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Assessor de Flávio Bolsonaro citado pelo COAF por movimentação atípica

JuiceOfFruta

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Estão preservando o presidente, a última notícia ali inclusive é do Flávio Dino. Gera confusão. Estão evitando usar o nome da família para não "melindrar" o presidente.

Jaa sabemos onde o nosso amigo se informa , kkkkkkk.
DCM , por isso ele acredita que foi na narrativa que foi feito complo pra tirar o lula da eleição pq senão ele ganharia no 1° turno , segundo o datafolha.

Agora eu entendi , agora eu saquei
#égopi
 

DarkShade

The claw of patience
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O próprio urso panda já respondeu que não foi por isso, e de fato não foi, não taxei ninguém DIRETAMENTE de bandido, mas isso de taxar de bandido aqui não costuma dar muita coisa não... já fui chamado DIRETAMENTE de criminoso aqui e não deu nada... e o pior de tudo é que eu ainda reportei... se eu soubesse que não ia dar em nada eu tinha simplesmente chamado o cara de bandido de volta e f**a-se...
Já expus, suas palavras são claras, "quem defende lula é bandido também, chupador de rola de bandido.... ",o que expôs não muda com minha ou qualquer outra interpretação, como no tópico em questão tinham pessoas defendendo o Lula, entram no seu exemplo. O Ed quis dar outra conotação a advertência, é um direito dele se explicar, mas como escrito em nada mudam suas palavras.

Quanto a ser chamado de criminoso, não sei exatamente ao que se refere, mas se for ainda a discussão do desejo de outra pessoa morta, acredito que já expliquei, o problema é que quando se expõe um discurso de ódio extremo é espera que se puna quando o outro lado faz igual.
 


The Kong

Cruz Bala Trevoso
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Quanto a ser chamado de criminoso, não sei exatamente ao que se refere, mas se for ainda a discussão do desejo de outra pessoa morta, acredito que já expliquei, o problema é que quando se expõe um discurso de ódio extremo é espera que se puna quando o outro lado faz igual.

O caso em questão não era isso... Mas deixa pra lá

Feliz Natal
 

XINTSUAI2

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...
09bf516496282558d5db2d06dd50cad1.jpg
 

Pingu77

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"Hoje o dia foi tomado por uma discussão sobre uma suposta manipulação da manchete da Folha sobre Flavio Bolsonaro. Aproveito a ocasião para uma reflexão mais ampla sobre autonomia do jornalismo.

O argumento dos críticos diz que a Folha teria chamado Flavio Bolsonaro apenas de Flavio para esconder os vínculos do escândalo das rachadinhas com a família Bolsonaro.

A manchete da Folha, porém, apenas deu um nome (caso Flávio) a toda a série de escândalos que envolvem o filho do presidente. É comum que a cobertura jornalística de fatos com muitos desdobramentos receba um título alusivo (caso Isabela, escândalo do mensalão, tragédia em Brumadinho). Não faz o menor sentido supor que essa prática queira amenizar a situação dos Bolsonaros, já que a Folha é sua inimiga declarada.

O argumento de que haveria uma intenção oculta no uso de Flavio, sem o sobrenome, porém, remete a um certo entendimento de como funciona a imprensa que é muito equivocado.

Muitas vezes a esquerda (mas hoje em dia também a direita) sugere que quando um veículo grande faz uma cobertura (por veículo grande entenda Folha, Estado e Globo), ele está fazendo uma intervenção política direta.

Isso se vê em sentenças do tipo: "Os Marinho entraram hoje de vez na briga com Bolsonaro" ao se referir a alguma matéria crítica no Jornal Nacional. Esse modo de pensar supõe que a pauta de um veículo não tem nenhum critério jornalístico e é apenas intervenção política ou editorial.

Não é assim que funciona uma redação. Num veículo grande sério, uma pauta importante, com bons indícios, não é desprezada porque o dono não gosta. É por isso que quase sempre que alguém diz: "Isso a mídia não mostra", a gente faz uma pesquisa e a imprensa mostrou. Isso, claro, não quer dizer que a cobertura da imprensa é "isenta".

