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Spoiler [TLOUS PT II - Tópico oficial dos spoilers] TLOUS PT II tem spoilers insanos vazados por falta de pagamento e crunch excessivo aos funcionários.

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Monogo

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Além de ter tudo isso, é tudo paralelo à trama do jogo. Nenhuma dessas mensagens que são jogadas na cara do jogador estão contribuindo para um entendimento maior do tema, da moral e da mensagem da história. Se tanto Abby quanto Ellie fossem personagens conservadoras nada mudaria na trama da história pois suas motivações são pessoais apenas (matou meu daddy) e não motivações sociais.

E tudo isso demonstra fraquezas no Neil Druckmann enquanto um escritor e contador de histórias.

A impressão que da é que colocaram todas essas representações pra qnd receberem qualquer critica mais paupavel, jogarem a carta de Homofobico NaziFacista.
 

GAMETA

Ei mãe, 500 pontos!
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Para né. Só é ideologia quando convém.

Ninguém sai cometendo crime por aí por causa de GTA, apesar dos jogos brincarem dizendo que o crime compensa, ninguém sai hasteando bandeira de tal país só porque jogou Battlefield, Call of Duty ou Medal of Honor.

Pelo amor de deus, é todo mundo adulto aqui, se a civilização ocidental cair vai ser por conta de uma disputa econômica EUA x China, não um joguinho e seus cinco minutos de diálogo que ferem o jogador conservador e seus conceitos.

Exatamente. É só um joguinho. Por que é que quem critica o jogo é necessariamente homofóbico ou preconceituoso e merece ser perseguido e "cancelado"?

Parece que tem coisa errada nessa sua lógica...


Parece até que tudo caminha no mesmo sentido, vc não acha? Ainda mais quando a China e a "elite judaica" controlam os principais veículos de informação dos EUA e são exatamente estes quem difundem a tal da ideologia... bem interessante.
 

Bridges

Bam-bam-bam
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Claro, eu critico diversos temas mas tudo o que vocês interpretam disso é "ele é homofóbico".
É que você e os coleguinhas dão muita bandeira, no circle jerk aqui. Acabam enrolando a corda no próprio pescoço.

Toda vez que vão criticar o jogo trazem junto o imenso incômodo que sentem com a tal da "agenda" e com as convicções políticas do Druckmann, ficam levantando a bola pro coleguinha cortar e logo vem um post do estilo desse do ligeirinho, com a listinha que enumera "transa gay" como ponto negativo. É impressionante, não existe uma página nesse tópico em que essas coisas não são mencionadas.

Se tudo isso realmente não fizesse diferença pra vocês, não ficariam voltando ao assunto o tempo todo. Mas, não. A coceira nesse cu aí deve ser insuportável.

Vocês precisam disfarçar melhor.
 

GAMETA

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É que você e os coleguinhas dão muita bandeira, no circle jerk aqui. Acabam enrolando a corda no próprio pescoço.

Toda vez que vão criticar o jogo trazem junto o imenso incômodo que sentem com a tal da "agenda" e com as convicções políticas do Druckmann, ficam levantando a bola pro coleguinha cortar e logo vem um post do estilo desse do ligeirinho, com a listinha que enumera "transa gay" como ponto negativo. É impressionante, não existe uma página nesse tópico em que essas coisas não são mencionadas.

Se tudo isso realmente não fizesse diferença pra vocês, não ficariam voltando ao assunto o tempo todo. Mas, não. A coceira nesse cu aí deve ser insuportável.

Vocês precisam disfarçar melhor.

Mas são mencionadas por serem a realidade do que o jogo apresenta. Eu critico a Netflix por colocar sexo em tudo o que faz também, e nisso está incluso principalmente sexo hétero. Tudo agora tem que ter sexo (não que eu não goste de sexo, veja bem rsrs), mas todo o entretenimento agora tem que ter essa "baixeza" barata, incluindo jogos (as cenas no Witcher 3 são ridículas, por exemplo)... eu acho uma m**** completamente desnecessária isso...

Daí o que o Neilzão faz? Cena de sexo. Mas ele é o espertão ideológico subversor da vontade do gordão branco jogador de video-game, então o que ele faz? Mostra a Abby peladona pra nós pq sabe que é exatamente a última pessoa que o público geral vai querer ver pelada... A Dina e a Ellie não pode, os homis ficariam de pipi duro vendo as duas lésbicas gatinhas, não pode! Mas o projeto de Hulk Hogan pode rsrsrs. É cômico até, eu acho engraçado de verdade :klol

Tudo no jogo é feito com esse pensamento... é um pensamento mesquinho e infantil até... mas enfim..
 
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Bridges

Bam-bam-bam
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Mas são mencionadas por serem a realidade do que o jogo apresenta. Eu critico a Netflix por colocar sexo em tudo o que faz também, e nisso está incluso principalmente sexo hétero. Tudo agora tem que ter sexo (não que eu não goste de sexo, veja bem rsrs), mas todo o entretenimento agora tem que ter essa "baixeza" barata, incluindo jogos (as cenas no Witcher 3 são ridículas, por exemplo)... eu acho uma m**** completamente desnecessária isso...

Daí o que o Neilzão faz? Cena de sexo. Mas ele é o espertão ideológico subversor da vontade do gordão branco jogador de video-game, então o que ele faz? Mostra a Abby peladona pra nós pq sabe que é exatamente a última pessoa que o público geral vai querer ver pelada... A Dina e a Ellie não pode, os homis ficariam de pipi duro vendo as duas lésbicas gatinhas, não pode! Mas o projeto de Hulk Hogan pode rsrsrs. É cômico até, eu acho engraçado de verdade :klol

Tudo no jogo é feito com esse pensamento... é um pensamento mesquinho infantil até... mas enfim..
Ahã, claro. O seu incômodo se resume à cena de sexo da Abby...
E em se tratando de TLOU2, esse posicionamento mesquinho e ideológico era claro desde o trailer do beijo gay na igreja, não pelo beijo gay em si, mas pela motivação da developer em deixar claro, mais de uma vez, de que era "um beijo gay na igreja".
Já disse: vocês dão muita bandeira.

Essas coisas são mencionadas como incômodo porque justamente são o que incomoda. E quem se incomoda com beijo gay sabe o que é?
 

lucas789

Lenda da internet
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com a listinha que enumera "transa gay" como ponto negativo.
Mentira sua, eu nao listei como ponto negativo, eu listei como resposta ao amigo que perguntou “onde tem lacraçao no jogo”


Chora mais ou argumenta onde tem lacração no jogo.

Se vc le isso e ja interpreta como ponto negativo ai é com você. Minha opinião é essa aqui
Sinceramente, eu nem ligo pra essas coisas, faria vista grossa pra tudo se me entregassem uma historia boa

Mas me entregam uma aberração de um roteiro zuado

Entao nem vem querer colocar palavras na boca dos outros
 


Bridges

Bam-bam-bam
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Mentira sua, eu nao listei como ponto negativo, eu listei como resposta ao amigo que perguntou “onde tem lacraçao no jogo”

Minha opinião é essa aqui

Entao nem vem querer colocar palavras na boca dos outros
E "lacração" é ponto positivo pra você?

Bandeira, bandeira, bandeira...
 

Nolifeking

Bam-bam-bam
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A impressão que da é que colocaram todas essas representações pra qnd receberem qualquer critica mais paupavel, jogarem a carta de Homofobico NaziFacista.
É exatamente isso. Você vê que todo mundo que vem aqui falar bem do jogo tenta jogar esse de homofóbico, com exceções de alguns que tentam discutir a história. E o pessoal ainda cai nesse bait bobo para começarem a chamar todos que não gostaram do jogo de homofóbico e facista.

Acho que todo mundo tinha que fazer igual a Ellie, perdoar aqueles que gostaram e não gostaram do jogo e puxar um beque. Até porque, apologia a maconha é de boa.
 

GAMETA

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Ahã, claro. O seu incômodo se resume à cena de sexo da Abby...

Já disse: vocês dão muita bandeira.

Essas coisas são mencionadas como incômodo porque justamente são o que incomoda. E quem se incomoda com beijo gay sabe o que é?

Então releia todos os meus posts da última página, amigo, mas todos e não só os que te deixam revoltadinho.

Beijo gay não me incomoda. Gays se casarem na igreja não me incomoda, eu inclusive apoio que as religiões se atualizem. Fé não deve ser exclusividade de ninguém.

O problema do "beijo gay na igreja" é a postura da ND referente a isso. Quotando meu post anterior: O "beijo gay na igreja" (e isso foi frisado várias vezes pela developer: "é na igreja!") se trata do mesmo tipo de "lição moral" que a Dina passa pra Ellie na Sinagoga, onde os developers querem passar uma mensagem que não é a de aceitação e sim a contrária, onde o que a igreja representa é colocado como inimigo. É um tema que se repete no jogo "Judaismo bom, cristianismo ruim" "cristianismo odeia gays/trans, temos que derruba-los"...

A Ellie e a Dina juntas são fofas, combinam. Para de querer ver só o que você quer ver no que eu falo que você vai entender o que eu estou falando.
 

lucas789

Lenda da internet
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E "lacração" é ponto positivo pra você?

Bandeira, bandeira, bandeira.
Nao é ponto positivo, mas tudo que nao é ponto positivo é obrigatoriamente negativo?

Se eu disser que gosto estou mentindo, mas pra mim seria indiferente se tivessem entregado uma historia e roteiro decentes, minhas reclamações nesse topico se resumem a historia lixo que o neil entregou junto com a descaracterização de personagens amados, alem do destaque dado pra porcaria da Abby

Se ele colocasse uma suruba gay dentro de uma igreja no jogo, mas entregasse uma historia coerente com o primeiro eu estaria ate defendendo o jogo

Inclusive eu sou Ateu entao to cagando pra simbolos religiosos, mas nao sou burro pra nao entender a mensagem que querem passar
 

Bridges

Bam-bam-bam
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Então releia todos os meus posts da última página, amigo, mas todos e não só os que te deixam revoltadinho.

