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[Tópico Oficial|Progressistas 2.0]Ciro Gomes 2018 [Plano de Governo + Site Oficial]

tiagobronson

We've adopted Satan!
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Pode isso Arnaldo? Criar um tópico novo pro mesmo assunto m**** toda semana?

Pq não upa o antigo? Ah é, pq o assunto é uma m**** de um político que não deu ibope nenhum!


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Chris Redfield jr

Lenda da internet
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- Ciro Gomes, como vc acha que deve ser tratado um Juiz tirano que manda prende-lo sem provas em um processo injusto?
- Ele que mande me prender, que eu os recebo na bala.
....
- Ciro Gomes, vc acha que um cidadão de bem deve ter direito a possuir arma de fogo para se proteger de tiranos que ajam de maneira injusta contra eles?
- Não, isso é um equivoco. Os países que restringem o porte de armas são os mais seguros, devemos confiar no governo para nossa segurança particular. Mas eu não, eu vou continuar com meu revolver aqui na cintura, pois eu tive treinamento na SWAT e sou um cidadão muito capacitado para possuir arma de fogo de forma que possa receber o pessoal do juiz na bala.
 

Billy_louco

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Eu nem ia postar aqui mas:
Eu nem ligava para o Ciro, mas graças a jornada do OP agora eu tenho certeza que não gosto de nada do Ciro, obrigado por me mostrar que estava ignorando um ser que deve ser colocado na lista de NUNCA voltarei com certeza e em todas as conversas lembrar para não votarem nele

Pessoal está mais do que claro que ou o OP é pago para fazer campanha ou é alguém sem o mínimo de pensamento crítico e de um fanatismo cego, ninguém normal perderia tanto tempo para defender um politico, a defesa é cega demais, acho bolsominions ridículos(mas não quem vota no Bolsonaro sabendo os prós e contras até quem vota no CIRO, Lula etc respeito desde que vote com pensamento crítico e não fanatismo), mas esse OP pelo menos do que vejo no forum é o mais bitolado passando qualquer um daqui

Então essa é a primeira e ultima vez que posto aqui e aconselho a todos a:
NÃO POSTAREM NESSE TÓPICO

Acho justo alguém abrir um tópico sobre um presidenciável, mas fanátismo não deve ser influenciado
 
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TE DIBREI;

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Eu nem ia postar aqui mas:
Eu nem ligava para o Ciro, mais graças a jornada do OP agora eu tenho certeza que não gosto de nada do Ciro, obrigado por me mostrar que estava ignorando um ser que deve ser colocado na lista de NUNCA voltarei com certeza e em todas as conversas lembrar para não votarem nele

Pessoal está mais do que claro que ou o OP é pago para fazer campanha ou é alguém sem o mínimo de pensamento crítico e de um fanatismo cego, ninguém normal perderia tanto tempo para defender um politico, a defesa é cega demais, acho bolsominions ridículos(mas não quem vota no Bolsonaro sabendo os prós e contras até quem vota no CIRO, Lula etc respeito desde que vote com pensamento crítico e não fanatismo), mas esse OP pelo menos do que vejo no forum é o mais bitolado passando qualquer um daqui

Então essa é a primeira e ultima vez que posto aqui e aconselho a todos a:
NÃO POSTAREM NESSE TÓPICO

Acho justo alguém abrir um tópico sobre um presidenciável, mas fanátismo não deve ser influenciado

Pode fechar, moderação. Já espancou o op de pau mole.
 


LucianoBraga

Operador de Marreta
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Ciro Lixo, desesperado querendo o apoio do PT.
Quem se alinha com bandido é bandido.
E bandido não tem amigo, tem comparsa.

Abrassos
 

Beren_

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http://www.infomoney.com.br/mercado...nobrega-uma-audacia-falar-deficit-previdencia

Ciro explicou por que acredita ser uma "audácia" falar em déficit na Previdência. Diz ele que o governo considera apenas a contribuição dos trabalhadores e empresas para calcular o resultado da Seguridade Social, sem levar em conta a parcela proveniente de contribuições sociais, como CSLL (Contribuição Sobre o Lucro Líquido), Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e PIS/Pasep. "É só fazer uma conta simples: a soma dessas receitas menos as despesas do presente exercício mostra que a Previdência ainda tem um pequeno superávit", alegou.

O ex-ministro diz não ser contra uma reforma previdenciária, apenas não apoia mudanças nos moldes propostos pelo atual governo. "É necessário compreender as diferenças do País. Considero uma aberração estabelecer uma idade mínima igual para um trabalhador engravatado, como eu, e um professor, que, no modo como Temer vê as coisas, precisaria trabalhar ao menos 49 anos para ter aposentadoria integral", disse.

A resposta de Ciro gerou uma entrevista por telefone com duração de 52 minutos ao InfoMoney, que será publicada na íntegra na próxima quinta-feira (5). Abaixo, é possível conferir o trecho da conversa que aborda o assunto Previdência. Confira:

InfoMoney: O senhor defende que não há rombo na Previdência. As estimativas de que o déficit do INSS vai chegar a R$ 181,2 bilhões em 2017 estão erradas? O que explica esse número?