A forma e a ordem em que os fatos são relatados trazem já uma determinada visão do fato. Isso é um condicionante epistemológico incontornável. Mas, ainda assim, reconhecer essas condicionantes e tentar equilibrá-las é muito diferente de assumir um lado. É a diferença entre o jornalismo da Fox News e da BBC.

No Brasil todas as redações grandes defendem um modelo de equilíbrio, embora nem sempre o pratiquem a contento. Por outro lado, existe um jornalismo engajado, com lado, que pode ser cuidadoso e criterioso – é o modelo perseguido pelo Intercept, por exemplo.

No modelo de equilíbrio é considerado falta de profissionalismo grosseiro ignorar uma "boa" pauta por viés editorial, ainda que seja razoavelmente tolerado que o editor exerça o discernimento de enterrar uma boa pauta numa notinha e destacar uma bobagem semi-apurada na capa. Um editor que pesa a mão também pode exigir um nível mais elevado de apuração para uma matéria incômoda e publicar com agilidade uma matéria frágil que seja politicamente conveniente.

Mas se essa prerrogativa é abusada, a coisa gera mal-estar no meio. Manipulação grosseira, como o JN fez nas eleições de 1989 então é um verdadeiro escândalo. Esquerda e direita pegam esses momentos escandalosos e excepcionais e apresentam como se fosse rotina. Não é.

A crítica que deveria cobrar da imprensa quando erra que seguisse seu alegado padrão de equilíbrio, prefere tratar como se neste erro tivesse sido revelada a essência do jornalismo. E ainda o copia. Assim, para se contrapor a essa imprensa imaginada, que é pura intervenção política, esquerda e direita criam sites hiperpartidários que são uma caricatura positivada dos erros da grande imprensa: não apuram e apresentam enquadramento ideológico como se fosse reportagem.

Precisamos exigir que a imprensa seja melhor e não pior. Que a cobertura de um tema importante como a da reforma da Previdência sempre contenha aspas de um crítico e não apenas a de um analista de mercado.

É triste ver um ativista político dizer com orgulho que não lê jornal. Se não lê jornal, não sabe dos fatos e se não sabe dos fatos, como é que forma o juízo? Apenas com ideologia? Isso empobrece e subtrai a base fatual do debate político."

c
 

Landstalker

Lenda da internet
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É triste ver um ativista político dizer com orgulho que não lê jornal. Se não lê jornal, não sabe dos fatos e se não sabe dos fatos, como é que forma o juízo? Apenas com ideologia? Isso empobrece e subtrai a base fatual do debate político.

De fato a imprensa sempre foi atacada. A dita hoje imprensa comunista foi mencionada como fascista por aqueles que outrora estavam no poder, leia-se PT. Contudo, a época do PT foi ainda uma época que as redes sociais estavam emergindo e não tinham o poderio que hoje tem; foi a época que ainda tanto a TV como o jornalismo de forma geral, e impresso também, dominavam os veículos de informação.

Em 2018 a Editora Abril teve o seu maior prejuízo da história com a demissão de mais de 800 funcionário e o cancelamento de várias revistas, logo após, então, foi vendida. Vários outros grupos estão caminhando na berlinda e com orçamentos reduzidos.

Também concordo quando a pessoa tem orgulho de afirmar que não se informa pelos meios tradicionais de comunicação assim como os que assim o fazem, passam a se informar também por poucos veículos que, muitas vezes, apenas enfatizam o já seu posicionamento político. Estamos na era dos idiotas, não há jeito que mude isso e não acredito que mesmo os veículos grandes consigam a bagatela de financiar grandes investigações como antes faziam. The Intercept Brasil deu a "sorte" de cair em seu colo um grande furo que basicamente movimentou todas as informações do meio do ano passado pra cá, mas foi mais por sorte a competência em si - não estou aqui em querer desmerecer nenhum dos profissionais -. Enfim, todo governo que não quer dialogar com nenhuma das parte e apresenta traços ditatoriais a primeira coisa que estabelece é atacar a impressa e fomentar isso perante à sua base eleitoreira. Não há novidade no front.
 