Beijo gay não me incomoda. Gays se casarem na igreja não me incomoda, eu inclusive apoio que as religiões se atualizem. Fé não deve ser exclusividade de ninguém.

O problema do "beijo gay na igreja" é a postura da ND referente a isso. Quotando meu post anterior: O "beijo gay na igreja" (e isso foi frisado várias vezes pela developer: "é na igreja!") se trata do mesmo tipo de "lição moral" que a Dina passa pra Ellie na Sinagoga, onde os developers querem passar uma mensagem que não é a de aceitação e sim a contrária, onde o que a igreja representa é colocado como inimigo. É um tema que se repete no jogo "Judaismo bom, cristianismo ruim" "cristianismo odeia gays/trans, temos que derruba-los"...

A Ellie e a Dina juntas são fofas, combinam. Para de querer ver só o que você quer ver no que eu falo que você vai entender o que eu estou falando.
Onde é que os devs "frisaram várias vezes" que o beijo é na igreja? Onde está essa provocação? Eu, que me esforcei pra ler tudo o que os devs soltavam sobre o jogo, não vi nada nesse sentido.

E porque não frisaram no próprio trailer? Se o ponto era dar a tal lição de moral, porque não deixar bem cristalino que aquilo ali é uma igreja?
Pelo trailer, pode ser qualquer lugar.

E, sendo uma igreja, vamos fazer o exercício:

Festa mundana na igreja?
De boa.

Bebida alcoólica na igreja?
De boa também.

Beijo gay na igreja?
235175395102202.jpg


Não adianta falar "beijo gay não me incomoda" e dar uma bandeira dessas. É totalmente incoerente.

E outra coisa: onde estão as tais mensagens de "judaísmo bom" e "cristianismo ruim, temos que derrubá-los". Joguei duas vezes, me deliciando com cada cantinho do jogo e não achei nada nem de longe parecido com isso. Ao contrário, a única menção direta a qualquer uma dessas religiões é a piada da Dina na sinagoga. Ou seja, forçando bem a barra, a ponto de quebrar, podemos chegar em "judaísmo mal", apenas.

Mas é uma piada só num jogo de 30 e tantas horas, né? Não é como se isso fosse uma mensagem importante que os devs quisessem passar.

Nao é ponto positivo, mas tudo que nao é ponto positivo é obrigatoriamente negativo?
Três possibilidades:
1- é positivo e você elogia
2- é neutro e você ignora
3- é negativo e você reclama

Se eu disser que gosto estou mentindo...
Daí, menino birrento abre o berro para reclamar:
"mimimi, não entregaram o meu fan service e mancharam a imagem do meu herói Joel, por isso vou reclamar da lacração do jogo".

Bandeira, bandeira everywhere.
 

GAMETA

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Onde é que os devs "frisaram várias vezes" que o beijo é na igreja? Onde está essa provocação? Eu, que me esforcei pra ler tudo o que os devs soltavam sobre o jogo, não vi nada nesse sentido.

E porque não frisaram no próprio trailer? Se o ponto era dar a tal lição de moral, porque não deixar bem cristalino que aquilo ali é uma igreja?
Pelo trailer, pode ser qualquer lugar.

E, sendo uma igreja, vamos fazer o exercício:

Festa mundana na igreja?
De boa.

Bebida alcoólica na igreja?
De boa também.

Beijo gay na igreja?
235175395102202.jpg


Não adianta falar "beijo gay não me incomoda" e dar uma bandeira dessas. É totalmente incoerente.

E outra coisa: onde estão as tais mensagens de "judaísmo bom" e "cristianismo ruim, temos que derrubá-los". Joguei duas vezes, me deliciando com cada cantinho do jogo e não achei nada nem de longe parecido com isso. Ao contrário, a única menção direta a qualquer uma dessas religiões é a piada da Dina na sinagoga. Ou seja, forçando bem a barra, a ponto de quebrar, podemos chegar em "judaísmo mal", apenas.

Mas é uma piada só num jogo de 30 e tantas horas, né? Não é como se isso fosse uma mensagem importante que os devs quisessem passar.


Três possibilidades:
1- é positivo e você elogia
2- é neutro e você ignora
3- é negativo e você reclama


Daí, menino birrento abre o berro para reclamar:
"mimimi, não entregaram o meu fan service e mancharam a imagem do meu herói Joel, por isso vou reclamar da lacração do jogo".

Bandeira, bandeira everywhere.

Se não me engano foi na E3, com os apresentadores mostrando a cena... mas novamente, eu nem esquento, o meu ponto é que isso mostrava o rumo do discurso do jogo desde aquela época, e quando isso foi apontado (já naquela época) vieram com o mesmo papo de que era homofobia, quando não era, era uma crítica válida e aí está o jogo para confirmar que era exatamente esse o direcionamento que a ND tomou...

Quanto à menção religiosa, acho que você não entendeu a piada do jogo... quando a Dina diz que teria pegado fogo ela se referia ao que teria acontecido se fosse um templo cristão, por relação à Inquisição e sua caça às bruxas hoje pintadas como "mulheres livres", ao fato de ser gay e judia ("ainda bem que é uma Sinagoga, se fosse uma igreja cristã/católica eu teria pegado fogo" essa é a piadinha)... seguido de um papinho barato sobre a simbologia e benevolência do judaísmo, seguido de um virtue signal maneiro sobre a Inquisição, o Holocausto e sobre como judeus foram injustiçados, sendo queimados mas eram sobreviventes...

"Mas é uma piadinha", claro, assim como a mais recente "Kung flu", mas essa nova piadinha aparentemente causa perda de empregos e cancelamentos... não vou dizer que eu não acho besteira, mas é novamente uma demonstração do "um peso, duas medidas" que Neil e sua galerinha pregam... é hipocrisia, e é uma hipocrisia ideológica, desonesta, mas enfim...

Então ainda sobre religião temos o culto atrás de Abby e do Lev que se utiliza de simbologia cristã e odeia todos gays e trans e pessoas não conformantes, são o grupo do ódio, com seus dogmas e tradições conservadoras e blablabla, ou seja, "cristianismo ruim"...

Mas enfim, cara, como o outro user disse e eu concordei, no final das contas é só um jogo... o que me preocupa é essa convicção de algumas pessoas de que criticar esse tipo de ideologia barata e burra é sinônimo de ódio, de homofobia, de fascismo ou nazismo, e de que essas pessoas que ousam discordar devem ser caçadas e canceladas da esfera pública e do discurso virtual...


Você viu recentemente o vídeo da Tencent na China? A empresa é dona/possui grande parcela da Blizzard/Actvision, Epic Games, Riot Games, Ubisoft, além de ter feito grandes investimentos em empresas de comunicação, incluindo o Reddit.

Enfim, semana passada, na China, a Tencent cumpriu ordem do CCP, o Partido Comunista Chinês, para aprisionar e levar a "campos de treinamento e trabalho" (leia campos de concentração) chineses religiosos... Isso significa que pessoas estão sendo presas e sabe-se lá o que mais por conta de sua religião/manifestação religiosa, e isso está sendo comandado por um Partido que possui investimentos no mundo inteiro, sendo dono de algumas das principais empresas de comunicação e entretenimento dos EUA. Não só isso mas a ordem está sendo cumprida por uma corporação que é dona de algumas das principais developers de video-games.

Não é piração quando se conecta os pontos e se diz que existe um "complô" da mídia e do entretenimento, ambos controlados pela elite judaica e a China, e que desde meados de 2010 os pauzinhos começaram a se mexer para fazer o mesmo com os jogos. Isso está acontecendo de verdade...

Então não é "hurr durr homofobia" não, é a ideologia e quem a comanda que são o problema, e é real essa m****... se a ND ou Sony estão de alguma forma mancomunadas com investimentos chineses e o CCP eu não faço ideia, mas note que a Sony mudou seu posicionamento e guidelines recentemente, e tudo alinhado à tal ideologia que estamos discutindo... isso necessariamente significa alguma coisa? Não, pode ser só algo natural partindo de quem trabalha na empresa e mudança do pensamento coletivo, mas ainda assim mostra o rumo que as coisas estão tomando em termos de coerção da liberdade de expressão, dos direitos individuais, de censura ou do que é ou não apropriado mostrar, de quem é ou não apropriado criticar, quais religiões, quais grupos, quais posicionamentos, enfim...

Cabe a cada um acreditar no que quiser, se pra você tudo isso é piração, beleza, mas entenda que criticar e ser contra uma ideologia não tem absolutamente nada a ver com homofobia ou preconceito... é importante saber diferenciar as coisas. Valeu!
 
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Bridges

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Se não me engano foi na E3, com os apresentadores mostrando a cena... mas novamente, eu nem esquento, o meu ponto é que isso mostrava o rumo do discurso do jogo desde aquela época, e quando isso foi apontado (já naquela época) vieram com o mesmo papo de que era homofobia, quando não era, era uma crítica válida e aí está o jogo para confirmar que era exatamente esse o direcionamento que a ND tomou...
"Se não me engano..." falta firmeza pra sustentar isso, hein? A chance de ser lorota está na estratosfera. A falta de firmeza nessa afirmação cria sérios problemas de sustentação de toda a argumentação a seguir.

Quanto à menção religiosa, acho que você não entendeu a piada do jogo... quando a Dina diz que teria pegado fogo ela se referia ao que teria acontecido se fosse um templo cristão, por relação à Inquisição e sua caça às bruxas hoje pintadas como "mulheres livres", ao fato de ser gay e judia ("ainda bem que é uma Sinagoga, se fosse uma igreja cristã/católica eu teria pegado fogo" essa é a piadinha)... seguido de um papinho barato sobre a simbologia e benevolência do judaísmo, seguido de um virtue signal maneiro sobre a Inquisição, o Holocausto e sobre como judeus foram injustiçados, sendo queimados mas eram sobreviventes...
Sobre o negrito: é verdade, o sentido da piada é esse mesmo. Eu não tinha entendido. Ainda assim, é só uma piada.
Sobre o resto, Deus tá vendo você chamar a menção ao Holocausto de "papinho barato" e logo depois chorar opressão contra cristãos no wall of text abaixo.

