tem cabimento uma questão dessas.
EXAGEROS - Desfile de tanques na Esplanada dos Ministérios: Bolsonaro reconhece que extrapolou em algumas ocasiões -
EXAGEROS - Desfile de tanques na Esplanada dos Ministérios: Bolsonaro reconhece que extrapolou em algumas ocasiões – Antonio Molina/Fotoarena/.
O senhor está dizendo que existe uma conspirata contra o governo? Quando você passa a ter o povo do teu lado, como eu tenho, bota por terra essa possibilidade. A não ser que tenha algo de concreto, pegou uma conta minha na Suíça, aí é diferente. Não tenho nada. Desligo o aquecimento da piscina, não uso cartão corporativo, não pedi aposentadoria na Câmara, não dou motivo. Estamos há dois anos e meio sem um caso de corrupção.
A CPI da Pandemia diz que houve corrupção no Ministério da Saúde. Tem gente que não pensa no seu país, ao invés de mostrar seu valor, ele quer caluniar o próximo. Vejo na CPI os senadores Omar Aziz e Renan Calheiros falando: “O governo Bolsonaro é corrupto”. Pois aponte quem por ventura pegou dinheiro. Com todo o respeito à PM de MG, um cabo da PM negociando 400 milhões de doses a 1 dólar, se encontrando fortuitamente num restaurante? É coisa de maluco.

“Não errei em nada. Fui muito criticado quando falei que ficar trancado em casa não era solução. Eu falava que haveria desemprego — e foi o que aconteceu. Outra consequência disso é a inflação”
Depois de um ano e meio de pandemia, o senhor faria algo diferente? Não errei em nada. Fui muito criticado quando falei que ficar trancado em casa não era a solução. Eu falava que haveria desemprego — e foi o que aconteceu. Outra consequência disso é a inflação que está aí. Hoje há estudos que mostram que quem mais caminha para o óbito por coronavírus é o obeso e quem está apavorado. Falei isso no início do ano passado. Todo mundo aumentou de peso ficando em casa. Também criamos o auxílio emergencial. Sem ele, com certeza teríamos saques em supermercados, balbúrdia, violência.
Mas teve a sugestão de tratamento precoce, a hidroxicloroquina.  Continuo defendendo a cloroquina. Eu mesmo tomei quando fui infectado e fiquei bom. A hidroxicloroquina nunca matou ninguém. O militar na Amazônia usa sem recomendação médica. Ele vai para qualquer missão e coloca a caixinha no bolso. O civil também. Você nunca ouviu falar que na região Amazônica morre gente combatendo a malária por causa da hidroxicloroquina. Criou-se um tabu em cima disso.
Mas o senhor está sendo responsabilizado pelas quase 600 000 mortes durante a pandemia. Responsabilizado por quem? Pela CPI? Essa CPI não tem credibilidade nenhuma. No auge da pandemia, esses caras ficaram em casa, de férias, em home office, cuidando da vida deles. E agora vêm acusar? Não engulo isso aí. A história vai mostrar que as medidas que tomamos, concretas, econômicas, ajudando estados e municípios com recursos, salvaram as pessoas.
A demora em comprar e a pregação contra a vacina não são, no mínimo, um mau exemplo? No ano passado, não tinha vacina para vender. No caso da Pfizer, havia um dispositivo na proposta que dizia que eles não se responsabilizavam pelos efeitos colaterais. Como posso comprar um negócio desse aí? Se começar a ter efeito colateral adverso, de quem é a responsabilidade? Vocês iriam me perdoar? Não, né? Então tem que ter responsabilidade. Pergunto: a CoronaVac tem comprovação científica? Não tem. Tomar vacina é uma decisão pessoal. Minha mulher, por exemplo, decidiu tomar nos Estados Unidos. Eu não tomei.
