4- Castlevania: Curse of Darkness - (PS2, 2005) - 29/01/2025 - Nota - 7,8/10 - Terminado no Steam Deck
|Terminado no RetroJogo do Mês|
Este é o primeiro castlevania 3d que jogo, convenhamos, os de N64 não me atraem nem um pouco, então tinha uma certa curiosidade em jogar os dois de ps2, e os novos eu tenho na steam e nem cheguei perto, então sabia que seria uma experiência interessante jogar este jogo quando ele ganhou a votação do retrojogo do mes.
No início o jogo é um pouco estranho, principalmente pela câmera que é um pouco escrota e nem sempre ajuda, ele ou acompanha o jogador, ou foca em um inimigo específico quando vc marca o inimigo, por vezes te deixando simplesmente perdido na luta, sendo uma questão de feeling saber onde atacar ou quando defender. E como todo bom metroidvania, o jogo vai melhorando com o tempo, neste castlevania temos mecânicas de fabricação de armas e conjurar demônios que te ajudam, assim, vamos ganhando novas armas, novos demônios com golpes diferentes e que evoluem conforme a arma que usamos, incrementando uma gameplay gostosinha, que foi o que sempre me manteve no jogo, é um jogo bem divertido de jogar, nada inovador, mas gostoso de jogar. A história é bem varzeana, mas ok, os personagens até que são interessantes, os boss, alguns são fáceis, outros mais difíceis, alguns com certeza serão as partes mais difíceis do game em vista que o jogo em si tem uma dificuldade bem acessível. Para terminar de citar as qualidades, as músicas e as dublagens do game são boas, os efeitos sonoros incrementam bem a experiência do game.
Agora, nem tudo são flores, o game sofre bastante de level design e game design, as áreas do game não são conectadas, se joga como fases avulsas, o que não estimula exploração, jogando eu sempre tive apenas vontade de seguir em frente, o desenho das fases então, 0 criatividade, corredores longos lotados de inimigos e era isso, o jogo quase se resume a, anda em corredores, bate em inimigos, olha o mapa, anda em corredores, bate em inimigos e bom, você entendeu. Sobre o game design, algumas coisas incomodam, o shop desse game é horrível, nada de útil nele, fora que, o jogo não te deixa acumular bens de cura, é tipo, você pune o jogador por explorar mais, tentar conseguir mais dinheiro etc. E eu acho que deveria dar para teletransportar entre os pontos de save com outros castlevanias pq aqui às vezes é muito chato ter que ir e vir no mapa, em vista que apenas tem teletransporte para outros mapas.
No fim, Castlevania: Curse of Darkness é um bom jogo de ação 3d, bem nos moldes de game ps2, uma boa experiencia de 12-14 horas, ele tem seus defeitos, mas quando se acostuma com eles, e se o gameplay te conquistar, certeza que voce vai curtir o game.
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5- Aperture Desk Job - (PC, 2022) - 01/02/2025 - Nota - 6/10 Terminado no Steam Deck
Tech demo do steam deck, sempre me esquecia de terminar, até que vi em uma lista aleatória de jogos terminados no último ano, baixei no deck e terminei esse final de semana ,em vista que é apenas meia hora, esse jogo esbanja carisma e qualidade, me faz pensar que, ao mesmo tempo, é incrível a valve ter dinheiro para c***lh0 e fazer o que quiserem, como o steam deck, como ter uma loja foda e sem risco de ser adquirida, e apenas lançar jogos que consideram bons, ao mesmo tempo eles ficam no marasmo, acomodados, não lançam mais nada, e esse jogo mostra a qualidade que eles tem.
A nota baixa, vai por justamente ser um tech demo, quando vc vê, termina, é apenas ok, mas recomendo, aumenta o universo de portal e como disse, em termos de carisma e qualidade, acima de muito jogo aaa que tem por ai.
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6- Keio Flying Squadron - ( Sega Cd, 1993) - 02/02/2025 - Nota - 6,5/10 Terminado no Retroid Pocket 3
Okay, vamos combinar aqui, a SEGA estava fora de si quando lançou o 32 x e o SEGA CD para o mega drive, é o embrião de ideias erradas que levaram uma das titãs do 8 e 16 bits sair de campo no jogo dos consoles, nem vamos falar do preço dos trambolhos, mas aos poucos jogos lançados, e nestes poucos jogos lançados os que são considerados okay pra cima podem ser contados nos dedos.
Dentro de tanta coisa absurda cheia de fmv, temos Keio Flying Squadron, um dos poucos jogos que segurou a barra e conseguiu até, ter uma continuação no Saturn, se trata de um shmup do sub gênero cute'em up, onde todos os gráficos, personagens, inimigos e músicas são consideradas "fofas", aquelas misturas que apenas os japoneses conseguem conceber, e além da bizarrice, temos um jogo até que competente.
A história do jogo é difícil de entender, apesar dos fmvs ser bonitos, o jogo está apenas dublado naquela qualidade de áudio do sega cd, tem que prestar muita atenção pra pescar algo e eu não fiz, caguei para a história, só sei que envolve uma chave e recuperar ela, um moço ou uma moça, não consegui definir, que tem um dragãozinho fera com dois tipos de poderes, tiro reto forte e tiro que se espalham mais fraco, além de poder, ter dragões menores te auxiliando ou soltar bombas e outras esferas de poder por diferentes ângulos.
O jogo para mim brilha em alguns aspectos que aproveitam o poder a mais do sega cd, os gráficos e animações do game tão muito bonitos, gostei bastante disso. gostei da música do jogo (se escutar sozinha não é grande coisa, mas se encaixa bem ao contexto do game) a gameplay dele é bem delicia, e é um jogo do inicio dos anos 90 que tem uma série de ajustes de acessibilidade a dificuldade do game, o que para mim é ótimo, pois este tipo de jogo por vezes é muito difícil.
O game certamente por esses pontos positivos faz entender o pq dele ser considerado um dos melhores do SEGA CD, entretanto, o fim do game foi mostrando seus defeitos, as duas últimas fases são um pico de dificuldade, muito difícil, e uma falha cruel do game design, nessas últimas duas fases vc não pode morrer, pq vai perder seus power ups e vai ser impossível passar, o mesmo serve para alguns bosses, tente passar "clean" ou seu jogo vai desgraçar.
Recomendo, este jogo para fãs de shmup, bom game, divertido, bonito e até que bom de jogar (mesmo com poderes sem graça) porém que vai para mesmice do gênero nos anos 90 em seu final, a nota é até difícil definir.
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