"Mas é uma piadinha", claro, assim como a mais recente "Kung flu", mas essa nova piadinha aparentemente causa perda de empregos e cancelamentos... não vou dizer que eu não acho besteira, mas é novamente uma demonstração do "um peso, duas medidas" que Neil e sua galerinha pregam... é hipocrisia, e é uma hipocrisia ideológica, desonesta, mas enfim...
Hipocrisia é ficar chorando por essa piadinha mínima, enquanto não dá um pio sobre a enxurrada de memes e piadas homofóbicas/transfóbicas aqui no tópico. Se eu estiver errado, me corrija, mas ainda não vi vossa senhoria, bastião da moralidade, criticar ninguém por isso. Lembrando que a realidade está aí para provar que a ridicularização social é sim bem nociva para a saúde e a segurança de quem é homossexual ou trans. Infinitamente mais do que essa piadinha aí do jogo ameaça ou prejudica qualquer cristão.

Conveniência é foda.

Então ainda sobre religião temos o culto atrás de Abby e do Lev que se utiliza de simbologia cristã e odeia todos gays e trans e pessoas não conformantes, são o grupo do ódio, com seus dogmas e tradições conservadoras e blablabla, ou seja, cristianismo ruim...
Simbologia cristã onde? Não vi nada cristão nos Seraphitas.

Mas enfim, cara, como o outro user disse e eu concordei, no final das contas é só um jogo... o que me preocupa é essa convicção de algumas pessoas de que criticar esse tipo de ideologia barata e burra é sinônimo de ódio, de homofobia, de fascismo ou nazismo, e de que essas pessoas que ousam discordar devem ser caçadas e canceladas da esfera pública e do discurso virtual...

Você viu recentemente o vídeo da Tencent na China? A empresa é dona/possui grande parcela da Blizzard/Actvision, Epic Games, Riot Games, Ubisoft, além de ter feito grandes investimentos em empresas de comunicação, incluindo o Reddit.

Enfim, semana passada, na China, a Tencent cumpriu ordem do CCP, o Partido Comunista Chinês, para aprisionar e levar a "campos de treinamento e trabalho" (leia campos de concentração) chineses religiosos... Isso significa que pessoas estão sendo presas e sabe-se lá o que mais por conta de sua religião/manifestação religiosa, e isso está sendo comandado por um Partido que possui investimentos no mundo inteiro, sendo dono de algumas das principais empresas de comunicação e entretenimento dos EUA. Não só isso mas a ordem está sendo cumprida por uma corporação que é dona de algumas das principais developers de video-games.

Não é piração quando se conecta os pontos e se diz que existe um "complô" da mídia e do entretenimento, ambos controlados pela elite judaica e a China, e que desde meados de 2010 os pauzinhos começaram a se mexer para fazer o mesmo com os jogos. Isso está acontecendo de verdade...

Então não é "hurr durr homofobia" não, é a ideologia e quem a comanda que são o problema, e é real essa m****... se a ND ou Sony estão de alguma forma mancomunadas com investimentos chineses e o CCP eu não faço ideia, mas note que a Sony mudou seu posicionamento e guidelines recentemente, e tudo alinhado à tal ideologia que estamos discutindo... isso necessariamente significa alguma coisa? Não, pode ser só algo natural partindo de quem trabalha na empresa e mudança do pensamento coletivo, mas ainda assim mostra o rumo que as coisas estão tomando em termos de coerção da liberdade de expressão, dos direitos individuais, de censura ou do que é ou não apropriado mostrar, de quem é ou não apropriado criticar, quais religiões, quais grupos, quais posicionamentos, enfim...

Cabe a cada um acreditar no que quiser, se pra você tudo isso é piração, beleza, mas entenda que criticar e ser contra uma ideologia não tem absolutamente nada a ver com homofobia ou preconceito... é importante saber diferenciar as coisas. Valeu!
b*ch*, seje BEM menas...

A piadinha da Dina e o beijo gay em TLOU II não têm absolutamente nada a ver com os campos de trabalho do CCP e a suposta perseguição a cristãos por lá.

Por outro lado, você convenientemente ignora a perseguição que o catolicismo e as igrejas reformadas/pentecostais/batistas em geral empreenderam contra os gays e outras pessoas fora da norma (cristã conservadora) por anos, décadas, séculos. O que hoje eles recebem "em troca" da indústria do entretenimento tá bem de boa, bem tranquilo, bem barato, se comparado ao estrago que fizeram na vida de muita gente. No ocidente capitalista desenvolvido, ninguém tá "oprimindo" cristão, não. As vozes estão mais diversas e plurais, isso sim. Agora, aguenta e ouve as críticas, porque elas são sim, super válidas.

Seu papo é tão contraditório que você reclama dos "rumos de censura" que as coisas estão tomando (não sei onde), ao mesmo tempo em que "censura" (não no sentido efetivo, claro. Você não tem poder pra isso) as escolhas do Druckmann no jogo. "Censura" o pode que ser mostrado, dito, qual piada pode ou não ser feita. Ué, você não é a favor da liberdade de expressão? Ou a expressão tá valendo só se for aquela com a qual você concorda?

Em geral, quem reclama de "complô ideológico" - judaico-chinês, no seu caso; marxista cultural, em outros casos - na mídia e na indústria do entretenimento, na verdade está incomodado porque vê a sua própria ideologia, antes aparentemente mais dominante, perder terreno nos dias atuais. O conservador não está acostumado a ser questionado ou colocado em perspectiva e vê qualquer discurso de contraponto como um ato de violência (ou "doutrinação", "coerção" etc) contra a certeza dele. Ao mesmo tempo, na maior parte em que ele reclama de falta de liberdade, é pra exercer aquela opressão marota que ele está acostumado a exercer, sabe? Se esse for o seu caso, e eu tenho más notícias: se prepara, isso não tem volta.

Você pode ter certeza de que a porrada viria bem mais forte pro lado dos cristãos conservadores, caso houvesse realmente o tal "complô". Ninguém vai silenciar a visão de mundo cristã e conservadora, pode ficar tranquilo. Mas você precisa se acostumar com o fato de que, cada vez mais, essa visão é apenas mais uma, dentro de tantas por aí. É a vida, é o mundo livre, é o futuro.

E no fim, tudo o que você faz é construir teoria da conspiração mirabolante porque se incomoda com representação de amor gay em videogame.
 

Birdperson

Bam-bam-bam
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Se não me engano foi na E3


Chamou atenção, entretanto, o ambiente montado pela empresa japonesa para receber seus convidados. Com todos em pé numa estrutura parecida com uma igreja, a companhia causou um certo estranhamento e desconforto tanto em quem estava no evento quanto quem o assistia de casa.

Bizarrices a parte, o que vimos foi uma conferência bastante enxuta e focada em jogos.

https://canaltech.com.br/e3/e3-2018-resumo-conferencia-sony-115732/
 

GAMETA

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"Se não me engano..." falta firmeza pra sustentar isso, hein? A chance de ser lorota está na estratosfera. A falta de firmeza nessa afirmação cria sérios problemas de sustentação de toda a argumentação a seguir.


Sobre o negrito: é verdade, o sentido da piada é esse mesmo. Eu não tinha entendido. Ainda assim, é só uma piada.
Sobre o resto, Deus tá vendo você chamar a menção ao Holocausto de "papinho barato" e logo depois chorar opressão contra cristãos no wall of text abaixo.


Hipocrisia é ficar chorando por essa piadinha mínima, enquanto não dá um pio sobre a enxurrada de memes e piadas homofóbicas/transfóbicas aqui no tópico. Se eu estiver errado, me corrija, mas ainda não vi vossa senhoria, bastião da moralidade, criticar ninguém por isso. Lembrando que a realidade está aí para provar que a ridicularização social é sim bem nociva para a saúde e a segurança de quem é homossexual ou trans. Infinitamente mais do que essa piadinha aí do jogo ameaça ou prejudica qualquer cristão.

Conveniência é foda.


Simbologia cristã onde? Não vi nada cristão nos Seraphitas.


b*ch*, seje BEM menas...

A piadinha da Dina e o beijo gay em TLOU II não têm absolutamente nada a ver com os campos de trabalho do CCP e a suposta perseguição a cristãos por lá.

Por outro lado, você convenientemente ignora a perseguição que o catolicismo e as igrejas reformadas/pentecostais/batistas em geral empreenderam contra os gays e outras pessoas fora da norma (cristã conservadora) por anos, décadas, séculos. O que hoje eles recebem "em troca" da indústria do entretenimento tá bem de boa, bem tranquilo, bem barato, se comparado ao estrago que fizeram na vida de muita gente. No ocidente capitalista desenvolvido, ninguém tá "oprimindo" cristão, não. As vozes estão mais diversas e plurais, isso sim. Agora, aguenta e ouve as críticas, porque elas são sim, super válidas.

Seu papo é tão contraditório que você reclama dos "rumos de censura" que as coisas estão tomando (não sei onde), ao mesmo tempo em que "censura" (não no sentido efetivo, claro. Você não tem poder pra isso) as escolhas do Druckmann no jogo. "Censura" o pode que ser mostrado, dito, qual piada pode ou não ser feita. Ué, você não é a favor da liberdade de expressão? Ou a expressão tá valendo só se for aquela com a qual você concorda?

Em geral, quem reclama de "complô ideológico" - judaico-chinês, no seu caso; marxista cultural, em outros casos - na mídia e na indústria do entretenimento, na verdade está incomodado porque vê a sua própria ideologia, antes aparentemente mais dominante, perder terreno nos dias atuais. O conservador não está acostumado a ser questionado ou colocado em perspectiva e vê qualquer discurso de contraponto como um ato de violência (ou "doutrinação", "coerção" etc) contra a certeza dele. Ao mesmo tempo, na maior parte em que ele reclama de falta de liberdade, é pra exercer aquela opressão marota que ele está acostumado a exercer, sabe? Se esse for o seu caso, e eu tenho más notícias: se prepara, isso não tem volta.