Todas as vezes em que se reflete sobre um problema complexo no Brasil, os oportunistas a serviço dos interesses prevalecentes no País acabam reduzindo opiniões que deveriam ser complexas. A grande questão básica hoje é que, se você tem as receitas destinadas pela lei versus as despesas para a Previdência, não há déficit. Se somar CSLL, PIS, Cofins, as contribuições patronais do setor privado e público e as contribuições dos trabalhadores menos as despesas do presente exercício, temos ainda um pequeno superávit. Qualquer pessoa que tenha um mínimo de decência e não esteja a serviço da manipulação de informações vê isso. É só fazer a conta.

IM: Mas o senhor acredita que seja necessária uma reforma? Se sim, qual seria a reforma “ideal”, na sua visão?

CG: Eu defendo a necessidade de uma reforma previdenciária, inclusive já detalhei propostas sobre isso no livro "O Próximo Passo: Uma Alternativa Prática ao Neoliberalismo", escrito em 1995. O problema da Previdência hoje deriva, em grande parte, da demografia e do fato que as maiores pensões levam mais da metade das despesas, como de políticos e procuradores precocemente aposentados. É só lembrar que, quando o sistema foi criado, tínhamos seis pessoas ocupadas para um aposentado, com expectativa de vida de 60 anos. Hoje, temos 1,7 trabalhador ocupado para cada aposentado, com expectativa de vida superior a 73 anos. Então, evidentemente, para resolver a equação precisamos avançar com grande prioridade na reforma da Previdência, mas nunca em direção ao que está sendo proposto.

Acredito que temos que evoluir do regime de repartição para o de capitalização [em que cada trabalhador poupa para sua aposentadoria]. Todos os países do mundo moderno utilizam esse regime. A parte mais complexa disso é a transição de um sistema para outro, mas há como fazer isso.

IM: Mas o senhor é a favor de uma idade mínima na Previdência?

CG: Sou a favor, desde que se compreenda as diferenças do país. Por exemplo, considero uma aberração estabelecer uma idade mínima igual para um trabalhador engravatado, como eu, e um professor, que, no modo como Temer vê as coisas, precisaria trabalhar ao menos 49 anos para ter aposentadoria integral. A expectativa de vida no semiárido do Nordeste, por exemplo, não chega a 62 anos. Um carvoeiro do interior do Pará também não. É preciso evoluir para um padrão que conheça o País. Há de se estabelecer uma idade mínima, mas não pode ser por um modo autoritário e elitista, ditado pelos setores privilegiados da sociedade.

A TESE DO SUPERÁVIT

A argumentação de Ciro Gomes dialoga com documentos apresentados por grupos como a Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita), que questionam a existência de um déficit na Previdência. Na exposição deles, os governos desconsideram renúncias fiscais nas fontes de receita da Seguridade Social, assim como as próprias transferências de recursos de políticas sociais para a implementação de medidas de política econômica. É o caso do mecanismo da DRU (Desvinculação de Receitas da União), adotada pelos gestões FHC, Lula e Dilma.

"A construção de um conceito deficitário para a Seguridade Social cumpre o papel de motivar questionamentos sobre o crescimento dos gastos sociais e sua inviabilidade frente à economia e ao conjunto das receitas públicas. Se, por outro lado, a sociedade tivesse consciência do superavit da Seguridade Social, estaria em uma luta permanente por mais recursos para a Saúde ou ampliação dos direitos sociais. Em relação à previdência, ao invés de cortes em benefícios, ganhariam força os embates pela universalização da cobertura ou por maiores reajustes para os aposentados e pensionistas", defendeu a associação de auditores em relatório referente às contas da Seguridade em 2015.

Eles alegam que a leitura de que hoje existe um déficit na Previdência distorce o que determinaram os constituintes da Carta de 1988, quando foi estabelecido um sistema de financiamento tripartite (art. 195), no qual contribuem empregados, empregadores e o próprio Estado. Pela Constituição Federal, a Seguridade Social -- na qual estão inseridos, além da Previdência, a oferta de serviços universais como o SUS (Sistema Único de Saúde) e o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) -- conta com recursos da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das Empresas), do Cofins (Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social) sobre o faturamento das empresas e da contribuição para PIS/Pasep (Programa de Integração Social/ Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público).

Com tal base de cálculo, a Anfip defende que "mesmo com renúncias fiscais, queda na economia e no emprego, o resultado foi superavitário em 2015, assim como nos anos anteriores". "Para amparar o discurso do deficit, o governo desconsidera dezenas de bilhões de reais das receitas de contribuições sociais e ainda acresce outros bilhões de reais em despesas que não poderiam entrar nessas contas", escreveram os auditores. Seria o caso da DRU, que conforme eles lembram subtraiu R$ 63 bilhões na conta da Seguridade Social em 2015, e da desconsideração de recursos resultantes de aplicação financeira de autarquias, fundações e fundos. Um vídeo produzido pela mesma Anfip explicando o raciocínio foi amplamente compartilhado nas redes sociais e exigiu que o governo convocasse uma coletiva de imprensa, em dezembro, para rebater as alegações.

