Arlindo Orlando
Bam-bam-bam
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Constantemente tenho uns sonhos bem loucos, mas, até então, nenhum em que o fórum participasse ativamente. Pois bem, ontem tive um meio insano:
Eu estava pesquisando na internet para um trabalho de faculdade (sendo que me formei há anos), quando tive a "brilhante ideia" de pesquisar aqui no Fórum Outer Space. Acabei me destraindo e entrando num tópico de um usuário aleatório, o qual tratava de um desabafo sobre macarrão artificial, e logo virava um rage imenso do cara contra miojo e afins, um piti dos grandes mesmo. Todo mundo que comentava sacaneava o usuário, e ninguém dava razão a ele. Em uma das postagens, o tortinhas10, junto de um tal Heftylove (no sonho, esse cara era tipo seu fã número um), havia feito um video pra zoar com o cara. Nele, o tortinhas aparecia vestido com aquelas roupas de menino rico de antigamente (estilo Nhonho do Chaves), com as mãos no queixo, apoiadas numa mesa. O tal do Heftylove chegava e perguntava: "O que houve, tortinhas? Por que essa tristeza?" Ele respondia: "(suspiro)... Saudades do macarrão de antigamente!" Apesar de tosco, todo mundo do tópico rachava o bico, curtia adoidado e utilizava o material pra zoar ainda mais o criador do tópico.
Enquanto eu lia tudo, pipocou uma mensagem privada de um usuário do qual me esqueci o nome (mas tenho certeza que existe aqui, eu apenas não o vejo muito, é um nome de pessoa mesmo, não apelido). Ela dizia que o autor da mensagem era um antigo vizinho do criador do tópico, que este era envolvido em "coisa errada", usava drogas, era bem bandidinho e já tinha até matado uma pessoa de quem ele não gostava. A mensagem terminava mais ou menos assim: "Já que você vai pro encontrão da Outer Space, avisa o tortinhas pra tomar cuidado".
Não muito depois, eu já estava no tal encontrão (!!), que mais parecia uma pequena convenção ou algo assim. Era em algum lugar meio aberto, tipo a área externa de um colégio. Havia muitas mesas e muitas pessoas jogando aqueles jogos de carta (tipo Magic, Pokémon TCG, Yu-Gi-Oh). Assim, resolvo andar pra procurar o tortinhas10 e, ao encontrar um grupo de umas vinte pessoas, logo deduzo que ali estava ele. Detalhe que não conheço ninguém pessoalmente ou sequer de foto, mas no sonho era desse jeito e assim ficou. O tortinhas era um garoto que devia ter, no máximo, uns 16 anos, tinha cabelos claros, um pouco alto, magro, com a postura levemente curvada. No sonho, ouvi ele descrevendo a si mesmo como "igual ao Gugu Liberato, quando era jovem" (também não faço ideia de como o Gugu era quando jovem, viagem pura!) Enfim, o tortinhas estava no centro do grupo, fazendo umas performances de comédia estilo Tom Cavalcanti (contando piadas, imitando homossexual, nordestino, etc). Todo mundo ria bastante, aplaudia (!), e fiquei até meio sem jeito de ir lá dar o recado. Todavia, acabei indo e falando: "Fala, tortinhas! Seguinte, avisaram que aquele sujeito do macarrão é metido em coisa errada, que não era pra tu teres comprado briga com ele. Volta pra casa, até o cara ficar mais calmo."
Nesse momento, surge o tal Heftylove, extramamente revoltado. O garoto parecia ser mais jovem que o tortinhas, aparentando uma idade de 14 anos. Tinha cabelos claros, levemente compridos, era bem baixinho, magro, se vestia de preto, mas nada exagerado, estilo aqueles meninos fãs do Angra. Essa criança era um porre, chato pra c***lh0, ficou com raiva porque me intrometi, perguntando quem eu era, se eu me achava popular o suficiente pra estar puxando assunto com eles. Enfim, como o garoto era um "poço de simpatia", mandei ele tomar no cu e cair fora. Apesar da situação conflitante, o tortinhas disse pra mim, super de boa: "Deixa, cara... Eu entendo, vamos sair daqui".
