1 - Existe uma liberação tácita em São Francisco, que é o tópico aqui, e você ignora.
2 - O Haddad impediu a polícia de agir na Cracolândia e o problema só explodiu, mas isso você ignora.
Não coloque palavras no que eu escrevi, você está com problemas de compreensão de texto. Essa é a Pátria educadora mesmo.
Não estou querendo proibir tudo que é arriscado, você por acaso usou droga para ver isso? O assunto é LIBERAÇÃO DAS DROGAS. E não se faça de herói dos oprimidos, todos sabemos muito bem que a repressão é ao TRÁFICO, não aos USUÁRIOS.
Você se vicia em esportes radicais? Esportes radicais destróem os teus neurônios? Tudo na vida tem um risco, não correlacione assumir RISCOS com atitude DESTRUTIVA. E dizer que drogados só afetam a eles mesmos é desonestidade intelectual, nós vivemos em sociedade, ninguém é uma ilha. Famílias também não são ilhas.
É muito interessante que os "libertários" e a esquerda progressista andem de mãos dadas quando o assunto é liberação de drogas. Usam até a mesma argumentação de "slippery slope" quando fazemos previsões (que sempre se concretizam). Os bandidos vão procurar outro crime lucrativo SIM, liberar as drogas NÃO vai reduzir o crime.
Muito provavelmente vão continuar no tráfico mesmo pois a maior DESCULPA ESFARRAPADA para se liberar as drogas é que vai COBRAR FUCKING IMPOSTOS.
Além do fato do BR ser a maior rota de tráfico para Europa e Ásia, então liberar só vai transformar o BR num absoluto narco-estado.
E a tua falácia é o NON SEQUITUR, sempre usando "álcool e cigarros" para defender a liberação geral. Ou o ópio, que destruiu a economia chinesa por décadas com a ajuda dos ingleses. Essas coisas também causam muita morte e destruição sabia? Você parece que só quer colocar mais gasolina no fogo.
E outra, heroína não foi criada por causa da proibição, foi criada como remédio. O crack foi criado muito depois da proibição então não pode associar a isso diretamente.
Opa. Só esclarecer non-sequitur.
Falacia non-sequitur significa "não segue", que é onde a conclusão não segue a premissa. Ou seja, a conclusão não é um caminho lógico (segue) a premissa feita. Existem varios tipos de non-sequitur.
No caso, se a logica é "proibir porque faz mal", qualquer produto que "faz mal" deve ser proibido, não importa
quão mal faça, quanto tempo leve, isso é uma digressão da premissa e já passa a ser falacioso, então o argumento "proibir porque faz mal" é aceitável se voce aceitar proibir tudo que faz mal, se não, você entra em contradição (acho que aqui entra numa negação do antecedente, pois sua conclusão nega a premissa) e está apenas dizendo "ah mas eu acho que esse caso é diferente porque sim".
Se eu afirmo "nenhum produto deve ser impedido de ser comercializado". Dado o fato do comercio ser uma mutua aceitação de uma transação, ou seja, os dois lados concordam com ela. Nenhum é nenhum. Não importa o o que eu penso sobre produto x ou y.
Eu por exemplo abomino drogas, e seus efeitos nas pessoas, assim como abomino o resultado do trafico com violência, mas sei que proibir não é solução e nem é ético.
Agora, quanto ao caso de San Francisco. Na verdade é interessante de entender alguns fatores.
O Estado da California nas próximas eleições pelo que entendi, vai fazer uma consulta sobre a opção de
separar o estado em 3.
Pois basicamente, a California se tornou uma terra de contrastes onde alguns que produzem, desde ricos até classe média, são obrigados a conviver com drogados entre outras mazelas e ainda sustenta-los.
Mostra-se a incapacidade de um governo central governar uma estrutura a cada dia mais complexa, o que era de se esperar.
Isto posto, podemos entender que o problema vai bem mais alem de apenas sujeira e drogas. Pois mesmo cidades que não tem esse problema, estão desejando separação.
Eu não vou fazer um textão sobre trafico e drogas. Drogas sao uma m****, não tem o que discutir. É fato que elas fazem um put* mal.
A questão que acho valida de discutir é a seguinte:
Onde e porque ocorre esse problema?