Você pode ter certeza de que a porrada viria bem mais forte pro lado dos cristãos conservadores, caso houvesse realmente o tal "complô". Ninguém vai silenciar a visão de mundo cristã e conservadora, pode ficar tranquilo. Mas você precisa se acostumar com o fato de que, cada vez mais, essa visão é apenas mais uma, dentro de tantas por aí. É a vida, é o mundo livre, é o futuro.

E no fim, tudo o que você faz é construir teoria da conspiração mirabolante porque se incomoda com representação de amor gay em videogame.

Esse aqui é o início antes do trailer, lembro que na apresentação eles voltaram a falar... mas novamente, nada de gravíssimo, assim como no jogo, apenas o entendimento de que o jogo penderia para esse lado mais politizado, e realmente pendeu. Ou seja, as críticas sobre o rumo do jogo estavam certas.




Não distorça o sentido do que eu falo, papinho barato no sentido de dar um sermão, o famoso "virtue signal". É um desfavor inclusive.

E em termos de censura, apesar das críticas, não vi ninguém censurando o jogo ou quem gostou dele, quem faz isso são vocês, quando "cancelam" ou simplesmente taxam de homofóbico quem critica. Você precisa aprender a separar crítica de perseguição, é o que eu tô te falando há uns 3 posts já. Criticar =/= perseguir.

Sobre cristãos perseguidos, realmente, não vejo nenhum, não no ocidente pelo menos. Outra coisa que eu não vejo são gays e trans perseguidos, ainda vejo preconceito, claro, mas sendo um pouco dramático, digo que é muito diferente do que os estados islâmicos pregam em relação aos homossexuais, ou mesmo do que o próprio CCP prega em relação à gays, trans e mesmo outras raças.

Então chegamos ao ponto em que você está misturando as coisas, não disse que as escolhas do jogo tem a ver com o CCP. O que disse é que as políticas e ideologias presentes são difundidas diretamente por corporações controladas pelo CCP e elite judaica, é como se houvesse um interesse secundário na polarização, e isso é recente.

Deixa eu ser dramático mais um pouco: Em 2007 eu tinha 18 anos, muitos do grupo eram gays e lésbicas, alguns se descobrindo, outros escondiam, outros mais velhos já assumidos, e íamos todos sempre à baladas gays, bares gays, festas gays, assim como baladas hétero, bares hétero e festas hétero, e, em qualquer lugar, tava todo mundo sempre de boa... não existia essa polarização. Existia preconceito, é claro, mas era sempre um ou outro babaca, nada mais do que isso, não havia essa separação em grupos distintos, polarizados e politizados, era todo mundo mais light, mais sossegado. Havia uma distinção clara entre quem "simpatizava" ou não, mas quem não simpatizava era simplesmente deixado de lado e boa. Os papos não eram políticos, os papos não eram os de ódio e preconceito... Você entende o que quero dizer? Eu fiquei com várias meninas lésbicas, bis... um cara até me beijou uma vez, lol... mas você entende que era tudo de boa? Era tudo natural, pessoas se descobrindo, pessoas curtindo, pessoas felizes... o medo de alguns era o que a família ia pensar, não o que o mundo inteiro achava ou deixava de achar de você... era uma luta pessoal talvez, mas ao mesmo tempo era pacífico e, por sorte ou por ser o "natural", a maioria das famílias aceitava... o que sei é que não era uma briga virtual incessante com partidos políticos envolvidos no meio, nem ícones políticos a serem idolatrados... era uma coisa "inocente" apesar das várias sacanagens rsrs.

Ceder espaço às ideologias gerou um rompimento na convivência natural das pessoas, tudo passou a ser 8 ou 80, "se não concorda você é parte do problema"... Já existia uma vertente política entre os mais velhos? Sei lá, talvez, mas não era isso que rola hoje porque as relações eram feitas com base na convivência real, não virtual, não existia essa polarização... hoje a polarização vem de todos os lados, das notícias, das séries, dos desenhos, das mídias sociais, dos governantes, dos jogos... eu não entendo como vocês defendem isso, porque mesmo que sua mensagem esteja sendo divulgada, ela só é divulgada entre quem pertence ao seu próprio grupo, fortalecendo o órgão que polariza e aumentando o gap entre os extremos... isso é o oposto da aceitação.

Enfim, chega de drama, você acredite no que quiser acreditar, só sei que não consigo ver propaganda com bons olhos, e as tiradinhas e checklists e pandering do jogo e dos temas do jogo é exatamente isso, propaganda ideológica... Ellie e Dina são fofas juntas, combinam, não tenho absolutamente nada contra, muito pelo contrário, mas as mensagens ideológicas nas entrelinhas por trás de diversas escolhas do jogo me incomodam profundamente. Se não quer entender e continuar chamando disso ou daquilo daí é problema seu. Um abraço!
 
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Azeon

Lenda da internet
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Eu nem falei de lacração seu maluco :klol
.
Ta muito nervoso cara.
.
Eu acho a história um lixo, não preciso justificar pra você.
.
Você acha a história a Lista de Schindler dos jogos, não precisa justificar pra mim.
.
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Um lixo porque?
O que tem de zoado na história?


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Bridges

Bam-bam-bam
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Esse aqui é o início antes do trailer, lembro que na apresentação eles voltaram a falar... mas novamente, nada de gravíssimo, assim como no jogo, apenas o entendimento de que o jogo penderia para esse lado mais politizado, e realmente pendeu. Ou seja, as críticas sobre o rumo do jogo estavam certas.


Isso aí não tem nada politizado, nada ofensivo, nem existe sequer um discurso em relação à qualquer igreja ou religião em específico. Eu até entendo que a piada da Dina - embora ela também não seja nada ofensiva, não ofende nem distorce nada do cristianismo, apesar do deboche - possa engatilhar um cristão mais xiita e sensível, mas vai ser preciso um malabarismo profissional pra explicar porque essa apresentação é deboche ou provocação para qualquer cristão.

Não distorça o sentido do que eu falo, papinho barato no sentido de dar um sermão, o famoso "virtue signal". É um desfavor inclusive.
Entendi. Quando é a religião do outro, é "virtue signal" que chama. Quando é cristão fazendo isso, chama como então?

E em termos de censura, apesar das críticas, não vi ninguém censurando o jogo ou quem gostou dele, quem faz isso são vocês, quando "cancelam" ou simplesmente taxam de homofóbico quem critica. Você precisa aprender a separar crítica de perseguição, é o que eu tô te falando há uns 3 posts já. Criticar =/= perseguir.
É engraçado você falar em perseguição, aqui. Quem perseguiu o Druckmann e outros membros da equipe do jogo? Quem foi ameaçar a atriz que interpretou a Abby? Pois é...

E vocês tem uma postura censora quando dizem "não precisava disso e daquilo", "isso não acrescenta à trama, não precisava mostrar"; quando reprovam o fato do Druckmann ter expressado as ideias e convicções dele, a maneira dele ver o mundo; quando dizem "ele é mal caráter, ele quer doutrinar" e outros comentários do gênero. Sempre um jeito dissimulado de dizer que o jogo "está errado" porque está tentando "dizer algo".

Óbvio que essa censura não é efetiva, porque vocês (ainda bem) são só um grupinho barulhento de jogadores chatos. Mas é só olhar pra campanha de difamação e perseguição que o jogo vem sofrendo que a gente logo sabe o que vocês fariam se tivessem qualquer poder de veto, né?

E "vocês", vírgula! Eu acho a cultura do cancelamento uma coisa irresponsável e insensível, uma triste consequência da alienação que a internet trouxe pra vida da gente. Bem parecido com o que eu penso sobre as bolhas de ódio da direita, aliás. Onde, bom lembrar, tem muita gente que se diz cristã, né?

Sobre cristãos perseguidos, realmente, não vejo nenhum, não no ocidente pelo menos. Outra coisa que eu não vejo são gays e trans perseguidos, ainda vejo preconceito, claro, mas sendo um pouco dramático, digo que é muito diferente do que os estados islâmicos pregam em relação aos homossexuais, ou mesmo do que o próprio CCP prega em relação à gays, trans e mesmo outras raças.
Você não vê gay e trans perseguido no ocidente, é sério isso? Ou acha que "tá de boa" porque no mundo islâmico e na China é pior?
Não, colega. Não. Sabe como a gente desfaz essa ilusão? É simples, responde aí: você gostaria de ser tratado como gays, travestis e trans são tratados no Brasil? Levando em conta o país todo, claro, inclusive o interior.

Então chegamos ao ponto em que você está misturando as coisas, não disse que as escolhas do jogo tem a ver com o CCP. O que disse é que as políticas e ideologias presentes são difundidas diretamente por corporações controladas pelo CCP e elite judaica, é como se houvesse um interesse secundário na polarização, e isso é recente.

Deixa eu ser dramático mais um pouco: Em 2007 eu tinha 18 anos, muitos do grupo eram gays e lésbicas, alguns se descobrindo, outros escondiam, outros mais velhos já assumidos, e íamos todos sempre à baladas gays, bares gays, festas gays, assim como baladas hétero, bares hétero e festas hétero, e, em qualquer lugar, tava todo mundo sempre de boa... não existia essa polarização. Existia preconceito, é claro, mas era sempre um ou outro babaca, nada mais do que isso, não havia essa separação em grupos distintos, polarizados e politizados, era todo mundo mais light, mais sossegado. Havia uma distinção clara entre quem "simpatizava" ou não, mas quem não simpatizava era simplesmente deixado de lado e boa. Os papos não eram políticos, os papos não eram os de ódio e preconceito... Você entende o que quero dizer? Eu fiquei com várias meninas lésbicas, bis... um cara até me beijou uma vez, lol... mas você entende que era tudo de boa? Era tudo natural, pessoas se descobrindo, pessoas curtindo, pessoas felizes... o medo de alguns era o que a família ia pensar, não o que o mundo inteiro achava ou deixava de achar de você... era uma luta pessoal talvez, mas ao mesmo tempo era pacífico e, por sorte ou por ser o "natural", a maioria das famílias aceitava... o que sei é que não era uma briga virtual incessante com partidos políticos envolvidos no meio, nem ícones políticos a serem idolatrados... era uma coisa "inocente" apesar das várias sacanagens rsrs.

