Fight_Without_Fight
Bam-bam-bam
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Da Folha de São Paulo:
O jogo segue o dia a dia de um trabalhador de uma mega corporação, que vive em uma espécie de distopia atual, na qual praticamente não há contato físico, relações interpessoais e nem muito motivo para ser otimista. Com uma paleta de cores escuras, é tudo monótono, repetitivo e sem sentido. O protagonista segue apenas vivendo, até que se rebela contra o sistema.
O diretor criativo do estúdio, Adrian Tingstad Husby, explica o título. “A empresa para a qual você trabalha dentro do jogo se chama ‘Mosaic’. Além disso, o game é sobre como várias pequenas peças formam uma grande estrutura”, diz. “É uma história sobre alguém excluído do sistema, mas também sobre alguém que se liberta disso.”
A ideia surgiu durante o exaustivo processo final de desenvolvimento do jogo anterior do estúdio, “Among the Sleep” (disponível para PS4, Xbox e no Steam para Windows e Mac). “Estávamos trabalhando dia e noite para conseguir finalizar o jogo dentro do prazo”, diz Husby. “Fazer games é bem diferente de jogar games”, ri.
Curioso um jogo descrente em relação ao futuro como “Mosaic” ter surgido na Escandinávia, terra do Estado de bem-estar social que costuma figurar entre os países mais felizes do mundo no World Happiness Report —em 2019, Noruega e Dinamarca ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
“Somos extremamente privilegiados na Noruega. Vivemos em uma sociedade que funciona, o Estado cuida [de seus cidadãos]”, diz Lorentzen. A produção de “Mosaic” recebeu cerca de US$ 500 mil (cerca de R$ 2,1 milhões) de recursos públicos do governo.
“Mas nós nos sentimos conectados com o resto do mundo, estamos sempre sendo lembrados dos lados ruins do capitalismo. Quando fomos a San Francisco, nos Estados Unidos, vimos a pobreza”, conclui Lorentzen —e olha que eles não visitaram cidades da América Latina ou rincões da África ou da Ásia.
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilust...-exploracao-do-trabalho-e-o-capitalismo.shtml
O jogo segue o dia a dia de um trabalhador de uma mega corporação, que vive em uma espécie de distopia atual, na qual praticamente não há contato físico, relações interpessoais e nem muito motivo para ser otimista. Com uma paleta de cores escuras, é tudo monótono, repetitivo e sem sentido. O protagonista segue apenas vivendo, até que se rebela contra o sistema.
O diretor criativo do estúdio, Adrian Tingstad Husby, explica o título. “A empresa para a qual você trabalha dentro do jogo se chama ‘Mosaic’. Além disso, o game é sobre como várias pequenas peças formam uma grande estrutura”, diz. “É uma história sobre alguém excluído do sistema, mas também sobre alguém que se liberta disso.”
A ideia surgiu durante o exaustivo processo final de desenvolvimento do jogo anterior do estúdio, “Among the Sleep” (disponível para PS4, Xbox e no Steam para Windows e Mac). “Estávamos trabalhando dia e noite para conseguir finalizar o jogo dentro do prazo”, diz Husby. “Fazer games é bem diferente de jogar games”, ri.
Curioso um jogo descrente em relação ao futuro como “Mosaic” ter surgido na Escandinávia, terra do Estado de bem-estar social que costuma figurar entre os países mais felizes do mundo no World Happiness Report —em 2019, Noruega e Dinamarca ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
“Somos extremamente privilegiados na Noruega. Vivemos em uma sociedade que funciona, o Estado cuida [de seus cidadãos]”, diz Lorentzen. A produção de “Mosaic” recebeu cerca de US$ 500 mil (cerca de R$ 2,1 milhões) de recursos públicos do governo.
“Mas nós nos sentimos conectados com o resto do mundo, estamos sempre sendo lembrados dos lados ruins do capitalismo. Quando fomos a San Francisco, nos Estados Unidos, vimos a pobreza”, conclui Lorentzen —e olha que eles não visitaram cidades da América Latina ou rincões da África ou da Ásia.
Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilust...-exploracao-do-trabalho-e-o-capitalismo.shtml