Dreamscape

Bam-bam-bam
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A dita hoje imprensa comunista foi mencionada como fascista por aqueles que outrora estavam no poder, leia-se PT
ÇIM
 

Landstalker

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Dreamscape

Bam-bam-bam
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A Dilma perdeu a credibilidade quando seu antecessor comprou votos no mensalão e se safou através de bodes expiatórios. Se a mídia brasileira, como você disse, fosse tão pesada c/ o governo petista como é com o atual, Lula sequer teria se reelegido. O que ele fez no mensalão é suficiente p/ ele no mínimo ter sido preso naquela época.
Se não fosse pelo PIB caindo 3,5% ao ano (recessão) e os escândalos do PT na Lava Jato a Dilma sequer teria sofrido impeachment, mesmo c/ o crime de responsabilidade. A mídia oligopolizada ama sindicalista e burocrata, é muito fácil entender por quê. O que ela odeia é gente que fomenta a liberdade econômica e o direito geral de todos à concorrência e livre iniciativa (que inclusive são as bases da OCDE vulgo economia de mercado). Adivinha quem faz isso? Lulinha? Dilminha? Não... Não... Esses dois faziam o contrário disso em todas as instâncias antônimas possíveis.

A mídia tratava Lula/Dilma da mesma forma. A mídia trata c/ tanta equidade que a narrativa do "golpi" perdura até os dias atuais, mesmo que 2 minutos de reportagem na globo sejam mais que suficientes para explicar por que aquilo jamais poderia ser considerado golpe.
 

Sgt. Kowalski

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Bolsonaro consentiu com estratégia que adiou depoimento de Queiroz e cogitou demitir Moro, diz livro



A ausência do ex-policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), em depoimentos convocados pelo Ministério Público (MP-RJ) teria contado com o consentimento do presidente Jair Bolsonaro, segundo um livro-reportagem que será lançado na próxima semana. Na obra, a jornalista Thaís Oyama afirma que Bolsonaro e o advogado Frederick Wasseff atuaram para postergar o depoimento de Queiroz e levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF), contrariando orientação dos advogados.

O relato está em Tormenta - O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos, com lançamento marcado para a próxima segunda-feira, 20, pela Companhia das Letras. Thaís Oyama é atualmente comentarista da rádio Jovem Pan e foi redatora-chefe da revista Veja. Na manhã desta terça-feira, 7, Bolsonaro se negou a comentar a publicação. "O livro é fake news, um livro mentiroso, não vou responder sobre o livro."

Sem ser questionado, porém, o próprio presidente havia inserido o tema do livro entre os assuntos da entrevista que concede diariamente na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília. Ele entrou no assunto ao se desviar de uma pergunta que tratava sobre uma proposta do governo que pode baratear a conta de luz paga por igrejas.

"Não tenho opinião para te dar", disse, sobre o subsídio, e emendou: "Tem uma colega de vocês que fez um livro que leu meu pensamento. Acho que não tenho que conversar com vocês, é só escrever o que você acham", afirmou.

De acordo com a autora, a estratégia inicial da defesa de Fabrício Queiroz seria o comparecimento na data em que o depoimento foi marcado. Ainda segundo o livro, Queiroz diria que não poderia prestar esclarecimentos até que seus advogados tivessem acesso à investigação, e assumiria total responsabilidade pelas transferências financeiras – um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) havia identificado transações incompatíveis com sua renda, e depósitos feitos por outros funcionários do gabinete de Flávio na Alerj, conforme revelou o Estado.

O plano da defesa, no entanto, teria sido abortado por ordem de Bolsonaro, após ele ser convencido de que deveria levar o caso ao STF. “O presidente eleito fora convencido por um advogado amigo que a melhor estratégia para abafar a história era tirar Queiroz e o Ministério Público Estadual do cenário e, por meio do foro privilegiado de Flávio, jogar o caso para o STF – onde poderiam resolvê-lo ‘de outra maneira’”, escreve Thaís. Ela atribui a estratégia a Frederick Wassef, atual advogado de Flávio e do presidente. Procurado, ele não retornou as ligações.