Ceder espaço às ideologias gerou um rompimento na convivência natural das pessoas, tudo passou a ser 8 ou 80, "se não concorda você é parte do problema"... Já existia uma vertente política entre os mais velhos? Sei lá, talvez, mas não era isso que rola hoje porque as relações eram feitas com base na convivência real, não virtual, não existia essa polarização... hoje a polarização vem de todos os lados, das notícias, das séries, dos desenhos, das mídias sociais, dos governantes, dos jogos... eu não entendo como vocês defendem isso, porque mesmo que sua mensagem esteja sendo divulgada, ela só é divulgada entre quem pertence ao seu próprio grupo, fortalecendo o órgão que polariza e aumentando o gap entre os extremos... isso é o oposto da aceitação.

Enfim, chega de drama, você acredite no que quiser acreditar, só sei que não consigo ver propaganda com bons olhos, e as tiradinhas e checklists e pandering do jogo e dos temas do jogo é exatamente isso, propaganda ideológica... Ellie e Dina são fofas juntas, combinam, não tenho absolutamente nada contra, muito pelo contrário, mas as mensagens ideológicas nas entrelinhas por trás de diversas escolhas do jogo me incomodam profundamente. Se não quer entender e continuar chamando disso ou daquilo daí é problema seu. Um abraço!
Padawan, você está com 31-32 agora, é isso? Você já é um adulto pleno, está apto a responder: quem mesmo tá vendo política nas entrelinhas de tudo, nessa história? Quem está polarizando total a recepção do jogo? Quem delira com esses complôs subterrâneos entre judeus, chineses e o Neil Druckmann?

Presta atenção: você está metido nessa viagem ruim porque viu duas meninas se beijando num videogame. Quem tá politizando o negócio é você, sai dessa!

O que você chama de "ideologias" é só gente querendo expressar o seu jeito de amar sem medo de ser julgado, violentado, perseguido, ridicularizado etc. O que você chama de "rompimento" é gente que se sente ofendida com isso e quer que as coisas voltem a ser "mais de boa", o que na prática significa que aquelas pessoas tem que voltar a não tanto falar disso, não expressar o seu jeito de ser abertamente, coletivamente. Isso não tem volta, lamento.

Agora, que ameaça real a representação do amor gay na mídia significa para você e pra sua família? Nenhuma. Mas quem discorda precisa inventar alguma lorota pra alimentar essa ameaça. Aí vêm essas histórias de "polarização", "interesses em polarizar", "forças ocultas"... Querem polarizar pra que, bicho? Pra implantar o comunismo?
 

Bloodstained

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"Todo mundo que não gostou do jogo é ista ou fóbico."

Caraca... Esse argumento para lá de batido dando as caras aqui no tópico de novo?

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Incrível como a situação da Part II continua espelhando a ocorrida com The Last Jedi, nos mínimos detalhes. Se continuar assim, vai ser interessante observar o panorama em torno desse jogo daqui uns dois anos... :klol
 

Shinigami Slash

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"Todo mundo que não gostou do jogo é ista ou fóbico."

Caraca... Esse argumento para lá de batido dando as caras aqui no tópico de novo?


Incrível como a situação da Part II continua espelhando a ocorrida com The Last Jedi, nos mínimos detalhes. Se continuar assim, vai ser interessante observar o panorama em torno desse jogo daqui uns dois anos... :klol
Mudando um pouco de assunto deixando de lado as questões secundárias que ocorrem em paralelo à trama central que foram debatidas nas ultimas mensagens, como maconha, casal gay, judaísmo etc.

Alguém pode me explicar o pq a história desse jogo é objetivamente ruim? Caso queiram mencionar motivos individuais e subjetivos também gostaria de ler.

Eu estava tentando ler o tópico todo, mas tive que desistir na página 12 pq as pessoas estavam acreditando alucinadamente em Abby trans e Ellie morre, daí fui pulando as paginas para o pós lançamento e vi que as pessoas achavam o maior absurdo do universo a Abby tem vindo "do nada" pra se vingar dos main characters (e conseguindo).

Lembro me que esse é um recurso relativamente aceito, não é exatamente a mesma coisa, mas lembro-me que o Cell do Dragon Ball era um personagem que "saiu do nada" vindo de uma organização já derrotada no passado (Red Ribon) e matou muitos main characters, sorte que em DB a ressurreição é comum.

Eu achei o fato da Abby ser filha do cirurgião bem foda, não senti prazer nenhum na morte do Joel mas o jogo conseguiu colocar uma motivação crível, existe motivação maior que a morte do familiar?

A sequencia que leva o Joel a ficar naquela sala com aquelas pessoas tambem achei crível, e não me venha falar de "Tommy burro de dar nomes" por favor, era algo que acabaria sendo descoberto, e eles não iriam até lá sem descrição fisica do Joel pelo menos.

Como eu digo, quanto mais eu leio as postagens de vcs, mais eu percebo o quanto vcs amavam o Joel/Ellie mesmo, talvez ter jogado com a Abby em seu pós-vingança e com a Ellie buscando vingança tenha ocasionado uma sensação ruim.
 

Bloodstained

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Mudando um pouco de assunto deixando de lado as questões secundárias que ocorrem em paralelo à trama central que foram debatidas nas ultimas mensagens, como maconha, casal gay, judaísmo etc.

Alguém pode me explicar o pq a história desse jogo é objetivamente ruim? Caso queiram mencionar motivos individuais e subjetivos também gostaria de ler.

Eu estava tentando ler o tópico todo, mas tive que desistir na página 12 pq as pessoas estavam acreditando alucinadamente em Abby trans e Ellie morre, daí fui pulando as paginas para o pós lançamento e vi que as pessoas achavam o maior absurdo do universo a Abby tem vindo "do nada" pra se vingar dos main characters (e conseguindo).

Lembro me que esse é um recurso relativamente aceito, não é exatamente a mesma coisa, mas lembro-me que o Cell do Dragon Ball era um personagem que "saiu do nada" vindo de uma organização já derrotada no passado (Red Ribon) e matou muitos main characters, sorte que em DB a ressurreição é comum.

Eu achei o fato da Abby ser filha do cirurgião bem foda, não senti prazer nenhum na morte do Joel mas o jogo conseguiu colocar uma motivação crível, existe motivação maior que a morte do familiar?

A sequencia que leva o Joel a ficar naquela sala com aquelas pessoas tambem achei crível, e não me venha falar de "Tommy burro de dar nomes" por favor, era algo que acabaria sendo descoberto, e eles não iriam até lá sem descrição fisica do Joel pelo menos.

Como eu digo, quanto mais eu leio as postagens de vcs, mais eu percebo o quanto vcs amavam o Joel/Ellie mesmo, talvez ter jogado com a Abby em seu pós-vingança e com a Ellie buscando vingança tenha ocasionado uma sensação ruim.
Slash, vou tomar a liberdade de te direcionar para um post que escrevi, tendo como base um determinado vídeo. Antecipo que é um verdadeiro "paredão de texto", que explora o evento catalisador do jogo (a morte de Joel) e explica porque muita gente o considerou uma falha catastrófica em termos narrativos.

A morte do Joel não é o problema: o modo como ela ocorreu é. A somatória de artifícios de trama (plot contrivances), da distorção dos personagens com o único objetivo de servir a trama e da dissonância ludonarrativa vivenciada por uma parcela dos jogadores, em última instância, é o que causou uma impressão ruim nos ditos cujos. Usando seu exemplo, se essa somatória de fatores tivesse ocorrido com o Cell, pouca gente teria dado atenção, porque Dragon Ball não é um mangá/anime focado em narrativa: é um shonen porradeiro nervoso. O primeiro The Last of Us, porém, foi um jogo conduzido e aclamado por sua narrativa... Por esse motivo, as expectativas nesse quesito eram elevadas em relação à Part II. Nesse caso, a somatória teve um peso muito maior para uma parcela dos jogadores, o que gerou uma decepção de maior monta, consequentemente.
 

Trezoitao38

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Mudando um pouco de assunto deixando de lado as questões secundárias que ocorrem em paralelo à trama central que foram debatidas nas ultimas mensagens, como maconha, casal gay, judaísmo etc.

Alguém pode me explicar o pq a história desse jogo é objetivamente ruim? Caso queiram mencionar motivos individuais e subjetivos também gostaria de ler.

Não existe isso de história objetivamente boa ou ruim. E seu post não é convincente de nada. Qualquer um também pode usar dessa retórica: Pode me explicar por que essa história é objetivamente boa?

Porém existem fundamentos que são digamos canônicos entre as escolas de escrita de roteiro. Vamos dizer assim, convenções. Como conveniências de roteiro, consistência e padrão comportamental de personagens, furos de trama, deus ex machina (no sentido de coincidências implausíveis) entre outros. Porque são indícios de falta de criatividade, de desleixo, de preguiça, de alguém que quer chegar na moral da história sem a capacidade de criar uma história para chegar a essa moral. E isso tem aos montes em TLOU 2.

Questão é: por que ouvimos, lemos e assistimos histórias? Fazemos isso por conta do desenho, da montagem, daquilo que na língua inglesa se chama craft. Um universo fictício que é tão bem desenhado a ponto de nos convencer em algum ponto ou outro se tratar de uma história real a qual a série de acontecimentos que se encadeiam não aparecem como produtos de uma intenção externa que tá amarrando tudo para se chegar a um fim.