Qual foi o momento mais tenso nesses 1 000 dias de governo? Foi quando avolumou a pressão a apoios mediante concessões. Eu não podia ceder. Depois de 28 anos de Parlamento, eu conheço como essas coisas funcionam. Era muito comum acabar uma votação importante e chegar uma lista da fidelidade. Estava ali no fedor, na muvuca: “Olha nosso partido deu mais voto que o outro, que tem um ministério a mais que nós”. Era comum você ver nas manchetes de jornais: PSDB, PFL… era comum você ver acerto. Isso não tem mais. A gente precisa aprovar as coisas e alguns do Parlamento vão com tudo para cima de você. Foram quinze dias de tensão, mas foi tudo contornado. Considero que estou bem com o Parlamento hoje em dia. Não vou entrar em detalhes nem de quando e nem quem foi, mas pretendo destravar a pauta nesta semana.
PAUTA - Câmara: o governo ainda quer aprovar uma agenda econômica importante -
PAUTA - Câmara: o governo ainda quer aprovar uma agenda econômica importante – Cleia Viana/Câmara dos Deputados
O preço da gasolina, do gás de cozinha e dos alimentos pressiona o bolso do brasileiro. Eu não vou tabelar ou segurar preços. Não posso tabelar o preço da gasolina, por exemplo, mas quero que o consumidor fique sabendo o preço do combustível da refinaria, o imposto federal, o transporte, a margem de lucro e o imposto estadual. Hoje toda crítica cai no meu colo. O dólar está alto, mas o que eu posso falar para o Roberto Campos (presidente do BC)? Quem decide é ele, que tem independência e um mandato. Reconheço que o custo de vida cresceu bastante aqui, além do razoável, mas vejo perspectivas de melhora para o futuro.
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“Depois de 28 anos de Parlamento, eu conheço como essas coisas funcionam. Era comum acabar uma votação importante e chegar uma lista de fidelidade. Isso não tem mais”
O governo ainda patina para encontrar recursos para o Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família. Acertei com o Paulo Guedes um mínimo de 300 reais para o Auxílio Brasil, um programa que, ao contrário de governos passados, não vai ser usado como curral eleitoral. Se eu usasse o programa para ganhar a eleição, colocava o valor em 600 reais. Em outros governos, com uma canetada fingia-se que estava extinta a pobreza no Brasil. São as hipocrisias. Duvido que o PT se reelegeria com o Orçamento que eu tenho. Com toda a certeza eles iriam furar o teto de gastos. Apesar da nossa dívida e dos nossos problemas, a nossa meta é ter responsabilidade e cumprir o teto de gastos, lógico.
ECONOMIA - Linha de montagem de automóveis: Bolsonaro crê em melhora da perspectiva econômica nos próximos meses -
ECONOMIA - Linha de montagem de automóveis: Bolsonaro crê em melhora da perspectiva econômica nos próximos meses – Pedro Vilela/Getty Images
O ministro Paulo Guedes continua indemissível? Não existe nenhuma vontade minha de demiti-lo. Vamos supor que eu mande embora o Paulo Guedes hoje. Vou colocar quem lá? Teria de colocar alguém da linha contrária à dele, porque senão seria trocar seis por meia dúzia. Ele iria começar a gastar, e a inflação já está na casa dos 9%, o dólar em 5,30 reais. Na economia você tem que ter responsabilidade, o que se pode gastar, respeitando o teto de gastos. Se não fosse a pandemia, estaríamos voando na economia. A inflação atingiu todo mundo, mas a melhor maneira de buscarmos a normalidade e baixar a inflação é o livre mercado.

“Não existe nenhuma vontade de demiti-lo. Vamos supor que eu mande embora o Paulo Guedes. Vou colocar quem lá? Teria de colocar alguém da linha contrária à dele, por que senão seria trocar seis por meia dúzia”
Mas o senhor vê perspectiva de melhora, presidente? Sim, sim. Como temos ainda um ano para a eleição, as decisões que devem ser tomadas ainda não estão contaminadas por interesses eleitorais. O Paulo Guedes tem dito que a eleição estimula você a gastar para buscar a reeleição. Estimula você a fazer certas coisas que você não quer, para buscar a reeleição, isso aí é natural do ser humano. E nós não furamos teto, não fizemos nada de errado no tocante a isso aí.
