Achei o Bonner visivelmente nervoso.
Não só não gostei pela falta de objetividade e concisão a respeito dos direitos trabalhistas e quanto à homossexualidade.
Bastava dizer que não tem nada contra a homossexualidade. Cada criança, adolescente e jovem têm o direito de escolher a sua orientação sexual, com ou sem auxílio da família. Isso é questão de foro íntimo. De forma que não caberia à escola imiscuir na formação sexual sobretudo da criança, mas tao somente difundir o respeito a todos, independentemente de sexo, raça e opção sexual. Ponto final.
Quanto ao salário feminino, bastava ele dizer que, como Chefe de Governo, tentaria, por meio dos instrumentos legais, impedir qualquer intenção de discriminação por parte do Legislativo acerca da remuneração feminina. Ponto final.
Deveria ter puxado o assunto para a carga tributária, prometendo o redução da carga tributária e promover uma economia mais pulsante.
Agora foi xeque-mate a questão do livro do kit-gay e de novo sobre a questão do Roberto Marinho!
O discurso final foi muito bom.
Enfim. No grosso, foi bem. Mas poderia ser muito melhor para ganhar votos.
O Bolsonaro cativa porque é gente como a gente. Com seus defeitos e virtudes. Não é aquele sujeito plastificado, que exala demagogia, que pode falar um quilo de palavras, mas jamais elas soam consistentes e sinceras, mas armadas e mentirosas.
O Bolsonaro é isto e nisto ele é sólido para se confiar. Diferentemente dos demais, que falam tudo, mas em nada você acredita.