Quando em uma história nós começamos a nos perguntar porque o escritor fez tal personagem de tal maneira, porque tal cena teve de acontecer de tal jeito, então a história deixou de ser convincente.

Quem tem dificuldade em fazer isso e quer se apressar a chegar logo na moral da história tem que sair do tipo narrativo de escrita e passar para o dissertativo, porque escrita narrativa exige muito talento, muita criatividade, tem que ter um esforço de imaginação grande, não pode ter pressa para chegar os objetivos, a moral da história. TLOU 2 tem aí umas 10 horas de narrativa e nas 2 primeiras iniciais você já vê o objetivo claro do escritor, ele tem que esconder isso aí, não pode deixar tão evidente no início da história. É como alguém tentando contar uma piada e você no meio dela já sacou qual é a piada, então pra que continuar escutando?
 

Rodrilg

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Mudando um pouco de assunto deixando de lado as questões secundárias que ocorrem em paralelo à trama central que foram debatidas nas ultimas mensagens, como maconha, casal gay, judaísmo etc.

Alguém pode me explicar o pq a história desse jogo é objetivamente ruim? Caso queiram mencionar motivos individuais e subjetivos também gostaria de ler.

Eu estava tentando ler o tópico todo, mas tive que desistir na página 12 pq as pessoas estavam acreditando alucinadamente em Abby trans e Ellie morre, daí fui pulando as paginas para o pós lançamento e vi que as pessoas achavam o maior absurdo do universo a Abby tem vindo "do nada" pra se vingar dos main characters (e conseguindo).

Lembro me que esse é um recurso relativamente aceito, não é exatamente a mesma coisa, mas lembro-me que o Cell do Dragon Ball era um personagem que "saiu do nada" vindo de uma organização já derrotada no passado (Red Ribon) e matou muitos main characters, sorte que em DB a ressurreição é comum.

Eu achei o fato da Abby ser filha do cirurgião bem foda, não senti prazer nenhum na morte do Joel mas o jogo conseguiu colocar uma motivação crível, existe motivação maior que a morte do familiar?

A sequencia que leva o Joel a ficar naquela sala com aquelas pessoas tambem achei crível, e não me venha falar de "Tommy burro de dar nomes" por favor, era algo que acabaria sendo descoberto, e eles não iriam até lá sem descrição fisica do Joel pelo menos.

Como eu digo, quanto mais eu leio as postagens de vcs, mais eu percebo o quanto vcs amavam o Joel/Ellie mesmo, talvez ter jogado com a Abby em seu pós-vingança e com a Ellie buscando vingança tenha ocasionado uma sensação ruim.
Cara, pra mim o desenvolvimento da trama foi ruim. Só o fato da Abby no início do jogo tocar a louca para ir sozinha atrás do Joel e coincidentemente ser salva por ele, já dá um aspecto pra história tipo sessão da tarde. O problema é que a história tenta ser profunda mas é muito superficial em muitos aspectos, não sendo consistente como a do primeiro. Quem não gostou de TLOU 2 provavelmente era muito fã do primeiro e esperava mais em termos de história.
 

GAMETA

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Isso aí não tem nada politizado, nada ofensivo, nem existe sequer um discurso em relação à qualquer igreja ou religião em específico. Eu até entendo que a piada da Dina - embora ela também não seja nada ofensiva, não ofende nem distorce nada do cristianismo, apesar do deboche - possa engatilhar um cristão mais xiita e sensível, mas vai ser preciso um malabarismo profissional pra explicar porque essa apresentação é deboche ou provocação para qualquer cristão.


Entendi. Quando é a religião do outro, é "virtue signal" que chama. Quando é cristão fazendo isso, chama como então?


É engraçado você falar em perseguição, aqui. Quem perseguiu o Druckmann e outros membros da equipe do jogo? Quem foi ameaçar a atriz que interpretou a Abby? Pois é...

E vocês tem uma postura censora quando dizem "não precisava disso e daquilo", "isso não acrescenta à trama, não precisava mostrar"; quando reprovam o fato do Druckmann ter expressado as ideias e convicções dele, a maneira dele ver o mundo; quando dizem "ele é mal caráter, ele quer doutrinar" e outros comentários do gênero. Sempre um jeito dissimulado de dizer que o jogo "está errado" porque está tentando "dizer algo".

Óbvio que essa censura não é efetiva, porque vocês (ainda bem) são só um grupinho barulhento de jogadores chatos. Mas é só olhar pra campanha de difamação e perseguição que o jogo vem sofrendo que a gente logo sabe o que vocês fariam se tivessem qualquer poder de veto, né?

E "vocês", vírgula! Eu acho a cultura do cancelamento uma coisa irresponsável e insensível, uma triste consequência da alienação que a internet trouxe pra vida da gente. Bem parecido com o que eu penso sobre as bolhas de ódio da direita, aliás. Onde, bom lembrar, tem muita gente que se diz cristã, né?


Você não vê gay e trans perseguido no ocidente, é sério isso? Ou acha que "tá de boa" porque no mundo islâmico e na China é pior?
Não, colega. Não. Sabe como a gente desfaz essa ilusão? É simples, responde aí: você gostaria de ser tratado como gays, travestis e trans são tratados no Brasil? Levando em conta o país todo, claro, inclusive o interior.


Padawan, você está com 31-32 agora, é isso? Você já é um adulto pleno, está apto a responder: quem mesmo tá vendo política nas entrelinhas de tudo, nessa história? Quem está polarizando total a recepção do jogo? Quem delira com esses complôs subterrâneos entre judeus, chineses e o Neil Druckmann?

Presta atenção: você está metido nessa viagem ruim porque viu duas meninas se beijando num videogame. Quem tá politizando o negócio é você, sai dessa!

O que você chama de "ideologias" é só gente querendo expressar o seu jeito de amar sem medo de ser julgado, violentado, perseguido, ridicularizado etc. O que você chama de "rompimento" é gente que se sente ofendida com isso e quer que as coisas voltem a ser "mais de boa", o que na prática significa que aquelas pessoas tem que voltar a não tanto falar disso, não expressar o seu jeito de ser abertamente, coletivamente. Isso não tem volta, lamento.

Agora, que ameaça real a representação do amor gay na mídia significa para você e pra sua família? Nenhuma. Mas quem discorda precisa inventar alguma lorota pra alimentar essa ameaça. Aí vêm essas histórias de "polarização", "interesses em polarizar", "forças ocultas"... Querem polarizar pra que, bicho? Pra implantar o comunismo?

Foi o suficiente para prever o rumo do jogo e a previsão foi acertada...

Eu não persegui. Se quer falar de quem perseguiu o Neil então estaremos falando de completos babacas com muito tempo livre nas mãos ou sei lá, mas não é o meu caso. O que não muda o fato de eu discordar completamente das visões dele. É simples, crítica é diferente de perseguição (já falei isso quantas vezes?). Mesmo caso dos que perseguiram e ameaçaram o dev de Kingdom Come Deliverance, babacas...

Sobre ser um grupinho barulhento, acho que não é só um grupinho que não gostou do jogo não... novamente, separe o joio do trigo, não estou falando de quem perseguiu, mas sim de quem não gostou do jogo e fez críticas pertinentes. São coisas diferentes... TLOU 1 foi o melhor jogo first party do PS3, quando TLOU2 vem carregado de ideais políticos é compreensível que os fãs do 1º que não concordam ou não possuem alinhamentos similares reclamem. Isso era esperado pelo próprio Druckmann, é um jogo divisivo (segundo ele próprio), não tem como esperar um resultado diferente.

"Você gostaria de ser tratado como gays, travestis e trans são tratados no Brasil?" Quais gays? São um grupo muito grande. Vejo (e conheço) muitos gays bem sucedidos na vida. Conheço muitos que são completamente fodidos também. Mas isso também vale pra héteros. De quem estamos falando? Imagino que pra trans seja mais complicado mesmo, nunca convivi com nenhuma e as que vi eram todas de programa. Mas novamente, a prostituta mulher de rua que fica na esquina é completamente marginalizada também. Moro no centro da cidade, o que não falta é gente completamente fodida perambulando por aí. Pobreza e marginalização não é exclusividade de nenhum grupo em específico, a não ser o grupo dos miseráveis, em que todos eles se enquadram, independente de orientação/identidade sexual.

Sim, 31. Não são complôs, são cenários que já ocorreram e que podem vir a se repetir. Todas as civilizações caem, a história deixa isso claro, e existem semelhanças gritantes entre os tempos... além disso, se eu te dissesse ano passado que teríamos uma pandemia global você diria que eu estava assistindo muito The Walking Dead...

Para expressar o jeito de amar precisa combater? Precisa dividir? O "mais de boa" era exatamente o que você propõe, pessoas sendo elas mesmas, sem um medo constante, sem um inimigo constante, sem uma divisão constante... "gente querendo expressar o seu jeito de amar sem medo de ser julgado, violentado, perseguido, ridicularizado" e era exatamente isso. O medo e risco real era de encontrar algum skinhead ou playboy babaca, mas esses animais ainda estão por aí, talvez até mais fortalecidos por conta da polarização. E aqui entra no que eu acredito: a polarização não fortalece nenhuma das causas e não sana nenhum dos problemas, pelo contrário, ela segrega ainda mais os grupos e faz com que semelhanças sejam esquecidas em prol das diferenças...

A gente concorda que a "cancel culture" é um problema, a gente concorda que a alienação da internet é um problema. Você parece ser uma pessoa razoável e parece ser alguém se preocupa com as dificuldades das pessoas... pois eu também... a gente difere em pouca coisa, você defende a representação, eu não. É motivo pra vc me chamar de homofóbico? Sei lá, né man, eu não estou chamando você de nada.. entendeu?

