Mestre Linguiça
Bam-bam-bam
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Você ainda usa cheque? Acostumado com cartões e Pix, o brasileiro está abandonando cada vez mais o meio de pagamento de papel. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em 2023, a emissão de cheques caiu no país pelo 23º ano consecutivo. A redução do uso com relação a 2022 foi de 16,8%. Dados do Banco Central apontam que nem 7% dos correntistas bancários usam o velho talão atualmente.
Mas a modalidade ainda tem adeptos. Conforme a Febraban, foram 125 milhões de cheques transacionados no Brasil em 2023. É mais ou menos o mesmo que dizer que um em cada dois brasileiros assinaram essa “folha de pagamento” no ano passado. As transações superaram em números, por exemplo, o DOC (Documento de Crédito), que somou 18,3 milhões de operações em 2023. Vale lembrar que o DOC foi extinto pelo sistema financeiro neste ano, e que não há nada previsto para a mortalidade do “antiquado” cheque.
No Armazém Padre Eustáquio, na região Noroeste de Belo Horizonte, parte dos fornecedores de queijo e outros produtos mineiros é paga com cheque pelo dono, Glayson Teixeira, de 52 anos. “Minha assinatura é muito bonita, elegante, não posso deixar morrer. Quando eu era novinho, meu pai me deu um talão de cheque do Banco do Brasil. Quando eu ia comer um sanduíche e pagava com cheque, já achavam que eu estava com dinheiro. As meninas ficavam muito apaixonadas”, diz.
Ele não tem Pix, pois diz desconfiar do método de pagamento: “não sou a favor desse Pix. Tenho muito medo. Qualquer um coloca um revólver em você e rouba. O cheque você susta, ninguém aceita depois que roubam”, diz. Ele também ressalta que o cheque implica uma relação de confiança entre quem paga e quem recebe.
Se considerado o volume de recursos movimentado via Pix em 2023, o total transferido alcança R$ 17,2 trilhões. O montante só fica abaixo dos valores transferidos por meio de TED, que totalizaram R$ 40,6 trilhões. A TED se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado para transferências de valores maiores de uma conta bancária para outra. Em 2023, o tíquete médio da TED alcançou R$ 46 mil.
Confira os campeões em volume de transações em 2023
Pix: 42 bilhões
Cartão de crédito: 17,80 bilhões
Cartão de débito: 16,30 bilhões
Boleto: 4,18 bilhões
TED: 892 milhões
Cheques: 125 milhões
DOC e TEC: 70 milhões
Em valores de transações em 2023
TED: R$ 40,62 trilhões
Pix: R$ 17,18 trilhões
Boleto: R$ 5,76 trilhões
Cartão de crédito: R$ 2,40 trilhões
Cartão de débito: R$ 1 trilhão
DOC + TEC + Cheque: R$ 604 bilhões
Mas a modalidade ainda tem adeptos. Conforme a Febraban, foram 125 milhões de cheques transacionados no Brasil em 2023. É mais ou menos o mesmo que dizer que um em cada dois brasileiros assinaram essa “folha de pagamento” no ano passado. As transações superaram em números, por exemplo, o DOC (Documento de Crédito), que somou 18,3 milhões de operações em 2023. Vale lembrar que o DOC foi extinto pelo sistema financeiro neste ano, e que não há nada previsto para a mortalidade do “antiquado” cheque.
No Armazém Padre Eustáquio, na região Noroeste de Belo Horizonte, parte dos fornecedores de queijo e outros produtos mineiros é paga com cheque pelo dono, Glayson Teixeira, de 52 anos. “Minha assinatura é muito bonita, elegante, não posso deixar morrer. Quando eu era novinho, meu pai me deu um talão de cheque do Banco do Brasil. Quando eu ia comer um sanduíche e pagava com cheque, já achavam que eu estava com dinheiro. As meninas ficavam muito apaixonadas”, diz.
Ele não tem Pix, pois diz desconfiar do método de pagamento: “não sou a favor desse Pix. Tenho muito medo. Qualquer um coloca um revólver em você e rouba. O cheque você susta, ninguém aceita depois que roubam”, diz. Ele também ressalta que o cheque implica uma relação de confiança entre quem paga e quem recebe.
Se considerado o volume de recursos movimentado via Pix em 2023, o total transferido alcança R$ 17,2 trilhões. O montante só fica abaixo dos valores transferidos por meio de TED, que totalizaram R$ 40,6 trilhões. A TED se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado para transferências de valores maiores de uma conta bancária para outra. Em 2023, o tíquete médio da TED alcançou R$ 46 mil.
Confira os campeões em volume de transações em 2023
Pix: 42 bilhões
Cartão de crédito: 17,80 bilhões
Cartão de débito: 16,30 bilhões
Boleto: 4,18 bilhões
TED: 892 milhões
Cheques: 125 milhões
DOC e TEC: 70 milhões
Em valores de transações em 2023
TED: R$ 40,62 trilhões
Pix: R$ 17,18 trilhões
Boleto: R$ 5,76 trilhões
Cartão de crédito: R$ 2,40 trilhões
Cartão de débito: R$ 1 trilhão
DOC + TEC + Cheque: R$ 604 bilhões
'Tenho medo do Pix': cheque ainda movimenta 125 milhões de transações em um ano | O TEMPO
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