Na ocasião, ele divulgou um balanço que mostrava um déficit de R$ 243 bilhões na Seguridade Social em 12 meses até outubro, sendo R$ 135,7 bilhões na Previdência. O titular da pasta argumenta que o crescimento do gasto previdenciário é um dos principais motivos do aumento do déficit da seguridade social que, entre 2002 e 2016, passou de 1,5% a 3,9% do Produto Interno Bruto. Oliveira nega que a retirada de desonerações concedidas pelo governo resolveria o problema do déficit. Segundo ele, as desonerações às empresas na área previdenciária não são computadas para o saldo negativo, pois são compensadas pelo Tesouro Nacional. O ministro alegou ainda que outras desonerações – das exportações, a entidades filantrópicas e ao microempreendedor – "são justificáveis do ponto de vista do mérito social".

Queria entender essa conta, onde uma quantidade pequena de pessoas paga um pequeno % do total de seu salario, mas esse valor eh suficiente para patrocinar todas as pessoas que se aposentaram.
E entender mais ainda como isso vai se sustentar quando a população envelhece e menos jovens entram no mercado de trabalho.

Acho que tenho um bom desenho que ilustra a genialidade do Ciro Gomes.

1-piramide-financeira.jpg


Gostaria de deixar explícito que, após eu provar que se tratam de mentiras e/ou desonestidade intelectual, a continuidade nos assuntos tentando claramente desvirtuar o tópico serão sumariamente reportadas se não agregarem novos fatos aos casos, até porque eu não vou no tópico do Bolsonaro tumultuar, e não aceitarei isso por aqui.

Amanhã de manhã quando estiver no PC refuto tudo, bjs.

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Se for proibir "mentiras e desonestidade intelectual" precisa então apagar todo o topico sobre o Ciro "eu não falei isso embora esteja gravado" Gomes..

gjqadg.jpg
 
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x-eteano

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Gleisi Hoffmann diz que Ciro Gomes não passa no PT 'nem com reza brava'

Presidente do PT reagiu a declaração de Jaques Wagner sobre indicar vice em chapa de Gomes

3.mai.2018 às 2h00


    • 275528-970x600-1.jpeg
      Ministra Gleisi Hoffmann no Palácio do Planalto durante entrevista para a Folha /Alan Marques/Folhapress

Ao saber da declaração do ex-ministro Jaques Wagner de que o PT pode indicar um vice numa chapa de Ciro Gomes, a presidente Gleisi Hoffmann reagiu: “Mas ele não sabe que o Ciro não passa no PT nem com reza brava?”.


https://www1.folha.uol.com.br/colun...omes-nao-passa-no-pt-nem-com-reza-brava.shtml
 

IcE_WiNd

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Maladino

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Tipo, eu não quero ser cuzão mas já que é um tópico "oficial", gostaria de reiterar minha pergunta anterior:

O Ciro diz que faltam dados nas contas que o governo publica a respeito do rombo na previdência, mas tais dados são sim compartilhados nas tabelas e levantamentos do governo.

Então ou o Ciro está errado, ou os dados estão errados (Ou a interpretação dos dados está errada). Então qual é o caso e, caso o Ciro realmente esteja certo, qual é o problema com os dados do governo?
 

Ghim

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acho até bom essa candidatura, aí fica dispersando os votos da esquerda

segundo o paraná pesquisas a reijeição do Ciro consegue superar os 50%, enquanto que a do Bolsonaro chega aos 49% (nao sei os numeros precisos)

só nao sei se esse instituto é confiável
 

Vim do Futuro

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TRF-4 veta visita de Ciro Gomes a Lula

Brasil 04.05.18 16:06
O TRF-4 indeferiu liminarmente ontem o pedido de visitação a Lula feito por Ciro Gomes, Carlos Lupi, o presidente do PDT, e o deputado federal André Figueiredo.

Os pedetistas foram ao TRF-4 depois de ter o pedido negado pela 12ª Vara Federal de Curitiba. Eles alegaram, entre outros motivos, que não representavam risco ao funcionamento da sede da PF, onde Lula está preso, e que o veto “afrontava” o direito de amigos do condenado.

João Pedro Gebran Neto respondeu que a visitação a um preso não é direito líquido e certo de amigos e que esse tipo de requerimento só poderia ser feito por familiares e em situações excepcionais.

Por enquanto, Ciro não poderá pedir a bênção ao “velho camarada”.
https://www.oantagonista.com/brasil/trf-4-veta-visita-de-ciro-gomes-lula/

Ciro quer olhar o Molusco olhos nos olhos e prometer que se eleito vai acabar com essa tal Lava Jato.

Em troca de apoio claro.
 

Atlante

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Valeu por juntar o conteúdo, OP. Tava considerando o voto no Ciro, mas não o conheço a fundo. Lerei tudo.
 