Toda essa sujeira, seringas jogadas na rua, etc. Só ficam ali por completo desinteresse ou incapacidade do estado resolver. E tudo em locais PUBLICOS.
O que é publico, é de todo mundo, e não é portanto de ninguem. Se não é de ninguem, ninguem cuida.
Aqui perto de onde moro no Rio, tem crackolandia. Era comum sujeita absurda e crimes em ruas proximas, solução que muitos estão dando?
Segurança particular e fechar ruas. Ou seja, a rua é de quem mora ali, e as proprias pessoas cuidam para que não ocorra esse tipo de problema.
Ninguem vai numa rua com segurança usar drogas, pois vai ser no mínimo expulso (remoção fisica). Se ao invez de "tudo publico" tivesses mais dessas ruas "particulares", que a cada dia se torna mais frequente. Nem precisa ser "rico" para fazer, bairros bem pobre estão fazendo. E as pessoas no geral cuidam mais de suas ruas. Afinal, moral ali. Eu DUVIDO que voce numa situação dessas, sem digamos, tantos "bens publicos", visse usuarios de droga na rua se injetando e largando seringas por ai.
Nesse caso, se o governo proíbe ou não as drogas. Seria em muitos quesitos, indiferente. Pelo menos para o ambito deste topico.
Quanto a drogas afetarem somente o usuário. Numa sociedade como a nossa, onde propriedade "publica" é superabundante, sim os hábitos deles podem afetar a nós. Exemplo disso é exatamente o caso do topico. Mas como dito, se propriedade privada fosse a regra, isso não seria problema. Voce simplesmente não deixaria entrar na sua rua, casa, bairro. Lógico, é dificil entender isso já que quebra o paradigma de senso comum do "bem publico".
Já quanto a familias. Um membro da familia que usa drogas afeta a familia DELE. Então é responsabilidade da familia dele criar bem desde novo, explicando sobre drogas, ensinando valore de trabalho, saude etc. Muito disso hoje eh negligenciados por varias familias que não querem "perder tempo" e largam a escola para educar ou deixam o filho muito solto quando ainda jovem. A formação do caráter vem de diversos locais mas a familia é o amago da coisa. E, se tudo mais falhar, a familia pode pedir ajuda. Mas, ainda assim, uma familia com problema de drogas, é problema dela e não meu (pode parecer frio, mas pq eu devo pagar pelos erros dos outros?). Familias devem ter sim um nivel de vigilância e disciplina, valores que se perderam em muitas. Principalmente as novas familias "progressistas" que vemos pais aceitando uso de drogas como normal (sim, existem).
A familia é a base da sociedade, e não podemos ignorar que a decadência delas resulta na decadência da sociedade.
Quanto a violência do trafico. Se não existir uma organização querendo prender e matar todos os traficantes, eles não vão precisar de tantas armas para defender seu produto. Entrar em areas com segurança é dificil se as pessoas não são impedidas de terem armas e seguranças armados, pois eles correm um risco para nem sequer conseguir vender já que naquela area drogas não são aceitas.
Ah, o viciado vai e compra em areas onde os traficantes estejam. Sim, mas ai é o problema da familia de novo e do viciado. Sem afetar outros.
O cara foi lá procurar.
O fato é claro. E indiscutivel. Se continuar como está, só vai piorar.
Eu não alego saber a solução pro problema. Que é antigo.
Mas se me perguntar por ONDE COMEÇAR. Comece com:
- Propriedade privada de verdade. Inclusive ruas, bairros etc. As pessoas mesmo evitando drogas, traficantes de se instalarem. Logico, consideramos que as pessoas tenham armas, vontade de impedir, ou contratem segurança. etc. Mas, evitar que os traficantes cheguem a voce e sua familia.
- Educação na base da sociedade. A familia. Sabe aquela ideia de campanha "não consumam"? Começa aqui, onde tem mais força.
- Não fazer "guerra" com o trafico, se o cara quiser traficar la no outro bairro ou cidade onde é aceito, problema deles. Eles nem vao precisar comprar armas etc. Então a violência colateral diminui.
E podem surgir novos problema. E terão que ser lidados nos seus devidos tempos.