E o motivo das "forças ocultas" por trás da polarização e divisão? Poder, é claro. Dominação sócio-econômica e controle. A economia não pode ser diretamente controlada mas se você controla as pessoas e seu habitat, então você controla o que elas consomem, assim como influencia seus pensamentos, lealdade, etc... a maneira de controlar as pessoas é fazendo elas acreditarem que sua existência depende exclusivamente do partido. Tinha um livro sobre como cafetões americanos quebravam e controlavam prostitutas, e era a mesma técnica utilizada por partidos, por ideologias, por regimes autoritários, por Hitler... é isso aí, controle.

Olha a propagação de medo que precedeu a candidatura do Bolsonaro, as mensagens vindas dos grupos partidários era de que gays, negros, pobres, etc seriam mortos "Mas nós da esquerda defenderemos suas vidas, votem 13"... era basicamente isso... daí o lixo do Bozo ganhou e cadê o extermínio? Tá certo que o retardado está fazendo uma m**** de governo e é de uma burrice sem tamanho, mas você entende a "manobra das massas" que rolou por trás? Não foi diferente da direita com o "Vão instaurar o comunismo", e com a Venezuela sangrando como estava era meio tenebrosa a ideia mesmo...

No mais, o que a China faz com sua própria população não te diz nada? Limitação do acesso á informação, censura e controle, penas capitais por se opor ao regime político, escravidão remunerada... porque você acha que não tentariam instaurar algo semelhante no ocidente se fosse possível? Quero dizer, do ponto de vista do poder, porque necessariamente não fariam isso?

Tem uns livros bacanas (e apartidários) que falam sobre isso de forma bem bacana e que funcionam para demonstrar as engrenagens do poder, independentemente do espectro político vigente. Se puder, e quiser, leia "1984", ou "A Revolução dos Bichos", ou "Admirável Mundo Novo". Tem umas obras de Dostoiévski que abordam isso de forma mais branda também (apesar do foco ser mais nos personagens e desfechos filosóficos e psicológicos de seus tempos e ideais), mas Crime e Castigo, por exemplo, é uma boa reflexão de como somos produtos de nossos tempos e como as ideologias e situações políticas e econômicas nos influenciam de forma profunda... é um livro de 1866, de 150 anos atrás, mas permanece muito atual... é uma ótima leitura (tem que ser a versão da Editora 34, única boa tradução do original russo).

Mas cansei, fi. Bom final de semana ae.
 

Trezoitao38

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Slash, vou tomar a liberdade de te direcionar para um post que escrevi, tendo como base um determinado vídeo. Antecipo que é um verdadeiro "paredão de texto", que explora o evento catalisador do jogo (a morte de Joel) e explica porque muita gente o considerou uma falha catastrófica em termos narrativos.

A morte do Joel não é o problema: o modo como ela ocorreu é. A somatória de artifícios de trama (plot contrivances), da distorção dos personagens com o único objetivo de servir a trama e da dissonância ludonarrativa vivenciada por uma parcela dos jogadores, em última instância, é o que causou uma impressão ruim nos ditos cujos. Usando seu exemplo, se essa somatória de fatores tivesse ocorrido com o Cell, pouca gente teria dado atenção, porque Dragon Ball não é um mangá/anime focado em narrativa: é um shonen porradeiro nervoso. O primeiro The Last of Us, porém, foi um jogo conduzido e aclamado por sua narrativa... Por esse motivo, as expectativas nesse quesito eram elevadas em relação à Part II. Nesse caso, a somatória teve um peso muito maior para uma parcela dos jogadores, o que gerou uma decepção de maior monta, consequentemente.

Sem contar que DBZ em boa parte foi feito ruim de propósito.
 

Shinigami Slash

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Slash, vou tomar a liberdade de te direcionar para um post que escrevi, tendo como base um determinado vídeo. Antecipo que é um verdadeiro "paredão de texto", que explora o evento catalisador do jogo (a morte de Joel) e explica porque muita gente o considerou uma falha catastrófica em termos narrativos.

A morte do Joel não é o problema: o modo como ela ocorreu é. A somatória de artifícios de trama (plot contrivances), da distorção dos personagens com o único objetivo de servir a trama e da dissonância ludonarrativa vivenciada por uma parcela dos jogadores, em última instância, é o que causou uma impressão ruim nos ditos cujos. Usando seu exemplo, se essa somatória de fatores tivesse ocorrido com o Cell, pouca gente teria dado atenção, porque Dragon Ball não é um mangá/anime focado em narrativa: é um shonen porradeiro nervoso. O primeiro The Last of Us, porém, foi um jogo conduzido e aclamado por sua narrativa... Por esse motivo, as expectativas nesse quesito eram elevadas em relação à Part II. Nesse caso, a somatória teve um peso muito maior para uma parcela dos jogadores, o que gerou uma decepção de maior monta, consequentemente.
Cara, eu li, estava gostando até certo ponto, daí o peso da mão do nitpicking ficou muito forte a partir de um certo momento, mas li tudo, eu fiz um multi quote com as partes que eu achei mais marcantes mas não tenho tempo pra comentar individualmente, talvez amanhã, mas vou comentar a parte do portão como exemplo, sei que não devemos nos acostumar com aquilo que não faz sentido, mas é algo que existe em todas as obras de ficção, quando os personagens que acompanhamos se refugiam numa fortaleza, com o perigo os seguindo (zumbis,fogo, monstros, inimigos, animais selvagens, naves inimigas) sempre vai ter gente no portão dessa fortaleza dizendo "vem vem vem!", as vezes com armas e ajudando, as vezes não.
Não tem como não observar isso como puro nitpicking, perceba, apesar de eu ter mandado uns posts ironicos por aí, eu me esforço pra buscar outros motivos para a insatisfação de vcs que não seja chamar de nazista facista homofobico taxista.

Mas sim, existe uma sequencia de eventos que faz com que o jogo possa acontecer dali em diante, o encontro na sorte (totalmente possível, tenho situações na vida real que vc não acreditaria, tipo encontrar pessoas aleatoriamente no Rock in Rio, sem saber que elas estavam lá), os nomes, e tudo mais, e ainda bem que essa sequencia aconteceu, se não, o jogo acabaria rapidamente. Tambem a aceitaria de outros jeitos, não nego que a chegada da Ellie na mansão sem tantos infectados em volta é engraçada, mas enfim aceitaria outras formas desde que chegasse no mesmo resultado:
Joel morresse e Ellie visse que o matou, do contrário o excelente desenrolar desse jogo não seria possível, tive que zerar 2 vezes pois eu quis vivenciar novamente a jornada da Ellie e Abby.

Outro coisa que eu senti, foi um grande desejo/exigência de que os personagens (principalmente Joel e Abby) tenham cárater/personalidade unidimensional, geralmente nos momentos do texto em que se fala em "traição da sua própria personalidade/caráter" eu vejo isso, eles tem que ser assim e assado, como se fossem androides programados, e não seres humanos mutáveis e falíveis.

Quer ver uma coisa, vc diz com todas as palavras que Joel não salvaria a Abby naquela situação, mas a ND na parte que vc controla a Abby poderia colocar vc controlando o Joel, e num determinado momento da confusão, visse uma mulher quase sendo quase devorada, vc @Bloodstained ao ver essa situação num jogo de videogame, salva o personagem em perigo ou dá meia volta e diz: "Não vou salva-la" Joel não faria isso :kclassic hahaha Mas aí reclamariam que o jogo nos obriga a salvar nosso futuro homicida por conveniencia de roteiro.

Mas a gente nunca vai concordar mesmo, tem até um que me chamou atenção, que mostra o quanto vc quer que o jogo seja tão ruim como pensa que é na sua mente, vc afirma, categoricamente, com enorme propriedade, como se fosse o próprio criador do Joel em TLOU 1:

"Cinco anos em Jackson não seriam suficientes para tornar Joel/Tommy tão benevolente e disposto a confiar em estranhos"

Porque não? Eu digo tranquilamente que sim, e isso muda toda a percepção do jogo...

Apenas um comentário isolado por favor não considere isso que vou dizer como argumento em favor de Joel e Tommy, essa discussão até me lembrou casos da vida real que, geralmente pessoas que levam uma vida "olhando por cima do ombro", que tem um passado sombrio, que "devem no cartório", que fogem de alguém/organização ou assumem outras identidades e passam anos sendo extremamente cautelosas e são pegas em erros grosseiros e patéticos, tipo, ir na delegacia pra registrar B.O por ter perdido a carteira ou vão dar entrevista na TV ou coisas desse tipo...não sei se entendeu o que quis dizer
 

Bloodstained

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Cara, eu li, estava gostando até certo ponto, daí o peso da mão do nitpicking ficou muito forte a partir de um certo momento, mas li tudo, eu fiz um multi quote com as partes que eu achei mais marcantes mas não tenho tempo pra comentar individualmente, talvez amanhã, mas vou comentar a parte do portão como exemplo, sei que não devemos nos acostumar com aquilo que não faz sentido, mas é algo que existe em todas as obras de ficção, quando os personagens que acompanhamos se refugiam numa fortaleza, com o perigo os seguindo (zumbis,fogo, monstros, inimigos, animais selvagens, naves inimigas) sempre vai ter gente no portão dessa fortaleza dizendo "vem vem vem!", as vezes com armas e ajudando, as vezes não.
Não tem como não observar isso como puro nitpicking, perceba, apesar de eu ter mandado uns posts ironicos por aí, eu me esforço pra buscar outros motivos para a insatisfação de vcs que não seja chamar de nazista facista homofobico taxista.

Mas sim, existe uma sequencia de eventos que faz com que o jogo possa acontecer dali em diante, o encontro na sorte (totalmente possível, tenho situações na vida real que vc não acreditaria, tipo encontrar pessoas aleatoriamente no Rock in Rio, sem saber que elas estavam lá), os nomes, e tudo mais, e ainda bem que essa sequencia aconteceu, se não, o jogo acabaria rapidamente. Tambem a aceitaria de outros jeitos, não nego que a chegada da Ellie na mansão sem tantos infectados em volta é engraçada, mas enfim aceitaria outras formas desde que chegasse no mesmo resultado:
Joel morresse e Ellie visse que o matou, do contrário o excelente desenrolar desse jogo não seria possível, tive que zerar 2 vezes pois eu quis vivenciar novamente a jornada da Ellie e Abby.