$delúbio$

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quem será que foi segurar as bolinhas do coroneu numa caixinha, quando ele foi levar o çupremo moluszko na prisão?
Isso porque a prioridade n.o zero do 'coroné que dá tiro na puliça' é demonstrar que não tem nada a ver com Lula...
 

Albertty

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O op tomou tanta sapatada no tópico, que botou a viola no saco e sumiu, daqui a pouco ele abre um novo tópico e manda apagar esse aqui.
 

Nitro FD

Habitué da casa
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Coronel Ciro... Haja coragem pra votar nesse ser.

Só porque o Ciro Gomes é político e é nordestino, aí então a direita chama ele de coronel... Porque só gente do Sul e do Sudeste pode ser político, aparentemente.


Engraçado que o mesmo povo que chama a Folha de "Foice de S. Paulo" e que diz que a Veja é comunista, é o mesmíssimo que sempre fica citando notícias delas (além de notícias da Globo, etc.) para falar mal da esquerda...
 

f0rg0tten

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Só porque o Ciro Gomes é político e é nordestino, aí então a direita chama ele de coronel... Porque só gente do Sul e do Sudeste pode ser político, aparentemente.

Desculpe mas que pensamento idiota. Se fosse assim, porque Eduardo Campos não era chamado de coronel?
 

sebastiao coelho neto

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Engraçado que o mesmo povo que chama a Folha de "Foice de S. Paulo" e que diz que a Veja é comunista, é o mesmíssimo que sempre fica citando notícias delas (além de notícias da Globo, etc.) para falar mal da esquerda...
fale por outros, de mim não. Eu sempre trouxe matérias da Veja mesmo quando ela era chamada de reacionária por petistas no auge do governo Lula. Quem costuma falar mal do mensageiro e não da mensagem é a esquerda militante.

E falando em mensagem, e aí? Você não acredita na ligação da família Gomes com esse caso? Ou vai ficar só na critica à revista?
 

esilvap

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Wall of bullshit, desde quando promessa de político tem algum valor?
 

x-eteano

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Ciro muda de estratégia e investe na aproximação com o PIB e o mercado
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Pedro Venceslau
São Paulo
06/05/201808h07
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  • Gabriel Cabral/Folhapress
    12mar2018---ciro-gomes-pre-candidato-a-presidencia-da-republica-pelo-pdt-participa-de-evento-na-casa-do-saber-em-sao-paulo-1521042333863_300x420.jpg

    De candidato à Presidência da República pelo PPS, em 2002, a representante do PDT nas eleições presidenciais de 2018
Há quase 16 anos, Ciro Gomes --o então candidato à Presidência da República pelo PPS-- teve que divulgar uma nota oficial para explicar uma frase dita em um jantar com 30 empresários na casa do amigo Ricardo Steinbruch, do Grupo Vicunha: "O mercado que se lixe". Naquele mesmo ano, em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pavimentou o caminho para o Palácio do Planalto e acalmou o mesmo mercado com a Carta ao Povo Brasileiro, na qual se comprometia a "cumprir contratos" e manter a diretriz econômica em vigor. Lula venceu a eleição com o apoio de Ciro no 2° turno.
Em 2018, o petista --condenado e preso desde abril na Operação Lava Jato-- e o ex-governador do Ceará, agora no PDT, novamente se apresentam para a corrida presidencial. Mas Ciro é o único que tem se dedicado a construir pontes com as elites financeira e empresarial do país. O ex-governador, que foi ministro da Fazenda de Itamar Franco, tem feito um esforço explícito para afastar a imagem de imprevisível e explosivo e ser bem recebido em círculos identificados com o pensamento econômico liberal.
"O Ciro está mais aberto a escutar e menos voluntarioso", disse o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Andrade. O empresário mineiro teve recentemente uma longa conversa com o pré-candidato do PDT. Os dois concordaram na necessidade da promover uma reforma da Previdência e o ajuste fiscal - mas não tocaram em um ponto nevrálgico: a reforma trabalhista.

Leia também:

pc

Andrade conta que "ouviu pela imprensa" que o pré-candidato do PDT defende sua revogação. "Não sei é influência do PDT ou do Carlos Lupi, mas isso é totalmente fora de propósito", disse o presidente da CNI.
Ciro foi em abril o único representante da "esquerda" em um evento que reúne anualmente a direita intelectual e empresarial mais engajada: o Fórum da Liberdade, organizado pelo IEE (Instituto de Estudos Empresariais) - fundado há 30 anos em Porto Alegre e que tem como objetivo formar líderes empresariais e difundir conceitos de economia de mercado e livre iniciativa.
Entrevistado no evento, que teve o juiz Sérgio Moro como maior estrela, Ciro afirmou que não considera Lula um preso político. Ganhou pontos.
Ex-ministro da Integração Nacional do petista, Ciro foi também na semana passada o único presidenciável do seu campo político a visitar a Agrishow, a principal feira agropecuária do País, em Ribeirão Preto. Visitou estandes de empresas, fez discursos e lembrou que a senadora Kátia Abreu, ex-presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) e recém-filiada ao PDT, estará na linha de frente das propostas de sua campanha para o setor.
Ciro também foi recebido no Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) - que reúne atualmente 50 empresários representantes de grandes empresas nacionais - e por federações empresariais nos Estados por onde passou. Deu também palestra remunerada para uma agência de investimento e participou de diversos encontros privados com empresários de vários setores.
"Ciro está aberto a ouvir opiniões de todos os segmentos. Ele quer ouvir o setor bancário para discutir a redução do spread. A taxa de juros não pode ser fixada por decreto. É consequência", disse o economista Mauro Benevides Filho.
Formado em economia na UnB e com doutorado na universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, Benevides, que foi secretário da Fazenda do Ceará por 12 anos, e é o responsável pelas diretrizes econômicas de Ciro.
O filósofo Roberto Mangabeira Unger continua no time, mas foi Benevides Filho quem assumiu a interlocução com o mercado e tem rodado o Brasil para cumprir a missão. O economista se apresenta sempre com o mantra: o ajuste fiscal não pode ter ideologia e Ciro não representa risco de ruptura.

E a reforma trabalhista?

Quando o assunto é a reforma trabalhista, porém, os apoiadores de Ciro admitem que o pré-candidato do PDT tem na proposta de revogar a reforma trabalhista - caso eleito - um calcanhar de Aquiles na tentativa de ser palatável aos setores financeiros e empresariais. Para Benevides Filho, "Ciro compreende que existem novas formas de trabalho - em casa, à distância - e tudo isso precisa ser regulamentado em uma nova reforma".
Outro economista que aderiu ao projeto do pedetista, o ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser Pereira, reconhece que a proposta de revogar a reforma trabalhista é um obstáculo nas conversas com o PIB. "Essa proposta da lei trabalhista é realmente contraditória.".
Ciro e Bresser se aproximaram em 2016 após uma palestra do ex-ministro na Fundação Getúlio Vargas. Em seguida foram jantar e discutiram longamente a tese de Bresser sobre o "novo desenvolvimentismo". Algum tempo depois, o economista promoveu outro jantar, mas dessa vez também chamou o petista Fernando Haddad.
O trio se reuniu novamente na semana passada no escritório de Delfim Neto. "Ciro às vezes diz o que não devia. É politicamente incorreto, mas no plano das decisões nunca foi 'porra louca'. É um candidato de centro-esquerda, não de esquerda. Sabe que estamos em um regime capitalista e que precisa governar com empresários", disse Bresser.
Paulistano. Em fevereiro de 2015 o mundo político acreditou que Ciro Gomes, então no PROS, estaria fora das eleições de 2018 quando ele aceitou um convite do amigo Benjamin Steinbruch para trabalhar na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em São Paulo.
O ex-ministro trocou as articulações político-partidárias por um polpudo salário na iniciativa privada. E mudou-se para a capital paulista, longe de sua base eleitoral, o Ceará.
Em maio de 2016, porém, deixou a empresa para, segundo ele, evitar que "perseguições" políticas do presidente Michel Temer prejudicassem seu trabalho à frente da Transnordestina, subsidiária da CSN que era presidida por ele. Mergulhou novamente na política a passou a dividir-se entre sua casa em Fortaleza e o apartamento do filho na capital paulista.
Ciro já escolheu um local na Avenida Rebouças para abrigar o comitê central de sua campanha. Ele disse em entrevista ao Estado que procura um "nome da produção" do Sudeste para ser seu vice e revelou que já conversou longamente com o mineiro Josué Gomes, da Coteminas.
O ex-chefe Benjamin Steinbruch continua sendo um amigo frequente e interlocutor com o empresariado. Em maio, o empresário, que é vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), vai assumir a presidência da entidade quando Paulo Skaf deixar o cargo para disputar o governo paulista.
Ao resumir o desafio de Ciro e seu périplo pelo mundo empresarial, Bresser pega emprestada uma citação de Michel Rocard, ex-primeiro ministro socialista da França. "Para um partido de centro-esquerda, social democrata, governar o capitalismo, eu cito uma frase: o desafio dos socialistas é governar o capitalismo com mais competência que os capitalistas". Ciro está empenhado. (* As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)


https://noticias.uol.com.br/politic...este-na-aproximacao-com-o-pib-e-o-mercado.htm
 

Bat Esponja

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Ciro muda de estratégia e investe na aproximação com o PIB e o mercado
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Pedro Venceslau

São Paulo
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    • Gabriel Cabral/Folhapress
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      De candidato à Presidência da República pelo PPS, em 2002, a representante do PDT nas eleições presidenciais de 2018

Há quase 16 anos, Ciro Gomes --o então candidato à Presidência da República pelo PPS-- teve que divulgar uma nota oficial para explicar uma frase dita em um jantar com 30 empresários na casa do amigo Ricardo Steinbruch, do Grupo Vicunha: "O mercado que se lixe". Naquele mesmo ano, em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pavimentou o caminho para o Palácio do Planalto e acalmou o mesmo mercado com a Carta ao Povo Brasileiro, na qual se comprometia a "cumprir contratos" e manter a diretriz econômica em vigor. Lula venceu a eleição com o apoio de Ciro no 2° turno.