PANDEMIA - Sala de UTI de hospital com doentes de Covid: na visão de Bolsonaro, a cloroquina é eficiente contra a doença -
PANDEMIA - Sala de UTI de hospital com doentes de Covid: na visão de Bolsonaro, a cloroquina é eficiente contra a doença – Silvio Avila/AFP
Presidente, é 100% de certeza que o senhor vai disputar a reeleição, instrumento que foi contra no passado? Se não for crime eleitoral, eu respondo: pretendo disputar.
Já tem partido e um nome para disputar a chapa como candidato a vice-presidente? Olha só, seu eu vier candidato, não vai mais se repetir o que aconteceu em 2018. O vice tem que ter algumas características, tem que ajudar você. E tem que ajudar no tocante ao voto também. Então, o pessoal diz pra mim: “Ah, o vice ideal é de Minas ou do Nordeste”. Então, tudo isso a gente vai botando na mesa. O Mourão, por exemplo, eu acho que não está fechada a porteira para ele ainda. Agora, o Mourão não tem a vivência política. Praticamente zero. E depois de velho é mais difícil aprender as coisas. Mas no meu entender, seria um bom senador. Sobre o partido, eu não vou fugir de estar no PP, PL ou Republicanos. Não vou fugir de estar com esses partidos, conversando com eles. O PTB ofereceu pra mim também.

“Pergunto: a CoronaVac tem comprovação científica? Não tem. Tomar vacina é uma decisão pessoal. Minha mulher, por exemplo, decidiu tomar nos Estados Unidos. Eu não tomei”
As pesquisas mostram que, se as eleições fossem hoje, o senhor perderia para o ex-presidente Lula. Pesquisa é uma coisa, realidade é outra. O que o outro lado faz?: “Oh, no meu tempo o gás estava tanto, a carne estava tanto”. Eles ficam jogando isso aí, ele pegou uma economia de certa forma arrumada do Fernando Henrique Cardoso. Nós estamos arrumando a casa, engordando o porquinho, espero que o lobo mau não coma o nosso porquinho. A gente quer o bem do Brasil. O outro gastava horrores, não tinha teto de gastos, não tinha problemas com o Parlamento, dava menos dor de cabeça para eles, loteou tudo. Hoje é completamente diferente, estou demorando um recorde de tempo para sabatinar o André Mendonça, coisa que não acontecia no passado. Era um relacionamento Executivo-Legislativo bem diferente do que é hoje. Aqui não tem loteamento.
O ex-presidente Lula é um adversário preferencial? Não dou bola para isso. Eu, poxa, por Deus que está no céu, é uma desgraça essa minha cadeira, você não tem paz, cara. A única satisfação que eu tenho, uma das poucas, é saber que não tem um comunista sentado naquela cadeira, só essa.
Presidente, o senhor foi eleito deputado federal cinco vezes com a urna eletrônica e foi eleito presidente do Brasil com a urna eletrônica. O que faz o senhor não acreditar nesse sistema? Por que os bancos investem dezenas de milhões para cada vez mais evitar que hackers entrem e façam um estrago em seu banco? A tecnologia muda. O que estou pedindo? Transparência. Muita gente diz: “Eu não vou votar porque o meu voto não vai ser contado para quem eu votei”. Uma vez conversei com o ministro Luiz Fux, presidente do STF, sobre esse assunto. Ele ia implementar 5% do voto impresso no Brasil. 5% do voto impresso, ao lado da urna eletrônica. E depois o Supremo pulou para trás e disse que é inconstitucional, não sei por quê. Se o Lula está tão bem, como diz o Datafolha, por que não garantir a eleição dele com o voto impresso?