Do nada, eu estava levando o tortinhas para sua casa. Andávamos por uma orla, estilo Rio de Janeiro (Deus sabe onde eu estava), tempo nublado e tudo completamente deserto. Conversávamos umas frivolidades e eu perguntava: "tortinhas, onde fica tua casa?". Ele desconversava e a gente continuava andando. Volta e meia, eu tornava a insistir: "Sério, tortas! Diz logo onde é tua casa!". Eventualmente, percebi que ele ficou um pouco pra trás, daí eu disse: "Anda, cara! Porra, a gente tá aqui há um tempão!". Nesse ponto, ele começa a chorar e, quando eu pergunto o que estava acontecendo, ele dá um rage pra cima de mim, mais ou menos assim: "O que é, seu FDP? Não posso chorar, não? Rir todo o tempo cansa, sabia? Tu acha fácil, c***lh0? Não sou escravo de ninguém!" Fiquei meio puto com a agressividade e respondi um pouco no mesmo tom: "Porra, seu ingrato! Tô me arriscando aqui e nem te conheço! Se esse capeta atrás da gente for mesmo um bandido, eu vou ficar marcado sem nem ter participado da história! E tu ainda vens cagar essas coisas em cima de mim? Chora se tu quiseres, porra! Não tô falando nada a respeito!"
A partir daí, o tortinhas parou de chorar na hora, recuperou a compostura e falou com uma voz bem cansada: "Desculpa, cara... Tô sabendo do teu favor. Faz o seguinte, me leva pra casa do meu tio." Misteriosamente, a casa do tio do tortinhas eu sabia onde era (ou, pelo menos, minha intuição sabia, porque fui entrando numas ruas até chegar lá). No local, que era um pequeno prédio com alguns andares, havia uma enorme grade bloqueando o acesso ao interior da construção (não havia porteiro). Havia também um único botão ali. Apertei e logo depois desceu justamente o tio do tortinhas: era extremamente igual a ele, porém mais velho (!!!), devendo ter uns 20 anos, e com cabelos pretos. Fora que tinha um sotaque carioca extremamente carregado. Ele chegou trajando apenas uma bermuda (estava descalço e sem camisa) e dizendo: "Fala, moleque! Tudo bem?". Nesse ponto, o tortinhas estava com uma cara péssima, como se tivesse sido dopado. Entreguei ele pro tio, este parecia atônito, como se também estivesse dopado, e disse umas doideras do tipo: "Cara... Que isso... Olha pra ti, cara... Ei, valeu por trazer meu sobrinho, cara..."
Quando eu me virei pra sair, o tio me chama, agora mais coerente, e diz: "Tu és gente boa, cara! Valeu mesmo! Sabe por que meu sobrinho tá assim? Vou te dizer, é por causa daquele FDP do Heftylove! Aquilo não é amizade!" Fiquei meio sem saber o que dizer, mas ele me perguntou se eu ia entrar no fórum outra vez. Disse que sim, então ele mandou eu dar esse recado, de tal modo que nem parecia a mesma pessoa falando: "Quando a gente encontra alguém que sempre concorda com o que dizemos, que acha lindo tudo o que fazemos, temos um sabotador. Alguém incapaz de criticar aquilo que temos de errado e nos impede de nos tornarmos pessoas melhores. E tem mais! Essa pessoa não gosta da gente, do que somos realmente, mas daquilo que representamos, da nossa casca, a gente tem que manter sempre um padrão pra essa pessoa, senão viramos lixo. E isso não é gostar!". Achei interessante as palavras e disse que ia mandar o recado. Fui caminhando e acordei logo depois.
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Galera, esse sonho foi muito maluco. Não lembro 100% de todos os diálogos, óbvio. Mas o que me deixou muito marcado foi esse discurso final do tio. Como foi a última coisa que ouvi (e umas das únicas que fez sentido), lembro bastante e consigo reproduzir fielmente a ideia da mensagem (recordo com clareza dos termos "sabotador" e "viramos lixo". A fala dele está quase totalmente explícita na minha cabeça). Outra coisa que marcou muito foi o desabafo do tortinhas. Dei uma resumida, mas ele tocou algumas vezes no ponto de "ser escravo" e chorava bastante. Fiquei puto com a agressividade, mas também triste pelo cara, porque ele aparentava estar mal de verdade. Antes de postar, fui até pesquisar se existia o tal Heftylove por aqui, mas não achei. Deve ter sido só loucura minha mesmo.
