Dhi-Sama®
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Boa tarde, prezados.
Vivemos uma época onde diferentes ondas de pensamento constantemente se chocam, seja em debates no trabalho, na escola, entre amigos, mas, principalmente, na internet - Redes Sociais, fóruns, comentários de matérias jornalísticas e etc.
Penso que, na maioria das vezes, uma causa nobre é posta na vitrine, mas, no fundo, a real causa da discussão é sempre bem mais fútil: chamar a atenção, atrair visualizadores, leitores, jogadores. No fim... mover cifras. Ganhar com vendas, com publicidade e etc.
Com isso, muitas vezes vemos certas obras, cenas, cenários construídos de maneira totalmente artificial simplesmente pra atender uma narrativa, não encaixando na obra, não atendendo àquilo a que se propõe, mas arrancando elogios igualmente artificiais daqueles que defendem a causa supostamente defendida.
Nos filmes temos visto isso cada vez mais. Marvel, DC, e outras tantas detentoras de marcas, franquias e personagens, cada vez mais transformando alguns ícones em homossexuais pra atender a esta causa latente da atualidade, bem como, especialmente (cifras) um público cada vez mais crescente.
Pessoalmente, não me importo. Sou heterossexual, e, no auge dos meus 36 anos, jamais tive qualquer atração por pessoas do mesmo sexo. Não me fere a masculinidade, não me agride e, bem pelo contrário, até acho justo essa busca pela tal "representatividade". Desde que seja algo natural, algo criado pra ser assim, e não algo artificialmente enxertado.
Chego agora no coração do tópico. Até o presente momento, na maioria das vezes torço o nariz quando a indústria diz que "tal jogo", ou "tal filme", ou que "tal personagem" será homossexual. Porque isso já me cheira a "Venham ver, venham ver! Teremos personagem homossexual aqui! Venham amar, venham odiar, mas, por favor, venham ver!" Mas, hoje, joguei um game que, talvez por ser indie, não vi esse alarde. Na realidade, nem sabia que tinha essa premissa. Falo de Red Strings Club.
O jogo tem dois personagens centrais que são um casal homossexual. Um deles um barman (Donovan), e o outro um hacker-freelancer (Brandeis). O jogo é muito focado em narrativa, em tomada de decisões. Tem uma temática cyber punk, retratando um mundo em que uma grande indústria é capaz de aplicar implantes em seres humanos que conseguem anular fraquezas que possuam - não apenas físicas, mas, especialmente, psicológicas. A trama vai se desenrolando, e os personagens principais descobrem que as intenções por trás destes implantes podem não ser tão boas assim.
Pra isso, o barman usa do balcão de seu bar e de uma habilidade especial que possui com as bebidas para extrair informações de pessoas chave. A jogabilidade nestas cenas do bar, aliás, são um grande destaque.
Voltando ao foco do tópico, esse foi o primeiro que joguei, e que, em nenhum momento, olhei para os personagens pensando "porra, que desnecessário isso. Fizeram só pra lacrar mesmo". É natural. Percebe-se que eles foram concebidos pra ser assim desde o início, e então o fato de ambos serem homossexuais é parte do jogo. Confesso que, por ser alguém da década de 80, em alguns momentos até, talvez por algum preconceito encrustado na minha personalidade, achei estranho ver as interações deles durante o jogo. Mas penso que jogos assim sejam bons justamente pra combater o preconceito que há dentro das pessoas - mesmo que elas não percebam que tem. Deixando claro, ambos falam como namorados, demonstram carinho um pelo outro, mas não há nenhuma cena explícita. É algo bem leve.
Desde que, é claro, seja algo bem feito, e não simplesmente "jogado lá de qualquer forma".
Lembram de algum outro game que seja assim? O que pensam sobre isso?
Vivemos uma época onde diferentes ondas de pensamento constantemente se chocam, seja em debates no trabalho, na escola, entre amigos, mas, principalmente, na internet - Redes Sociais, fóruns, comentários de matérias jornalísticas e etc.
Penso que, na maioria das vezes, uma causa nobre é posta na vitrine, mas, no fundo, a real causa da discussão é sempre bem mais fútil: chamar a atenção, atrair visualizadores, leitores, jogadores. No fim... mover cifras. Ganhar com vendas, com publicidade e etc.
Com isso, muitas vezes vemos certas obras, cenas, cenários construídos de maneira totalmente artificial simplesmente pra atender uma narrativa, não encaixando na obra, não atendendo àquilo a que se propõe, mas arrancando elogios igualmente artificiais daqueles que defendem a causa supostamente defendida.
Nos filmes temos visto isso cada vez mais. Marvel, DC, e outras tantas detentoras de marcas, franquias e personagens, cada vez mais transformando alguns ícones em homossexuais pra atender a esta causa latente da atualidade, bem como, especialmente (cifras) um público cada vez mais crescente.
Pessoalmente, não me importo. Sou heterossexual, e, no auge dos meus 36 anos, jamais tive qualquer atração por pessoas do mesmo sexo. Não me fere a masculinidade, não me agride e, bem pelo contrário, até acho justo essa busca pela tal "representatividade". Desde que seja algo natural, algo criado pra ser assim, e não algo artificialmente enxertado.
Chego agora no coração do tópico. Até o presente momento, na maioria das vezes torço o nariz quando a indústria diz que "tal jogo", ou "tal filme", ou que "tal personagem" será homossexual. Porque isso já me cheira a "Venham ver, venham ver! Teremos personagem homossexual aqui! Venham amar, venham odiar, mas, por favor, venham ver!" Mas, hoje, joguei um game que, talvez por ser indie, não vi esse alarde. Na realidade, nem sabia que tinha essa premissa. Falo de Red Strings Club.
O jogo tem dois personagens centrais que são um casal homossexual. Um deles um barman (Donovan), e o outro um hacker-freelancer (Brandeis). O jogo é muito focado em narrativa, em tomada de decisões. Tem uma temática cyber punk, retratando um mundo em que uma grande indústria é capaz de aplicar implantes em seres humanos que conseguem anular fraquezas que possuam - não apenas físicas, mas, especialmente, psicológicas. A trama vai se desenrolando, e os personagens principais descobrem que as intenções por trás destes implantes podem não ser tão boas assim.
Pra isso, o barman usa do balcão de seu bar e de uma habilidade especial que possui com as bebidas para extrair informações de pessoas chave. A jogabilidade nestas cenas do bar, aliás, são um grande destaque.
Voltando ao foco do tópico, esse foi o primeiro que joguei, e que, em nenhum momento, olhei para os personagens pensando "porra, que desnecessário isso. Fizeram só pra lacrar mesmo". É natural. Percebe-se que eles foram concebidos pra ser assim desde o início, e então o fato de ambos serem homossexuais é parte do jogo. Confesso que, por ser alguém da década de 80, em alguns momentos até, talvez por algum preconceito encrustado na minha personalidade, achei estranho ver as interações deles durante o jogo. Mas penso que jogos assim sejam bons justamente pra combater o preconceito que há dentro das pessoas - mesmo que elas não percebam que tem. Deixando claro, ambos falam como namorados, demonstram carinho um pelo outro, mas não há nenhuma cena explícita. É algo bem leve.
Desde que, é claro, seja algo bem feito, e não simplesmente "jogado lá de qualquer forma".
Lembram de algum outro game que seja assim? O que pensam sobre isso?