Um detalhe que teria surpreendido a cúpula ao redor do então presidente eleito, segundo a autora, foi um depósito de Fabrício Queiroz à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, identificado pelo Coaf. A informação sobre a transferência consta em reportagem publicada pelo Estado em dezembro de 2018. O presidente já havia sido informado sobre a existência do relatório, de acordo com o livro, mas não sobre o repasse.

Sérgio Moro

Com base em um pedido da defesa de Flávio, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, decidiu suspender ano passado todas as investigações que utilizavam relatórios do Coaf – decisão depois revertida no fim de 2019. O livro afirma que uma articulação pela derrubada da liminar quase custou o cargo do ministro da Justiça, Sérgio Moro. Segundo a autora, Moro procurou Toffoli para argumentar contra a suspensão, que prejudicava centenas de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Bolsonaro teria ficado furioso, diz a autora, e dissuadido da demissão pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.

“O general Heleno, que já tinha gastado seu arsenal de argumentos em defesa do ministro, ao notar a determinação do presidente, descarregou a última bala: ‘Se demitir o Moro, o seu governo acaba’, disse”, escreve Thaís Oyama em Tormenta. Procurado, o Palácio do Planalto disse que não comentaria as afirmações no livro oficialmente. A defesa de Fabrício Queiroz não foi localizada.
 

Darkx1

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Bolsonaro consentiu com estratégia que adiou depoimento de Queiroz e cogitou demitir Moro, diz livro



A ausência do ex-policial militar Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), em depoimentos convocados pelo Ministério Público (MP-RJ) teria contado com o consentimento do presidente Jair Bolsonaro, segundo um livro-reportagem que será lançado na próxima semana. Na obra, a jornalista Thaís Oyama afirma que Bolsonaro e o advogado Frederick Wasseff atuaram para postergar o depoimento de Queiroz e levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF), contrariando orientação dos advogados.

O relato está em Tormenta - O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos, com lançamento marcado para a próxima segunda-feira, 20, pela Companhia das Letras. Thaís Oyama é atualmente comentarista da rádio Jovem Pan e foi redatora-chefe da revista Veja. Na manhã desta terça-feira, 7, Bolsonaro se negou a comentar a publicação. "O livro é fake news, um livro mentiroso, não vou responder sobre o livro."

Sem ser questionado, porém, o próprio presidente havia inserido o tema do livro entre os assuntos da entrevista que concede diariamente na saída do Palácio da Alvorada, em Brasília. Ele entrou no assunto ao se desviar de uma pergunta que tratava sobre uma proposta do governo que pode baratear a conta de luz paga por igrejas.

"Não tenho opinião para te dar", disse, sobre o subsídio, e emendou: "Tem uma colega de vocês que fez um livro que leu meu pensamento. Acho que não tenho que conversar com vocês, é só escrever o que você acham", afirmou.

De acordo com a autora, a estratégia inicial da defesa de Fabrício Queiroz seria o comparecimento na data em que o depoimento foi marcado. Ainda segundo o livro, Queiroz diria que não poderia prestar esclarecimentos até que seus advogados tivessem acesso à investigação, e assumiria total responsabilidade pelas transferências financeiras – um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) havia identificado transações incompatíveis com sua renda, e depósitos feitos por outros funcionários do gabinete de Flávio na Alerj, conforme revelou o Estado.

O plano da defesa, no entanto, teria sido abortado por ordem de Bolsonaro, após ele ser convencido de que deveria levar o caso ao STF. “O presidente eleito fora convencido por um advogado amigo que a melhor estratégia para abafar a história era tirar Queiroz e o Ministério Público Estadual do cenário e, por meio do foro privilegiado de Flávio, jogar o caso para o STF – onde poderiam resolvê-lo ‘de outra maneira’”, escreve Thaís. Ela atribui a estratégia a Frederick Wassef, atual advogado de Flávio e do presidente. Procurado, ele não retornou as ligações.