Em 2018, o petista --condenado e preso desde abril na Operação Lava Jato-- e o ex-governador do Ceará, agora no PDT, novamente se apresentam para a corrida presidencial. Mas Ciro é o único que tem se dedicado a construir pontes com as elites financeira e empresarial do país. O ex-governador, que foi ministro da Fazenda de Itamar Franco, tem feito um esforço explícito para afastar a imagem de imprevisível e explosivo e ser bem recebido em círculos identificados com o pensamento econômico liberal.
"O Ciro está mais aberto a escutar e menos voluntarioso", disse o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Andrade. O empresário mineiro teve recentemente uma longa conversa com o pré-candidato do PDT. Os dois concordaram na necessidade da promover uma reforma da Previdência e o ajuste fiscal - mas não tocaram em um ponto nevrálgico: a reforma trabalhista.
Leia também:



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Andrade conta que "ouviu pela imprensa" que o pré-candidato do PDT defende sua revogação. "Não sei é influência do PDT ou do Carlos Lupi, mas isso é totalmente fora de propósito", disse o presidente da CNI.
Ciro foi em abril o único representante da "esquerda" em um evento que reúne anualmente a direita intelectual e empresarial mais engajada: o Fórum da Liberdade, organizado pelo IEE (Instituto de Estudos Empresariais) - fundado há 30 anos em Porto Alegre e que tem como objetivo formar líderes empresariais e difundir conceitos de economia de mercado e livre iniciativa.
Entrevistado no evento, que teve o juiz Sérgio Moro como maior estrela, Ciro afirmou que não considera Lula um preso político. Ganhou pontos.
Ex-ministro da Integração Nacional do petista, Ciro foi também na semana passada o único presidenciável do seu campo político a visitar a Agrishow, a principal feira agropecuária do País, em Ribeirão Preto. Visitou estandes de empresas, fez discursos e lembrou que a senadora Kátia Abreu, ex-presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) e recém-filiada ao PDT, estará na linha de frente das propostas de sua campanha para o setor.
Ciro também foi recebido no Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) - que reúne atualmente 50 empresários representantes de grandes empresas nacionais - e por federações empresariais nos Estados por onde passou. Deu também palestra remunerada para uma agência de investimento e participou de diversos encontros privados com empresários de vários setores.
"Ciro está aberto a ouvir opiniões de todos os segmentos. Ele quer ouvir o setor bancário para discutir a redução do spread. A taxa de juros não pode ser fixada por decreto. É consequência", disse o economista Mauro Benevides Filho.
Formado em economia na UnB e com doutorado na universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, Benevides, que foi secretário da Fazenda do Ceará por 12 anos, e é o responsável pelas diretrizes econômicas de Ciro.
O filósofo Roberto Mangabeira Unger continua no time, mas foi Benevides Filho quem assumiu a interlocução com o mercado e tem rodado o Brasil para cumprir a missão. O economista se apresenta sempre com o mantra: o ajuste fiscal não pode ter ideologia e Ciro não representa risco de ruptura.
E a reforma trabalhista?


Quando o assunto é a reforma trabalhista, porém, os apoiadores de Ciro admitem que o pré-candidato do PDT tem na proposta de revogar a reforma trabalhista - caso eleito - um calcanhar de Aquiles na tentativa de ser palatável aos setores financeiros e empresariais. Para Benevides Filho, "Ciro compreende que existem novas formas de trabalho - em casa, à distância - e tudo isso precisa ser regulamentado em uma nova reforma".

Outro economista que aderiu ao projeto do pedetista, o ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser Pereira, reconhece que a proposta de revogar a reforma trabalhista é um obstáculo nas conversas com o PIB. "Essa proposta da lei trabalhista é realmente contraditória.".
Ciro e Bresser se aproximaram em 2016 após uma palestra do ex-ministro na Fundação Getúlio Vargas. Em seguida foram jantar e discutiram longamente a tese de Bresser sobre o "novo desenvolvimentismo". Algum tempo depois, o economista promoveu outro jantar, mas dessa vez também chamou o petista Fernando Haddad.
O trio se reuniu novamente na semana passada no escritório de Delfim Neto. "Ciro às vezes diz o que não devia. É politicamente incorreto, mas no plano das decisões nunca foi 'porra louca'. É um candidato de centro-esquerda, não de esquerda. Sabe que estamos em um regime capitalista e que precisa governar com empresários", disse Bresser.
Paulistano. Em fevereiro de 2015 o mundo político acreditou que Ciro Gomes, então no PROS, estaria fora das eleições de 2018 quando ele aceitou um convite do amigo Benjamin Steinbruch para trabalhar na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em São Paulo.
O ex-ministro trocou as articulações político-partidárias por um polpudo salário na iniciativa privada. E mudou-se para a capital paulista, longe de sua base eleitoral, o Ceará.
Em maio de 2016, porém, deixou a empresa para, segundo ele, evitar que "perseguições" políticas do presidente Michel Temer prejudicassem seu trabalho à frente da Transnordestina, subsidiária da CSN que era presidida por ele. Mergulhou novamente na política a passou a dividir-se entre sua casa em Fortaleza e o apartamento do filho na capital paulista.
Ciro já escolheu um local na Avenida Rebouças para abrigar o comitê central de sua campanha. Ele disse em entrevista ao Estado que procura um "nome da produção" do Sudeste para ser seu vice e revelou que já conversou longamente com o mineiro Josué Gomes, da Coteminas.
O ex-chefe Benjamin Steinbruch continua sendo um amigo frequente e interlocutor com o empresariado. Em maio, o empresário, que é vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), vai assumir a presidência da entidade quando Paulo Skaf deixar o cargo para disputar o governo paulista.
Ao resumir o desafio de Ciro e seu périplo pelo mundo empresarial, Bresser pega emprestada uma citação de Michel Rocard, ex-primeiro ministro socialista da França. "Para um partido de centro-esquerda, social democrata, governar o capitalismo, eu cito uma frase: o desafio dos socialistas é governar o capitalismo com mais competência que os capitalistas". Ciro está empenhado. (* As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)