Outro coisa que eu senti, foi um grande desejo/exigência de que os personagens (principalmente Joel e Abby) tenham cárater/personalidade unidimensional, geralmente nos momentos do texto em que se fala em "traição da sua própria personalidade/caráter" eu vejo isso, eles tem que ser assim e assado, como se fossem androides programados, e não seres humanos mutáveis e falíveis.

Quer ver uma coisa, vc diz com todas as palavras que Joel não salvaria a Abby naquela situação, mas a ND na parte que vc controla a Abby poderia colocar vc controlando o Joel, e num determinado momento da confusão, visse uma mulher quase sendo quase devorada, vc @Bloodstained ao ver essa situação num jogo de videogame, salva o personagem em perigo ou dá meia volta e diz: "Não vou salva-la" Joel não faria isso :kclassic hahaha Mas aí reclamariam que o jogo nos obriga a salvar nosso futuro homicida por conveniencia de roteiro.

Mas a gente nunca vai concordar mesmo, tem até um que me chamou atenção, que mostra o quanto vc quer que o jogo seja tão ruim como pensa que é na sua mente, vc afirma, categoricamente, com enorme propriedade, como se fosse o próprio criador do Joel em TLOU 1:

"Cinco anos em Jackson não seriam suficientes para tornar Joel/Tommy tão benevolente e disposto a confiar em estranhos"

Porque não? Eu digo tranquilamente que sim, e isso muda toda a percepção do jogo...

Apenas um comentário isolado por favor não considere isso que vou dizer como argumento em favor de Joel e Tommy, essa discussão até me lembrou casos da vida real que, geralmente pessoas que levam uma vida "olhando por cima do ombro", que tem um passado sombrio, que "devem no cartório", que fogem de alguém/organização ou assumem outras identidades e passam anos sendo extremamente cautelosas e são pegas em erros grosseiros e patéticos, tipo, ir na delegacia pra registrar B.O por ter perdido a carteira ou vão dar entrevista na TV ou coisas desse tipo...não sei se entendeu o que quis dizer
Slash, acho que o "nitpicking" está diretamente relacionado à suspensão de descrença. Você encarou o jogo com expectativas moderadas e não teve a suspensão de descrença quebrada. Outros jogadores encararam o jogo com expectativas mais elevadas, por conta do jogo original, sofreram uma decepção enorme e tiveram a suspensão de descrença destruída. No meu caso específico, essa destruição acabou com o fator entretenimento do jogo e resultou numa análise crítica excessiva dos seus pormenores.

Enquanto a suspensão de descrença está ativa, tendemos a relevar muita coisa sem sentido nas mais diversas formas de entretenimento, pelo simples fato de desejarmos ser entretidos e nos divertir. Portanto, você e os demais jogadores que mantiveram a suspensão de descrença estão dispostos a aceitar as conveniências e coincidências do roteiro, enquanto outros como eu e os demais que tiveram a suspensão de descrença destruída não conseguem mais relevá-las. Por causa disso, o que você enxerga como nitpicking e eu enxergo como falha de roteiro. Vamos simplesmente ter que concordar em discordar nesse ponto.

Quando afirmei que os personagens traíram seus próprios caráteres, o fiz com base no que foi mostrado dos ditos cujos nos jogos. O caráter de Joel é explorado e estabelecido durante toda a narrativa do primeiro jogo, enquanto a She-Hulk tem um seguimento gigante de mais de dez horas para estabelecer o dela no segundo jogo. Porque gastar todo esse tempo e esforço narrativo para estabelecer o caráter desses personagens se, num determinado momento, eles podem subitamente ligar o botão "f**a-se" e agir contra esses caráteres, apenas para servir aos interesses da trama? Mudanças de caráter podem acontecer, mas precisam ser devidamente explicadas na narrativa para se tornarem plausíveis. Meu problema está nas mudanças súbitas, ocorridas com o único intuito de servir um determinado objetivo do roteiro.

Tendo em vista tudo o que foi mostrado no primeiro jogo, realmente não acho que Joel salvaria a She-Hulk naquela situação. Talvez o Bloodstained estivesse inclinado a salvá-la, mas a ND não daria a opção aos jogadores nesse caso: a personagem em questão é importante demais para a trama, então o salvamento simplesmente seria apresentado numa cutscene, como foi feito na Part II.

Além disso, realmente acho que cinco anos em Jackson seriam suficientes para justificar as mudanças em Joel e Tommy. Os dois viveram mais de duas décadas num mundo pós-apocalíptico e foram retratados como veteranos sobreviventes no primeiro jogo, se portando como tais. Para uma mudança dessa magnitude ser crível, seria preciso investir na narrativa para justificá-la, mas isso fica ligeiramente complicado quando você elimina o protagonista do jogo original nas primeiras horas da Part II. :kclassic
 

Bridges

Bam-bam-bam
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Mas cansei, fi. Bom final de semana ae.
Imagino, é muita força sendo feita pra ver o que não existe.

O esforço monstruoso, o wall of text, o mergulho fundo no imaginário das teorias conspiratórias... e no final, era só um beijinho.
 

Fight_Without_Fight

Bam-bam-bam
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Não existe isso de história objetivamente boa ou ruim. E seu post não é convincente de nada. Qualquer um também pode usar dessa retórica: Pode me explicar por que essa história é objetivamente boa?

Porém existem fundamentos que são digamos canônicos entre as escolas de escrita de roteiro. Vamos dizer assim, convenções. Como conveniências de roteiro, consistência e padrão comportamental de personagens, furos de trama, deus ex machina (no sentido de coincidências implausíveis) entre outros. Porque são indícios de falta de criatividade, de desleixo, de preguiça, de alguém que quer chegar na moral da história sem a capacidade de criar uma história para chegar a essa moral. E isso tem aos montes em TLOU 2.

Questão é: por que ouvimos, lemos e assistimos histórias? Fazemos isso por conta do desenho, da montagem, daquilo que na língua inglesa se chama craft. Um universo fictício que é tão bem desenhado a ponto de nos convencer em algum ponto ou outro se tratar de uma história real a qual a série de acontecimentos que se encadeiam não aparecem como produtos de uma intenção externa que tá amarrando tudo para se chegar a um fim.

Quando em uma história nós começamos a nos perguntar porque o escritor fez tal personagem de tal maneira, porque tal cena teve de acontecer de tal jeito, então a história deixou de ser convincente.

Quem tem dificuldade em fazer isso e quer se apressar a chegar logo na moral da história tem que sair do tipo narrativo de escrita e passar para o dissertativo, porque escrita narrativa exige muito talento, muita criatividade, tem que ter um esforço de imaginação grande, não pode ter pressa para chegar os objetivos, a moral da história. TLOU 2 tem aí umas 10 horas de narrativa e nas 2 primeiras iniciais você já vê o objetivo claro do escritor, ele tem que esconder isso aí, não pode deixar tão evidente no início da história. É como alguém tentando contar uma piada e você no meio dela já sacou qual é a piada, então pra que continuar escutando?

Gostei do seu comentário sobre roteiro e escrita.

Fizesse algum curso sobre isso? Fiquei interessado em saber se existe. Queria aprender sobre isso.
 

GAMETA

Ei mãe, 500 pontos!
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Imagino, é muita força sendo feita pra ver o que não existe.

O esforço monstruoso, o wall of text, o mergulho fundo no imaginário das teorias conspiratórias... e no final, era só um beijinho.

Bom, pelo menos estamos cientes de que crítica =/= homofobia. Já é um passo importante e suficiente em direção à convivênvia e aceitação das diferenças. Um abraço!
 

Trezoitao38

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Toda a questão da morte do Joel, da cena, é problemática porque ninguém está reclamando que o Joel morre. Isso de certa forma também é problemático, mas vamos ignorar isso por enquanto. Questão é que faltou criatividade por parte do Neil Druckmann, a Abby não faz uma busca por Joel, ela não arma uma armadilha para cima do Joel, pior, ela sai em busca de Tommy antes porque nem sabe onde está Joel. E tudo cai no colo dela, de graça, não tem busca, não tem uma aventura, digamos assim, e por isso, podemos concluir, não tem história.

Seria como um filme do Indiana Jones que logo no começo do filme ele acha a Arca Perdida porque uma série de acontecimentos que desobedecem qualquer lógica ocorrem e a Arca é entregue de graça a ele.

Até, se TLOU 2 tivesse uma história, a morte do Joel poderia ser mais pra frente e com isso se ganharia duas coisas: ela teria mais efeito, seria mais impactante ainda, porque conseguiríamos enxergá-la como uma busca quase que implacável de uma pessoa que se determinou a cumprir essa finalidade. E em segundo lugar se teria mais tempo para desenvolver o conflito entre Joel e Ellie, que passou a acontecer apenas entre a Ellie. E sobre isso também há várias coisas a se considerar, porque esse conflito não é desenvolvido também, ele aparece ali do nada no final apenas para explicar o desfecho da história. O que é muito problemático também, porque se não teve desenvolvimento algum para aquela decisão tomada por Ellie no final, ela fica sem sentido, parece um escritor preguiçoso tentando mudar a história de última hora sem rever toda a série de acontecimentos que antecedem, modificá-los, para fazer com que aquela decisão tenha mais peso, um maior impacto.

Enfim, tem vários e vários problemas em TLOU 2. Um deles é relativo inclusive a necessidade que Neil Druckmann sentiu de fazer com que joguemos com a Abby, porque pouco importa para a decisão que a Ellie tomou que é o desfecho final da história. Se a decisão é da Ellie, que diferença faz ter jogado com a Abby? Ou por acaso a Ellie leu a mente da Abby e viu todos os acontecimentos contados ao longo do jogo e por conta disso resolveu poupá-la no final?
 
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