Survival Horrors precisam de contexto adequado by design, tanto por causa do lado Survival, quanto por causa do lado Horror, porque é preciso conectar o gameplay com aclimatação, motivação e tensão, e também com aquela palavra da moda, a tal da imersão
É preciso alguma coisa para se apegar, por que lutar, ditar aonde ir, e onde vai dar, caso contrário, ou vira parquinho de diversões do maternal, chupa-chupa-ovinho de páscoa-suquinho de maçã-pirulito-gostoso, como Luigi’s Mansion, ou vira Zé do Caixão, tenta ser dark, mas não chega nem a ser trash, e, ao invés de assustar, faz rir. E nada disso pode ser um Survival Horror
Esse é um dos principais problemas que transformaram Resident Evil numa franquia inconstante e desigual: farofa e frango a passarinha. Tanto é verdade, que os 3 únicos jogos da série que são bons Survival Horrros, sem poréns e surrogates do tipo “são bons como games de ação”, são os que têm história boa e sóbria, justamente RE1, RE 2 e RE VII.
Tem que enfiar o dedo no rabo lambrecado de fezes do diretor criativo dessa série até sangrar, para fazê-los entender isso de uma vez por todas, nem vou chegar ao ponto de dizer que a Wikipedia é um lixo, que mal consegue, por exemplo, corretamente apor movimentos politicos do princípio do século XX na correta posição do espectro