https://noticias.uol.com.br/politic...este-na-aproximacao-com-o-pib-e-o-mercado.htm

Bresser?

Quando você acha que a candidatura dele não tinha como ser mais piada...
 

xDoom

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https://www.oantagonista.com/brasil/o-charme-da-cpmf/

Mauro Benevides Filho, responsável pelo plano econômico de Ciro Gomes, deu uma entrevista ao Estadão e defendeu, entre outras coisas, tributar lucros e dividendos, aumentar a alíquota do imposto sobre herança e recriar a CPMF "charmosa".

 

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'Sem ajuste, o Brasil vai à bancarrota', diz Mauro Benevides Filho
Ex-secretário da Fazenda do Ceará defende tributar lucros e dividendos e recriar a CPMF para reduzir a dívida pública

Douglas Gavras e Renata Agostini, O Estado de S. Paulo

06 Maio 2018 | 05h00

Responsável pelo programa econômico de Ciro Gomes (PDT), Mauro Benevides Filho diz que o rigor fiscal guiará uma eventual presidência do pedetista. Segundo o economista, que até mês passado era secretário de Fazenda do Ceará, Estado governado pelo PT, o eleitorado de esquerda precisa entender que, sem ajuste nas contas públicas, não há recursos para o governo promover políticas sociais e investir. “O primeiro passo é fazer ajuste fiscal. É compromisso inarredável da gestão Ciro”, disse.

Para aumentar receitas, ele defendeu tributar lucros e dividendos, aumentar a alíquota do imposto sobre herança e recriar a CPMF, que viria na forma de imposto temporário para reduzir a dívida pública. Ele afirmou ainda que é preciso migrar o sistema de Previdência para o de capitalização de contas individuais, no qual a aposentadoria é resultado do que cada um poupa ao longo da vida. “Se não alterar o regime de repartição, todo governo será molestado com isso. Vamos enfrentar”, disse.
Contratos serão respeitados em governo de Ciro Gomes, diz Benevides
Estado: Qual o principal problema a ser enfrentado no curto prazo?

Mauro Benevides Filho: A situação fiscal. Ajuste não pode ter ideologia. Não é um fim em si mesmo. Isso é uma falácia que precisa ser demolida, sobretudo entre o pessoal mais à esquerda. Ajuste fiscal é para que o Estado possa atender demandas da população, ter capacidade de investimento. O governo cometeu erro grave ao, na PEC do teto de gastos, controlar despesa primária. Investimento induz atividade econômica, emprego, renda e tributo lá na frente. É preciso avaliar alteração no teto.

Mas o teto de gastos do governo seria mantido?

Para pessoal, custeio e Previdência. A ideia é retirar o investimento e dar flexibilidade para educação e saúde, que podem ter gasto a mais em conformidade com redução de outros gastos, inclusive o previdenciário. Mexer na PEC dos gastos soa como fraqueza em relação ao controle do gasto. Mas é o inverso. Ciro tem compromisso inigualável com o rigor fiscal. De 1991 a 2017, o maior superávit primário do governo federal foi o feito por Ciro Gomes em 1994 (quando foi ministro da Fazenda).

Marcio Pochmann, do PT, defende que problema fiscal se combate com crescimento.

Discordo. O Estado precisa ter condições de fazer investimento e política pública. O primeiro passo é fazer o ajuste. Disso não abrimos mão.

O que mexer em tributos?

