Sem provas, Bolsonaro diz que hackers tiraram 12 milhões de votos dele
(crédito: Reprodução/Redes Sociais)
O presidente Jair Bolsonaro disse, na noite desta quinta-feira (12/8), que uma suposta invasão criminosa aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018 teria sido financiada por partidos de esquerda. Segundo o chefe do Planalto, os hackers teriam acessado documentos confidenciais da Corte, fraudaram as urnas eletrônicas e retiraram 12 milhões de votos do chefe do Executivo.
Bolsonaro, no entanto, disse não ter provas de tal acusação. “A história ou estória que chega para a gente, era que o acordo com esses hackers seria de desviar 12 milhões de votos do candidato Bolsonaro. Não tenho provas e não sei se é verdade. É história que estamos apurando. Mas esses 12 milhões de votos não foram suficientes para o outro lado vencer”, disse o presidente, durante a sua live semanal.
De acordo com ele, como o desvio dos votos não funcionou para que Fernando Haddad (PT) o derrotasse no segundo turno. A oposição, então, teria promovido um calote com os hackers. Dessa forma, segundo Bolsonaro, o grupo criminoso teria decidido revelar ao portal de notícias Tecmundo, ainda em 2018, como invadiram os sistemas do TSE.
“O que poderia ter acontecido, não tenho provas e não sei se é verdade, é que como o trabalho dos hackers contratado para tirar 12 milhões de votos não foi suficiente, os hackers teriam levado calote de quem os contratou para sumir com 12 milhões de votos. Levaram calote e resolveram denunciar e resolveram melar o jogo. A gente sabe que o outro lado é especialista em dar calote nos outros. Essas historias vão continuar rodando por aí”, disse o presidente da República.