Um detalhe que teria surpreendido a cúpula ao redor do então presidente eleito, segundo a autora, foi um depósito de Fabrício Queiroz à futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, identificado pelo Coaf. A informação sobre a transferência consta em reportagem publicada pelo Estado em dezembro de 2018. O presidente já havia sido informado sobre a existência do relatório, de acordo com o livro, mas não sobre o repasse.

Sérgio Moro

Com base em um pedido da defesa de Flávio, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, decidiu suspender ano passado todas as investigações que utilizavam relatórios do Coaf – decisão depois revertida no fim de 2019. O livro afirma que uma articulação pela derrubada da liminar quase custou o cargo do ministro da Justiça, Sérgio Moro. Segundo a autora, Moro procurou Toffoli para argumentar contra a suspensão, que prejudicava centenas de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Bolsonaro teria ficado furioso, diz a autora, e dissuadido da demissão pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.

“O general Heleno, que já tinha gastado seu arsenal de argumentos em defesa do ministro, ao notar a determinação do presidente, descarregou a última bala: ‘Se demitir o Moro, o seu governo acaba’, disse”, escreve Thaís Oyama em Tormenta. Procurado, o Palácio do Planalto disse que não comentaria as afirmações no livro oficialmente. A defesa de Fabrício Queiroz não foi localizada.


Tai um livro que vou ficar de olho.
 

Ex-peão louco

Mad Spy
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Vão quebrar os sigilos telefônicos, e fiscais. Movimentações financeiras ficam registradas e áudios, bem eles só precisam saber quais eram os números que eles usavam na época para pedir a agências telefônicas o conteúdo que fica gravado por alguns anos.

Conteúdo de ligação não fica gravado. Isso não existe.
 

Sgt. Kowalski

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PF descarta suspeitas da Promotoria e livra Flávio Bolsonaro de dois crimes