A primeira medida em estudo é o imposto sobre lucros e dividendos, que hoje é zero. O potencial arrecadatório é de R$ 52 bilhões. A segunda medida, imposto sobre heranças e doações. Brasileiro adora comparar com os EUA. Bem, a alíquota lá é de 24% a 45%. Aqui, de 4% a 8%. Não é criar imposto sobre grandes fortunas, que isso não tem efeito arrecadatório algum. Precisamos também diminuir e, em alguns casos, acabar com desonerações. E estamos avaliando a recriação da CPMF com finalidade exclusiva para o pagamento da dívida pública. Recriá-la de forma transitória, com a mesma alíquota de 0,38%, compartilhada entre Estados e municípios e vinculada à estabilidade da dívida.

Não será um problema falar de novo imposto?

Novo imposto é sempre mal visto. Mas a proposta em estudo é deixar isentas as movimentações de até R$ 3 mil ou R$ 4 mil. Isso deixará 86% da população fora. Esse é o charme. O benefício é dizer a todo o mundo que serei capaz de honrar minha dívida. Hoje, estamos numa escalada. Ou se ajeita isso ou o Brasil vai à bancarrota. Isso vai atrair investimento, vou atiçar a atividade econômica. Com ajuste, o Brasil cresce como nunca.

Qual a alta na carga tributária?

Não sei ainda se aumentará. Falo em aumentar para público específico. Avaliamos reduzir o imposto sobre consumo e recalibrar o imposto de renda da pessoa jurídica. Sou contra ter tributo sobre a aquisição de bens de ativos. Investimento não pode ter tributo.

O que mudar na Previdência?

Se não alterar o regime de repartição, todo governo será molestado com isso. Vamos enfrentar. A ideia é adotar o sistema multipilar. O primeiro pilar garante salário mínimo independentemente de quem paga ou não. O segundo é um sistema de repartição, que vai até três salários mínimos, por exemplo. Hoje ele vai até R$ 5,6 mil. A partir daí, é regime de capitalização de contas individuais. Essa aposentadoria é definida pelo que você produziu ao longo dos anos para aumentar o bolo e o que o patrão colocou.

Qual será a política do governo Ciro para câmbio e juros?

Câmbio é preço. Vamos favorecer a queda de juros com condições de sustentação da economia e do setor público, não por decreto.

Haverá incentivos setoriais para aumentar competitividade?

Tenho de focar em exportar aquilo que possa produzir com mais eficiência. Incentivo fiscal não dá certo, porque primeiro é preciso dominar a tecnologia. O Brasil deu incentivo no setor de computação e informática, o que avançou? Nada. Queremos focar em alguns segmentos. Petróleo e gás, química e farmoquímica, eletrodoméstico e eletroeletrônico, e agronegócio. Incentivar via universidade, via pesquisa.

Deve haver maior abertura econômica?

É importante para assegurar competitividade, eficiência e aumento da produtividade. Mas, para nos expormos, não pode ser de imediato. Tem de criar condições. Primeiro, a estrutura de financiamento, ajustar o fiscal, baixar juros, trabalhar com o Banco Central para reduzir spread, mexer na estrutura tributária. Qual é o setor menos exposto? Vai escolhendo. Quero que taxa de juros baixe logo com a mudança de expectativas. No primeiro ano de governo, é fato.

Não é cortar juros na marra?

Você não derruba juros por decreto. Baixa pelas condições. Há ainda um tema polêmico a se falar: lei de responsabilidade fiscal, teto de gastos, regra de ouro. Tudo é centrado no resultado primário. O que fazem EUA e Alemanha? Colocam teto para dívida total (incluindo gastos com juros).

Ciro respeitará contratos? Ele já falou em tomar de volta ativos privatizados pelo governo atual.

Jamais. Isso de tomar de volta é em relação aos poços vendidos pela Petrobrás. Não vai quebrar contratos, vai indenizar. O Ciro é conhecido por honrar contratos, a vida inteira. Não existe isso em canto nenhum, nem tem exemplos.

E no caso da Eletrobrás?

O Brasil tem 144 estatais. O grosso disso poderá ser privatizado. Privatização é uma ferramenta para ampliar a estrutura de produção no País. Isso está sendo considerado. Agora, para ele, Petrobrás e Eletrobrás são áreas estratégicas. Quem comprou os dois maiores poços que a Petrobrás vendeu? Uma estatal norueguesa.

Como o eleitor de esquerda vai receber essas propostas?

O governo tem dinheiro para quê? Será que as pessoas não vão entender que, sem ajuste, não tem dinheiro? O eleitor de esquerda precisa de política social, quer ter escola de melhor qualidade, saúde, segurança. Todos as propostas serão debatidas em todas as instâncias para que, em junho, Ciro bata o martelo. Ele ainda pode rever alguns temas. Ciro será o melhor presidente do Brasil, pode anotar.

Tudo bem flexibilizar pontos para trazer o PT para o projeto?

Dá para trazer todo mundo que compreenda que boa vontade não resolve problema, o que resolve é Estado forte com capacidade de investir.

Como fazer essas reformas num Congresso fragmentado?

O Collor tinha seis deputados e confiscou a poupança. Para enfrentar a situação atual, precisamos usar os primeiros oito meses, porque é o momento de maior legitimidade de um governante.

http://economia.estadao.com.br/noti...carrota-diz-mauro-benevides-filho,70002296430

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