De qualquer maneira, fica aí o recado do "tio" do tortinhas10, seja lá que utilidade terá pra seja lá quem for. Até que me fez pensar um pouquinho.
Eu estava pesquisando na internet para um trabalho de faculdade (sendo que me formei há anos), quando tive a "brilhante ideia" de pesquisar aqui no Fórum Outer Space. Acabei me destraindo e entrando num tópico de um usuário aleatório, o qual tratava de um desabafo sobre macarrão artificial, e logo virava um rage imenso do cara contra miojo e afins, um piti dos grandes mesmo. Todo mundo que comentava sacaneava o usuário, e ninguém dava razão a ele. Em uma das postagens, o tortinhas10, junto de um tal Heftylove (no sonho, esse cara era tipo seu fã número um), havia feito um video pra zoar com o cara. Nele, o tortinhas aparecia vestido com aquelas roupas de menino rico de antigamente (estilo Nhonho do Chaves), com as mãos no queixo, apoiadas numa mesa. O tal do Heftylove chegava e perguntava: "O que houve, tortinhas? Por que essa tristeza?" Ele respondia: "(suspiro)... Saudades do macarrão de antigamente!" Apesar de tosco, todo mundo do tópico rachava o bico, curtia adoidado e utilizava o material pra zoar ainda mais o criador do tópico.
Enquanto eu lia tudo, pipocou uma mensagem privada de um usuário do qual me esqueci o nome (mas tenho certeza que existe aqui, eu apenas não o vejo muito, é um nome de pessoa mesmo, não apelido). Ela dizia que o autor da mensagem era um antigo vizinho do criador do tópico, que este era envolvido em "coisa errada", usava drogas, era bem bandidinho e já tinha até matado uma pessoa de quem ele não gostava. A mensagem terminava mais ou menos assim: "Já que você vai pro encontrão da Outer Space, avisa o tortinhas pra tomar cuidado".
Não muito depois, eu já estava no tal encontrão (!!), que mais parecia uma pequena convenção ou algo assim. Era em algum lugar meio aberto, tipo a área externa de um colégio. Havia muitas mesas e muitas pessoas jogando aqueles jogos de carta (tipo Magic, Pokémon TCG, Yu-Gi-Oh). Assim, resolvo andar pra procurar o tortinhas10 e, ao encontrar um grupo de umas vinte pessoas, logo deduzo que ali estava ele. Detalhe que não conheço ninguém pessoalmente ou sequer de foto, mas no sonho era desse jeito e assim ficou. O tortinhas era um garoto que devia ter, no máximo, uns 16 anos, tinha cabelos claros, um pouco alto, magro, com a postura levemente curvada. No sonho, ouvi ele descrevendo a si mesmo como "igual ao Gugu Liberato, quando era jovem" (também não faço ideia de como o Gugu era quando jovem, viagem pura!) Enfim, o tortinhas estava no centro do grupo, fazendo umas performances de comédia estilo Tom Cavalcanti (contando piadas, imitando homossexual, nordestino, etc). Todo mundo ria bastante, aplaudia (!), e fiquei até meio sem jeito de ir lá dar o recado. Todavia, acabei indo e falando: "Fala, tortinhas! Seguinte, avisaram que aquele sujeito do macarrão é metido em coisa errada, que não era pra tu teres comprado briga com ele. Volta pra casa, até o cara ficar mais calmo."
Nesse momento, surge o tal Heftylove, extramamente revoltado. O garoto parecia ser mais jovem que o tortinhas, aparentando uma idade de 14 anos. Tinha cabelos claros, levemente compridos, era bem baixinho, magro, se vestia de preto, mas nada exagerado, estilo aqueles meninos fãs do Angra. Essa criança era um porre, chato pra c***lh0, ficou com raiva porque me intrometi, perguntando quem eu era, se eu me achava popular o suficiente pra estar puxando assunto com eles. Enfim, como o garoto era um "poço de simpatia", mandei ele tomar no cu e cair fora. Apesar da situação conflitante, o tortinhas disse pra mim, super de boa: "Deixa, cara... Eu entendo, vamos sair daqui".