A Polícia Federal concluiu não haver indícios de que o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) tenha cometido os crimes de lavagem de dinheiro e de falsidade ideológica no inquérito eleitoral que mira tanto as negociações de imóveis feitas pelo filho mais velho do presidente como a sua declaração de bens na eleição de 2018.
A previsão é a de que o relatório final da polícia sobre o caso seja entregue à Justiça nos próximos dias.
O resultado apurado pela PF não coincide com os elementos encontrados em um outro inquérito, do Ministério Público do Rio, que apura a prática de “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa —ele foi deputado estadual de fevereiro de 2003 a janeiro de 2019.
Nesse tipo de esquema, funcionários são coagidos a devolver parte de seus salários aos deputados.
Segundo a Promotoria, que investiga a prática de peculato, ocultação de patrimônio e organização criminosa, Flávio lavou até R$ 2,3 milhões com transações imobiliárias e com sua loja de chocolates. O senador nega que tenha cometido os crimes sob apuração.
Embora não sejam sobre o mesmo objeto, as investigações da Polícia Federal e do MP-RJ se esbarram em relação aos imóveis de Flávio.
O procedimento que hoje está com a PF teve como origem uma notícia crime feita pelo advogado Eliezer Gomes da Silva com base em reportagem da Folha de janeiro de 2018 que apontava a evolução patrimonial de Jair Bolsonaro, então deputado federal, e seus filhos políticos.
Na denúncia, o advogado destacou o fato de Flávio ter declarado em 2014 e 2016 ser proprietário de um imóvel em Laranjeiras, mas ter atribuído valores distintos ao mesmo bem em cada ano.
No inquérito em andamento no âmbito estadual, o Ministério Público disse ter encontrado suspeitas de que o senador usou recursos em espécie na compra de apartamentos com o objetivo de lavar dinheiro da “rachadinha” da Assembleia Legislativa.
A investigação local começou após um relatório de inteligência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) ter detectado uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão no intervalo de um ano nas contas de Fabrício Queiroz, funcionário do gabinete de Flávio e amigo do presidente Jair Bolsonaro.
No caso dos apartamentos, a desconfiança do MP-RJ é que os valores registrados por Flávio em cartórios não sejam verdadeiros. Na investigação da PF, porém, não foram apontados indícios nesse sentido.
Nas reportagens de janeiro de 2018, as primeiras sobre o patrimônio da família, a Folha mostrou que Flávio entrou na política com um Gol 1.0, em 2002. Quinze anos depois, quando se candidatou ao Senado, tinha dois apartamentos e uma sala que, segundo a prefeitura, valem R$ 4 milhões. Ele realizou operações envolvendo 19 imóveis.
A Folha também mostrou que, no início de 2018, Bolsonaro e seus três filhos que exercem mandato —Carlos, Flávio e Eduardo— eram donos de 13 imóveis com preço de mercado de pelo menos R$ 15 milhões, a maioria em pontos altamente valorizados do Rio, como Copacabana, Barra da Tijuca e Urca.
Quando entrou na política, em 1988, Bolsonaro declarava ter apenas um Fiat Panorama, uma moto e dois lotes de pequeno valor em Resende, no interior no Rio —valendo pouco mais de R$ 10 mil em dinheiro atual. Desde então, sua única profissão é a política. Foram sete mandatos como deputado federal e, agora, como presidente.
O pedido de abertura de inquérito sobre as suspeitas em torno de Flávio chegou à PF depois que o procurador regional eleitoral do Rio, Sidney Madruga, tentou arquivar o caso.
Como a Folha revelou em fevereiro do ano passado, o procurador quis encerrar a apuração sem ter feito nenhuma diligência. O arquivamento pedido por Madruga foi vetado por uma câmara criminal do Ministério Público Federal, que determinou uma avaliação mais rigorosa do caso.
Na ocasião, a Procuradoria Regional Eleitoral do Rio afirmou que Madruga entendeu que não havia crime eleitoral “com base na jurisprudência consolidada há anos no TSE [Tribunal Superior Eleitoral]”. O procedimento foi enviado, então, à Polícia Federal.
Assim que recebeu o material, a PF mandou um pedido de análise para a PGR (Procuradoria-Geral da República), para saber em qual instância a investigação deveria ficar.
Como o inquérito foi aberto antes de Flávio tomar posse no Senado, o entendimento foi de que deveria permanecer no primeiro grau, no Rio.
Sob o comando do ministro Sergio Moro (Justiça), a Polícia Federal vive clima de instabilidade desde agosto do ano passado, quando Bolsonaro anunciou uma troca no comando da superintendência do órgão no Rio e ameaçou trocar o diretor-geral, Maurício Valeixo.
No meio da polêmica, o presidente chegou a citar um delegado que assumiria a chefia do Rio, mas foi rebatido pela Polícia Federal, que divulgou outro nome, o de Carlos Henrique de Oliveira, da confiança da atual gestão. Após meses de turbulência, o delegado assumiu o cargo de superintendente, em dezembro.
No fim de janeiro, o presidente colocou de volta o assunto na mesa, quando incentivou um movimento que pedia a recriação do Ministério da Segurança Pública. Isso poderia impactar diretamente a polícia, que poderia ser desligada da pasta da Justiça e ficaria, portanto, sob responsabilidade de outro ministro.
Bolsonaro depois voltou atrás e disse que a chance de uma mudança nesse sentido era zero, ao menos neste momento.
Por trás da crise de agosto do ano passado estava um despacho de um delegado responsável por uma investigação sobre crimes previdenciários no Rio, no qual ele levantou a suspeita de quem seria um homem identificado como Hélio Negão, mesmo codinome do deputado federal amigo de Bolsonaro.
Desde o início de seu governo, principalmente por causa de Flávio, Bolsonaro tem reclamado em momentos privados e também publicamente sobre uma tentativa de perseguição à sua família.
O inquérito da Polícia Federal está com o delegado Erick Blatt desde antes da chegada do novo superintendente.
 
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