Não entendo essa tara com o código das urnas. Se o TSE ceder o código para auditarem, obviamente será um código não fraudado.
E se uma auditoria constatar que o código pode ser modificado... E aí? Existe código que seja imodificável? Creio que não. Por isso a auditoria que eu tanto mencionei aqui é tão relevante: ela pega urna pronta, que tá na seção eleitoral já distribuída (por sorteio), e avalia se a urna dá o resultado correto com base no que recebeu de dados.
Po, já pediram aqui até que a urna fosse código open source. Acho que esse não é o tipo de informação que você quer o mais espalhada possível. Sistemas fechados tendem a ser mais seguros que open source, não?
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Não, sistemas open source são mais confiáveis e não existe razão alguma para temer hackeamento de urnas que, como dizem os togados inclusive, não estão conectadas a rede alguma, portanto o código não tem motivo para ser secreto. Estão escondendo isso de você também, reflita sobre isso.
O que acho incrível é que, independente de ser favorável ou contra o Bolsonaro, vcs simplesmente fecharem os olhos às infinitas possibilidades de que o TSE (composto por ministros do STF que se opõem descaradamente ao presidente) tem de DETERMINAR qualquer fraude às urnas.
Sim, eu disse DETERMINAR: o problema é que falar isso abertamente vai gerar caos então todos parlamentares, jornalistas e o próprio Bolsonaro tem que ficar cheios de dedos falando em "erros", "invasões", "ataques", quando o óbvio é a desconfiança do que os advogados militantes de toga podem DETERMINAR ser feito.
E a contra-prova posterior à votação como mencionou pode ser resolvida com uma linha, em português:
Imagine que foi inserida na programação da urna uma função para o momento após o voto, onde o candidato selecionado vai ser gravado no banco de dados dela
Código:
Se data_hora < (dia da votação)/10/2022 17:00h Então
Executar função_fraudulenta
Senão
Não Executar função_fraudulenta
Fim Se
Pronto, pode auditar à vontade após as 17h do dia da votação que nenhum código malicioso será executado porque ele foi programado para executar apenas durante o horário determinado.
Essa mesma ideia pode estar não na urna, mas nos computadores do TSE, mas aí o risco é comparar os relatórios das seções com o apurado e não creio que fariam isso.
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A propósito, pra mim a coisa deveria ser feita de outra forma: código aberto à peritos contratados por partidos/coligações auditam e LACRAM tudo, urnas chegam às seções e fiscais conferem se estão lacradas, daí ao final basta os fiscais lacrarem cada urna e estas seguirem aos TREs onde auditores dos partidos/coligações terão já validado qualquer meio de IO que sera espetado nas urnas, passa-se então para a apuração feita pelo sistema previamente auditado e também lacrado até esse momento.
Ponto final, alguns milhares de custo saindo do bolso dos interessados e não do contribuinte. Porém já que isso não é feito/proposto, que se imprima na urna e o eleitor tenha a certeza que ao menos o papel que saiu foi o do seu candidato, porque entre o confirma dele e o salvamento desse voto, qualquer código pode fazer o meio-campo da forma que for pré-determinado.