“Essa CPI não tem credibilidade nenhuma. No auge da pandemia, esses caras ficaram em casa, de férias, em home office, cuidando da vida deles”
A decisão sobre o voto impresso já foi tomada pelo Congresso. O senhor vai aceitar? Olha só: vai ter eleição, não vou melar, fique tranquilo, vai ter eleição. O que o Barroso está fazendo? Ele tem uma portaria deles, lá, do TSE, onde tem vários setores da sociedade, onde tem as Forças Armadas, que estão participando do processo a partir de agora. As Forças Armadas têm condições de dar um bom assessoramento. Com as Forças Armadas participando, você não tem por que duvidar do voto eletrônico. As Forças Armadas vão empenhar seu nome, não tem por que duvidar. Eu até elogio o Barroso, no tocante a essa ideia — desde que as instituições participem de todas as fases do processo.
CPI DA PANDEMIA - Aziz e Renan: para o presidente, ambos fazem acusações sem provas para tumultuar o cenário -
CPI DA PANDEMIA - Aziz e Renan: para o presidente, ambos fazem acusações sem provas para tumultuar o cenário – Edilson Rodrigues/Agência Senado
O senhor apresentou MP para restrição de combate a fake news e depois um outro projeto. Qual a urgência desse assunto? A urgência é dado o que está acontecendo no Brasil, os inquéritos de fake news, por exemplo. Onde está a linha sobre o que se pode ou não publicar. O que está ali são dispositivos da Constituição. Você só pode ter a página da internet retirada depois do contraditório e de uma ação judicial. Não se pode monocraticamente excluir ninguém com uma canetada… Estão nos acusando de fake news. O que a esquerda faz? O pessoal faz jogo de futebol com minha cabeça de borracha. Por que não tomar providência contra essas pessoas também? Só para cima da gente? O objetivo das mídias sociais é liberdade. Você vai deixar de frequentar minha página no Facebook se eu escrever besteira, vai descurtir e tem que ser assim.
ELEIÇÕES - Lula: embora a polarização com o PT beneficie Bolsonaro, o presidente diz que não escolhe adversário e que sua única satisfação é não ter um “comunista” sentado em sua cadeira de presidente da República -
ELEIÇÕES - Lula: embora a polarização com o PT beneficie Bolsonaro, o presidente diz que não escolhe adversário e que sua única satisfação é não ter um “comunista” sentado em sua cadeira de presidente da República – @lula/Facebook
A crise com o Judiciário está superada? Não sou o Jairzinho paz e amor, mas a idade dá certa maturidade. Depois das manifestações de 7 de setembro, houve a reação do STF. Teve o telefonema do Temer, ele falou para mim: “O que a gente pode fazer para dar uma acalmada?”. Respondi que o que eu mais queria era acalmar tudo. Acabou o 7 de Setembro, é um movimento, talvez um dos maiores do Brasil, o povo está demonstrando espontaneamente o que quer, como liberdade. Então ele (Temer) falou que tinha umas ideias. “Você pode falar para mim?” “Eu prefiro conversar pessoalmente.” “É um prazer.” Mandei um avião da Força Aérea trazer ele para cá, ele trouxe uns dez itens, mexemos em uma besteirinha ou outra, duas ou três com um pouquinho mais de profundidade, estava bem-feito, casou com o meu pronunciamento e divulguei.

“Nós estamos arrumando a casa, engordando o porquinho. Espero que o lobo mau não coma o nosso porquinho. A gente quer o bem do Brasil”
Parte de seus apoiadores criticou muito o que foi interpretado como um recuo. Esperavam que eu fosse chutar o pau da barraca. Você imagina o problema que seria chutar o pau da barraca. Eu não convoquei a manifestação. Eu vinha falando que estamos lutando por liberdade e comecei a falar uns quinze dias antes que estaria na Esplanada e em São Paulo. Mas em São Paulo, quando eu falei em negociar, eu senti um bafo na cara. Extrapolei em algumas coisas que falei, mas tudo bem.
O que significa “chutar o pau da barraca”? Queriam que eu fizesse algo fora das quatro linhas. E nós temos instrumentos dentro das quatro linhas para conduzir o Brasil. Agora todo mundo tem que estar dentro das quatro linhas. O jogo é de futebol, não é de basquetebol. Não vou mais entrar em detalhes porque quanto mais pacificar melhor.
Publicado em VEJA de 29 de setembro de 2021, edição nº 2757
 
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