Do nada, eu estava levando o tortinhas para sua casa. Andávamos por uma orla, estilo Rio de Janeiro (Deus sabe onde eu estava), tempo nublado e tudo completamente deserto. Conversávamos umas frivolidades e eu perguntava: "tortinhas, onde fica tua casa?". Ele desconversava e a gente continuava andando. Volta e meia, eu tornava a insistir: "Sério, tortas! Diz logo onde é tua casa!". Eventualmente, percebi que ele ficou um pouco pra trás, daí eu disse: "Anda, cara! Porra, a gente tá aqui há um tempão!". Nesse ponto, ele começa a chorar e, quando eu pergunto o que estava acontecendo, ele dá um rage pra cima de mim, mais ou menos assim: "O que é, seu FDP? Não posso chorar, não? Rir todo o tempo cansa, sabia? Tu acha fácil, c***lh0? Não sou escravo de ninguém!" Fiquei meio puto com a agressividade e respondi um pouco no mesmo tom: "Porra, seu ingrato! Tô me arriscando aqui e nem te conheço! Se esse capeta atrás da gente for mesmo um bandido, eu vou ficar marcado sem nem ter participado da história! E tu ainda vens cagar essas coisas em cima de mim? Chora se tu quiseres, porra! Não tô falando nada a respeito!"
A partir daí, o tortinhas parou de chorar na hora, recuperou a compostura e falou com uma voz bem cansada: "Desculpa, cara... Tô sabendo do teu favor. Faz o seguinte, me leva pra casa do meu tio." Misteriosamente, a casa do tio do tortinhas eu sabia onde era (ou, pelo menos, minha intuição sabia, porque fui entrando numas ruas até chegar lá). No local, que era um pequeno prédio com alguns andares, havia uma enorme grade bloqueando o acesso ao interior da construção (não havia porteiro). Havia também um único botão ali. Apertei e logo depois desceu justamente o tio do tortinhas: era extremamente igual a ele, porém mais velho (!!!), devendo ter uns 20 anos, e com cabelos pretos. Fora que tinha um sotaque carioca extremamente carregado. Ele chegou trajando apenas uma bermuda (estava descalço e sem camisa) e dizendo: "Fala, moleque! Tudo bem?". Nesse ponto, o tortinhas estava com uma cara péssima, como se tivesse sido dopado. Entreguei ele pro tio, este parecia atônito, como se também estivesse dopado, e disse umas doideras do tipo: "Cara... Que isso... Olha pra ti, cara... Ei, valeu por trazer meu sobrinho, cara..."
Quando eu me virei pra sair, o tio me chama, agora mais coerente, e diz: "Tu és gente boa, cara! Valeu mesmo! Sabe por que meu sobrinho tá assim? Vou te dizer, é por causa daquele FDP do Heftylove! Aquilo não é amizade!" Fiquei meio sem saber o que dizer, mas ele me perguntou se eu ia entrar no fórum outra vez. Disse que sim, então ele mandou eu dar esse recado, de tal modo que nem parecia a mesma pessoa falando: "Quando a gente encontra alguém que sempre concorda com o que dizemos, que acha lindo tudo o que fazemos, temos um sabotador. Alguém incapaz de criticar aquilo que temos de errado e nos impede de nos tornarmos pessoas melhores. E tem mais! Essa pessoa não gosta da gente, do que somos realmente, mas daquilo que representamos, da nossa casca, a gente tem que manter sempre um padrão pra essa pessoa, senão viramos lixo. E isso não é gostar!". Achei interessante as palavras e disse que ia mandar o recado. Fui caminhando e acordei logo depois.
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Galera, esse sonho foi muito maluco. Não lembro 100% de todos os diálogos, óbvio. Mas o que me deixou muito marcado foi esse discurso final do tio. Como foi a última coisa que ouvi (e umas das únicas que fez sentido), lembro bastante e consigo reproduzir fielmente a ideia da mensagem (recordo com clareza dos termos "sabotador" e "viramos lixo". A fala dele está quase totalmente explícita na minha cabeça). Outra coisa que marcou muito foi o desabafo do tortinhas. Dei uma resumida, mas ele tocou algumas vezes no ponto de "ser escravo" e chorava bastante. Fiquei puto com a agressividade, mas também triste pelo cara, porque ele aparentava estar mal de verdade. Antes de postar, fui até pesquisar se existia o tal Heftylove por aqui, mas não achei. Deve ter sido só loucura minha mesmo.
De qualquer maneira, fica aí o recado do "tio" do tortinhas10, seja lá que utilidade terá pra seja lá quem for. Até que me fez pensar um pouquinho.