Por ser um profundo amante da qualidade e do esmero, jamais boicotei ou boicotarei uma Publisher específica se seus games forem formosos, embora tenha quisto fazê-lo para alguns desgraçadozinhos que andam, de riba de suas pernas-de-pau, dalguma forma financiando indiretamente o Xi Jinping alvejar com Granade Launchers lacrimogênios a bela e emocionante luta de Hong Kong contra a opressão do Leviatã Vermelho. Mas, para isso, eu preferiria o método ucraniano, leia-se, arrastar esses miseráveis pela lapela, debaixo de bofetões e cusparadas na cara, e despejá-los na lata de lixo literal. Para isso contudo falta-me testosterona.
O que eu costumo fazer desde os primórdios dos videogames é evitar o máximo possível financiar os modelos/empresas/práticas que eu acredito serem nocivas ou culturalmente desalinhadas com minha visão do mercado de médio/longo prazo, preferindo, sempre que possível, uma alternativa, desde que ela exista. Por exemplo:
1) Não compro Season Pass, para não alimentar a cultura dos Multiplayers Online
2) Não assino serviços como GamePass e Playstation Now, pois ainda não sei o impacto disso no futuro, se vai macular o cabaço da tênue linha que faz possível obras pós-modernas grandiosas, atípicas e arriscadas, como Death Stranding ou Dreams, continuarem existindo
3) Somente compro games multiplataforma, independentemente do preço, no ecossistema que eu acredito estar mais alinhado com o que eu entendo como videogames de verdade. Exemplo, compro todos os multiplataformas na plataforma Playstation, independentemente do preço, pois acredito firmemente, uma crença profunda e racional, que o modelo que a Sony propõe é o mais benigno para minha cultura, embora ultimamente vicissitudes de gosto duvidoso, como as recentes incursões third party, estejam me fazendo querer esmurrar aquela carinha de bebê do Hermen Hulst. Destarte, aquele holandês é bonitinho demais, mas não sei que futuro ele e Jim Ryan preparam. Uso o XBOX One para games Microsoft-only única e exclusivamente, dalguma forma sinalizando aos quartéis verdes que é isso que no fim importa pra um videogame ter seu nome marcado na história. Faço isso mesmo, sempre que possível, sem brincadeira nenhuma, tomo no meu cu financeiro várias vezes, mas faço, embora às vezes eu caia em tentações carnais perigosas.
4) Não rodo nem o mais bobinho e inofensivo dos aplicativos lúdicos em meu PC ou celular, considero jogar videogame em dektop, laptop ou telefone falta de caráter. Mesmo o jogo da cobrinha no meu Nokia antigo eu desinstalo.
Por outro lado, apoio desde a raiz, mesmo quando a tecnologia ainda é experimental, novas maneiras de se jogar. Eu fui um Early Player do sidescrolling e do 3D poligonal, sou um early player do VR, porque sou antes de tudo um curioso, me entusiasmo de verdade em ver o embrião da coisa se replicando e evoluindo, gosto de pegar essas coisas no começo pra depois dizer pros meus netos que eu tava aqui nesta porra quando tudo ainda era mato...